23 research outputs found

    Severe maternal morbidity and sexual functioning

    Get PDF
    Orientadores: José Guilherme Cecatti, Rodolfo de Carvalho PacagnellaTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: Introdução: Morbidade materna grave e near miss materno são indicadores de saúde mais abrangentes, quando comparados à razão de morte materna. Esse conceito recente permite não apenas a identificação do número de mulheres que morrem durante gestação e/ou parto, mas também o estudo da prevalência de condições potencialmente ameaçadoras de vida. No entanto, pouco se conhece sobre as possíveis consequências em longo prazo após esses episódios nos diversos aspectos da vida das sobreviventes. A gestação e o parto podem modificar a resposta sexual feminina, mas poucos estudos avaliaram esse desfecho após eventos de morbidade materna grave. Objetivos: Realizar uma revisão sistemática sobre aspectos de sexualidade, incluindo função sexual, em mulheres que apresentaram qualquer tipo de complicação durante gestação ou parto. Avaliar aspectos da resposta sexual feminina em mulheres com e sem morbidade materna grave. Métodos: Revisão sistemática nas bases de dados PubMed, EMBASE e SciELO, avaliando a associação de morbidade materna geral e grave com alterações da função e/ou resposta sexual feminina. A revisão seguiu o protocolo do método proposto para estudos observacionais (PRISMA). A resposta sexual feminina foi estudada como um dos desfechos da Coorte de Morbidade Materna Grave (COMMAG). O questionário Female Sexual Function Index (FSFI) foi aplicado às mulheres expostas (com antecedente de morbidade grave) e não expostas (com antecedente de gestação sem complicações). Além do FSFI, questões gerais sobre saúde geral e reprodutiva complementaram o estudo. Resultados: Lesões perineais maiores (terceiro e quarto graus) foram avaliadas como desfechos de morbidade geral em 12 estudos, e a morbidade materna grave foi analisada em 2 estudos. A morbidade geral e a grave foram associadas com maior tempo para a retomada da atividade sexual após o parto. A morbidade também se associou a uma maior frequência de dispareunia após o parto. Escores totais do FSFI não foram significativamente diferentes entre grupos de exposição e controle. Pela heterogeneidade entre eles, os estudos individuais permitiram apenas uma síntese qualitativa dos resultados, mas não metanálise. Para avaliação da resposta sexual feminina no COMMAG, foram incluídas 638 mulheres previamente internadas durante gestação ou parto na maternidade do CAISM/UNICAMP. Dessas, 315 tinham antecedente de morbidade materna grave, e 323 eram mulheres sem complicações durante gestação ou parto. Os escores totais médios do FSFI encontrados foram abaixo dos valores de ponto de corte para suspeita de disfunção, sem diferença entre os grupos estudados. Mulheres com antecedente de morbidade materna grave retomaram atividade sexual mais tardiamente após o parto do que as do grupo controle, porém sem diferença entre os grupos a partir do terceiro mês pós-parto. A análise múltipla identificou associação de valores mais baixos de FSFI com baixo de peso materno e ausência de parceria. Conclusões: Alterações da resposta sexual feminina podem ser consequências em longo prazo da ocorrência de episódios de morbidade materna grave. Com o crescimento da população de mulheres que sobrevivem a esses episódios, a abordagem da sexualidade no seguimento dessa população se faz prementeAbstract: Introduction: Severe maternal morbidity and maternal near miss currently are better health indicators than maternal mortality ratio. Together with the identification of women who died during pregnancy and/or childbirth, the new concept allows also to investigate the prevalence of potential life-threatening conditions. However, little is known about possible long-term consequences after those episodes over several aspects of the lives of survivors. It has already been described that uncomplicated pregnancy and childbirth might modify female sexual response. Notwithstanding, only few studies have evaluated aspects of sexuality of women after episodes of severe maternal morbidity. Objectives: To perform a systematic review of aspects of sexuality, including sexual function, in women who had had any kind of complication during pregnancy or childbirth. To evaluate aspects of female sexual response in women with and without severe maternal morbidity. Methods: Investigation included a systematic review through the databases PubMed, EMBASE, and SciELO, assessing general and severe maternal morbidity associated with altered female sexual response. The review followed the protocol method proposed for observational studies (PRISMA). The female sexual response has been studied as one of the outcomes at a retrospective cohort study on maternal severe morbidity (COMMAG). The Female Sexual Function Index questionnaire (FSFI) was applied at exposed women (severe morbidity) and unexposed (pregnancy without complications). Along with FSFI, the survey included also questions on general and reproductive health. Results: Major perineal injuries (3rd and 4th degree) were evaluated as general morbidity outcomes at 12 studies, and severe maternal morbidity was analyzed at 2 studies. Compared to control group, both women exposed to general and severe morbidity delayed resumption of sexual activity after childbirth. The exposed group had also more frequently dyspareunia after childbirth. The mean total FSFI scores were similar at both groups. The heterogeneity of the studies allowed only a qualitative synthesis, and meta-analysis was not feasible. To assess female sexual response at the cohort study, 638 women who delivered at UNICAMP's maternity unit were included. 315 of them were severe maternal morbidity cases, and 323 were women who had had uncomplicated pregnancy or childbirth. The mean total scores of FSFI were similar in both groups, though below cut-off values for suspected dysfunction. Women after severe maternal morbidity resumed sexual activity after birth later, when compared to control group. However, there was no significant difference at three months. Multivariate analysis showed association of lower FSFI scores with maternal low maternal weight and no partner. Conclusions: Altered female sexual response might be a long-term consequence after episodes of severe maternal morbidity. Since there is a growing population of women who survive these episodes, proper evaluation of sexual functioning among those women should be conductedDoutoradoSaúde Materna e PerinatalDoutora em Ciências da Saúd

    The SISPRENATAL as a tool evaluating the care to the pregnant women at the municipality os São Carlos, SP

    Get PDF
    Orientador: José Guilherme CecattiDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências MédicasResumo: Compilar através de uma revisão sistemática os resultados de publicações sobre o Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN) e comparar dados referentes ao pré-natal de mulheres residentes no município de São Carlos, SP, obtidos no cartão da gestante e no SISPRENATAL, analisando o cumprimento dos requisitos mínimos e os indicadores de processo propostos. Sujeitos e Método: Para a revisão sistemática, identificaram-se os estudos primários sobre o assunto através de consulta aos bancos de dados MedLine e Scielo, a partir de 2001, com informações obtidas através do SISPRENATAL ou outras fontes. Foi realizada uma metanálise, estimando-se a proporção combinada de cada indicador com seu respectivo IC95%. Para o estudo no município de São Carlos, SP, realizou-se corte transversal com 1489 puérperas internadas para parto pelo SUS na Maternidade de São Carlos, entre novembro de 2008 e outubro de 2009. Os dados referentes ao pré-natal foram coletados no cartão da gestante e no SISPRENATAL. A informação foi comparada entre as duas fontes utilizando o teste de ?2 de McNemar para amostras relacionadas. Resultados: Segundo os artigos incluídos na revisão sistemática, os indicadores de processo apresentaram aumento de seu registro ao longo do período segundo ambas as fontes de dados, com valores inferiores registrados no SISPRENATAL. A cobertura de pré-natal em São Carlos foi de 97,1% de acordo com o cartão de pré-natal e de 92,8% segundo o SISPRENATAL, com diferença significativa entre ambas as fontes de informação para todos os requisitos mínimos do PHPN e indicadores de processo. O cartão de pré-natal apresentou registro de informações superior ao do SISPRENATAL (exceção para a primeira consulta de pré-natal). A proporção de mulheres com seis ou mais consultas e todos os exames foi de 72,5% pelo cartão e de 39,4% pelo sistema oficial, diferenças mantidas para as cinco áreas de saúde do município. Conclusões: O banco de dados SISPRENATAL registra baixa cobertura do PHPN, se comparado com outras fontes, com única exceção da proporção de gestantes em relação ao número de nascidos vivos, que no SISPRENATAL foi de 23,05% em média entre os diversos artigos, enquanto foi de 15,94% segundo outras fontes. Em São Carlos, o SISPRENATAL não foi uma fonte segura para avaliação da informação disponível sobre pré-natal. Houve grande adesão ao PHPN, porém o registro da informação foi deficiente. Após dez anos da criação do programa, cabe agora aos municípios adequação da qualidade da assistência e de capacitação técnica multiprofissional para correta documentação de informação em saúdeAbstract: To combine in a systematic review results of publications on the Program of Humanization of Prenatal Care and Childbirth (PHPN) and to compare information regarding prenatal care of women from São Carlos, SP, obtained from the prenatal chart and from SISPRENATAL, assessing compliance with the minimum requirements and the process indicators as proposed. Subjects and Methods: For the systematic review, the primary studies on the subject were identified by consulting the databases MedLine and Scielo from 2001 upwards, with information obtained from SISPRENATAL or other sources. A metaanalysis was then performed, estimating the pooled proportion for each process indicator with its respective 95%CI. For the study in São Carlos, SP, a cross sectional study of 1489 women admitted for childbirth by Public Health System at the Maternity of S. Carlos was performed, between November 2008 and October 2009. The data on prenatal care were collected from prenatal chart and from SISPRENATAL. The information was compared between the two sources using the McNemar ?2 test for related samples. Results: According to the articles included in the systematic review, process indicators showed an increase in their record across the period by both data sources, with lower values registered in SISPRENATAL. The coverage of prenatal care in São Carlos was 97.1% according to the prenatal chart and 92.8% according to SISPRENATAL, with significant difference between both sources of information for all the minimum requirements and process indicators. The prenatal chart had more recorded information than SISPRENATAL (except for the first prenatal visit). The proportion of women with six or more visits and all basic lab exams was 72.5% by the chart and 39.4% by the official system, differences held for the five municipalities' health areas. Conclusions: There was a low coverage of PHPN according to SISPRENATAL, compared with other sources of information, with the only exception of the proportion of pregnant women in relation to the number of live births. This was 23.05% on average in SISPRENATAL among several articles, while 15.94% according to other sources. In São Carlos, SISPRENATAL was not a reliable source for assessing the information available about prenatal care. There was a great adhesion to PHPN, but the registry of the information was flawed. After ten years of starting the program, it is now up to municipalities to adequate the quality of care and technical training for correct documentation of health informationMestradoTocoginecologiaMestre em Tocoginecologi

    SISPRENATAL as a tool for evaluating quality of prenatal care

    Get PDF
    OBJECTIVE: To evaluate coverage by the Prenatal and Birth Humanization Program, according to its minimal requirements and process indicators, by comparing information from prenatal booklets to SISPRENATAL (System to Accompany the Prenatal and Birth Humanization Program). METHODS: A cross-sectional study was carried out with prenatal data from 1,489 women in the postpartum period after birth in the Brazilian Unified Health System, between November 2008 to October 2009 in São Carlos municipality, Southeastern Brazil. Data were collected from the prenatal booklet and afterwards from the SISPRENATAL. Information from both sources was compared using the McNemar Χ2 test for related samples. RESULTS: Prenatal coverage in relation to the number of live births was 97.1% according to the prenatal booklet and 92.8% according to SISPRENATAL. There were statistical significant differences between both sources of information for all the minimum requirements of the Prenatal and Birth Humanization Program, and also the process indicators. Except for the first prenatal visit, the prenatal booklet always had greater frequencies than SISPRENATAL. The proportion of women with six or more prenatal visits and all basic exams was 72.5%, according to the prenatal booklet and 39.4% by the official system. These differences remained for the five health regions in the municipality. CONCLUSIONS: SISPRENATAL was not a reliable source for evaluating the available information on care during pregnancy. There was high adherence to the Prenatal and Birth Humanization Program, but documentation of information was insufficient for all the minimum requirements and process indicators. Ten years after the start of the program, municipalities should provide adequate quality of care and build health professional capacity for proper documentation of health information.OBJETIVO: Avaliar a cobertura do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento segundo o cumprimento dos seus requisitos mínimos e indicadores de processo, comparando as informações do cartão da gestante com os do Susprenatal. MÉTODOS: Estudo transversal com dados do pré-natal de 1.489 puérperas internadas para parto pelo Sistema Único de Saúde entre novembro de 2008 e outubro de 2009 no município de São Carlos, SP. Os dados foram coletados no cartão da gestante e depois no Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (Sisprenatal). As informações das duas fontes foram comparadas utilizando o teste de Χ2 de McNemar para amostras relacionadas. RESULTADOS: A cobertura de pré-natal em relação ao número de nascidos vivos foi de 97,1% de acordo com o cartão de pré-natal e de 92,8% segundo o Sisprenatal. Houve diferença significativa entre as fontes de informação para todos os requisitos mínimos do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento, e também na comparação dos indicadores de processo. Com exceção da primeira consulta de pré-natal, o cartão de pré-natal sempre apresentou registro de informações superior ao do Sisprenatal. A proporção de mulheres com seis ou mais consultas de pré-natal e com todos os exames básicos foi de 72,5% pelo cartão de pré-natal e de 39,4% pelo sistema oficial. Essas diferenças mantiveram-se para as cinco áreas regionais de saúde do município. CONCLUSÕES: O Sisprenatal não foi uma fonte segura para avaliação da informação disponível sobre acompanhamento na gestação. Houve grande adesão ao Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento, mas a documentação da informação foi insuficiente quanto a todos os requisitos mínimos e indicadores de processo. Após dez anos da criação do programa, cabe agora aos municípios adequar a qualidade da assistência e capacitar seus profissionais para a correta documentação de informação em saúde.OBJETIVO: Evaluar la cobertura del Programa de Humanización del Prenatal y Nacimiento según el cumplimiento de sus requisitos mínimos e indicadores de proceso, comparando las informaciones de la tarjeta de la gestante con los del Sisprenatal. MÉTODOS: Estudio transversal con datos del prenatal de 1.489 puérperas internadas para parto por el Sistema Único de Salud entre noviembre de 2088 y octubre de 2009 en el municipio de Sao Carlos, Sureste de Brasil. Los datos fueron colectados en la tarjeta de la gestante y después en el Sistema de Acompañamiento del Programa de Humanización en el Prenatal y Nacimiento (Sisprenatal). Las informaciones de las dos fuentes fueron comparadas utilizando la prueba de c2 de McNemar para muestras relacionadas. RESULTADOS: La cobertura de prenatal con relación al número de nacidos vivos fue de 97,1% de acuerdo con la tarjeta de prenatal y de 92,8% según el Sisprenatal. Hubo diferencia significativa entre las fuentes de información para todos los requisitos mínimos del Programa de Humanización del Prenatal y Nacimiento, y también en la comparación de los indicadores de proceso. Con excepción de la primera consulta de prenatal, la tarjeta de prenatal siempre presentó registro de informaciones superior al del Sisprenatal. La proporción de mujeres con seis o más consultas de prenatal y con todos los exámenes básicos fue de 72,5% por la tarjeta de prenatal y de 39,4% por el sistema oficial. Estas diferencias se mantuvieron para las cinco áreas regionales de salud del municipio. CONCLUSIONES: El Sisprenatal no fue una fuente segura para evaluación de la información disponible sobre acompañamiento en la gestación. Hubo gran adhesión al Programa de Humanización del Prenatal y Nacimiento, pero la documentación de la información fue insuficiente con respecto a todos los requisitos mínimos e indicadores de proceso. Posterior a diez años de la creación del programa, le corresponde ahora a los municipios adecuar la calidad de la asistencia y capacitar sus profesionales para la correcta documentación de información en salud.85486

    Women's well-being and functioning after evidence-based antenatal care: a protocol for a systematic review of intervention studies.

    Get PDF
    INTRODUCTION: The 2016 WHO antenatal guidelines propose evidence-based recommendations to improve maternal outcomes. We aim to complement these recommendations by describing and estimating the effects of the interventions recommended by WHO on maternal well-being or functioning. METHODS AND ANALYSIS: We will conduct a systematic review of experimental and quasi-experimental studies evaluating women's well-being or functioning following the implementation of evidence-based antenatal interventions, published in peer-reviewed journals through a 15-year interval (2005-2020). The lead reviewer will screen all records identified at MEDLINE, EMBASE, CINAHL Plus, LILACS and SciELO. Two other reviewers will control screening strategy quality. Quality and risk of bias will be assessed using a specially designed instrument. Data synthesis will consider the instruments applied, how often they were used, conditions/interventions for positive or negative effects documented, statistical measures used to document effectiveness and how results were presented. A random-effects meta-analysis comparing frequently used instruments may be conducted. ETHICS AND DISSEMINATION: The study will be a systematic review with no human beings' involvement, therefore not requiring ethical approval. Findings will be disseminated through peer-reviewed publication and scientific events. PROSPERO REGISTRATION NUMBER: CRD42019143436

    Sisprenatal como instrumento de avaliação da qualidade da assistência à gestante

    Get PDF
    OBJECTIVE: To evaluate coverage by the Prenatal and Birth Humanization Program, according to its minimal requirements and process indicators, by comparing information from prenatal booklets to SISPRENATAL (System to Accompany the Prenatal and Birth Humanization Program). METHODS: A cross-sectional study was carried out with prenatal data from 1,489 women in the postpartum period after birth in the Brazilian Unified Health System, between November 2008 to October 2009 in São Carlos municipality, Southeastern Brazil. Data were collected from the prenatal booklet and afterwards from the SISPRENATAL. Information from both sources was compared using the McNemar Χ2 test for related samples. RESULTS: Prenatal coverage in relation to the number of live births was 97.1% according to the prenatal booklet and 92.8% according to SISPRENATAL. There were statistical significant differences between both sources of information for all the minimum requirements of the Prenatal and Birth Humanization Program, and also the process indicators. Except for the first prenatal visit, the prenatal booklet always had greater frequencies than SISPRENATAL. The proportion of women with six or more prenatal visits and all basic exams was 72.5%, according to the prenatal booklet and 39.4% by the official system. These differences remained for the five health regions in the municipality. CONCLUSIONS: SISPRENATAL was not a reliable source for evaluating the available information on care during pregnancy. There was high adherence to the Prenatal and Birth Humanization Program, but documentation of information was insufficient for all the minimum requirements and process indicators. Ten years after the start of the program, municipalities should provide adequate quality of care and build health professional capacity for proper documentation of health information.OBJETIVO: Evaluar la cobertura del Programa de Humanización del Prenatal y Nacimiento según el cumplimiento de sus requisitos mínimos e indicadores de proceso, comparando las informaciones de la tarjeta de la gestante con los del Sisprenatal. MÉTODOS: Estudio transversal con datos del prenatal de 1.489 puérperas internadas para parto por el Sistema Único de Salud entre noviembre de 2088 y octubre de 2009 en el municipio de Sao Carlos, Sureste de Brasil. Los datos fueron colectados en la tarjeta de la gestante y después en el Sistema de Acompañamiento del Programa de Humanización en el Prenatal y Nacimiento (Sisprenatal). Las informaciones de las dos fuentes fueron comparadas utilizando la prueba de c2 de McNemar para muestras relacionadas. RESULTADOS: La cobertura de prenatal con relación al número de nacidos vivos fue de 97,1% de acuerdo con la tarjeta de prenatal y de 92,8% según el Sisprenatal. Hubo diferencia significativa entre las fuentes de información para todos los requisitos mínimos del Programa de Humanización del Prenatal y Nacimiento, y también en la comparación de los indicadores de proceso. Con excepción de la primera consulta de prenatal, la tarjeta de prenatal siempre presentó registro de informaciones superior al del Sisprenatal. La proporción de mujeres con seis o más consultas de prenatal y con todos los exámenes básicos fue de 72,5% por la tarjeta de prenatal y de 39,4% por el sistema oficial. Estas diferencias se mantuvieron para las cinco áreas regionales de salud del municipio. CONCLUSIONES: El Sisprenatal no fue una fuente segura para evaluación de la información disponible sobre acompañamiento en la gestación. Hubo gran adhesión al Programa de Humanización del Prenatal y Nacimiento, pero la documentación de la información fue insuficiente con respecto a todos los requisitos mínimos e indicadores de proceso. Posterior a diez años de la creación del programa, le corresponde ahora a los municipios adecuar la calidad de la asistencia y capacitar sus profesionales para la correcta documentación de información en salud.OBJETIVO: Avaliar a cobertura do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento segundo o cumprimento dos seus requisitos mínimos e indicadores de processo, comparando as informações do cartão da gestante com os do Susprenatal. MÉTODOS: Estudo transversal com dados do pré-natal de 1.489 puérperas internadas para parto pelo Sistema Único de Saúde entre novembro de 2008 e outubro de 2009 no município de São Carlos, SP. Os dados foram coletados no cartão da gestante e depois no Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (Sisprenatal). As informações das duas fontes foram comparadas utilizando o teste de Χ² de McNemar para amostras relacionadas. RESULTADOS: A cobertura de pré-natal em relação ao número de nascidos vivos foi de 97,1% de acordo com o cartão de pré-natal e de 92,8% segundo o Sisprenatal. Houve diferença significativa entre as fontes de informação para todos os requisitos mínimos do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento, e também na comparação dos indicadores de processo. Com exceção da primeira consulta de pré-natal, o cartão de pré-natal sempre apresentou registro de informações superior ao do Sisprenatal. A proporção de mulheres com seis ou mais consultas de pré-natal e com todos os exames básicos foi de 72,5% pelo cartão de pré-natal e de 39,4% pelo sistema oficial. Essas diferenças mantiveram-se para as cinco áreas regionais de saúde do município. CONCLUSÕES: O Sisprenatal não foi uma fonte segura para avaliação da informação disponível sobre acompanhamento na gestação. Houve grande adesão ao Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento, mas a documentação da informação foi insuficiente quanto a todos os requisitos mínimos e indicadores de processo. Após dez anos da criação do programa, cabe agora aos municípios adequar a qualidade da assistência e capacitar seus profissionais para a correta documentação de informação em saúde

    Sisprenatal As A Tool For Evaluating Quality Of Prenatal Care.

    Get PDF
    To evaluate coverage by the Prenatal and Birth Humanization Program, according to its minimal requirements and process indicators, by comparing information from prenatal booklets to SISPRENATAL (System to Accompany the Prenatal and Birth Humanization Program). A cross-sectional study was carried out with prenatal data from 1,489 women in the postpartum period after birth in the Brazilian Unified Health System, between November 2008 to October 2009 in São Carlos municipality, Southeastern Brazil. Data were collected from the prenatal booklet and afterwards from the SISPRENATAL. Information from both sources was compared using the McNemar Χ² test for related samples. Prenatal coverage in relation to the number of live births was 97.1% according to the prenatal booklet and 92.8% according to SISPRENATAL. There were statistical significant differences between both sources of information for all the minimum requirements of the Prenatal and Birth Humanization Program, and also the process indicators. Except for the first prenatal visit, the prenatal booklet always had greater frequencies than SISPRENATAL. The proportion of women with six or more prenatal visits and all basic exams was 72.5%, according to the prenatal booklet and 39.4% by the official system. These differences remained for the five health regions in the municipality. SISPRENATAL was not a reliable source for evaluating the available information on care during pregnancy. There was high adherence to the Prenatal and Birth Humanization Program, but documentation of information was insufficient for all the minimum requirements and process indicators. Ten years after the start of the program, municipalities should provide adequate quality of care and build health professional capacity for proper documentation of health information.45854-6

    Experiência de parto de mulheres em uma maternidade signatária do Projeto Parto Adequado: estudo misto

    Get PDF
    Objetivo: Compreender a experiência de parto de mulheres assistidas em maternidade signatária do Projeto Parto Adequado.Metodologia: Estudo misto, realizado em 2018. Aplicado o Teste de Associação Livre de Palavras em 62 gestantes e depois realizado entrevista aberta com 18 delas, então puérperas, e, para análise a Teoria do Núcleo Central, Nuvem de Palavras e Categorias temáticas, respectivamente.Resultados: As palavras de predomínio reveladas na etapa quantitativa foram: dor, maravilhoso, recuperação, ansiedade e desejos. A análise qualitativa está apresentada pelas categorias temáticas “Inseguranças da mulher no modelo PPA” e “Novas perspectivas a partir da experiência no modelo PPA”. Conclusões: As experiências das mulheres demonstraram que o modelo favoreceu a remodelagem da atenção ao parto. Entretanto, elas ainda vivenciam dor, insatisfação e falta de autonomia. A impossibilidade de escolha do profissional de confiança foi um gerador de insegurança, e as enfermeiras não tiveram voz nas decisões e ações no cuidado.Palavras chaves: Tocologia. Parto normal. Parto humanizado. Satisfação do paciente

    Women’s well-being and functioning after evidence-based antenatal care: a protocol for a systematic review of intervention studies

    No full text
    Introduction The 2016 WHO antenatal guidelines propose evidence-based recommendations to improve maternal outcomes. We aim to complement these recommendations by describing and estimating the effects of the interventions recommended by WHO on maternal well-being or functioning.Methods and analysis We will conduct a systematic review of experimental and quasi-experimental studies evaluating women’s well-being or functioning following the implementation of evidence-based antenatal interventions, published in peer-reviewed journals through a 15-year interval (2005–2020). The lead reviewer will screen all records identified at MEDLINE, EMBASE, CINAHL Plus, LILACS and SciELO. Two other reviewers will control screening strategy quality. Quality and risk of bias will be assessed using a specially designed instrument. Data synthesis will consider the instruments applied, how often they were used, conditions/interventions for positive or negative effects documented, statistical measures used to document effectiveness and how results were presented. A random-effects meta-analysis comparing frequently used instruments may be conducted.Ethics and dissemination The study will be a systematic review with no human beings’ involvement, therefore not requiring ethical approval. Findings will be disseminated through peer-reviewed publication and scientific events.PROSPERO registration number CRD42019143436
    corecore