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    PREVALÊNCIA E CORRELAÇÃO ENTRE INFECÇÃO URINÁRIA, Actinomyces suis E ALGUNS PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS DA URINA EM PORCAS GESTANTES

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    O presente trabalho teve o objetivo principal de determinar a prevalência de infecção urinária e a prevalência de Actinomyces suis na urina de 1745 porcas gestantes da região Sul do Brasil. As porcas eram criadas em confinamento, em granjas que apresentavam problemas reprodutivos e criadas ao ar livre em granjas que não apresentavam problemas reprodutivos. A presença do A. suis na urina foi determinada através de imunofluorescência indireta. Foram consideradas portadoras de infecção urinária as porcas que apresentaram nitritúria e/ou hematúria. Adicionalmente, estudaram-se alguns parâmetros físicos e químicos da urina para verificar suas significâncias no diagnóstico presuntivo de infecção urinária. A prevalência de infecção urinária foi de 29,54% para as porcas criadas em confinamento e de 16,46% para as porcas criadas ao ar livre. A prevalência geral de infecção urinária foi de 28,31%. Observouse a presença do A. suis na urina de 22,24% das porcas criadas em confinamento e em 6,71% das porcas criadas ao ar livre. A prevalência geral de A. suis foi de 20,63 %. Observou-se correlação negativa entre infecção urinária e A. suis, ou seja, as porcas que apresentaram infecção urinária tinham menor prevalência de A. suis (13,67%) do que as que não a apresentaram (23,12%). Da mesma forma, as porcas portadoras de A. suis, tinham menor prevalência de infecção urinária (17,43%) do que as não portadoras (28,62 %). Apenas 3,60% das porcas examinadas eram positivas para infecção urinária e A. suis simultaneamente. Conclui-se a partir destes resultados que as porcas podem ser portadoras sadias do A. suis e que este microrganismo pode competir com microrganismos eventualmente capazes de causar infecção urinária. Por outro lado, observou-se correlação entre hematúria e a presença de A. suis na urina. Deste modo, das 32 porcas que apresentavam hematúria, 75% eram portadoras de A. suis, o que demonstra que quando a infecção urinária é acompanhada de hematúria, geralmente o A. suis está participando da patogenia da infecção. Também foi possível observar correlação entre hematúria e nitritúria. Tendo em vista que o A. suis não transforma nitrato em nitrito, pode-se concluir que infecções urinárias causadas pelo A. suis geralmente são mistas. A cor predominante da urina foi o amarelo claro, tanto para as porcas portadoras ou não portadoras de infecção urinária ou de A. suis. Constatou-se a presença de turbidez em 83,15% das amostras, sendo que em 96,18% das amostras turvas observou-se a presença de cristais. O pH da urina foi de 6,51, não diferindo para as porcas portadoras de infecção urinária ou de A. suis. A densidade média da urina foi de 1,016. Observou-se correlação entre infecção urinária e proteinúria. Foi observado proteinúria em 29,47% das amostras. Constatou-se cristalúria em 54,90% das amostras examinadas. Contudo, não se observou correlação entre infecção urinária e a presença de cristais na urina

    Prevalencia e correlação entre infecção urinaria, actinomyces suis e alguns parametros fisicos e quimicos da urina em porcas gestantes

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    O presente trabalho teve o objetivo principal de determinar a prevalência de infecção urinária e a prevalência da bactéria Actinomyces suis na urina de 1745 porcas gestantes da região Sul do Brasil. As porcas eram criadas em confinamento, em granjas que apresentavam problemas reprodutivos e, criadas ao ar livre, em granjas que não apresentavam problemas reprodutivos. A presença do A. suis na urina foi determinada através de imunofluorescência indireta. Foram consideradas portadoras de infecção urinária as porcas que apresentaram nitritúria e/ou hematúria. Adicionalmente, estudaram-se alguns parâmetros físicos e químicos da urina para verificar suas significâncias no diagnóstico presuntivo de infecção urinária. A prevalência de infecção urinária foi de 29,54% para as porcas criadas em confinamento e de 16,46% para as porcas criadas ao ar livre. A prevalência geral de infecção urinária foi de 28,31%. Observou-se a presença do A. suis na urina de 22,24% das porcas criadas em confinamento e em 6, 71% das porcas criadas ao ar livre. A prevalência geral de A. suis foi de 20,63%. Observou-se correlação negativa entre infecção urinária e A. suis, ou seja, as porcas que apresentaram infecção urinária tinham menor prevalência de A. suis (13,67%) do que as que não a apresentaram (23,12%). Da mesma forma, as porcas portadoras de A. suis, tinham menor prevalência de infecção urinária (17,43%) do que as não portadoras (28,62%). Apenas 3,60% das porcas examinadas eram positivas para infecção urinária e A. suis simultaneamente. Concluí-se a partir destes resultados que as porcas podem ser portadoras sadias do A. suis e que esta bactéria pode competir com microrganismos eventualmente capazes de causar infecção urinária. Por outro lado, observou-se correlação entre hematúria e a presença de A. suis na urina. Deste modo, das 32 porcas que apresentavam hematúria, 75% eram portadoras de A. suis, o que demonstra que, quando a infecção urinária é acompanhada de hematúria, geralmente o A. suis está participando da patogenia da infecção. Também foi possível observar correlação entre hematúria e nitritúria. Tendo em vista que o A. suis não transforma nitrato em nitrito, pode-se concluir que infecções urinárias causadas pelo A. suis geralmente são mistas. A cor predominante da urina foi a amarelo claro, tanto para as porcas portadoras ou não portadoras de infecção urinária ou de A. suis. Constatou-se a presença de turbidez em 83,15% da amostras, sendo que em 96,18% das amostras turvas observou-se a presença de cristais. O pH da urina foi de 6,51, não diferindo para as porcas portadoras de infecção urinária ou de A. suis. A densidade média da urina foi de 1016. Observou- se correlação entre infecção urinária e proteinúria. Foi observado proteinúria em 29,47% das amostras. Constatou-se cristalúria em 54,90% das amostras examinadas. Contudo, não se observou correlação entre infecção urinária e a presença de cristais na urin

    Aujeszky’s Disease prevalence in Parana state between 2000 and 2009

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    Aujeszky's disease (AD) or pseudorabies is caused by a herpesvirus (HSV-1). AD affects many species of animals, with special relevance in swine production economy. The aim of this study was to demonstrate the prevalence of AD in certified pig-breeding farms (GRSC), commercial farms (GS), herds of wild boars (JA) and subsistence farms (CS) in the state of Parana. The study was conducted by Secretaria de Agricultura e do Abastecimento (SEAB-PR) and was divided in 3 stages: 1) GRSC serologic monitoring during 2000 to 2009, 2) Seroepidemiological survey in 283 counties in 2003, 3) Evaluation of reported outbreaks in the period of 2000-2009. The study showed that there were 21 outbreaks of AD in the period 2000-2009, 9 were identified after disease notification. Out of these 9, 5 occurred in the GS and 4 in CS. Seroepidemiological survey showed 11 outbreaks in 10 counties, 2 in the JA e 9 in CS. Sanitary measures were adopted in all outbreaks. We conclude that Parana state has low prevalence of DA, with higher incidence in wild boar farms and subsistence farms.A doença de Aujeszky (DA) ou pseudoraiva é uma enfermidade causada pelo Herpesvirus suis. Esta doença afeta grande número de espécies animais e, na suinocultura, possui especial relevância sanitária e econômica. O presente trabalho teve como objetivo demonstrar a prevalência de DA em granjas de reprodutores suídeos certificadas (GRSC), granjas comerciais de suínos (GS), granjas de javalis (JA) e criações de subsistência (CS) no estado do Paraná no período de 2000 a 2009. O estudo foi realizado pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB) do Paraná e foi divido em três etapas: 1) Monitoria sorológica de GRSC no período de 2000 a 2009; 2) Inquérito soroepidemiológico para DA em 283 municípios do estado no ano de 2003; 3) Avaliação dos surtos de DA ocorridos no período de 2000 a 2009. O estudo demonstrou que houve 21 focos de DA no período 2000-2009, sendo 10 constatados a partir de notificação de suspeita da doença. Destes, cinco ocorreram em GS e cinco em CS. No inquérito soroepidemiológico, constatou-se 11 focos em 10 municípios, sendo dois em granjas de JA e nove em CS. Em todos os focos de DA foram adotadas medidas sanitárias de saneamento. Conclui-se que a prevalência de DA no estado do Paraná no período de 2000 a 2009 foi de 21 focos, com predomínio em granjas de javalis e em criações de subsistência

    ACHADOS PATOLÓGICOS E BACTERIOLÓGICOS EM LESÕES PULMONARES RESPONSÁVEIS POR CONDENAÇÕES DE CARCAÇAS DE SUÍNOS

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    Um dos principais problemas sanitários da suinocultura é a alta prevalência de doenças respiratórias, que podem ser causadas por uma série de agentes bacterianos e virais. Visando identificar os agentes bacterianos causadores das lesões pulmonares que geram condenação de carcaça de suínos, os pulmões de 150 animais em idade de abate foram submetidos a exames anatomopatológicos e bacteriológicos. Foram escolhidas as lesões pulmonares que causaram o desvio das carcaças na linha do abate para o Departamento de Inspeção Final do Serviço de Inspeção Federal. Pelo exame macroscópico as lesões foram classificadas em broncopneumonia supurativa, broncopneumonia fibrinosa, pleurite ou pneumonia embólica. Na pesquisa bacteriológica isolou-se Pasteurella multocida Tipo D (27,3%), Pasteurella multocida Tipo A (24%), Actinobacillus pleuropneumoniae (13,3%), Streptococcus suis (6,7%), Arcanobaterium pyogenes (5,3%) e outras bactérias (10,0%). Dentre o total de amostras, 16,7% foram negativas.  As lesões de onde se isolou P. multocida e A. pleuropneumoniae foram classificadas, em sua maioria, como broncopneumonia fibrinosa ou sequelas desta lesão. Streptococcus sp e A. pyogenes relacionaram-se com pequenos abscessos, em lesões com características de pneumonia embólica ou broncopneumonia supurativa

    EFEITO DO EXTRATO DE OXICOCO NO TRATAMENTO DE INFECÇÔES DO TRATO URINÁRIO EM PORCAS

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    RESUMO: O experimento consistiu na avaliação da eficácia de um produto comercial a base de extrato de oxicoco (pHD® - Biomin LTDA) no tratamento de infecções do trato urinário (ITU) em porcas. Foram utilizadas 42 porcas, com idade gestacional variando entre 50 e 70 dias, portadoras ou não de ITU. Os animais sadios foram diferenciados dos animais afetados mediante resultados de urinálise e urocultivo. O ensaio foi composto por: porcas com ITU que receberam o produto a base de extrato de oxicoco na ração por um período de 14 dias; porcas negativas para ITU (controle negativo); e porcas positivas para cistite (controle positivo). Foram coletadas amostras de urina nos dias zero, sete e 14 dias após o início do tratamento. Realizou-se urinálise completa dessas amostras, avaliação da densidade, do pH, contagem bacteriana e isolamento bacteriano. A E. coli foi o agente mais freqüente no isolamento bacteriano (90,62%). Os resultados demonstraram que o produto a base de extrato de oxicoco foi eficaz em promover redução do pH urinário, porém não interferiu em mais nenhum dos outros parâmetros avaliados

    Uso racional de antibióticos para tratamento de infecção urinária em porcas

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    O caráter endêmico das infecções urinárias (IU) em porcas faz com que seja rotina o uso de terapias antimicrobianas coletivas via ração, as quais geram subdoses que não promovem a cura e contribuem para a seleção de bactérias resistentes aos antibióticos. O uso de terapia individual é procedimento mais adequado a ser realizado nos animais com IU. Com este estudo objetivou-se avaliar a ocorrência de IU em matrizes alojadas na região Oeste do Paraná e a eficácia e custo-benefício do tratamento individual. Foram selecionadas 353 fêmeas, de cinco rebanhos distintos, submetidas à coleta de urina no terço final da gestação pelo método de micção espontânea. As amostras foram analisadas física e quimicamente com o uso de tiras reagentes, sendo que a presença de nitrito foi determinante de positividade para IU. Os animais com IU tiveram a urina submetida a avaliação bacteriológica, foram tratados com medicação parenteral (marbofloxacina - dose única - 8 mg/kg) e submetidos a nova coleta de urina 24h e 48h após a primeira. IU foi observada em 4,53% das fêmeas avaliadas (16/353). Escherichia coli e Stretococcus sp. foram os agentes isolados com maior frequência. Sete dias após o uso da marbofloxacina 87,5% (14/16) dos animais foram negativos para IU, o que demonstra a eficácia do controle parenteral da IU. O diagnóstico associado à terapia individual em detrimento da medicação coletiva apresentou custo-benefício altamente vantajoso, possibilitou reduzir drasticamente o número de animais medicados e apresentou eficiência no controle da IU. Desta forma se conclui que é possível fazer uso racional de antibióticos mediante o tratamento apenas de porcas comprovadamente positivas para IU. Isto reduz o número de animais medicados desnecessariamente e reduz o custo em função do uso de antimicrobianos apenas em animais enfermos. Palavras-chave: infecção trato urinário; prevalência; marbofloxacina; tratamento parenteral

    ASSOCIAÇÃO ENTRE A ANÁLISE SOROLÓGICA E A REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) NO DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO PELO Mycoplasma hyopneumoniae EM SUÍNOS DURANTE PROCEDIMENTO DE QUARENTENA

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    This study investigated through serologic analysis and polymerase chain reaction (PCR) the presence of Mycoplasma hyopneumoniae in reproductive gilts during quarantine proceeding. This study was realized in 300 Landrace x Large White gilts with 150 days of age in a quarantine unity in Parana in 2007.  These animals came from a single farm, considered free from Mycoplasma hyopneumoniae. The exams were made at Microvet laboratory located in Viçosa-MG. Clinical signs that suggest of respiratory problems were not seen, nor seroconversion was detected in 130 serologic analysis, performed in serum samples collected on days 0, 55 and 76 after housing, however, the Mycoplasma hyopneumoniae was detected through PCR (649 bp fragment of 16S gene) in tracheobronchiolar wash and pulmonary tissue from a gilt without conclusive result in serologic analysis in a sample collected 55 days after housing. Hence, association between serologic analysis and PCR was important to diagnose Mycoplasma hyopneumoniae during quarantine proceedings.Investigou-se por meio de análises sorológicas e pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR) a presença do Mycoplasma hyopneumoniae em fêmeas reprodutoras suínas durante o procedimento de quarentena. O estudo foi realizado em um lote de 300 fêmeas da linhagem Landrace x Large White de 150 dias de idade em uma unidade de quarentena no estado do Paraná no ano de 2007. Os animais foram provenientes de uma única granja, sendo esta, considerada livre do Mycoplasma hyopneumoniae. Os exames foram realizados no laboratório Microvet localizado em Viçosa-MG. Não foram observados sinais clínicos sugestivos de problemas respiratórios bem como não foi detectado soroconversão para o M. hyopneumoniae nas 130 análises sorológicas, realizadas em amostras de soro coletadas nos dias 0, 55 e 76 após o alojamento dos animais. Entretanto, o M. hyopneumoniae foi detectado por meio da PCR (fragmento de 649 pb do gente rRNA 16S) de lavado traqueobronqueal e tecido pulmonar de uma fêmea com análise sorológica não conclusiva na amostra coletada no dia 55 após o alojamento. Desta forma, a associação entre as análises sorológicas e a PCR foi importante no diagnóstico do Mycoplasma hyopneumoniae durante o procedimento de quarentena

    ASPECTOS MACROSCÓPICOS DE VÉRTEBRAS DE SUÍNOS FRATURADAS DURANTE O PROCESSO DE ABATE

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    As fraturas em vértebras lombossacrais acontecem com frequência durante o abate de suínos, sendo desencadeadas pela forte contração muscular que ocorre nesta região em consequência da insensibilização elétrica. O objetivo deste estudo foi descrever as características das fraturas de vértebras lombossacrais provocadas pelo processo de abate e verificar se existe diferença anatômica entre os animais com e sem fratura e entre linhagens genéticas comerciais com histórico de porcentual de fraturas diferentes. Em um abatedouro localizado no estado do Paraná foram coletadas 50 peças anatômicas contendo vértebras L6 até S2 de animais de duas linhagens genéticas distintas de suínos com frequências diferentes de animais fraturados ao abate (GAF – grupo alta fratura – n=32 – linhagem genética com 5% de fratura e GBF – grupo baixa fratura – n=18 – linhagem genética com 0,5% de fraturas), tanto de suínos normais (n=28) como de suínos fraturados (n=22). As peças foram dissecadas e submetidas à morfometria com paquímetro digital, tomando-se as medidas dos processos espinhoso, transverso e faceta articular; comprimento vertebral; espessura do corpo vertebral e o diâmetro do canal medular. As fraturas foram classificadas em transversa, oblíqua e cominutiva. O tipo de fratura predominante foi a cominutiva e a vértebra mais acometida foi a S2. Houve diferença anatômica entre os grupos GAF e GBF e entre os fraturados e não fraturados, sendo que os animais do GAF e os fraturados apresentaram vértebras maiores, mais longas e mais finas, o canal medular mais caloroso, os processos espinhosos maiores e a faceta articular menor. Conclui-se que suínos que fraturam no abate possuem vértebras lombossacrais anatomicamente mais propensas às fraturas

    Isolamento do Mycoplasma hyosynoviae de articulações de suínos com artrite no abatedouro

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    O Mycoplasma hyosynoviae é um dos agentes causadores de artrite em suínos em fase de recria e terminação. Esta infecção provoca atraso no crescimento, gastos com tratamento e condenações de carcaças. O presente trabalho teve como objetivo padronizar a técnica de isolamento e identificação do M. hyosynoviae e investigar a presença deste agente na articulação de suínos artríticos no matadouro. Procedeu-se o exame microbiológico das articulações de 50 carcaças de suínos recentemente abatidos e julgados artríticos pelo Serviço de Inspeção Federal. Utilizaram-se técnicas de isolamento adequadas para o crescimento dos principais agentes artritogênicos dos suínos com especial atenção ao isolamento do M. hyosynoviae. Dos 50, 40 (80%) eram assépticas, de sete (14%) foi isolado o Erysipelothrix rhusiopathiae e de três (6%), o M. hyosynoviae, sendo este último isolado pela primeira vez no Brasil. O M. hyosynoviae apresentou crescimento rápido nos meios de cultivos líquidos e sólidos. O crescimento deste agente foi evidenciado pela alcalinização do meio, com conseqüente alteração da cor original salmão para cor vinho. Dos três isolamentos de campo, em dois foi observado o crescimento nos tubos 24 horas após e em um, cinco dias após a semeadura. Conclui-se que o M. hyosynoviae cresce abundantemente e com rapidez nos meios líquidos e sólidos enriquecidos com arginina e mucina

    Suplementação de duas fontes de selênio em diferentes níveis na dieta de cachaços e seu efeito sobre a qualidade seminal

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    A membrana espermática é rica em ácidos graxos poliinsaturados, o que a torna sensível à ação de espécies reativas de oxigênio, que podem prejudicar a qualidade seminal dos cachaços. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da suplementação de duas fontes de selênio em diferentes doses. Trinta e cinco cachaços foram distribuídos em quatro grupos: (INOR30) 0,30 ppm de selenito de sódio; (COMP30) 0,30 ppm de metal-aminoácido de selênio; (MISTO15+15) 0,15 ppm de selenito de sódio + 0,15 ppm de metal-aminoácido de selênio e (COMP15) 0,15 ppm de metal-aminoácido de selênio. Os ejaculados dos cachaços foram avaliados durante 22 semanas, resultando em 210 amostras avaliadas para volume, motilidade, pH, presença de aglutinação e alterações morfológicas, e 140 amostras para concentração espermática. Os dados foram analisados com medidas repetidas no tempo em modelo misto, em que o tipo de suplementação de selênio, os períodos de avaliação (um período de duas semanas + cinco períodos de quatro semanas) e suas interações foram os efeitos fixos, e o animal e o funcionário que coletou os ejaculados foram os efeitos aleatórios. Os resultados obtidos demonstraram não haver diferença na suplementação de selênio com as fontes e doses utilizadas. Com isso, foi possível verificar que o metal-aminoácido de selênio na dose de 0,15 ppm promove o mesmo efeito das dietas formuladas com 0,30 ppm de selenito de sódio. Palavras-chave: Antioxidante; Reprodutor suíno; Espermatozoide; Reproduçã
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