18 research outputs found

    La salud mental en sistema nacional de cuidado de la salud del Brasil: Un análisis de dos realidades

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    Este artículo analiza las formas de funcionamiento y de tratamiento a las demandas en salud mental en los equipos del Programa Salud de la Familia en dos unidades de la red básica de salud de las ciudades de Natal y Porto Alegre, Brasil. En la primera etapa de esta investigación se hicieron entrevistas semiestructuradas a los profesionales de las dos unidades de salud. En la ciudad de Natal fueron realizadas 40 entrevistas; en Porto Alegre 14, todas en el año 2008. En las dos unidades investigadas fue posible observar la presencia de representaciones preconcebidas que asocian locura con peligrosidad y descontrol, siendo la solución más frecuente la simple administración de medicación psiquiátrica. Las formas de funcionamiento institucionales mantienen todavía una estructura vertical y burocrática que dificulta la aparición de prácticas de prevención y atención en salud de carácter original y participativo. Se considera, a partir de estos resultados, que es preciso invertir en una política de salud mental en la atención básica, basada en formas de trabajo que superen los modelos medicalizantes y manicomiales, lo que implica necesariamente reformular el funcionamiento interno de los equipos de salud

    A saúde mental no sistema único de saúde do Brasil: duas realidades em análise

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    This article analyzes the procedures and the way of understanding and treating mental healthcare needs in the Family Health Strategy in two units of the basic healthcare network of the cities of Natal and Porto Alegre, Brazil. In the first stage of the research, in 2008, semi-structured interviews with the professionals of both healthcare units were conducted. 40 interviews were conducted in Natal, and 14 in Porto Alegre. In both units where research was conducted it was possible to observe the presence of preconceived representations about insanity as well as a strong tendency to solve mental healthcare needs through the simple administration of psychiatric medication. Based on these research results, it is necessary to invest in a mental healthcare policy in basic healthcare based on the creation of effective rapports between users and care givers, which also involves the reformulation of the internal procedures of the teams.Este artículo analiza las formas de funcionamiento y de tratamiento a las demandas en salud mental en los equipos del Programa Salud de la Familia en dos unidades de la red básica de salud de las ciudades de Natal y Porto Alegre, Brasil. En la primera etapa de esta investigación se hicieron entrevistas semiestructuradas a los profesionales de las dos unidades de salud. En la ciudad de Natal fueron realizadas 40 entrevistas; en Porto Alegre 14, todas en el año 2008. En las dos unidades investigadas fue posible observar la presencia de representaciones preconcebidas que asocian locura con peligrosidad y descontrol, siendo la solución más frecuente la simple administración de medicación psiquiátrica. Las formas de funcionamiento institucionales mantienen todavía una estructura vertical y burocrática que dificulta la aparición de prácticas de prevención y atención en salud de carácter original y participativo. Se considera, a partir de estos resultados, que es preciso invertir en una política de salud mental en la atención básica, basada en formas de trabajo que superen los modelos medicalizantes y manicomiales, lo que implica necesariamente reformular el funcionamiento interno de los equipos de salud.Este artigo analisa as formas de funcionamento e de tratamento as demandas em saúde mental nas equipes do Programa Saúde da Família em duas unidades da rede básica das cidades de Natal e Porto Alegre, Brasil. Na primeira etapa da pesquisa foram feitas entrevistas semiestruturadas com os profissionais das duas unidades de saúde. Em Natal foram realizadas 40 entrevistas; em Porto Alegre 14, todas no ano 2008. Nas duas unidades pesquisadas foi possível observar a presença de representações preconceituosas que associam à loucura com periculosidade e descontrole, sendo a solução mais freqüente à simples administração de medicação psiquiátrica As formas de funcionamento institucionais, mantém ainda uma estrutura vertical e burocrática, que dificulta a aparição de práticas de prevenção e atenção em saúde de caráter originais e participativas. Considera-se, a partir destes achados, que é preciso investir numa política de saúde mental na atenção básica, baseada em formas de trabalho superadoras dos modelos medicalizantes e manicomiais, o que implica necessariamente reformular a forma de funcionamento interno das equipes

    Processos de trabalho e gestâo na estratégia de atençâo psicossocial

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    This work takes place in the field of Brazilian Psychiatric Reform, in which transforming the traditional ways of caring requires confronting the obstacles, among which we highlight the chronification phenomenon on the professional practices and on the users movements in the substitutive services. Research was developed with the purpose to analyze these processes and was accomplished in a specialized mental health clinic taking as a theoretical-methodological reference the institutional analysis perspective. The methodological procedures were: bibliographical research; analysis of the services records; participant observation and registers in the field�s notebook; conversation circles with the teamwork. We observed that the teamwork routine is revested in tensions, varying between distinct poles: specialisms X experimentation, verticality X horizontality, demands centralization X co-responsibility, despolitization X empowerment, compassion X solidarity. The analyses aim the everyday crash between the Psychosocial and Hospitalocentric Paradigms, the need to invest on changing the management tactics, politicizing the working procedures.Este trabalho situa-se no campo da Reforma Psiquiátrica Brasileira, cenário no qual transformar os modos tradicionais de cuidados exige o enfrentamento de obstáculos, dentre os quais destacamos o fenômeno da cronificação das práticas profissionais e da circulação dos usuários nos serviços substitutivos. A pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de analisar esses processos em um ambulatório especializado em saúde mental, tomando como referência teórico-metodológica a análise institucional. As ferramentas metodológicas foram: pesquisa bibliográfica; análise dos registros do serviço; observação participante; registros no diário de campo e rodas de conversa com a equipe. Observamos que o cotidiano da equipe é revestido de tensões, variando entre polos distintos: especialismos x experimentação, verticalidade x horizontalidade, centralização da demanda x corresponsabilização, despolitização x empoderamento, compaixão x solidariedade. As análises apontam o embate cotidiano entre os Paradigmas Psicossocial e Hospitalocêntrico, a necessidade de investir em mudanças nos processos de gestão, politizando os processos de trabalho

    A supervisão clínico-institucional como dispositivo de mudanças na gestão do trabalho em saúde mental

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    A reforma psiquiátrica brasileira objetiva realizar mudanças relevantes no cuidado às pessoas com transtornos mentais. Nesse contexto, a supervisão clínico-institucional é uma das principais estratégias de qualificação para transformar os modos de gestão de trabalho e da clínica desenvolvidos nos serviços substitutivos. Este artigo analisa a experiência de supervisão clínico-institucional desenvolvida junto à rede de saúde mental de um município de pequeno porte do interior do Nordeste. Utilizamos o referencial teórico-metodológico da Análise Institucional. Os sujeitos envolvidos foram os trabalhadores de um Centro de Atenção Psicossocial 1 e do Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Os principais analisadores destacados: funcionamento da supervisão, gestão do serviço e gestão municipal. Esse dispositivo promoveu o movimento instituinte junto à equipe, proporcionando uma parceria entre os serviços e o gestor municipal, e a mobilização dos trabalhadores como grupos-sujeitos no campo da saúde mental

    Intersetorialidade em Saúde Mental: Tensões e Desafios em Cidades do Sudeste e Nordeste Brasileiro

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    Este artigo aborda a problemática da intersetorialidade no campo da saúde mental no Brasil, analisando suas práticas na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e Natal, no Rio Grande do Norte. A partir das ideias de Deleuze e Guattari e tomando como campo de análise as pesquisas realizadas pelas autoras nas duas cidades, pensamos a estratégia da intersetorialidade como um rizoma, como uma rede que se autoengendra por agenciamentos com os mais variados elementos da realidade, permitindo ao mesmo tempo rastrear as reproduções e os deslocamentos inventivos que se libertam das estruturas cristalizadas presentes da ação intersetorial. Concluímos que, embora em regiões distintas, com territórios singulares, a intersetorialidade ainda encontra os seguintes desafios: falta de articulação entre sistemas e serviços, precariedade de comunicação entre as equipes, sensação de sobrecarga de trabalho dos profissionais, risco de psicologização dos casos e falta de avaliação das ações em conjunto após os encaminhamentos

    Implicações dos profissionais da Atenção Primária no atendimento à população em situação de rua

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    Objective: To analyze the implications of Primary Care professionals with focuses on the health care for the street population using the theoretical-methodological framework of Institutional Analysis (AI), from the perspective of the role analysis. Method: This is an exploratory descriptive study with a qualitative approach. Semi-structured interviews were applied with 05 professionals who work in a Basic Health Unit in a municipality of Piauí. Results: The data point to an obstacle still present in the health professionals' imaginary, which is an optic of paternalistic and hygienists actions for the street population, although they indicate the relevance of an effective, multiprofessional and intersectoral care. It was also identified the need to invest in permanent trainings of the Family Health Strategy teams, discussing the relevance of the assistance of the Person in Street Situation in Primary Health Care.Objetivo: Analisar as implicações dos profissionais da Atenção Primária com vistas ao atendimento em saúde à população em situação de rua utilizando, para isto, o referencial teórico-metodológico da Análise Institucional (AI), na perspectiva da análise no papel. Método: Trata-se de um estudo descritivo exploratório com abordagem qualitativa. Foram aplicadas entrevistas semiestruturadas a cinco profissionais que atuam em uma Unidade Básica de Saúde, em um município do Piauí. Resultados: Os dados apontam para um entrave ainda presente no imaginário dos profissionais da saúde, que é uma ótica de ações paternalistas e higienistas para a população em situação de rua, embora, indiquem a relevância de um cuidado efetivo, multiprofissional e intersetorial. Identificou-se, ainda, a necessidade de investir em formações permanentes das equipes da Estratégia Saúde da Família, discutindo a relevância do atendimento da Pessoa em Situação de Rua na Atenção Primária à Saúde

    A saúde mental no sistema único de saúde do Brasil: duas realidades em análise

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    Este artículo analiza las formas de funcionamiento y de tratamiento a las demandas en salud mental en los equipos del Programa Salud de la Familia en dos unidades de la red básica de salud de las ciudades de Natal y Porto Alegre, Brasil. En la primera etapa de esta investigación se hicieron entrevistas semiestructuradas a los profesionales de las dos unidades de salud. En la ciudad de Natal fueron realizadas 40 entrevistas; en Porto Alegre 14, todas en el año 2008. En las dos unidades investigadas fue posible observar la presencia de representaciones preconcebidas que asocian locura con peligrosidad y descontrol, siendo la solución más frecuente la simple administración de medicación psiquiátrica. Las formas de funcionamiento institucionales mantienen todavía una estructura vertical y burocrática que dificulta la aparición de prácticas de prevención y atención en salud de carácter original y participativo. Se considera, a partir de estos resultados, que es preciso invertir en una política de salud mental en la atención básica, basada en formas de trabajo que superen los modelos medicalizantes y manicomiales, lo que implica necesariamente reformular el funcionamiento interno de los equipos de salud.This article analyzes the procedures and the way of understanding and treating mental healthcare needs in the Family Health Strategy in two units of the basic healthcare network of the cities of Natal and Porto Alegre, Brazil. In the first stage of the research, in 2008, semi-structured interviews with the professionals of both healthcare units were conducted. 40 interviews were conducted in Natal, and 14 in Porto Alegre. In both units where research was conducted it was possible to observe the presence of preconceived representations about insanity as well as a strong tendency to solve mental healthcare needs through the simple administration of psychiatric medication. Based on these research results, it is necessary to invest in a mental healthcare policy in basic healthcare based on the creation of effective rapports between users and care givers, which also involves the reformulation of the internal procedures of the teams.Este artigo analisa as formas de funcionamento e de tratamento as demandas em saúde mental nas equipes do Programa Saúde da Família em duas unidades da rede básica das cidades de Natal e Porto Alegre, Brasil. Na primeira etapa da pesquisa foram feitas entrevistas semiestruturadas com os profissionais das duas unidades de saúde. Em Natal foram realizadas 40 entrevistas; em Porto Alegre 14, todas no ano 2008. Nas duas unidades pesquisadas foi possível observar a presença de representações preconceituosas que associam à loucura com periculosidade e descontrole, sendo a solução mais freqüente à simples administração de medicação psiquiátrica As formas de funcionamento institucionais, mantém ainda uma estrutura vertical e burocrática, que dificulta a aparição de práticas de prevenção e atenção em saúde de caráter originais e participativas. Considera-se, a partir destes achados, que é preciso investir numa política de saúde mental na atenção básica, baseada em formas de trabalho superadoras dos modelos medicalizantes e manicomiais, o que implica necessariamente reformular a forma de funcionamento interno das equipes
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