27 research outputs found

    Estudos sobre a Caderneta da Criança no Brasil: uma revisão de escopo

    Get PDF
    OBJECTIVE: To systematically identify and map studies involving the Caderneta da Criança (Child Handbook - CH) in Brazil. METHODS: A scoping review using the methodology proposed by the Joanna Briggs Institute. The databases PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, Periódicos Capes and Google Scholar were consulted. Primary and secondary studies that mentioned the use of CH were included, without restrictions regarding design, year of publication or population, published in Portuguese, English or Spanish and gray literature (theses and dissertations). RESULTS: A total of 129 studies were included, mostly descriptive, published as scientific papers. The Northeast region, the population of caregivers of children and the Primary Care scenario were observed in most studies; 47% of the studies used the CH as a source of data, the majority on vaccination. Despite the different criteria to define adequacy of completing the CH, the studies identified weaknesses in filling out all of its items, except for immunization. The utilization and/or completion of the CH were linked to various factors, including the availability of the CH, characteristics of the children (such as sex, age, prematurity and well-child appointments), attributes of the family members and caregivers (such as age, education, income, parity, work status, prenatal care, reading, note-taking and bringing CH to appointments) and features of the professionals (such as workplace, medical specialty, communication style, knowledge about the CH, requesting, guiding and note-taking). CONCLUSIONS: The results reinforce the need to better understand which factors affect the distribution of the CH in the population, as well as pointing to the need for understanding its use and completion by the different care points. The need for intervention studies to improve the implementation of this tool and to include training on the use of the CH in the context of continuing health education becomes evident.OBJETIVO: Identificar e mapear de forma sistemática os estudos que envolvem a Caderneta da Criança (CC) no Brasil. MÉTODOS: Revisão de escopo utilizando a metodologia proposta pelo Instituto Joanna Briggs. Foram consultadas as bases de dados PubMed, BVS Regional, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, Periódicos Capes e Google Scholar. Incluíram-se estudos primários e secundários que mencionavam o uso da CC, sem restrições quanto ao delineamento, ano de publicação ou população, publicados em português, inglês ou espanhol e literatura cinzenta (teses e dissertações). RESULTADOS: Foram incluídos 129 estudos, em sua maioria descritivos, publicados como artigos científicos. A região Nordeste, a população de cuidadores das crianças e o cenário da atenção primária foram observados na maioria dos estudos; 47% dos estudos utilizou a CC como fonte de dados, a maioria sobre vacinação. Apesar dos diferentes critérios para definir adequação de preenchimento da CC, os estudos identificaram fragilidades no preenchimento de todos os seus itens, com exceção da vacinação. Características contextuais (como a disponibilidade da CC), das crianças (sexo, idade, prematuridade e consultas de puericultura), dos familiares e cuidadores (idade, escolaridade, renda, paridade, trabalho, pré-natal, ler, fazer anotações e levar a CC nas consultas) e dos profissionais (local de atuação, especialidade médica, comunicação no trabalho, conhecimentos sobre a CC, solicitar, orientar sobre e realizar anotações na CC) foram relacionadas ao uso e/ou preenchimento da CC. CONCLUSÕES: Os resultados reforçam a necessidade de melhor compreender quais fatores afetam a distribuição da CC à população, assim como apontam para a necessidade de compreender o seu uso e preenchimento pelos diversos pontos de atenção. Fica clara a necessidade de estudos de intervenção para que a implementação desse instrumento seja aprimorada e de incluir capacitações sobre a caderneta no contexto da educação permanente em saúde

    Violência sexual contra homens no Brasil: subnotificação, prevalência e fatores associados

    Get PDF
    OBJECTIVES: Identifying and mapping the literature regarding sexual violence against Brazilian boys and men, as well as describing its underreporting, prevalence, and associated factors. METHODS: We conducted a scoping review by searching PubMed, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, Biblioteca Virtual em Saúde, Scopus, and Web of Science databases. The inclusion criteria were: (a) surveys including data on sexual violence; (b) inclusion of boys or men as victims of sexual violence; (c) presenting statistical data on prevalence, underreporting, and factors associated with sexual violence among Brazilian boys and men. RESULTS: We found a total of 1,481 papers. Ultimately, 53 were included and had their data extracted. Most studies are quantitative in nature (n = 48). The total number of participants across studies was 1,416,480 and the prevalence of sexual violence ranged from 0.1% to 71%. It is important to note that underreporting statistical data was cited in several studies. The group with the highest prevalences was men who have sex with men and those with sexual dysfunctions. Increased tendency to drug use, social isolation, unprotected anal sex, suicidal ideation, sexual dysfunction, and post-traumatic stress disorder were statistically significant predictors for having experienced sexual violence. CONCLUSIONS: Despite the prevalence of sexual violence being high against Brazilian boys and men, this area of is surprisingly understudied and there are few studies with this exclusive scope. Social cultural issues, such as sexism, contribute to the underreporting of sexual violence. Additionally, we identified issues related to mental, sexual and reproductive health to be associated with sexual violence. Based on our findings, we recommend the implementation and development of a structural infrastructure aimed at supporting boys and men who are victims of sexual violence, and preventing negative outcomes for this affected group.OBJETIVOS: Identificar e mapear a literatura referente à violência sexual contra meninos e homens brasileiros, bem como descrever sua subnotificação, sua prevalência e os fatores associados. MÉTODOS: Realizou-se uma de revisão de escopo com buscas nas bases de dados: PubMed, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, Biblioteca Virtual em Saúde, Scopus e Web of Science. Os critérios de inclusão foram: (a) pesquisas que incluíssem dados sobre violência sexual; (b) inclusão de meninos ou homens como vítimas de violência sexual; (c) apresentassem dados sobre prevalência, subnotificação e fatores associados à violência sexual entre meninos e homens brasileiros. RESULTADOS: Foram encontrados 1.481 trabalhos. No total, 53 foram incluídos e tiveram seus dados extraídos. A maioria dos estudos é de natureza quantitativa (n = 48). O total de participantes em todos os estudos foi de 1.416.480 e a prevalência de violência sexual variou de 0.1% a 71%. A subnotificação foi um aspecto citado em vários estudos. Entre os grupos com maiores prevalências estão os homens que fazem sexo com homens e com disfunções sexuais. Maior tendência ao uso de drogas, isolamento social, sexo anal desprotegido, ideação suicida, disfunções sexuais e transtorno de estresse pós-traumático foram alguns dos fatores associados. CONCLUSÕES: A violência sexual contra meninos e homens brasileiros é pouco estudada e existem poucos estudos com esse recorte exclusivo, apesar da prevalência de a violência sexual ser alta. Questões culturais, como o machismo, contribuem para a subnotificação da violência sexual. Em relação aos fatores associados, identificamos questões relacionadas à saúde mental, sexual e reprodutiva. Recomenda-se que seja estruturado acolhimento para meninos e homens vítimas de violência sexual, prevenindo ou minimizando desfechos negativos

    Elaboração e validação de um instrumento para monitoramento de indicadores do desenvolvimento infantil

    Get PDF
    bjective: To create and validate an instrument for child development monitoring.Methods: Methodological study, based on the World Bank’s proposition to monitor child devel-opment indicators in low- and middle-income countries. The stages of the study included thefollowing: development of an inventory of items for child development evaluation, based onopen access instruments; content validation by a group of experts on the topic, using consen-sus techniques; selection of questions to describe children and their families; pre-test of theinstrument during the vaccination campaign in 2016 in three municipalities, and conductingcognitive interviews.Results: A total of 431 items were sent for the evaluation of the specialists; 77 were initiallyexcluded and the others were evaluated in-person by the group, with 162 items covering themotor, cognitive, language, and socio-emotional domains, distributed in ten age ranges. Ques-tions about health, nutrition, early learning, protection and safety, and responsive care werealso included. The instrument was applied by volunteer undergraduate students to 367 mothersof children under 5 years, showing good adherence of the caregivers. The time of applicationof the questionnaire was, on average, 20 minutes. The cognitive interviews allowed the finaladjustment of 19 items of the instrument for better understanding by the caregivers. Conclusions: The instrument created and validated by experts fills a gap, as it allows a com-prehensive evaluation of the development of children under 5 years at the population level,using a fast and inexpensive tool, and can be useful for monitoring indicators of developmentin Brazilian children in vaccination campaigns.Objetivo Elaborar e validar um instrumento para o monitoramento de indicadores do desenvolvimento infantil. Métodos Estudo metodológico baseado na proposta do Banco Mundial para medir indicadores do desenvolvimento infantil em países de baixa e média renda. As etapas do estudo contemplaram: elaboração de um inventário de itens para avaliação do desenvolvimento infantil, com base em instrumentos de livre acesso; validação de conteúdo por um grupo de especialistas no tema, com técnicas de consenso; seleção de questões para descrever as crianças e suas famílias; pré-teste do instrumento durante a campanha de vacinação de 2016 em três municípios e realização de entrevistas cognitivas. Resultados Foram enviados 431 itens foram enviados para avaliação dos especialistas, 77 foram excluídos e os demais apreciados presencialmente pelo grupo. No fim foram selecionados 162 itens que abrangeram os domínios motor, cognitivo, de linguagem e socioemocional, distribuídos em 10 faixas etárias. Foram incluídas questões sobre saúde, nutrição, aprendizagem precoce, proteção e segurança e cuidado responsivo. O instrumento foi aplicado por universitários voluntários a 367 mães de crianças menores de cinco anos, mostrou boa adesão dos cuidadores. O tempo médio de aplicação do questionário foi 20 minutos. As entrevistas cognitivas permitiram ajustar 19 itens do instrumento para melhor compreensão dos cuidadores. Conclusões O instrumento construído e validado por especialistas preenche uma lacuna, que permite uma avaliação abrangente do desenvolvimento de crianças menores de cinco anos, em nível populacional, de forma rápida e barata, pode ser útil para o monitoramento de indicadores do desenvolvimento em campanhas de vacinação

    Barreiras ao acesso das pessoas com deficiência aos serviços de saúde: uma revisão de escopo

    Get PDF
    OBJETIVO Analisar as evidências científicas relativas às barreiras para o acesso de pessoas com deficiência aos serviços de saúde. MÉTODOS Realizou-se uma revisão de escopo estabelecendo-se a perguntanorteadora: “Quais são as principais barreiras que as pessoas com deficiência enfrentam no acesso a serviços de saúde?” O levantamento dos artigos foi realizado em julho de 2019, em seis bases de dados de literatura científica. Dos 1.155 documentos identificados nas buscas, após seleção por título e resumo, foram lidas na íntegra 170 publicações e, após leitura, 96 artigos foram incluídos e categorizados conforme referencial teórico. RESULTADOS As principais barreiras indicadas pelos usuários do serviço foram: comunicação falha entre profissionais e paciente/cuidador; limitações financeiras; questões atitudinais/comportamentais; oferta de serviços escassa; barreiras organizacionais e de transporte. As principais barreiras apresentadas pelos prestadores de serviços foram: falta de treinamento/capacitação aos profissionais; falha do sistema de saúde; barreiras físicas; falta de recursos/tecnologia e barreiras de idioma. CONCLUSÕES Ficou evidente que as pessoas com deficiência enfrentam diversas barreiras ao tentarem acesso aos serviços de saúde de que necessitam e que usuários e profissionais de saúde têm visões distintas e complementares sobre as dificuldades.OBJECTIVE To analyze the scientific evidence regarding barriers to the access of people with disabilities to health services. METHODS A scoping review was carried out from the main question: “What are the main barriers that people with disabilities face in accessing health services?” The articles were surveyed in July 2019 in six scientific literature databases. Of the 1,155 documents identified in the searches, after selection by title and abstract, 170 publications were read in full and, thus, 96 articles were included and categorized according to the theoretical framework. RESULTS The main barriers indicated by the users of the service were: communication failure between professionals and patient/caregiver; financial limitations; attitudinal/behavioral issues; scarce service provision; organizational and transport barriers. The main barriers presented by service providers were: lack of training to professionals; failure of the health system; physical barriers; lack of resources/technology; and language barriers. CONCLUSIONS It was evident that people with disabilities face several barriers when trying to access the health services they need and that users and health professionals have distinct and complementary views on difficulties

    Response to college students’ mental health needs: a rapid review

    Get PDF
    OBJETIVO Apresentar opções estratégicas para apoiar a adoção de políticas de fortalecimento da saúde mental de universitários da área da saúde, a serem implementadas por instituições universitárias. MÉTODOS Revisão rápida, sem delimitação de período, com buscas realizadas de maio a junho de 2020, em 21 fontes de dados bibliográficos, incluindo literatura cinzenta. Utilizaram-se as palavras-chave: saúde mental, estudantes e universidade. O processo de seleção priorizou revisões sistemáticas sobre intervenções em saúde mental para estudantes universitários em cursos da área da saúde, e considerou, também, outros tipos de revisão e estudos primários relevantes. RESULTADOS Foram incluídos 45 estudos: 34 revisões sistemáticas, uma síntese de evidências, um overview, uma revisão de escopo, três revisões narrativas, três relatos de experiência e dois artigos de opinião. As evidências desses estudos apoiaram a elaboração de quatro opções: 1) estabelecer e apoiar políticas de fortalecimento da saúde mental de estudantes dos cursos da área da saúde; 2) integrar programas de atenção à saúde mental, ampliar sua oferta e facilitar seu acesso pelos estudantes; 3) promover programas educacionais e estratégias de comunicação relacionadas ao sofrimento psíquico contemporâneo e ao seu enfrentamento, para que os estudantes conheçam os serviços e recursos e identifiquem práticas de fortalecimento; 4) monitorar e avaliar continuamente as necessidades em saúde mental dos estudantes dos cursos da área da saúde. CONCLUSÕES As opções são desafiadoras e exigem que as universidades estabeleçam comissões institucionais para implementar uma política de fortalecimento da saúde mental dos estudantes universitários da área da saúde, com capacidade de reconhecer as diversas necessidades em saúde, incluindo as manifestações de sofrimento psíquico; integrar ações internas da universidade entre si e aos serviços do Sistema Único de Saúde; implementar e monitorar as ações que compõem a política de saúde mental.OBJECTIVE To present strategic options to support the adoption of mental health strengthening policies for university students in the field of health, to be implemented by university institutions. METHODS Rapid review, without period delimitation, with searches carried out from May to June 2020, in 21 sources of bibliographic data, including gray literature. The following keywords were used: mental health, students and university. The selection process prioritized systematic reviews of mental health interventions for university students in health care courses, and also considered other types of review and relevant primary studies. RESULTS Forty-five studies were included: 34 systematic reviews, an evidence synthesis, an overview, a scope review, three narrative reviews, three experience reports and two opinion articles. The evidence from these studies supported the development of four options: 1) to establish and support policies to strengthen the mental health of students in health care courses; 2) to integrate mental health care programs, expand their offer and facilitate access by students; 3) to promote educational programs and communication strategies related to contemporary psychic suffering and its confrontation, so that students can get to know the services and resources and identify strengthening practices; 4) to continuously monitor and assess the mental health needs of students in health care courses. CONCLUSIONS The options are challenging and require universities to establish institutional commissions to implement a policy to strengthen the mental health of university students in the health area, with the ability to recognize the different health needs, including manifestations of psychic suffering ; to integrate the university’s internal actions with each other and with the services of the Unified Health System; to implement and monitor the actions that make up the mental health policy

    Efeitos da atividade física sobre desfechos de saúde mental: revisão rápida de revisões sistemáticas

    Get PDF
    Objetivo: Sintetizar as evidências científicas sobre efeitos de AF na saúde mental. Métodos:  Realizou-se uma revisão rápida de revisões sistemáticas (RS) publicadas de 2017 a 2021, por meio de buscas em sete bases eletrônicas da literatura. A avaliação da qualidade metodológica das RS foi realizada com a ferramenta AMSTAR 2. Resultados: Esta revisão aborda os efeitos da AF em pessoas sem diagnóstico de transtornos mentais. Dezesseis RS foram incluídas, sendo classificadas como de confiança baixa e criticamente baixa. Observaram-se benefícios de exercícios aeróbicos, anaeróbicos, terapias complementares e atividades combinadas sobre desfechos clínicos e não-clínicos, em crianças, jovens, adultos e idosos. Eventos adversos relacionados a exercícios aeróbicos foram relatados em uma RS. Conclusões: Os resultados indicam que a AF pode ser benéfica à saúde mental e qualidade de vida de pessoas de todas as faixas etárias. No entanto, é necessário considerar as limitações metodológicas e a heterogeneidade dos estudos quanto a intervenções e populações estudadas

    why should we care about it?

    Get PDF
    Funding Information: and abroad registered and certified in the National Council for Scientific and Technological Development (CNPq) directory working in this area. According to the catalog of the Brazilian Federal Foundation for Support and Evaluation of Graduate Education (CAPES), nearly 50 theses or dissertations have been produced in this field since 2017. In descending order, the prominent areas include Nursing, Public Health, Pharmacy, Medicine, Biological Sciences, Physical Education, Physiotherapy, Occupational Therapy, Nutrition, Psychology, Administration, Social and Political Sciences, and Education.publishersversionpublishe

    Assessment of thyroid hormone (T3) levels and selenium status of women living in mercury exposure area

    No full text
    Este trabalho teve por objetivo avaliar, em seres humanos, se a exposição ao mercúrio acarreta alterações no estado nutricional relativo ao selênio que possam interferir na ativação do hormônio tireoidiano T3. Estas alterações poderiam ocorrer pela redução da disponibilidade do selênio, uma vez que este mineral é considerado um fator protetor contra a intoxicação pelo mercúrio, realizando ligações com o metal e desta forma, inibindo sua absorção; e portanto, a conversão do hormônio tiroidiano T4 em T3 poderia ser prejudicada, tendo em vista que é dependente de selenoproteínas. Alguns estudos têm avaliado a relação entre mercúrio e selênio na população brasileira, no entanto, não têm observado qual o efeito desta interação nos hormônios tiroidianos. A importância deste estudo está em detectar se existem estas alterações, e se elas forem observadas, sugerir formas de melhorar o estado nutricional relativo ao selênio, para minimizar a contaminação por mercúrio e os problemas acarretados pela redução dos níveis circulantes do hormônio tiroidiano ativo. Nesta pesquisa foram formados três grupos, um em Cubatão, um em Novo Airão na região amazônica e, como grupo controle, um em São Paulo. Foi observado que os grupos de Cubatão e São Paulo não se encontram em risco de intoxicação por mercúrio. Já o grupo formado em Novo Airão apresentou teores altos do metal. A ingestão de selênio em todos os grupos apresentou índices de inadequação de consumo acima dos 30%, no entanto, todos se apresentaram adequados em relação aos parâmetros bioquímicos do mineral, e também em relação às concentrações dos hormônios tireoidianos. Nesta pesquisa foi observado que na região amazônica, apesar dos valores elevados de mercúrio, este não provocou efeito no estado nutricional relativo ao selênio e no metabolismo normal dos hormônios tireoidianos. Mais estudos são necessários para que a dinâmica entre selênio e mercúrio seja completamente elucidada, principalmente em regiões onde possa ocorrer exposição aguda ao metal, onde se acredita que as consequências dessa exposição seriam deletérias sobre o status do mineral e suas funções.The aim of this work was to assess, in human beings, if mercury exposure may lead to changes in selenium status that may interfere with the conversion of active thyroid hormone T3. Changes in selenium status could occur for a reduction in its bioavailability, once the mineral is considered as a protection factor against mercury intoxication, by bounding to the metal and inhibiting its absorption, and so disturbing the conversion of T4 to T3, witch is dependent on selenoproteins. Some researches have assessed the relationship between mercury and selenium in Brazilian population, but these studies did not observed the effects of this interaction in the thyroid hormones concentrations. This research is important because it might detect if there is such interaction, and if it is observed, may suggest viable ways to ameliorate selenium status, reduce mercury contamination risk and the problems that might occur due to reduction on active thyroid hormones concentration. For this research three groups were formed, one in the city of Cubatão, one in Novo Airão in the amazon region, and, as a control group, one in São Paulo city. Is has been observed that the groups of Cubatão and São Paulo are not in risk for mercury intoxication. However, in Novo Airão, the levels of Mercury found were high. Analysis of selenium intake in all groups show that in all of than inadequate rate intake was over 30%, however, in every group biomarkers for selenium were adequate, as well as the thyroid hormone levels. Hence, this study observed that in Amazon region, in spite of high mercury levels, there is no effect in selenium status and in the thyroid hormone. Further investigations are needed to fully elucidate mercury and selenium interaction, especially in regions were an acute exposure to the metal might happen, when the consequences of this mey be deleterious to selenium status and its functions

    Zinc and Selenium Nutritional Status in Vegetarians

    No full text
    A vegetarian diet may have beneficial effects on human health, however when it is not well-balanced may be deficient in some nutrients, as minerals for example. The aim of the present study was to assess the nutritional status of zinc and selenium in vegetarians in the city of SA o pound Paulo. A cross-sectional study was performed, and the inclusion criteria were age a parts per thousand yen 18 years, both gender, no use of food or pharmaceutical supplements. Thirty vegetarian, of both genders, mean age of 27 years and 4,5 years of vegetarianism had performed the study, and their mean BMI was 21,5. Zinc plasma concentration was 71 and 62,5 mu g/dL for men and women and erythrocyte concentration was 37 mu g/gHb for both genders. Selenium concentration was 73,5 and 77,3 mu g/L in plasma and 51,4 and 66,9 mu g/L in erythrocytes for men and women, respectively. These biochemical values show that, according to the references, selenium blood levels are adequate and zinc concentration in erythrocytes is deficient in the studied population. For this reason, vegetarians should be constantly assessed and receive nutritional support to reduce the effects of inadequate zinc status.University of Sao Paulo (USP)CAPES (Coordenacaode Aperfeicoamento de Pessoal de Nivel Superior)CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnologico

    Studies on the Child Handbook in Brazil: a scoping review

    No full text
    ABSTRACT OBJECTIVE To systematically identify and map studies involving the Caderneta da Criança (Child Handbook - CH) in Brazil. METHODS A scoping review using the methodology proposed by the Joanna Briggs Institute. The databases PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, Periódicos Capes and Google Scholar were consulted. Primary and secondary studies that mentioned the use of CH were included, without restrictions regarding design, year of publication or population, published in Portuguese, English or Spanish and gray literature (theses and dissertations). RESULTS A total of 129 studies were included, mostly descriptive, published as scientific papers. The Northeast region, the population of caregivers of children and the Primary Care scenario were observed in most studies; 47% of the studies used the CH as a source of data, the majority on vaccination. Despite the different criteria to define adequacy of completing the CH, the studies identified weaknesses in filling out all of its items, except for immunization. The utilization and/or completion of the CH were linked to various factors, including the availability of the CH, characteristics of the children (such as sex, age, prematurity and well-child appointments), attributes of the family members and caregivers (such as age, education, income, parity, work status, prenatal care, reading, note-taking and bringing CH to appointments) and features of the professionals (such as workplace, medical specialty, communication style, knowledge about the CH, requesting, guiding and note-taking). CONCLUSIONS The results reinforce the need to better understand which factors affect the distribution of the CH in the population, as well as pointing to the need for understanding its use and completion by the different care points. The need for intervention studies to improve the implementation of this tool and to include training on the use of the CH in the context of continuing health education becomes evident
    corecore