35 research outputs found

    A relação entre médico e pessoa doente na diálise

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    Introduction: Despite many technical and scientific advances in haemodialysis, the outcomes in patients with end stage renal disease are far from reaching the desired targets. How can they be improved? The doctor-patient relationship is a key issue in the healthcare provided to patients with end stage chronic kidney disease on dialysis. Patients and Methods: We, therefore, built a patient-centred biopsychosocial personalized approach to enhance patient autonomy and self-care as an alternative to the conventional medical approach to dialysis patients. We compared patient satisfaction achieved in both approaches using a patient satisfaction questionnaire, and we assessed the correlation between satisfaction and social, clinical and biological outcomes. Results and Conclusion: The alternative physician-patient relationship approach achieved better outcomes than the conventional one, and so it must be the choice approach for these patients.Introdução: Apesar de muitos avanços técnicos e científicos no tratamento por hemodialise, os resultados obtidos nas pessoas com doença renal cronica estão longe de atingir os resultados desejados. Como podemos melhorá-los? A relação entre médico e pessoa doente e um fator chave nos cuidados de saúde prestados a esta população. Doentes e Métodos: Construímos um modelo de abordagem da pessoa doente, personalizado, isto e, biopsicossocial e centrado na pessoa, para aumentar a sua autonomia e envolvimento nos autocuidados, como alternativa ao modelo convencional, centrado nos profissionais ou no sistema. Comparamos os resultados obtidos com as duas abordagens, utilizando um inquérito de satisfação das pessoas. Avaliamos a correlação entre a satisfação percebida e os resultados sociais, clínicos e biológicos. Resultados e conclusão: O modelo personalizado obteve melhores resultados que o convencional e por isso deve ser o modelo de escolha para estas pessoas.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Contribuição da estilística para o ensino da poesia

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    This article proposes a recovery of elements from the literary text method used in stylistics as an instrument to teach poetry to the reader in training. The starting point was, above all, the formulations and analyses undertaken by the most prominent critic of stylistics, Leo Spitzer. There is also the contribution of Brazilian critics and we discuss the limits found in any method, particularly when used in a mechanical way. We also reflect on the need to associate the method to a more dialogic perspective of literature teaching. Finally, through a poem, we show how to proceed in the classroom to stimulate the discovery of the poem meanings as perceived by the reader through a shared reading.O presente artigo propõe uma retomada de elementos do método de abordagem do texto literário utilizado pela estilística como instrumento de aproximação da poesia ao leitor em formação. Partiu-se, sobretudo, das formulações e análises empreendidas pelo mais destacado crítico da estilística, o vienense Leo Spitzer (1942, 2002). Aponta-se a contribuição de críticos brasileiro que lançaram mão desta perspectiva metodológica e discute-se os limites que qualquer método, sobretudo quando utilizado de modo mecânico. Reflete-se também sobre a necessidade de associar o método a uma perspectiva mais dialógica de ensino de literatura. Ao final, a partir de um poema de Mario Quintana, mostra-se como proceder em sala de aula visando estimular a descoberta de sentidos do poema pelo leitor através de uma leitura compartilhada

    Oráculos de Adélia

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    A festa das letrinhas: dos folhetos de ABC à poesia infantil

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    RESUMO: Discutimos, neste artigo, uma forma poética bastante antiga, conhecida como ABC, que teve, na cultura popular, notadamente na literatura de cordel, e também na recente poesia infantil brasileira, um conjunto significativo de cultores. Apontaremos aproximações e diferen- ças entre a abordagem dos ABCs na cultura popular e na poesia para crianças, destacando que se trata de uma forma poética que pode estimular a formação de leitores, desde que não seja utilizada como mero instrumento de alfabetização. O encantamento inicial das crianças pelas letras se constitui num importante mecanismo potencializador de experiências leitoras que estimulem a imaginação a partir da sonoridade e da forma de cada letra, de associações com animais, plantas, sentimentos e brincadeiras que permeiam o mundo infantil.PALAVRAS-CHAVE: Literatura de cordel; ABC; Poesia infantil; Educação literária

    Yolanda Queiroga de Assis: uma poética sob a égide da tristeza e do ressentimento

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    A Crítica Literária na Paraíba tem realizado um trabalho tênue na produção de estudos sobre as mulheres escritoras deste estado. Sabemos que a Crítica tem um papel muito importante na divulgação de autores com visibilidade em consolidação. No caso das escritoras, e especificamente das poetisas, em âmbito nacional, observa-se o crescimento de muitos estudos sobre suas produções de forma a darem margem para a visibilidade dessas mulheres no campo acadêmico, bem como nos suplementos literários de ordem geral. Assim, o presente estudo tem por objetivo fazer algumas considerações sobre a poesia de Yolanda Queiroga de Assis, com o intuito de divulgar a obra da autora, além de proporcionar um meio para a documentação de sua expressividade literária, especificando suas nuanças estéticas e temáticas, sobretudo, no que diz respeito ao tema do ressentimento. Para tanto, no texto que segue, fazemos uso das considerações teóricas de Bastos (2012), Cortez e Rodrigues (2009), Kehl (2004) e outros, a fim de fundamentar a leitura que ora propomos

    “A MENININHA” NA SALA DE AULA REFLEXÕES E PROPOSTA DE ABORDAGEM DE UM POEMA

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    Neste artigo apresentaremos uma proposta de abordagem metodológica direcionada ao ensino de literatura infantil, com o objetivo de propiciar o contato dos alunos com a poesia de Sérgio Capparelli por meio da musicalidade encontrada no poema A menininha. Tendo em vista que promover o contato da poesia com os alunos, ainda nos primeiros anos escolares, facilita a vivência do lúdico no decorrer dos anos e contribui para a superação da leitura da poesia como adjuvante ao ensino da gramática. &nbsp

    Livro ilustrado: Chapeuzinho Amarelo em duas versões

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    os livros de literatura voltados para o público infantil podem representar o primeiro contato da criança com a literatura e a arte, através das duas linguagens que normalmente os constituem: texto e imagem. Embora haja casos em que as ilustrações sejam abordadas como elementos meramente decorativos, há livros em que o sentido da narrativa depende diretamente das relações estabelecidas entre palavras e imagens. Nessa perspectiva, o presente artigo propõe uma leitura comparativa entre duas edições do livro Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque, focalizando tanto o plano imagético de cada uma delas quanto o texto verbal que compõe a obra, que se constitui em um poema narrativo. Em ambas as edições o texto escrito permanece incólume, ao passo que as ilustrações mudam e, com elas, muitos significados da narrativa. Para tal análise, serão utilizados os conceitos teóricos de Camargo (1995), Linden (2011), Lira (2016)

    ADIVINHAS EM SALA DE AULA: O BRINCAR COMO ESTÍMULO À FORMAÇÃO DE LEITORES

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    Este artigo é um recorte do relato de experiência parte da pesquisa de Mestrado realizada através do programa de Linguagem e Ensino da UFCG, com o trabalho com adivinhas enquanto expressão da cultura popular numa turma de 6º ano do Ensino Fundamental. A estratégia metodológica que utilizamos foi a leitura em voz alta. Nosso embasamento teórico é embasado nos estudos sobre definições das adivinhas de Cascudo (1984) e Vieira (2012) e Jolles (1930),  Pinheiro (2018) sobre ensino de literatura e Bordini e Aguiar (1988) sobre o método recepcional. Os resultados apontam que não é incomum o contato com o gênero adivinha em determinado momento da infância ou adolescência, desse modo, o uso das sextilhas em sala de aula dá abertura para os alunos expressarem seus culturais em seu convívio social. Além disso,  esse envolvimento significativo dos alunos  nos faz refletir que, por vezes, o próprio texto literário pode ser a motivação necessária para despertar o interesse em sala de aula, tendo o lúdico como fascínio para a literatura
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