12 research outputs found

    Estudo do metabolismo da glicose em linfócitos obtidos do baço e linfonodo mesentérico de ratos portadores do tumor de Walker 256,suplementados com ácidos graxos poliinsaturados omega-3(PUFA n-3). Papel dos PUFA n-3 no desenvolvimento tumoral e caquexi

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    Orientador: Luiz Cláudio FernandesMonografia (Bacharelado) - Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Curso de Graduaçao em Ciencias BiológicasResumo : A funcionalidade do sistema imunológico é influenciada pela ingestão de ácidos graxos da dieta alimentar. Os ácidos graxos poliinsaturados 0)-3 (PUFA), essenciais ao organismo, são responsáveis pela formação dos eicosanóides, os quais atuam como moduladores químicos em diversos processos biológicos e, em especial, no desenvolvimento do câncer. A caquexia no câncer está presente em 70% dos indivíduos que apresentam doença. O tumor de Walker 256 tem sido utilizado como modelo experimental para o estudo da caquexia no câncer induzida em ratos. O presente trabalho investigou se ratos suplementados com PUF A a partir do desmame e portadores do Tumor de Walker na fase adulta, têm a caquexia e velocidade de crescimento tumoral alteradas. Investigou-se também, o metabolismo de glicose dos linfócitos obtidos do linfonodo mesentérico e baço. Para isso, dete.lminou-se alguns parâmetros bioquímicos dos animais (glicemia e lactato sérico); a evolução da massa corpórea após inoculação do tumor; curva de sobrevivência e peso tumoral. A suplementação com PUF A reduziu significante mente o lactato sérico no grupo RTPF e o peso do tumor quando comparado ao R Te. A hipoglicemia encontrada nos animais com câncer não foi revertido pela suplementação. O tratamento com ácidos graxos poliinsaturados nos animais portadores de tumor, induziu a uma menor taxa de crescimento tumoral, proporcionou manutenção da massa corpórea e uma taxa de sobrevivência maior quando comparado aos demais animais não tratados. A implantação do tumor nos animais suplementados com PUF A promoveu uma baixa produção de lactato pelos linfócitos, tanto de linfonodo mesentérico, como baço. Os resultados sugerem que a suplementação com PUF A, por períodos crônicos, atua protegendo o organismo da ação do tumor e, o metabolismo da glicose, desempenha papel secundário neste processo

    Cordyceps sinensis biomass produced by submerged fermentation in high-fat diet feed rats normalizes the blood lipid and the low testosterone induced by diet

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    This study investigated the effect of Cordyceps sinensis biomass supplementation obtained from submerged fermentation on blood lipid and low testosterone induced by high-fat diet (HFD). The experiments were carried out using a long-term intake of HFD and HFD plus Simvastatin or C. sinensis (4 months). Our results show that plasma cholesterol, triglycerides and LDL were decreased by Cordyceps sinensis biomass supplementation (CSBS). A longterm intake of HFD caused a significant liver damage which has been reverted by CSBS. CSBS normalized decreasing testosterone levels observed in high-fat diet feed rats. All these findings lead us to suggest that C. sinensis was able to decrease blood lipid concentration, increase hepatoprotective activity and normalize testosterone levels

    Efeito da suplementaçao com óleo de peixe sobre a caquexia, o crescimento tumoral e o sistema imunitário em ratos F2

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    Orientador: Luiz Cláudio FernandesDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Biológicas, Programa de Pós-Graduaçao em Biologia Celular Molecular. Defesa: Curitiba, 2004Inclui bibliografiaÁrea de concentraçao: FisiologiaO câncer é responsável pela morte de aproximadamente 4 milhões de pessoas por ano em todo mundo. No Brasil, depois das doenças cardiovasculares, o câncer é a segunda causa mais comum de morte por doença. A caquexia está presente entre 20- 70% dos indivíduos com câncer e está associada a distúrbios metabólicos, cujos agentes causadores ainda não são conhecidos. O presente trabalho investigou se ratos suplementados com óleo de peixe, por duas gerações, e inoculados com tumor de Walker 256 têm redução da taxa de crescimento tumoral e da caquexia, similar ou diferente dos F1. Ratas Wistar foram suplementadas com óleo de peixe (ácido graxo poliinsaturado rico em n-3) ou gordura de coco (ácido graxo saturado), na dose de 1 g/Kg p.c., desde o desmame (21 dias) até a fase adulta. A prole feminina gerada (F1) foi submetida ao mesmo protocolo de suas mães e colocadas para reprodução com ratos não suplementados. A prole masculina gerada (F2) foi submetida ao mesmo protocolo de suas respectivas mães. Ao completarem 70 dias, metade destes ratos foram inoculados com suspensão de células do tumor de Walker 256 (2 x 10 elevado a 7 céls/mL), e nos controle, salina (0,9%). Após 14 dias, os animais foram mortos e o tumor, fígado, timo, linfonodo mesentérico e baço removidos. Do fígado mensurou-se o conteúdo de glicogênio. Timo, baço e linfonodo mesentérico foram utilizados para cultivo celular e mensuração do metabolismo de glicose. O sangue foi coletado para análises bioquímicas. O peso dos animais foi monitorado desde o nascimento até a fase adulta. Não foi observado alteração significativa na evolução da massa corpórea entre os grupos estudados. O peso do tumor entre o grupo não suplementado (W) e suplementado com gordura de coco (SW) não foi diferente, entretanto no suplementado com óleo de peixe (PW) houve redução significativa. Hipoglicemia, laticidemia e reduzido conteúdo de glicogênio, estavam presentes nos animais W e nos SW. Suplementação com óleo de peixe (PW) reverteu estes parâmetros de caquexia. Não houve alteração significativa da concentração sérica de colesterol e de triacilglicerol entre os grupos de animais. Entretanto, a concentração de colesterol HDL foi menor apenas no W quando comparada à dos demais grupos. O peso do baço dos animais dos grupos com tumor foi significativamente maior que o dos animais dos grupos sem tumor, porém não foi diferente quando comparados entre si. Nos animais PW houve diminuição da produção de lactato, a partir de glicose, pelos linfócitos incubados obtidos do linfonodo mesentérico. No baço, esta também estava reduzida quando comparada à dos demais grupos com tumor. O perfil proliferativo dos linfócitos de linfonodo mesentérico e timo foi muito semelhante, diferindo apenas na magnitude da resposta. Embora o perfil proliferativo do baço tenha sido diferente daquele do timo e linfonodo mesentérico, a suplementação com óleo de peixe promoveu redução na taxa de proliferação dos linfócitos destes três tecidos analisados. Todos estes dados foram observados também na geração F1. Nossos resultados sugerem que a suplemementação por mais de uma geração não tem efeito aditivo sobre os parâmetros investigados e que a alimentação com presença de ácidos graxos n-3 tem efeito quimioprotetor contra o câncer e estabelecimento da caquexiaCancer kills aproximately 4 million people every year world wide. In Brazil, regardless heart diseases, cancer is the main cause of death. Most cancer patients (20- 70%) die with cachexia as primary cause depending on tumor type and is associated with metabolic disturbances, unfornutately the meadiatores are not totally known. This study investigated if rats supplemented with fish oil for two generations and inoculated with Walker 256 tumor cells have tumor growth and cachexia similar or different from those of F1 generation. Female Wistar rats were fed with fish oil (FO-polyunsaturated fatty acids rich in n-3) or coconut fat (CO-saturated fatty acid) 1g/kg b.w. from weaning until 90 days of age. Then they mated with no supplemented rats and F1 and F2 generation received the same diet as their mothers. Control rats were fed with regular chow. At 70 days of age half of each group was injected in the right flank with a suspension of 2x10 to the power of 7 Walker 256 tumor cells and in the control salina (0.9%). After 14 days the animals were killed and tumor, blood, liver spleen, thymus gut associated lymphocytes were withdrawal for investigation. Tumor-bearing rats supplemented with FO (PW) significantly decreased tumor growth as compared to CO supplemented (SW) or fed with regular chow (W). Cachexia was confirmed by hypoglycemia, hyperlactidemia and depletion of glycogen stores (W). Supplementation of the diet with CO did not alter these parameters. FO supplementation reversal all these parameters to control levels. Lactate production from glucose, by lymphocytes obtained from PW group was significantly lowered as compared to W and SW. Proliferation rate of lymphocytes cultivated were not different between the groups except by the magnitude of the response. Our results suggest that lifelong consumption of FO for two generations were not able to cause any additive effect on tumor growth and cachexia as compared to F1 generation and also FO has a chemoprotector effect against cancer and cachexia development

    Gliose em retina de ratos intoxicados com metilmercúrio e a ação quimioprotetora do óleo de peixe

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    Orientador : Prof. Dr. Luiz Cláudio FernandesCo-orientador : Rubens Bertazolli FilhoTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa: Curitiba, 19/12/2013Inclui referênciasÁrea de concentração : FisiologiaResumo: O mercúrio é um poluente ambiental neurotóxico. Atualmente não é conhecido o sítio inicial das lesões do sistema nervoso central (SNC) nem tão pouco as bases moleculares das lesões. Em SNC de mamíferos, os astrócitos são sítio de acumulação preferencial do metilmercúrio (MeHg). Após exposição crônica, o mercúrio se acumula em diversas estruturas oculares, particularmente na retina. Os efeitos do mercúrio na retina têm sido estudados, mas as bases moleculares das alterações observadas são pobremente conhecidas. O presente trabalho objetivou estabelecer um modelo de lesão de retinas de ratos por intoxicação de cloreto de metilmercúrio (CH3HgCl) e investigar os mecanismos celulares subjacentes ao processo de lesão ocular provocado pela intoxicação. Além disso, determinou o efeito da suplementação com óleo de peixe como possível neuroprotetor no processo de lesão supracitado. Para isso, ratos Wistar foram suplementados com óleo de peixe (ácido graxo poliinsaturado rico em n-3), na dose de 1 g/kg p.c., desde o desmame (21 dias) até a fase adulta. Ao completarem 70 dias, estes ratos receberam injeção de CH3HgCl, na dose única de 2500 ?g/kg de p.c., via administração intraperitoneal. Os efeitos da suplementação com óleo de peixe foram avaliados sobre a expressão de p ERK ½ e GFAP (marcadores de gliose) de retina dos animais intoxicados, analisados 3 e 6 dias após a exposição à droga. Expressão das proteínas COX2, caspase 3 clivada e Nrf2 também foram analisadas por ensaios de western blotting. Determinou-se a atividade da enzima catalase, glutationa e concentrações de lipoperóxidos, os quais podem refletir o estado redox celular. Os resultados obtidos demonstram que nos dias 3 e 6 após a intoxicação mercurial apresentaram maior pico de expressão de p ERK ½ e de GFAP, respectivamente, caracterizando gliose reativa no tecido retiniano. A suplementação com óleo de peixe impediu as expressões de ambas as proteínas sendo similar à do grupo controle. Não houve alteração na expressão das proteínas COX2 e caspase 3 clivada entre os grupos experimentais. A intoxicação mercurial promoveu aumento da expressão total da proteína Nrf2 e alterou o estado redox das células, uma vez que, este metal pesado foi capaz de reduzir a atividade da enzima catalase e glutationa. Com relação às concentrações de lipoperóxidos, este parâmetro foi aumentado quando exposto à droga. Nossos resultados sugerem a caracterização de gliose reativa no tecido retiniano de ratos submetidos à intoxicação por mercúrio, gerando desequilíbrio do estado redox neste modelo experimental. Notavelmente, a suplementação com óleo de peixe promoveu efeito neuroprotetor sobre o tecido retiniano lesado, levando-se em consideração as expressões proteicas de GFAP e p ERK ½.Abstract: Mercury is a higly neurotoxic environmental contaminant. Currently it is not known the initial site of injury in the central nervous system (CNS) neither the molecular basis of the lesions. In the mammalian CNS, methylmercury (MeHg) preferentially accumulates in the astrocytes. After chronic exposure mercury accumulates in several ocular structures, particularly in the retina. The effects of mercury in the retina have been studied but the molecular basis of the cell change is poorly known. This study aimed to establish an experimental model of retinal injury in rats intoxicated by methylmercury chloride (CH3HgCl) and further investigation upon the cellular mechanisms underlying the eye injury caused by the intoxication. Also to determine the effect of fish oil supplementation as a possible neuroprotector against CH3HgCl intoxication. To achieve those aims male Wistar rats were supplemented with fish oil (rich in n-3 polyunsaturated fatty) at a dose of 1 g/kg bw, from weaning (21 days) until adulthood. At 70 days, the rats received a single dose intravenously injection CH3HgCl of 2500 mg/kg bw. The effect of fish oil supplementation was evaluated by measuring the expression of p ERK ½ and GFAP (glial markers) from the retina of intoxicated animals, analyzed at 3 and 6 days after the exposure to CH3HgCl. Expression of COX2 , cleaved caspase-3 and total Nrf2 proteins were also analyzed by western blotting. The activity of catalase, glutathione levels and concentrations of lipoperoxides were analyzed, which may reflect the cellular redox state. The results show that at the 3 and 6 days after mercurial poisoning there were higher expressions of p ERK ½ and GFAP, respectively thus characterizing reactive gliosis in retinal tissue. The fish oil supplementation prevents the higher expression of both proteins being similar to control group. There was no change in the expression of COX2 and cleaved caspase-3 proteins between experimental groups. The mercurial poisoning did induce elevation in the total Nrf2 protein expression and altered redox state of the cells, this can be because this heavy metal was able to reduce the activity of catalase and glutathione levels. When exposed to the drug there was an increase in the lipoperoxide concentration in the retina. Our results demonstrate that we succeed in to establish a model in rat for retina lesion by CH3HgCl intoxication characterized by reactive gliosis in retinal tissue and also the poisoning promoted an imbalance of the redox status in this experimental model. Remarkably fish oil supplementation acted as a neuroprotector on the injured retinal tissue by the alterations in GFAP and p ERK ½ protein expressions

    Lifelong exposure to dietary fish oil alters macrophage responses in Walker 256 tumor-bearing rats

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    Supplementation of the diet with fish oil (FO) decreases growth of the Walker 256 tumor and decreases the cachexia associated with tumor-bearing. The mechanisms by which FO inhibits tumor growth and cachexia are unknown. Macrophages are very important in host defence against tumors since they produce several anti-tumor agents which in turn have been shown to be modified by dietary FO, but rarely in the setting of tumor bearing and never in relation to lifelong exposure. In this study, we compared the effects of supplementation of the diet of pregnant and lactating rats and subsequent supplementation of the offspring with coconut fat or FO on macrophage activities involved in anti-tumor defence. FO supplementation was able to induce an increase in phagocytosis, in O•2-, H2O2, nitric oxide, and TNF-? production by macrophages and in lysosomal volume in non-tumor-bearing rats. However, phagocytosis, production of O•2- and H2O2 and lysosomal volume were not affected by the FO diet when rats were bearing tumors, although nitric oxide production was higher in these animals. It appears that tumor bearing activates the innate immune system and that dietary FO has little effect on innate immunity in the presence of Walker 256 tumors. Thus, it is still unclear how FO decreases the growth of Walker 256 tumors and the associated cachexia

    Consenso de imunização para crianças e adolescentes com doenças reumatológicas Immunization consensus for children and adolescents with rheumatic diseases

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    Crianças e adolescentes com doenças reumatológicas apresentam maior prevalência de doenças infecciosas quando comparados com a população em geral, em decorrência de atividade da doença, possível deficiência imunológica secundária à própria doença, ou uso de terapia imunossupressora. A vacinação é uma medida eficaz para a redução da morbidade e mortalidade nesses pacientes. O objetivo deste artigo foi realizar um consenso de eficácia e segurança das vacinas em crianças e adolescentes com doenças reumatológicas infantis baseadas em níveis de evidência científica. Imunização passiva para os pacientes e orientações para as pessoas que convivem com doentes imunodeprimidos também foram incluídas. Os 32 pediatras reumatologistas membros do Departamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) e/ou da Comissão de Reumatologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Reumatologia elaboraram o consenso, sendo que alguns desses profissionais estão envolvidos em pesquisas e publicações científicas nesta área. A pesquisa dos termos eficácia e/ou segurança das diferentes vacinas em crianças e adolescentes com doenças reumatológicas foi realizada nas bases de Medline e Scielo, de 1966 até março de 2009, incluindo revisões, estudos controlados e relatos de casos. O grau de recomendação e o nível científico de evidências dos estudos foram classificados em quatro níveis para cada vacina. De um modo geral, as vacinas inativadas e de componentes são seguras nos pacientes com doenças reumatológicas, mesmo em uso de terapias imunossupressoras. Entretanto, vacinas com agentes vivos atenuados são, em geral, contraindicadas para os pacientes imunossuprimidos.<br>Incidence of infectious diseases is higher in children and adolescents with rheumatic diseases than in the general population due to disease activity, possible immune deficiency secondary to the disease itself, or the use of immunosuppressive drugs. Vaccination is effective in reducing morbidity and mortality in those patients. The objective of this study was to establish an evidence-based consensus on the efficacy and safety of vaccination in children and adolescents with rheumatic diseases. Passive immunization of patients and guidelines for people who live with immunosuppressed patients were also included. The 32 pediatric rheumatologists of the Rheumatology Department of the Pediatrics Society of São Paulo, (SPSP, from the Portuguese), São Paulo, SP, Brazil, and/or the Commission on Pediatrics Rheumatology of the Brazilian Society of Rheumatology are responsible for this consensus; some of those professionals are involved on research and scientific publications in this field. The words efficacy and/or safety of different vaccines in children and adolescents with rheumatologic diseases were searched in Medline and Scielo data bases from 1966 to March 2009, including reviews, controlled studies, and case reports. The degree of recommendation and the scientific evidence of the studies were classified in four levels for each vaccine. As a rule, inactive and protein components vaccines are safe for patients with rheumatologic diseases, even in the presence of immunosuppressive therapy. However, live attenuated vaccines are, in general, contraindicated for immunosuppressed patients
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