Execução da lista de verificação de segurança cirúrgica em operações pediátricas: avaliação da conformidade

Objetivo: Avaliar a conformidade da execução da lista de verificação de segurança cirúrgica.Métodos: Estudo avaliativo, observacional, transversal e descritivo, com abordagemquantitativa, realizado com 431 cirurgias pediátricas, em hospital público do Distrito Federal,entre agosto de 2017 e fevereiro de 2018. Os dados foram coletados por observação nãoparticipante e analisados por estatística descritiva.Resultados: O checklist foi realizado em 90,3% das cirurgias, no entanto, a completude doinstrumento e a adesão verbal a todos os itens não foram observadas em nenhumprocedimento. 95,4% das cirurgias prosseguiram mesmo com a identificação de falhas emprocessos de segurança. Observou-se checagens inapropriadas, inexatidão do momento deaplicação, execução na ausência de profissionais essenciais e falta de participação ativa.Conclusões: O estudo revelou inconformidades na adesão ao checklist e na execução depráticas seguras, configurando um alerta para o risco sistemático sofrido pelo pacientecirúrgico e para a necessidade de intervenções imediatas.Palavras-chave: Segurança do paciente. Lista de checagem. Centros cirúrgicos. Adesão adiretivas antecipadas

Ejecución de la lista de seguridad quirúrgica en operaciones pediátricas : evaluación de la conformidad

OBJETIVO Avaliar a conformidade da execução da lista de verificação de segurança cirúrgica. MÉTODOS Estudo avaliativo, observacional, transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 431 cirurgias pediátricas, em hospital público do Distrito Federal, entre agosto de 2017 e fevereiro de 2018. Os dados foram coletados por observação não participante e analisados por estatística descritiva. RESULTADOS O checklist foi realizado em 90,3% das cirurgias, no entanto, a completude do instrumento e a adesão verbal a todos os itens não foram observadas em nenhum procedimento. 95,4% das cirurgias prosseguiram mesmo com a identificação de falhas em processos de segurança. Observou-se checagens inapropriadas, inexatidão do momento de aplicação, execução na ausência de profissionais essenciais e falta de participação ativa. CONCLUSÕES O estudo revelou inconformidades na adesão ao checklist e na execução de práticas seguras, configurando um alerta para o risco sistemático sofrido pelo paciente cirúrgico e para a necessidade de intervenções imediatas.OBJECTIVE To evaluate compliance with the surgical safety checklist. METHODS Evaluative, observational, cross-sectional and descriptive study with a quantitative approach, performed in 431 pediatric surgeries, in a public hospital in the Federal District, between August 2017 and February 2018. Data were collected by non-participant observation and analyzed by descriptive statistics. RESULTS The checklist was performed in 90.3% of the surgeries, however, the completeness of the instrument and the verbal adherence to all the items were not observed in any procedure. 95.4% of the surgeries continued even with the identification of failures in safety processes. Inappropriate checks, inaccuracy of timing, performance in the absence of key professionals, and lack of active participation were observed. CONCLUSIONS The study showed the existence of nonconformities in the adherence to the checklist and in the execution of safe practices, being an alert for the systematic risk suffered by the surgical patient and for the need for immediate interventions.OBJETIVO Evaluar la conformidad de ejecución de la lista de verificación de la seguridad de la cirugía. MÉTODOS Estudio evaluativo, observacional, transversal y descriptivo, con abordaje cuantitativo, realizado con 431 cirugías pediátricas, en un hospital público del Distrito Federal, entre agosto de 2017 y febrero de 2018. Se recolectaron los datos a través de la observación no participante y estos se analizaron por medio de la estadística descriptiva. RESULTADOS El checklist se realizó en 90,3% de las cirugías, sin embargo, no se pudo observar el uso total de la herramienta, así como la adhesión verbal a todos los elementos en ningún procedimiento. 95,4% de las cirugías prosiguieron aún con fallas en los procesos de seguridad. Se pudo observar controles inapropiados, inexactitud del momento de uso, ejecución en ausencia de profesionales cruciales y falta de participación activa. CONCLUSIONES El estudio reveló inconformidades en la adhesión al checklist y en la ejecución de prácticas seguras, configurando una alerta para el riesgo sistemático sufrido por el paciente quirúrgico y para la necesidad de intervenciones inmediatas

“Outras doenças do fígado”: morbidade no contexto do Brasil

O fígado é o principal órgão para o metabolismo de proteínas, carboidratos, gordura e fármacos, bem como para a remoção de hormônios e outras substâncias. O objetivo desse estudo foi comparar os dados oficiais, disponíveis no DATASUS, no decorrer do ano de 2022 (janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro) nas diferentes Regiões brasileiras sobre a prevalência das doenças do figado com abordagem literária para Hepatitie autoimune. As variáveis foram: Número de pacientes internados nas diferentes Regiões do Brasil; índice de pessoas internadas de janeiro a outubro do ano de 2022, para todas as Regiões do Brasil, com valores em porcentagem (%); Índice de pessoas internadas de janeiro a outubro do ano de 2022, para a Região Centro-Oeste com filtro para os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, com valores em porcentagem (%); Total de pacientes internados por Região de estudo;  Abordagem relacionadas a tratamentos terapeuticos. Conclusão: os dados obtidos são diferentes, tanto para os meses analisados, quanto para cada Região do Brasil no que tange à ‘Outras Doenças do Fígado”. Total de 36.353,0 internações. A Região Sudeste liderou com média de 1540,7; No Centro-Oeste, o número foi de 2305,0; O Estado de Goiás, obteve média com 85,90; A Região Sudeste índice de 42%; Regiões Nordeste e Sul, 26% e 19%; O Norte e Centro-Oeste, 7% e 6%. A Hepatite Autoimune é uma morbidade multifatorial que envolve condições genéticas e ambientais das pessoas afetadas; os tratamentos terapêuticos, dependem de cada situação individual e ampla anamnese

Impactos da pandemia da covid-19 na saúde mental dos profissionais de enfermagem / Impacts of the covid-19 pandemic on the mental health of nursing professionals

Introdução: A pandemia da COVID-19 é um grande desafio para os sistemas mundiais de saúde, e também para os profissionais que os compõe. Especialmente entre os enfermeiros que cuidam desses pacientes infectados pela doença, são altamente propensos a desenvolver níveis elevados de estresse e de estresse pós-traumático. Esses impactos comprometem diretamente na capacidade de tomada de decisão rápida e na interação com os pacientes. Objetivo: Analisar os impactos da pandemia do novo coronavírus à saúde mental dos profissionais de enfermagem atuantes na linha de frente. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada a partir da pergunta norteadora: “quais os impactos da pandemia da COVID-19 à saúde mental dos profissionais de enfermagem da linha de frente no combate, e quais fatores contribuem para esse desgaste psicológico?”, cuja busca de artigos foi realizar através das bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem On-line (MEDLINE/PUBMED), na Literatura Latino-Americana e do Caribe (LILACS) e no diretório de revistas Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Foram selecionados estudos do ano de 2020 que tratava da temática em questão e que estavam nos idiomas inglês, português e espanhol, e foram excluídos artigos que não se encaixavam no assunto abordado e não estavam disponíveis. Resultados: Foram encontrados 207 estudos, dos quais 14 se encaixavam na temática e nos critérios estabelecidos. A alta taxa de pessoas infectadas causa colapso nas unidades de saúde e consequente sobrecarga de trabalho para os profissionais de enfermagem que, com o desconhecimento da doença, medidas de segurança rígidas e o medo de infectar-se com o vírus, desenvolvem sinais e sintomas propícios para o aparecimento de transtornos de ordem psicológica. Considerações finais: Portanto, para reduzir a incidência de sintomas mentais negativos e o aparecimento de doenças de ordem psicológica, medidas são necessárias. O apoio psicológico aos enfermeiros durante o enfrentamento da pandemia, é uma medida eficaz para que consigam lidar melhor com a grande incidência da perda de pacientes devido ao COVID-19. A melhor organização das escalas de plantões é viável para diminuir a carga horária de trabalho excessiva e prevenir o esgotamento físico destes profissionais

Ocorrência de doencas sistêmicas do tecido conjuntivo – um olhar sobre os acometimentos antes e durante a vigência da pandemia de Covid 19 e as terapias medicamentosas e propositivas

As doenças reumáticas autoimunes estão incluídas em um rol de patologias músculoesqueléticas, artríticas, além do tecido conjuntivo.  O objetivo do presente trabalho é comparar os dados oficiais, disponíveis no DATASUS, para antes (ano de 2019) e no decorrer da Pandemia de SARS-COVD II, Covid 19 no ano de 2021 e 2022, quanto a ocorrência de doencas sistêmicas do tecido conjuntivo. As variáveis analisadas foram: Analisar os dados oficais disponíveis no Datasus no decorrer do ano de 2019, 2020 e 2021 referente ao acometimento de pessoas com diagnósticos para Doenças sistêmicas do tecido conjuntivo; determinar a taxa de indivíduos por região do país; abordar protocolos clínicos de tratamento utilizados. Citar o tipo de tratamento medicamentoso geral. Conclui-se que dos 200 artigos utilizados para o estudo 61,0% dos artigos selecionados foram Artigos de Revisão; Houve redução do índice de pacientes internados por Doenças Sistemicas do Tecido Conjuntivo em todas as regiões do Brasil, por ocasião da pandemia de COVID-19 a partir de 2020, se estendendo pelo ano de 2021; A região com maior contigente de internação por DSTC foi região Sudeste com 3719,0 em 2019; 3001,0 em 2020 e 3089,0 em 2021; Os tratamentos dependem da avaliação individual e diagnóstico da doença e incluem terapêutica biológica e não biológica

O impacto dos agentes biológicos nas intervenções cirúrgicas pela Doença de Crohn: números do estado de Goiás: The impact of biological agents in surgical interventions for Crohn's Disease: numbers from the state of Goiás

A doença de Crohn (DC) é uma doença crônica gastrointestinal que acomete principalmente os intestinos. Sua etiologia exata é desconhecida, e as teorias atualmente disponíveis apontam causalidade multifatorial, com predomínio imunológico e ambiental. Caracteriza-se por inflamação transmural crônica, com desenvolvimento de lesões ulceradas e salteadas, as quais podem acometer qualquer porção do tubo digestivo, e gerar vários sintomas, desde diarréia crônica até obstrução e perfuração intestinal. Desde a sua descoberta e indicação como entidade nosológica, na década de 1930, muito se avançou no tratamento da DC,  tanto pela inclusão de vários fármacos no rol terapêutico, quanto pelo avanço das técnicas cirúrgicas. A descoberta das tecnologias necessárias para produção de agentes biológicos, sobretudo os anticorpos monoclonais, foi verdadeiramente revolucionária no tratamento da DC e possibilitou sensível melhora na qualidade de vida desses pacientes. No Brasil, desde 2012, com a modificação da RENAME - Relação Nacional de Medicamentos Essenciais, vários fármacos de alto custo, como são os agentes imunobiológicos, estão disponíveis para utilização gratuita. No entanto, apesar dessa evolução, estimativas indicam que de 30 a 90% dos pacientes com essa doença passarão por pelo menos uma intervenção cirúrgica em suas vidas e que cerca de um terço dos pacientes serão refratários às medicações disponíveis. Por isso, o objetivo do presente trabalho é comparar os dados oficiais, disponíveis no DATASUS, para antes e depois da modificação da RENAME, isto é, antes e depois de 2012, quanto à redução nas cirurgias intestinais mais frequentes na DC, verificando se os dados do estado de Goiás são representativos dos econtrados na literatura atual sobre o assunto

Disease-related cortical thinning in presymptomatic granulin mutation carriers

© 2020 The Authors. Published by Elsevier Inc. This is an open access article under the CC BY-NC-ND license.Mutations in the granulin gene (GRN) cause familial frontotemporal dementia. Understanding the structural brain changes in presymptomatic GRN carriers would enforce the use of neuroimaging biomarkers for early diagnosis and monitoring. We studied 100 presymptomatic GRN mutation carriers and 94 noncarriers from the Genetic Frontotemporal dementia initiative (GENFI), with MRI structural images. We analyzed 3T MRI structural images using the FreeSurfer pipeline to calculate the whole brain cortical thickness (CTh) for each subject. We also perform a vertex-wise general linear model to assess differences between groups in the relationship between CTh and diverse covariables as gender, age, the estimated years to onset and education. We also explored differences according to TMEM106B genotype, a possible disease modifier. Whole brain CTh did not differ between carriers and noncarriers. Both groups showed age-related cortical thinning. The group-by-age interaction analysis showed that this age-related cortical thinning was significantly greater in GRN carriers in the left superior frontal cortex. TMEM106B did not significantly influence the age-related cortical thinning. Our results validate and expand previous findings suggesting an increased CTh loss associated with age and estimated proximity to symptoms onset in GRN carriers, even before the disease onset.The authors thank all the volunteers for their participation in this study. SBE is a recipient of the Rio-Hortega post-residency grant from the Instituto de Salud Carlos III, Spain. This study was partially funded by Fundació Marató de TV3, Spain (grant no. 20143810 to RSV). The GENFI study has been supported by the Medical Research Council UK, the Italian Ministry of Health and the Canadian Institutes of Health Research as part of a Centres of Excellence in Neurodegeneration grant, as well as other individual funding to investigators. KM has received funding from an Alzheimer’s Society PhD studentship. JDR acknowledges support from the National Institute for Health Research (NIHR) Queen Square Dementia Biomedical Research Unit and the University College London Hospitals Biomedical Research Centre, the Leonard Wolfson Experimental Neurology Centre, the UK Dementia Research Institute, Alzheimer’s Research UK, the Brain Research Trust and the Wolfson Foundation. JCvS was supported by the Dioraphte Foundation grant 09-02-03-00, the Association for Frontotemporal Dementias Research Grant 2009, The Netherlands Organization for Scientific Research (NWO) grant HCMI 056-13-018, ZonMw Memorabel (Deltaplan Dementie, project number 733 051 042), Alzheimer Nederland and the Bluefield project. CG have received funding from JPND-Prefrontals VR Dnr 529-2014-7504, VR: 2015-02926, and 2018-02754, the Swedish FTD Initiative-Schörling Foundation, Alzheimer Foundation, Brain Foundation and Stockholm County Council ALF. DG has received support from the EU Joint Programme – Neurodegenerative Disease Research (JPND) and the Italian Ministry of Health (PreFrontALS) grant 733051042. JBR is funded by the Wellcome Trust (103838) and the National Institute for Health Research (NIHR) Cambridge Biomedical Research Centre. MM has received funding from a Canadian Institutes of Health Research operating grant and the Weston Brain Institute and Ontario Brain Institute. RV has received funding from the Mady Browaeys Fund for Research into Frontotemporal Dementia. EF has received funding from a CIHR grant #327387. JDR is an MRC Clinician Scientist (MR/M008525/1) and has received funding from the NIHR Rare Diseases Translational Research Collaboration (BRC149/NS/MH), the Bluefield Project and the Association for Frontotemporal Degeneration. MS was supported by a grant 779257 “Solve-RD” from the Horizon 2020 research and innovation programme.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

Brain functional network integrity sustains cognitive function despite atrophy in presymptomatic genetic frontotemporal dementia

© 2020 The Authors. Alzheimer's & Dementia published by Wiley Periodicals, Inc. on behalf of Alzheimer's Association. This is an open access article under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits use, distribution and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.Introduction: The presymptomatic phase of neurodegenerative disease can last many years, with sustained cognitive function despite progressive atrophy. We investigate this phenomenon in familial frontotemporal dementia (FTD). Methods: We studied 121 presymptomatic FTD mutation carriers and 134 family members without mutations, using multivariate data-driven approach to link cognitive performance with both structural and functional magnetic resonance imaging. Atrophy and brain network connectivity were compared between groups, in relation to the time from expected symptom onset. Results: There were group differences in brain structure and function, in the absence of differences in cognitive performance. Specifically, we identified behaviorally relevant structural and functional network differences. Structure-function relationships were similar in both groups, but coupling between functional connectivity and cognition was stronger for carriers than for non-carriers, and increased with proximity to the expected onset of disease. Discussion: Our findings suggest that the maintenance of functional network connectivity enables carriers to maintain cognitive performance.K.A.T. is supported by the British Academy Postdoctoral Fellowship (PF160048) and the Guarantors of Brain (101149). J.B.R. is supported by the Wellcome Trust (103838), the Medical Research Council (SUAG/051 G101400), and the Cambridge NIHR Biomedical Research Centre. R. S.‐V. is supported by the Instituto de Salud Carlos III and the JPND network PreFrontAls (01ED1512/AC14/0013) and the Fundació Marató de TV3 (20143810). M.M and E.F are supported by the UK Medical Research Council, the Italian Ministry of Health, and the Canadian Institutes of Health Research as part of a Centres of Excellence in Neurodegeneration grant, and also a Canadian Institutes of Health Research operating grant (MOP 327387) and funding from the Weston Brain Institute. J.D.R., D.C., and K.M.M. are supported by the NIHR Queen Square Dementia Biomedical Research Unit, the NIHR UCL/H Biomedical Research Centre, and the Leonard Wolfson Experimental Neurology Centre (LWENC) Clinical Research Facility. J.D.R. is supported by an MRC Clinician Scientist Fellowship (MR/M008525/1) and has received funding from the NIHR Rare Disease Translational Research Collaboration (BRC149/NS/MH), the MRC UK GENFI grant (MR/ M023664/1), and The Bluefield Project. F.T. is supported by the Italian Ministry of Health (Grant NET‐2011‐02346784). L.C.J. and J.V.S. are supported by the Association for Frontotemporal Dementias Research Grant 2009, ZonMw Memorabel project number 733050103 and 733050813, and the Bluefield project. R.G. is supported by Italian Ministry of Health, Ricerca Corrente. J.L. was funded by the Deutsche Forschungsgemeinschaft (DFG, German Research Foundation) under Germany's Excellence Strategy within the framework of the Munich Cluster for Systems Neurology (EXC 2145; SyNergy ‐ ID 390857198). The Swedish contributors C.G., L.O., and C.A. were supported by grants from JPND Prefrontals Swedish Research Council (VR) 529‐2014‐7504, JPND GENFI‐PROX Swedish Research Council (VR) 2019‐02248, Swedish Research Council (VR) 2015‐ 02926, Swedish Research Council (VR) 2018‐02754, Swedish FTD Initiative‐Schorling Foundation, Swedish Brain Foundation, Swedish Alzheimer Foundation, Stockholm County Council ALF, Karolinska Institutet Doctoral Funding, and StratNeuro, Swedish Demensfonden, during the conduct of the study.info:eu-repo/semantics/publishedVersio