15 research outputs found

    Enfermagem e alcoolismo :: a convergência do discurso e da prática docente /

    Get PDF
    Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde.A inquietação sobre a maneira como os alcoolistas são recebidos e tratados pelos profissionais de saúde nos locais de atendimento, a observação dos comportamentos e das manifestações verbais dos docentes e alunos de enfermagem e a conduta da sociedade a respeito dessas pessoas, constituíram-se no impulso que desencadeou a presente pesquisa. A teoria das Representações Sociais foi a que pareceu melhor adequar-se como sustentáculo para a investigação. Para dar ao estudo uma característica nacional, mas principalmente regional, o mesmo foi feito com docentes e alunos das Universidade Federais da Região Sul do Brasil. Procurou-se conhecer, através das respostas aos estímulos verbais, qual a representação dos respondentes frente às pessoas alcoolistas. Isto, forneceu subsídios para conhecer-se os sentimentos diante das pessoas, e também o saber disponível para lidar com o indivíduo alcoolista e com a doença alcoolismo. Em decorrência dos resultados fornecidos pela análise dos dados, algumas propostas foram formuladas com vistas à facilitar a inserção de conteúdos relativos ao alcoolismo nas disciplinas curriculares do Curso de Graduação em Enfermagem, buscando instrumentalização dos docentes e dos futuros profissionais da assistência, nessa área de conhecimento. O estudo em pauta, além dos resultados alcançados, sugere algumas providências no preparo do profissional enfermeiro, que venham determinar melhores condições de intervir no tratamento, na recuperação e na manutenção da saúde da pessoa alcoolista

    ALCHOLISM AND MENTAL HEALTH: A NURSING REFLECTION

    Get PDF
    Busca-se aqui estabelecer uma ponte na reflexão a respeito do alcoolismo e da doença mental. Propõe-se um questionamento a cerca do papel da Enfermagem nos dias de hoje e como esta poderá se instrumentalizar para intervir frente a estas questões de saúde que estão preocupando a humanidade.It is sought to establish a bridge in thought concerning alcoholism and mental disease. A self-questioning is proposed regarding the nursing role nowadays. and how it might be turned into an instrument to intervene when facing these healt questions with which humanity greatli worries

    SOCIAL REPRESENTATIONS OF EMERGENCY NURSES ON THE ALCOHOLIST

    Get PDF
    Trata-se de uma pesquisa para conhecer as representações sociais de profissionais de Enfermagem sobre o alcoolista que procura atendimento em serviço de Emergência de um Hospital de Florianópolis. Foi realizada através da aplicação de questionário constituído de estímulos verbais, cujas respostas foram gravadas e depois transcritas e categorizadas para a análise. Para os profissionais, o alcoolista é visto como dependente do álcool, pertence a camada mais pobre da população, tem alteração comportamental (excitação psicomotora ou sonolência, articula mal as palavras) a ponto de produzir reações negativas. Embora desejem ter atitudes técnicas, há uma tendência de classificar o alcoolista como “alguém que usurpa o atendimento de outros doentes de verdade”. Além desta, outras posições denotam uma postura de julgamento e carregada de contradições.A research is conducted to know the Social Representations of nursing for the alcoholist who reports to the Emergncy Hospital of Florianópolis looking for care. A questionnaire has been developed and applied. made up of verbal stimuli, of which the answers have been recorded and then transcribed and divided into categorie of analysis. To the professionals. the alcoholist is seen as an alcohol addict, one who belongs to the economically poor layers of the population, shows behavior alterations (psychomotor excitation, or sleepness, with poor articulation of speech). to the point of producing negative reactions. In spite of their desire to show technical attitudes. professinals tend to classify the alcoholist as “someone who unduly ocupies the space destined to those who are really sick”. In addition to this. other positionings demonstrate a judging stance, loaded with contradictions

    A QUALIFICAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE: UMA ABORDAGEM A TRÊS MUNICÍPIOS DO VALE

    Get PDF
    A pesquisa tem por objetivo desvelar a qualificação dos Agentes Comunitários de Saúde, identificando o profissional que as desenvolve, os temas discutidos e/ou necessários, bem como se estão adequadas ao cotidiano. Metodologicamente a investigação seguiu a trajetória quantitativa e qualitativa, adotando estudo exploratório-descritivo. O estudo envolveu vinte e cinco Agentes Comunitários de Saúde de seis Estratégias de Saúde da Família, totalizando três municípios da abrangência da 13° Coordenadoria Regional de Saúde/RS. Os sujeitos eram predominantemente do sexo feminino (92%), com faixa etária entre 24 e 41 anos de idade (40%), escolaridade ensino médio completo (68%) e 56% atuam na ESF de um a nove anos. Após análise, constatamos que os Agentes Comunitários de Saúde recebem qualificações para desenvolver seu trabalho, sendo a maioria ministrada pelo profissional Enfermeiro e os temas mais discutidos: hipertensão, diabetes e saúde mental. Sobre os temas que gostariam que fossem discutidos, os mais citados foram saúde mental, saúde mental/drogas e sexualidade. A maior parte dos sujeitos acredita que as qualificações estão adequadas com as necessidades do cotidiano

    CONCEPÇÕES SOBRE IMPLEMENTAÇÃO DAS DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO DA GESTÃO E ATENÇÃO À SAÚDE: COM A PALAVRA, GESTORES DE SAÚDE DE MUNICÍPIOS DA 13ª COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE

    Get PDF
    O presente estudo objetivou desvelar os meios utilizados pelos gestores de saúde para a implementação das diretrizes da Política Nacional de Humanização da Gestão e Atenção de Saúde. Para a obtenção dos resultados, foram realizadas entrevistas com cinco gestores de saúde da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde/RS, seguindo, metodologicamente, a trajetória qualitativa. A organização e a análise dos dados foram realizadas sob o enfoque da Análise de Conteúdo (Bardin, 1977). Destacou-se que a humanização em saúde para os entrevistados significa atender bem aos pacientes, sabendo ouvi-los nas suas necessidades e informando os demais membros da equipe da sua situação. Citou-se, também, a prioridade ao atendimento dos casos mais graves e aos idosos, assim como a diminuição das filas e do tempo de espera para atendimento. Como meios para implementar as diretrizes, foram referidas a triagem, a agilidade no atendimento e no agendamento de consultas, a distribuição das fichas com horários para atendimento e a melhoria do espaço físico das unidades. Com base nesses levantamentos, sugere-se a elaboração de grupos de discussões como espaços de articulação dos atores para subsidiar a implementação da Humanização da Gestão e Atenção da Saúde nos serviços, contribuindo, dessa forma, para a efetivação das diretrizes do Sistema Único de Saúde

    Condições e modificações no processo de trabalho: concepções de Agentes Comunitários de Saúde

    Get PDF
    O objetivo do estudo foi investigar as condições de trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) e as modificações necessárias para o aprimoramento das mesmas. Estudo transversal, descritivo do tipo quantitativo-qualitativo, com 251 ACS de 34 equipes de Estratégias de Saúde da Família e de 5 Estratégias de Agentes Comunitários de Saúde dos 13 municípios da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde/RS. Os dados foram coletados com o formulário "Inventário de Trabalho e Risco de Adoecimento" e analisados obtendo-se o escore fatorial dos fatores com o cálculo da média dos itens. Para o estudo qualitativo, cujos dados foram analisados por meio da Análise de Conteúdo, 16 sujeitos participaram de entrevistas, em uma amostragem intencional por município e tipo de estratégia de saúde. Evidenciou-se uma avaliação moderada/crítica no fator condições de trabalho. Os ACS desejam a modificação do ambiente físico do local de trabalho, apontaram a falta de material de apoio e educativo para realização das atividades, de auxílio financeiro e de transporte para as visitas domiciliares. Infere-se que os fatores citados podem ser considerados como dificultadores para a execução do trabalho dos ACS na região estudada

    SOFRIMENTO E ADOECIMENTO NO TRABALHO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE: UM ESTUDO EM ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA

    Get PDF
    RESUMO: O objetivo do estudo foi investigar dimensões do contexto do trabalho de agentes comunitários de saúde (ACS) e a relação com possíveis repercussões na saúde desse trabalhador. Estudo quantitativo com 150 ACS de Estratégias de Saúde da Família (ESF) de 12 municípios da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde/ RS. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados um questionário sociodemográfico e o Inventário de Trabalho e Riscos de Adoecimento (ITRA). A análise foi realizada por meio da obtenção do escore fatorial, com o cálculo da média dos itens nas quatro escalas do ITRA, considerando o ponto médio e o desvio-padrão. Os fatores do contexto de trabalho e o custo humano no trabalho foram avaliados como moderados, críticos. Quanto a situações de prazer no trabalho, verificou-se avaliação mais positiva no fator liberdade de expressão e moderada, crítica para o fator realização profissional. Os fatores esgotamento profissional e falta de reconhecimento, referentes ao sofrimento laboral, receberam avaliação mais moderada, crítica. Os danos físicos ocupacionais foram avaliados como moderados, críticos e os danos sociais e psicológicos mostraram-se mais positivos, suportáveis. O reconhecimento da realidade de trabalho dos ACS pode contribuir para transformar essa situação, revelando fragilidades, ao retirá-las da invisibilidade

    Worldwide trends in hypertension prevalence and progress in treatment and control from 1990 to 2019: a pooled analysis of 1201 population-representative studies with 104 million participants

    Get PDF
    Background Hypertension can be detected at the primary health-care level and low-cost treatments can effectively control hypertension. We aimed to measure the prevalence of hypertension and progress in its detection, treatment, and control from 1990 to 2019 for 200 countries and territories. Methods We used data from 1990 to 2019 on people aged 30–79 years from population-representative studies with measurement of blood pressure and data on blood pressure treatment. We defined hypertension as having systolic blood pressure 140 mm Hg or greater, diastolic blood pressure 90 mm Hg or greater, or taking medication for hypertension. We applied a Bayesian hierarchical model to estimate the prevalence of hypertension and the proportion of people with hypertension who had a previous diagnosis (detection), who were taking medication for hypertension (treatment), and whose hypertension was controlled to below 140/90 mm Hg (control). The model allowed for trends over time to be non-linear and to vary by age. Findings The number of people aged 30–79 years with hypertension doubled from 1990 to 2019, from 331 (95% credible interval 306–359) million women and 317 (292–344) million men in 1990 to 626 (584–668) million women and 652 (604–698) million men in 2019, despite stable global age-standardised prevalence. In 2019, age-standardised hypertension prevalence was lowest in Canada and Peru for both men and women; in Taiwan, South Korea, Japan, and some countries in western Europe including Switzerland, Spain, and the UK for women; and in several low-income and middle-income countries such as Eritrea, Bangladesh, Ethiopia, and Solomon Islands for men. Hypertension prevalence surpassed 50% for women in two countries and men in nine countries, in central and eastern Europe, central Asia, Oceania, and Latin America. Globally, 59% (55–62) of women and 49% (46–52) of men with hypertension reported a previous diagnosis of hypertension in 2019, and 47% (43–51) of women and 38% (35–41) of men were treated. Control rates among people with hypertension in 2019 were 23% (20–27) for women and 18% (16–21) for men. In 2019, treatment and control rates were highest in South Korea, Canada, and Iceland (treatment >70%; control >50%), followed by the USA, Costa Rica, Germany, Portugal, and Taiwan. Treatment rates were less than 25% for women and less than 20% for men in Nepal, Indonesia, and some countries in sub-Saharan Africa and Oceania. Control rates were below 10% for women and men in these countries and for men in some countries in north Africa, central and south Asia, and eastern Europe. Treatment and control rates have improved in most countries since 1990, but we found little change in most countries in sub-Saharan Africa and Oceania. Improvements were largest in high-income countries, central Europe, and some upper-middle-income and recently high-income countries including Costa Rica, Taiwan, Kazakhstan, South Africa, Brazil, Chile, Turkey, and Iran. Interpretation Improvements in the detection, treatment, and control of hypertension have varied substantially across countries, with some middle-income countries now outperforming most high-income nations. The dual approach of reducing hypertension prevalence through primary prevention and enhancing its treatment and control is achievable not only in high-income countries but also in low-income and middle-income settings
    corecore