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    Banking Relationships, Managerial Ownership and Operational Performance: A Simultaneous Equations Approach in the Context of SMEs

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    This paper provides new evidence for the relationship between the nature of banking relationships, managerial ownership and operational performance in supporting reciprocal effects between these variables in the context of small and medium enterprises (SMEs). A simultaneous equations model was applied to a sample of 4,163 Portuguese SMEs and to cross-section data. Evidence was found that these attributes provide simultaneous relations among themselves. In particular, on the one hand, our results support a negative effect of the number of banks with which the company works and managerial ownership on operational performance. On the other hand, the number of banks with which the company maintains a relationship is positively conditioned by operational performance and negatively by managerial ownership. In turn, managerial ownership is negatively conditioned by operational performance and the nature of the banking relationship

    Are There Non-linear Effects of Banking Relationships and Ownership Concentration on Operational Performance? Empirical Evidence from Portuguese SMEs Using Cross-section Analysis and Panel Data

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    This paper provides new evidence for the relationship between the stability of the banking relationship, ownership concentration and operating profitability, supporting non-linear effects between those variables in the context of small and medium enterprises (SMEs). From a sample of 4,163 Portuguese SMEs and cross-section data and panel data, we found evidence for a U-shaped quadratic relationship between the stability of the banking relationship and operational performance. This result indicates that the consolidation of new banking relationships, the difficulties experienced by SMEs in overcoming the problems of adverse selection and moral hazard reflect negatively on their operating profitability. However, when the banking relationship is solidified, and banking institutions acquire information, supervision and monitoring costs decrease, credit constraints are lower and contractual conditions are tailored to the needs of the company, with positive impacts on operating profitability. In turn, the quadratic specification established between ownership concentration and operating profitability suggests that the expropriation hypothesis prevails for low levels of control rights and the supervision hypothesis prevails for high levels

    Non-Fickian tracer transport in porous media

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    Diffusion processes have traditionally been modeled using the classical diffusion equation. However, as in the case of tracer transport in porous media, significant discrepancies between experimental results and numerical simulations have been reported in the literature. Therefore, in order to describe such anomalous behavior known as non-Fickian diffusion, some authors have replaced the parabolic model by continuous random walk models, which have been shown to be very effective. Integro-differential models have been also proposed to describe non-Fickian diffusion in porous media. The aim of this paper is to compare the ability of these classes of models to capture the dynamics of tracer transport in porous media

    O Impacto das Relações Bancárias e do Governo da Empresa no Desempenho: O caso das PME’s Portuguesas.

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    Este trabalho tem por objectivo analisar o modo como as relações bancárias e o governo da empresa, condicionam o desempenho empresarial, tendo por base uma amostra de 4.163 pequenas e médias empresas (PME’s) portuguesas. As PME´s têm sido nos últimos anos, objecto da atenção de numerosos trabalhos, pela capacidade que têm de gerar emprego e pelo papel que desempenham como criadoras de riqueza. Em sistemas de mercado, as questões de sobrevivência, a complexidade e o dinamismo da envolvente empresarial obrigam a um conhecimento cada vez mais profundo das organizações bem como das variáveis ou factores que se convertem em elementos chave do seu desempenho. Numerosos autores são unânimes em realçar os factores de carácter interno que condicionam o desempenho empresarial destacando: as relações bancárias (Degryse & Ongema, 2001; Ongema & Smith, 2001), o governo da empresa (Bhagat & Bolton, 2008), os recursos humanos (Rogoff, Lee & Suh, 2004), o marketing (Kara, Spillan & Deshields, 2005), a qualidade, a inovação e os recursos tecnológicos (Donovan, 1996), os valores culturais e os sistemas de informação (Tse & Soufani, 2003). Este estudo volta-se para os dois primeiros. Os bancos e as empresas estabelecem relações que permitem superar problemas de assimetria de informação aliviando, desse modo, as dificuldades sentidas na obtenção de recursos financeiros. Face às dificuldades em aceder ao mercado de capitais, o mercado de crédito constitui a principal fonte de financiamento das PME's, pelo que o estudo da intermediação bancária ganha particular relevância, nomeadamente quando se pretende avaliar o seu contributo no desempenho daquelas empresas (Boot, 2000). Paralelamente, as especificidades que estas empresas encerram, nomeadamente a natureza familiar que a estrutura de propriedade e controlo lhes confere, remetem-nos para o estudo do papel exercido pelo governo da empresa e dos diferentes mecanismos de controlo, no cumprimento dos propósitos empresariais. Como referem Denis e McConnel (2003) este desenrola-se em torno de duas grandes correntes de investigação: i) uma preocupada com as variáveis relacionadas com a estrutura de propriedade e ii) outra realçando os aspectos mais institucionais, como sejam os ligados ao conselho de administração e ao director geral. O modelo proposto pretende evidenciar o poder explicativo de um conjunto de atributos que caracterizam as relações bancárias e o governo da empresa, no desempenho empresarial, com recurso a uma amostra de empresas portuguesas utilizando o modelo de regressão múltipla. Os resultados indicam que o número de bancos com que a empresa trabalha e a duração da relação bancária influenciam negativamente a rendibilidade empresarial. Relativamente aos elementos caracterizadores do governo empresarial, verifica-se que o desempenho é condicionado negativamente pelo número de accionistas/sócios e pela participação dos gestores no capital da empresa e, positivamente, pela natureza industrial da propriedade e pela dimensão do concelho de administração

    Relações Bancárias e Desempenho: Uma Abordagem Integrada no contexto das PME’s portuguesas

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    Este trabalho pretende dar um contributo para o estudo integrado das relações bancárias e do desempenho empresarial e avaliar a sua endogeneidade através de um sistema de equações simultâneas. Entre os factores de carácter interno que condicionam o desempenho empresarial referem-se: as relações bancárias (Degryse & Ongema, 2001, Ongema & Smith, 2001), o governo da empresa (Bhagat & Bolton, 2008), os recursos humanos (Rogoff, Lee & Suh, 2004), o marketing (Kara, Spillan & Deshields, 2005), a qualidade, a inovação e os recursos tecnológicos (Donovan, 1996), os valores culturais e os sistemas de informação (Tse & Soufani, 2003). Centramo-nos nos dois primeiros. As relações bancárias permitem superar problemas de assimetria de informação e aliviar as dificuldades na obtenção de recursos financeiros, constituindo o mercado de crédito a principal fonte de financiamento das pequenas e médias empresas (PME's), ganhando relevância o estudo da intermediação bancária, como condicionante do desempenho empresarial (Boot, 2000). A revisão da literatura (Degryse & Van Cayselle, 2000, Hernandez & Martinez, 2010) identifica um conjunto de factores externos e internos que justificam a selecção das entidades de crédito. Entre os primeiros, Ongena & Smith (2000) advertem que o número de relações bancárias nos países de tradição continental é maior do que nos países de tradição anglosaxónica e Soenen (1989) e Lundahl, Vegholm, & Silver (2009) referem o custo dos serviços financeiros, a flexibilidade e qualidade dos serviços, as relações pessoais e os serviços especiais. Nos segundos, destacam-se a dimensão (Iturralde, Maseda, & Jose, 2010), a selecção adversa (Detragliache, Garella, & Guiso, 2000), o sector de actividade (Neuberger, Solving, & Schacht, 2007), a internacionalização (Hernandez & Martinez, 2010) e as tecnologias de informação (Johns & Perrrot, 2008). Neste trabalho apenas serão analisados os factores internos. A literatura sustenta também que as relações bancárias condicionam a rendibilidade (Ongema & Smith, 2001) e esta por sua vez o número daquelas (Yosha, 1995, Detraguiache et al., 2000), sugerindo essa mesma literatura uma relação de causalidade recíproca entre elas (Degryse & Ongena, 2001, Fok, Chang, & Lee, 2004). Paralelamente, as especificidades das PME’s , nomeadamente a natureza familiar que a estrutura de propriedade e controlo lhes confere, remetem-nos para o estudo do governo da empresa e dos mecanismos de controlo, no cumprimento dos propósitos empresariais (Denis & McConnel, 2003). O modelo de equações simultâneas utilizado permite uma abordagem integrada das relações bancárias e do desempenho empresarial. Os resultados sugerem uma relação de reciprocidade entre si. A estimação do modelo formulado indica uma relação directa entre a rendibilidade e o número de relações bancárias e que as empresas, em contextos de assimetria de informação, são incentivadas a procurar novas relações. Os resultados apontam ainda para que a diminuição da selecção adversa, que resulta de uma maior rendibilidade, permite às empresas reduzirem os constrangimentos que decorrem de uma relação bilateral
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