16 research outputs found

    A construção de colegiados de gestão: a experiência de gestão da Secretaria Municipal de Saúde analisada por um ator político implicado

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    This paper aims to analyze the potential of participatory management in the municipalities of Health, considering the tensions own health and the need to articulate the interests of users and staff in the daily services. The work also highlights the difficulties of building a constitutional SUS so adverse situation, like that faced by the country since the early 90s. The empirical field was the management of the municipal health system of Amparo, 2001 to 2006, emphasizing the analysis of the construction of collective spaces, from the documentary analysis, and the statements of managers and employees are made in focus groups . Starting from the position of managing and using empirical data were reported and analyzed the main challenges to build a model of attention with its central structuring primary care and a management model based on collective spaces. The analysis indicates the ability to produce changes in local health systems from the commitment to building management, shared spaces, particularly the shift of power by actors who have more prominent in the biomedical model still hegemonic. Among the challenges for these changes is the ability to deal with the conflict present in the collective spaces, recognizing that lack of management tools to deal with them, either in teams, whether in the teams. Another challenge is the sheer complexity of the health scene, which creates uncertainty regarding the outcome of this work, because in the daily services, the healthcare bill is always under construction. The study concludes that managers need the ability to invest in tension towards the construction of new modes of production of life at the collective level, investing in projects built on equality and democratic coexistence.Este trabalho tem como objetivo analisar as potencialidades da gestão participativa da Saúde nos municípios, considerando as tensões próprias do campo, e a necessidade de articular os interesses de usuários e funcionários no cotidiano dos serviços. O trabalho aponta dificuldades de construir o SUS constitucional numa conjuntura adversa, atravessa pelo Brasil na década de 90. O campo empírico foi a gestão do sistema municipal de saúde de Amparo, de 2001 a 2006, priorizando na análise o processo de construção de espaços coletivos de gestão, a partir de documentos institucionais, e das falas de gestores e trabalhadores em grupos focais. Partindo da situação de gestora e utilizando material empírico, foram relatados e analisados os principais desafios enfrentados para construir um modelo de atenção tendo como eixos estruturantes a atenção básica e o modelo de gestão baseado em espaços coletivos de gestão. A análise aponta a capacidade de produzir mudanças nos sistemas municipais de saúde a partir da aposta na construção de espaços compartilhados de gestão, em particular pelo deslocamento de poder dos atores envolvidos. Entre os desafios está a capacidade de lidar com o conflito nos espaços coletivos de gestão, reconhecendo que faltam ferramentas de gestão nas equipes e nos colegiados. Outro desafio é a complexidade do cenário da saúde, pois no cotidiano dos serviços, o projeto de saúde está sempre em construção. O trabalho conclui da necessidade de investir na construção de novos modos de produção da vida no plano coletivo, com projetos baseados na igualdade e na convivência democrática

    Sarcoma ósseo secundário da Doença de Paget: Secondary bone sarcoma of Paget's disease

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    Resumo INTRODUÇÃO: A Doença de Paget é uma doença crônica inflamatória do osso. A degeneração sarcomatosa dessa doença é rara, chegando a 1% e o tipo histológico mais comum é o osteossarcoma. APRESENTAÇÃO DO CASO: Paciente com 66 anos, masculino, com diagnóstico de Doença de Paget há 20 anos, apresenta deformidade em fêmur direito, relata piora da dor há 5 meses. Radiografia com sinais de malignidade confirmados na RNM, na qual havia expansão das partes moles, ruptura da cortical óssea com osteólise agressiva. Histopatológico confirmando osteossarcoma. DISCUSSÃO: A Doença de Paget é um distúrbio ósseo crônico que resulta na renovação óssea acelerada e desordenada, acomete, principalmente, o esqueleto axial, o crânio, os fêmures e as tíbias. A maioria dos pacientes com Doença de Paget é assintomática, sendo o diagnóstico, muitas vezes, tardio e acidental. É a segunda doença osteometabólica mais comum, ficando atrás da osteoporose. A doença de Paget afeta cerca de 3-4% da população acima dos 40 anos de idade, sendo que sua prevalência aumenta com a idade. O osteossarcoma secundário à doença de Paget é raro, estima-se que ocorra em menos de 1% das pessoas com doença óssea de Paget. Dor, edema e fratura são manifestações iniciais. Achados radiográficos iniciais geralmente mostram uma lesão lítica em expansão no osso. O tratamento do osteossarcoma secundário à Doença de Paget é principalmente cirúrgico que pode envolver a combinação de quimioterapia. A presença de comorbidades em idosos limita o uso da quimioterapia. Quando indicada, a quimioterapia geralmente é neoadjuvante e em terapia adjuvante CONCLUSÃO: Compreende-se que a Doença de Paget acomete principalmente idosos e que o prognóstico é ruim tanto em pacientes sintomáticos como em assintomáticos, devido a inflamação óssea e risco de evolução para osteossarcoma, porém o diagnóstico precoce pode trazer benefícios aos pacientes no controle da dor e com tratamentos mais conservadores, evitando a necessidade de amputações, com melhoria na qualidade de vida

    A construção de colegiados de gestão: a experiência de gestão da Secretaria Municipal de Saúde analisada por um ator político implicado Construction of collegiate management: the managing experience of a Municipal Health Department through the eyes of an involved political actor

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    Este trabalho tem como objetivo analisar as potencialidades da gestão participativa da Saúde nos municípios, considerando as tensões próprias do campo, e a necessidade de articular os interesses de usuários e funcionários no cotidiano dos serviços. O trabalho aponta dificuldades de construir o SUS constitucional numa conjuntura adversa, atravessa pelo Brasil na década de 90. O campo empírico foi a gestão do sistema municipal de saúde de Amparo, de 2001 a 2006, priorizando na análise o processo de construção de espaços coletivos de gestão, a partir de documentos institucionais, e das falas de gestores e trabalhadores em grupos focais. Partindo da situação de gestora e utilizando material empírico, foram relatados e analisados os principais desafios enfrentados para construir um modelo de atenção tendo como eixos estruturantes a atenção básica e o modelo de gestão baseado em espaços coletivos de gestão. A análise aponta a capacidade de produzir mudanças nos sistemas municipais de saúde a partir da aposta na construção de espaços compartilhados de gestão, em particular pelo deslocamento de poder dos atores envolvidos. Entre os desafios está a capacidade de lidar com o conflito nos espaços coletivos de gestão, reconhecendo que faltam ferramentas de gestão nas equipes e nos colegiados. Outro desafio é a complexidade do cenário da saúde, pois no cotidiano dos serviços, o projeto de saúde está sempre em construção. O trabalho conclui da necessidade de investir na construção de novos modos de produção da vida no plano coletivo, com projetos baseados na igualdade e na convivência democrática.This paper aims to analyze the potential of participatory management in the municipalities of Health, considering the tensions own health and the need to articulate the interests of users and staff in the daily services. The work also highlights the difficulties of building a constitutional SUS so adverse situation, like that faced by the country since the early 90s. The empirical field was the management of the municipal health system of Amparo, 2001 to 2006, emphasizing the analysis of the construction of collective spaces, from the documentary analysis, and the statements of managers and employees are made in focus groups . Starting from the position of managing and using empirical data were reported and analyzed the main challenges to build a model of attention with its central structuring primary care and a management model based on collective spaces. The analysis indicates the ability to produce changes in local health systems from the commitment to building management, shared spaces, particularly the shift of power by actors who have more prominent in the biomedical model still hegemonic. Among the challenges for these changes is the ability to deal with the conflict present in the collective spaces, recognizing that lack of management tools to deal with them, either in teams, whether in the teams. Another challenge is the sheer complexity of the health scene, which creates uncertainty regarding the outcome of this work, because in the daily services, the healthcare bill is always under construction. The study concludes that managers need the ability to invest in tension towards the construction of new modes of production of life at the collective level, investing in projects built on equality and democratic coexistence

    The public health in Amparo : the process of building management collective space

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    Orientador: Emerson Elias MerhyTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: Este trabalho tem como objetivo analisar os desafios da gestão da Saúde nos municípios, determinados pela tensão constitutiva da saúde, dada pela contradição entre usuários e funcionários, e pelas dificuldades de construir o SUS constitucional numa conjuntura tão adversa, como esta que o país atravessa desde o início da década de 90. Trabalhei com três recortes complementares, que me permitiram construir uma visão da gestão municipal da saúde. Num primeiro recorte trabalhei o impacto que as diferentes formas de gestão do SUS, dadas pelas Normas Operacionais Básicas, tiveram no processo de construção do SUS nos municípios, trabalhando sempre na condição de ator implicado que vivenciou estas mudanças na situação de gestora de saúde em municípios concretos. Num segundo recorte analisei experiências de construção de modelos assistenciais voltados para a defesa da vida, que participei como gestora, ocorridas nos municípios de Bauru, Santos e Chapecó, com objetivo de verificar as ferramentas de gestão que incorporei, a partir destas experiências, na minha ?caixa de ferramentas? de gestora. O terceiro recorte foi a gestão do sistema municipal de saúde de Amparo, de 2001 a 2006, priorizando a análise do processo de construção de espaços coletivos de gestão, a partir da análise documental, e das falas de gestores e trabalhadores, feitas em grupos focais. Partindo de minha situação de gestora, e utilizando material empírico, relatei os principais desafios enfrentados para construir um modelo de atenção tendo como eixo estruturante a atenção básica, e um modelo de gestão, baseado em espaços coletivos de gestãoAbstract: This work aims to analyze the challenges of public health management in the municipalities, determined by the health constitutive tension, given by the contradiction between users and public employees, and by the difficulties of building the constitutional SUS (Sistema Único de Saúde ? Brazilian Health Unique System) in a so problematical context as the one Brazil goes through since the beginning of the 1990s. I worked with three complementary cuts, which let me build a vision of the municipal health management. In the first cut I investigated the impact that the different forms of SUS management, given by the NOB (Normas Operacionais Básicas ? Basics Operational Rules), had to the SUS development process in the municipalities, always working under the condition of an implicated actor who took part of these changes as the health manager in the municipalities. In the second cut I analyzed experiences of creating supporting models aiming at life defense, in which I participated as manager, which took place in the Brazilian cities of Bauru, Santos and Chapecó, in order to check the manager tools I incorporated, from these experiences, in my manager?s ?Tool Box?. The third cut was the Amparo Health municipal system management, from 2001 to 2006, in which I gave priority to the examination of the process of building of management collective spaces, by means of documental and managers? and workers? discourses analysis, made through the focal group technique. Starting from my manager situation and using empirical material, I related the main challenges one faces up in order to develop an attention model, having as structural axis the basic attention, and a management model based on collective management spacesDoutoradoSaude ColetivaDoutor em Saude Coletiv

    O SUS e a municipalização à luz da experiência concreta

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    A maneira como cada Município brasileiro entendeu e assumiu as novas atribuições em relação à Saúde, previstas na Constituição de 1988, foi extremamente diversificada, e dependeu de vários fatores, entre eles a experiência com as mudanças mais recentes vividas pela saúde no Brasil, ou seja: as Ações Integradas de Saúde - AIS e o Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde - SUDS. Faremos uma breve análise das AIS e do SUS o que, a nosso ver, facilitará a análise de implantação do SUS e a municipalização. Esta análise tem como referência básica a experiência vivida em uma Prefeitura Municipal, que se empenhou profundamente no sentido de assumir a responsabilidade de promover e cuidar da saúde de seus munícipes
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