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    NANOFÓSSEIS CALCÁRIOS E A BIOESTRATIGRAFIA DO OLIGOCENO – PLIOCENO DA MARGEM CONTINENTAL BRASILEIRA

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    Em todo o mundo e há quase meio século, o pacote de rochas marinhas pelíticas distais que compõe o intervalo Oligoceno – Plioceno vem sendo subdividido estratigraficamente com base em estudos de nanofósseis calcários. Tal subdivisão tem tido como referência alguns biozoneamentos internacionais que se tornaram clássicos, sendo que, regionalmente, vem sendo feita a partir de estudos conduzidos pela indústria petrolífera. Neste último caso, os limites das biozonas essencialmente coincidem com horizontes de sucessivos desaparecimentos (últimas ocorrências ou “extinções”) de diferentes espécies. Este trabalho apresenta o zoneamento estabelecido para a Margem Continental Brasileira por Richter e colegas, relacionando-o com as propostas clássicas de Martini e Okada & Bukry. Das 18 biozonas reconhecidas, seis são associadas ao Oligoceno, dez ao Mioceno e duas ao Plioceno. Um selecionado conjunto de seções delgadas, fotografadas ao microscópio óptico, deram origem às imagens das espécies-chave oligo-pliocênicas das bacias costeiras do Brasil aqui apresentadas. O estudo contribui para a difusão da bioestratigrafia de nanofósseis calcários aplicada ao estudo de unidades sedimentares cenozoicas de subsuperfície do Atlântico Sul

    OCORRÊNCIA DE ROCHAS SEDIMENTARES CARBONÁTICAS DO CRETÁCEO SUPERIOR NO SUBSTRATO DA CIDADE DE FORTALEZA E SUAS POSSÍVEIS IMPLICAÇÕES ESTRATIGRÁFICAS E ESTRUTURAIS: Occurrence of Upper Cretaceous carbonate sedimentary rocks underlying Fortaleza City (Brazil) and its possible stratigraphic aand structural implications

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    As bacias da margem equatorial norte são alvos de pesquisa envolvendo hidrocarbonetos e sua produção. Destacam-se estudos realizados na Bacia Potiguar, Paracuru e mais recentemente na Sub-Bacia Mundaú. Esta última foco desta pesquisa pôde ser amostrada pela primeira vez na parte onshore, onde calcários foram descobertos devido a sondagem do Metrofor e construção de poço tubular profundo. São dois furos de sondagem SR-103+020 e SM-13, o poço do Condomínio Essenza, todos na zona urbana. Os dados inéditos buscam correlacionar a sedimentação carbonática do Cretáceo Superior onde as amostras seriam correlatas a Formação Jandaíra (Bacia Potiguar). Petrografia, micropaleontologia e nanofósseis foram avaliados e dados de poços ANP e Siagas/CPRM foram averiguados no trecho entre o Graben Cascavel. Não foram encontradas camadas de calcários no trecho do graben, nas amostras estudadas nos furos foram descritos como calcarenitos e wackestones. Foram identificados microfósseis como bivalves, ostracoides, foraminíferos, algas, briozoários; além de 49 taxons de nanofósseis. Os dados permitiram montar um arranjo de sedimentação do Cretácio Superior englobando desde Cenomaniano até o Mastrichtiano onde poderiam ocorrer dois modelos: sedimentação carbonática de única plataforma (contínua ou descontínua) nas bacias Potiguar e Ceará ou sedimentação carbonática separada pelo Graben Cascavel onde a Bacia Potiguar e Ceará não possuíam conexão, porém sincronia na sedimentação

    Estudo Bioestratigráfico com Base em Nanofósseis Calcários do Cretáceo da Bacia de Sergipe, Nordeste do Brasil

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    Esse trabalho apresenta os resultados bioestratigráficos obtidos no poço A1SE, localizado na Bacia de Sergipe, por meio da análise do conteúdo nanofossilífero recuperado em amostras de calha. O intervalo aqui estudado refere-se ao Cretáceo da Bacia de Sergipe, desde o Albiano até o Maastrichtiano. Durante a descrição das espécies em cada lâmina, investigações quantitativas e qualitativas foram realizadas. Pode-se observar a presença de alguns táxons, que possibilitaram o reconhecimento das biozonas e dos intervalos cronoestratigráficos associados. Dentre essas, destacam-se Nannoconus truitti truitti, Nannoconus truitti frequens, Braarudosphaera africana, Eiffellithus turriseiffelii, Reinhardtites anthophorus, Uniplanarius sissinghii, Uniplanarius trifidum, Reinhardtites levis. Fahrania varolli, Micrantholithus hoschulzii, Nannoconus quadriangulos apertus e Tegulalithus tesselllatus. Com a ausência de algumas biozonas é postulado um hiato que abrange o intervalo Cenomaniano-Santoniano. De acordo com as variações de abundância e diversidade foram interpretados intervalos transgressivos, regressivos e agradantes

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    Reflexões Sobre a Série Recôncavo, Brasil

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    Unidades cronoestratigráficas são de fundamental importância para a Geologia. É com base nos limites dessas unidades que as cronocorrelações são realizadas. Vários são os critérios de definição e reconhecimento das mesmas. Apesar de alguns senões, os eventos fósseis figuram dentre os elementos mais importantes para a definição e caracterização dessas unidades. Apresenta-se, neste trabalho, uma breve revisão das unidades cronoestratigráficas e de sua aplicabilidade, com ênfase na Série Recôncavo. O estágio atual da correlação de seus andares com aqueles do Jurássico Superior-Cretáceo Inferior é discutido. São sugeridas algumas linhas de investigação para que os andares desta importante série brasileira adquiram uma nova roupagem, mais de acordo com as normas dos códigos estratigráficos mais recentes. Além destas sugestões e visando o estabelecimento mais acurado de sua geocronologia, valoriza-se a aplicação do método de datação radiométrica Rb/Sr em rocha total. Os poucos resultados disponíveis a partir desta metodologia contradizem a correlação clássica da Série Recôncavo com o Jurássico Superior-Cretáceo Inferior. É o caso dos andares Dom João e parte do Rio da Serra, cujos dados mais recentes sugerem associá-los ao Triássico. As medições radiométricas disponíveis na literatura também implicam alterações na base regional do Andar Albiano, ou do topo do Andar Alagoas. Esta passaria a coincidir com a base da espessa camada de sal relacionada ao “Evento Ibura”, com ampla ocorrência regional, nas bacias de Santos até Sergipe-Alagoas. Tal proposição contrapõe-se à nova tendência observada em trabalhos recentes, os quais identificam o limite Aptiano-Albiano em fácies marinhas (plataforma carbonática) pós-evaporíticas daquelas mesmas bacias, por meio de microfóssseis, em especial foraminíferos planctônicos. Considera-se que tal contradição aparente entre metodologias distintas reflita o diacronismo na extinção destes microfósseis. A possança deste gigantesco depósito de evaporitos no proto-oceano Atlântico Sul, um mar epicontinental formado a partir de águas vindas do norte (Mar de Tetis), teria desequilibrado as condições paleoambientais das águas superficiais oceânicas a nível global. Uma das possíveis consequências desta desestabilização pode ter sido o distúrbio (turnover) observado na fauna de foraminíferos planctônicos no estratótipo do limite Aptiano-Albiano e em outras seções coevas ao redor do mundo

    Predictive factors of early graft loss in living donor liver transplantation

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    CONTEXT: Living donor liver transplantation has become an alternative to reduce the lack of organ donation. OBJECTIVE: To identify factors predictive of early graft loss in the first 3 months after living donor liver transplantation. METHODS: Seventy-eight adults submitted to living donor liver transplantation were divided into group I with 62 (79.5%) patients with graft survival longer than 3 months, and group II with 16 (20.5%) patients who died and/or showed graft failure within 3 months after liver transplantation. The variables analyzed were gender, age, etiology of liver disease, Child-Pugh classification, model of end-stage liver disease (MELD score), pretransplantation serum sodium level, and graft weight-to-recipient body weight (GRBW) ratio. The GRBW ratio was categorized into < 0.8 and MELD score into &gt;18. The chi-square test, Student t-test and uni- and multivariate analysis were used for the evaluation of risk factors for early graft loss. RESULTS: MELD score <18 (P<0.001) and serum sodium level &gt; 135 mEq/L (P = 0.03) were higher in group II than in group I. In the multivariate analysis MELD scores &gt; 18 (P<0.001) and GRBW ratios < 0.8 (P<0.04) were significant. CONCLUSIONS: MELD scores &gt;18 and GRBW < 0.8 ratios are associated with higher probability of graft failure after living donor liver transplantation

    Calcareous nannofossils, biostratigraphy, and paleobiogeography of the Aptian/Albian Romualdo Formation in the Araripe Basin, North-Eastern Brazil

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    Abstract The objectives of this study were the biostratigraphic and paleobiogeographic interpretations of the calcareous nannofossil records of the Romualdo Formation (Aptian-Albian) in the south-central portion of the Araripe Basin. The methods used to process the samples were decanting, smear slide, centrifugation, and ultra-thin section confection. The taxonomic and biostratigraphic interpretations were carried out through qualitative and quantitative investigations. A total of 11 genera and 17 species of calcareous nannofossils, namely, Biscutum constans, Biscutum sp., Braarudosphaera africana, Braarudosphaera sp., Calculites sp., Discorhabdus ignotus, Hayesites albiensis, Hayesites sp., Nannoconus bucheri, Nannoconus sp., Retecapsa surirella, Rhagodiscus sp., Thoracosphaera sp., Watznaueria barnesiae, Watznaueria sp., Zeughrabdotus erectus, and Zeughrabdotus noeliae were identified. The integrated analysis of three outcrops suggests two distinct marine phases: the first in the Aptian, recognized in two outcrops, and during the Albian age. The genera Hayesites and Nannoconus suggest a strong Tethyan affinity. Differently, other calcareous nannofossils such as Watznaueria, Thoracosphaera, and Braarudosphaera recorded here are considered more resistant, cosmopolitan, and/or opportunistic species. Biscutum and Zeughrabdotus are sensitive calcareous nannofossils because they are more susceptible to dissolution and cannot be surely used to define this paleobiogeography and biostratigraphic range
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