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Productive structural differences between small, medium and large agricultural establishments in Bahia
A produção agropecuária baiana, assim como a brasileira, é caracterizada por possuir um número elevado de pequenos estabelecimentos com pouca extensão de área, baixa capacidade de investimento e baixo uso de tecnologia. Em contrapartida, pode-se observar a presença de um pequeno número de estabelecimentos com grande extensão de área, elevada capacidade de investimentos e que produz sob elevado nível tecnológico. Busca-se, neste trabalho, verificar as diferenças estruturais produtivas entre os estratos dos pequenos, médios e grandes estabelecimentos agropecuários. Foram estimadas funções de produção agregadas para o Estado da Bahia, bem como para os estratos de área sob a forma funcional Translog e Cobb-Douglas. Foram estimadas as elasticidades de produção, bem como obtiveram-se as produtividades marginais e as taxas marginais de substituição técnica para cada estrato. Verificou-se que os estratos do pequeno e do médio, assim com o do pequeno e do grande, produzem sob níveis tecnológicos diferentes e que os estratos do médio e do grande estão sob o mesmo nível tecnológico. A produtividade marginal da terra para os três estratos de área foi negativa, a variável crédito não se mostrou estatisticamente significativa e as variáveis despesa e capital foram as que mais impactaram na produção agropecuária baiana em 2006.The Bahian and Brazilian agricultural production is characterized by a large number of small establishments with little area extension, low investment capacity and low technology use, while there are a small number of establishments with a large area, high investment capacity and which produces at a high technological level. This work aims to verify the productive structural differences between the layer of small, medium and large agricultural establishments. Aggregate production functions were estimated for the State of Bahia, as well as for the Translog and Cobb-Douglas functional form, production elasticities were estimated, as well as marginal productivity and marginal rate of technical substitution for each layer. It has been found that the strata of small and medium, as well as that of small and large produce under different technological levels and that strata of medium and large establishments are under the same technological level. The marginal productivity of the land for the three area strata was negative, the credit variable was not statistically significant in any strata and expenditure and capital variables were the most impactant in bahian farming production in 2006
Importância da agricultura familiar na agropecuária baiana: uma análise de regressão múltipla multivariada
Este artigo tem como objetivo verificar a importância da agropecuária familiar na produção agropecuária baiana, comparativamente à agropecuária patronal. Pretende-se estimar funções de produção para os segmentos produtivos familiar e patronal, por análise de regressão múltipla multivariada, para obter as elasticidades de produção para avaliar os impactos dos fatores de produção sobre o valor bruto da produção. A análise comparativa entre os segmentos familiar e patronal também foi feita por meio de análise tabular. Os dados utilizados foram obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais especificamente, do Censo Agropecuário de 2017. Observou-se grande heterogeneidade nas condições de produção entre e dentro de cada segmento. Foram verificadas diferenças estatisticamente significativas entre os segmentos produtivos e a variável relacionado às despesas de produção foi a que apresentou o maior impacto sobre a quantidade produzida. A agropecuária familiar fez uso do insumo trabalho em maior intensidade, enquanto a patronal foi mais intensiva em capital. A agropecuária familiar mostrou-se importante para a agropecuária baiana, contudo, alguns índices de produtividade ainda são baixos
Importância econômica e social do arroz no Brasil
Resumen temporalmente no disponible. La presente obra no cuenta con resumen provisto por el autor.Fil. Ramallo, Carolina Jimena. Universidad de Buenos Aires. Facultas de Filosofía y Letra
Concentração do crédito rural no Estado da Bahia no período de 1999 a 2003
O crédito rural é uma das principais políticas de fomento à agricultura, porém os recursos têm sido distribuídos de forma desigual, privilegiando o Sul e o Sudeste brasileiros. O objetivo do presente trabalho foi mensurar a concentração do crédito agrícola na Bahia, dividido em suas mesorregiões, no período de 1999 a 2003. Para tanto, utilizou-se a metodologia do índice T de Theil e da análise tabular dos dados. Os resultados demonstraram concentração do crédito entre as mesorregiões baianas. Apesar de se verificar concentração do crédito pela análise tabular, esta não foi fortemente caracterizada pelo índice T de Theil, que mensurou a distribuição do crédito em relação ao valor da produção. A despeito da elevação do índice no período analisado, verificou-se que esta ainda é baixa em comparação ao seu valor máximo.------------------------------The rural credit is one of the most important agricultural policy finance, however the resources have been distributed in an inequality way, benefiting the brazilian south and southeast regions. This article aims to mensurate the rural credit concentration in the Bahia state, it was divided in its 7 (seven) “mesorregiões”, in the period from 1999 to 2003. Tabular analysis, estimation of Theil T index were used as the basic analytical techniques for the study. The main results of the research show concentration among the “mesorregiões” by tabular analysis, but analyzing by Theil index, this concentration was not perceived. They differ because the Theil index consider the relationship between the credit distribution and agricultural production value. Despite of the elevation in the Theil index in the full period, note that the concentration is lower faced with his higher value.crédito rural, concentração, distribuição, índice T de Theil, Bahia, rural credit, concentration, distribution, Theil index, Agricultural Finance,
Production frontier and technical efficiency of Brazilian agriculture in 2006
Os pequenos estabelecimentos, apesar de mais numerosos e ocuparem menor área que os médios e grandes estabelecimentos, geram parcela muito importante da produção agrícola brasileira, a despeito de as políticas agrícolas brasileiras terem, de meados dos anos 1960 a meados dos anos 1980, criado mais mecanismos para a modernização dos médios e grandes produtores e pouco terem estimulado a modernização da pequena produção. Isto poderia implicar essa última ser ineficiente em relação à média e grande produção. No entanto, essa avaliação da diferença entre a eficiência da pequena produção em relação às médias e grandes produções ainda não foi realizada para toda a agropecuária brasileira. Theodore W. Schutz, em importante livro de 1965, alegava que o pequeno produtor era pobre, mas eficiente. Mas S.M. Sherlund, C.B. Barrett e A.A. Adesina, em artigo de 2002, mostram várias evidências para países em desenvolvimento (mas não incluindo o Brasil) de que os pequenos produtores não são eficientes. Dentro desse contexto, o objetivo geral desta tese é investigar se há (e se existirem, quantificá-las) diferenças na eficiência técnica entre o pequeno, o médio e o grande estabelecimento agropecuário no Brasil. Classifica-se com pequeno estabelecimento agropecuário aquele que tem até 50 ha de área total, sendo que o médio estabelecimento tem de 50 a 500 ha e o grande estabelecimento tem 500 ou mais ha. Como há grande diversidade entre os pequenos estabelecimentos no Brasil, o seu nível de eficiência também foi avaliado para três subdivisões (com até 10 ha, de 10 a 20 ha e de 20 a 50 ha). Os dados do Censo Agropecuário de 2006 evidenciam que os pequenos, médios e grandes estabelecimentos, agregados por microrregiões homogêneas (MRH), possuem dotações e produtividades diferentes dos fatores de produção. Para medir a eficiência técnica, fronteiras estocásticas de produção foram estimadas e constatou-se que a eficiência técnica na agropecuária brasileira varia entre as regiões geográficas e dentro delas a eficiência técnica é diferente entre os estratos de estabelecimentos. Para toda a agropecuária brasileira, a eficiência técnica foi de 96,49% sendo de 96,68% para o conjunto dos pequenos estabelecimentos do país. A eficiência técnica atingiu, em 2006, níveis acima de 99% para todos os estratos de produtores das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, sendo que nessas regiões a ET dos estabelecimentos com até 50 ha foram ligeiramente superiores às dos estabelecimentos com 500 ou mais ha. Há, no entanto, expressivas ineficiências técnicas para os pequenos e médios estabelecimentos agropecuários da região Norte e para os muito pequenos estabelecimentos agropecuários do Centro-Oeste. Esses dados mostram que não se pode rejeitar, para toda a pequena produção agropecuária brasileira, a argumentação de Theodore W. Schultz do pequeno ser eficiente. O trabalho encerra-se com algumas sugestões de medidas visando eliminar os poucos resquícios de ineficiência técnica na agropecuária das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil e sugerindo o que poderia ser adotado para eliminar os focos de ineficiências supracitados no Norte e Centro-Oeste.Although being more numerous and occupying smaller share of farming area than the medium and large farms, the small farms generate very important share of the Brazilian agricultural production, despite Brazils agricultural policies have, from the middle 1960s to the middle 1980s, had created more stimulus to the modernization of medium and large producers and had little stimulated the modernization of small farms. This would imply the latters to be inefficient related to medium and large production. However, the evaluation of the difference among small farm efficiency production compared to the medium and large farms efficiency production has not yet been studied for the total Brazilian agriculture. Theodore W. Schultz, in an important book published in 1965, stated that the small producer was poor, but efficient. But S.M. Sherlund, C.B. Barrett and A.A. Adesina, in an article from 2002, show evidence for several developing countries (but not including Brazil) small farmers are not efficient. In the middle of this context, the objective of this thesis is to investigate whether there are (and if they exist, to quantify them) differences in technical efficiency (TE) among small, medium and large farms in Brazil. We classify small farms as the one up to 50 ha of total area and the medium farm has from 50 to 500 ha and large farm are the one with 500 or more hectares. Due to there is a great diversity among small farms in Brazil, efficiency was also evaluated considering three other subdivisions (up to 10 ha, from 10 up to 20 ha and from 20 up to 50 ha). The 2006 Brazilian Agricultural and Livestock Census shows that small, medium and large farms, aggregated into homogeneous micro regions (HMR), have different endowments and productivities of production factors. To measure technical efficiency, stochastic frontier production was run and technical efficiencies vary among geographic regions and within them the technical efficiency is different among the three groups of farms. For the entire Brazilian agriculture, the technical efficiency index was 96.49% and 96.68% for the whole group of small farms in the country. The technical efficiency reached, in 2006, levels above 99% for all strata of producers in the South, Southeast and Northeast, and in those regions farms with up to 50 ha had TE slightly higher than farms with 500 or more hectare. There is, however, significant technical inefficiency for small and medium farms in the North and for the very small farms in Center-West. These data show that one can not reject, for the all small Brazilian agricultural production, the argument of Theodore W. Schultz of small farms are efficient. The thesis concludes with some suggestions to remove the few remnants of technical inefficiency in the agricultural of South, Southeast and Northeast of Brazil and also suggesting what could be adopted to eliminate the sources of inefficiencies for some groups of farms in North and Center-West