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Banco de Diásporos de Pteridófitas e Briófitas de um Fragmento de Floresta Atlântica Nordestina (PE)
Effects of light and nutrients on different germination phases of the Cosmopolitan moss Bryum argenteum Hedw. (Bryaceae)
The influence of light and nutrients on the different germination phases of Bryum argenteum spores was studied. The following treatments were used: distilled water and nutrient solution under light (12 h) and continuous darkness. The spores germinated when exposed to light, independent of both medium used. Under darkness, the spores swelled and became chlorophyllous. In the presence of nutrient solution, the germination occurred earlier (after two days) when compared to the distilled water (after more than three days). Nutrients were needed to complete the last germination phase in the majority of spores and to provide the protonemal growth.Neste estudo procuramos avaliar a importância de fatores abióticos sobre a germinação de esporos e o desenvolvimento do protonema de musgos. Para isso, nós analisamos o efeito da disponibilidade de luz e nutrientes sobre diferentes fases da germinação de esporos de um musgo amplamente distribuído. Bryum argenteum geralmente apresenta muitos esporos por cápsula, e estes são amarelos devido à presença de muitos corpúsculos lipídicos. Foram usados os tratamentos: água destilada e solução nutritiva sob luz (12 h) e escuro contínuo. Os esporos mostraram-se fotoblásticos positivos, ou seja, apenas germinaram sob luz, independentemente do meio utilizado. Sob escuro os esporos apenas embeberam, tornando-se clorofilados provavelmente a partir da quebra de reservas. Em solução nutritiva a germinação ocorreu mais rapidamente (dois dias) em relação à água destilada (mais de três dias após cultivo). No entanto, os nutrientes foram necessários para completar a última fase da germinação da maioria dos esporos.76376
Ecofisiologia de briófitas de floresta atlântica nordestina
A ecologia e a ecofisiologia de briófitas ainda são pouco conhecidas quando comparadas com as de
espermatófitas. No Neotrópico essa lacuna é ainda maior e mais preocupante. É importante entender
as relações desses vegetais, como a ciclagem de nutrientes, retenção hídrica, interações com fungos,
invertebrados e outras plantas. Desta forma, o presente estudo investigou alguns aspectos da
ecofisiologia das briófitas na Floresta Atlântica do Nordeste brasileiro. Foram avaliadas a
morfogênese protonemática e as estratégias reprodutivas de seis espécies de musgos e duas espécies
de hepáticas, e foram estudados a germinação de esporos e o crescimento inicial do musgo
Thamniopsis incurva sob diferentes condições de luz e disponibilidade hídrica. Cápsulas maduras
foram desinfestadas e os esporos distribuídos em meio Knop (líquido e solidificado com ágar
0,4%). Dois padrões gerais foram identificados para musgos/hepáticas: germinação
exospórica/endospórica, protonema filamentoso/ uniestratificado ou globoso e formação do
gametófito folhoso lenta/rápida. Em geral, as espécies apresentaram estratégias que provavelmente
auxiliam a colonização em campo. Nos musgos, verificou-se rápida ramificação do protonema e
larga produção de gametóforos e gemas protonemáticas, enquanto em hepáticas constatou-se rápida
germinação e curta duração do protonema, produzindo diretamente o gametófito jovem. Os esporos
de Thamniopsis incurva perderam rapidamente a viabilidade (aprox. 30 dias). A germinação foi
observada sob fotoperíodo de 12 h e escuro contínuo. Diferentes intensidades e qualidades de luz
não inibiram o crescimento protonemático e a formação de botões gametofíticos, o que indica uma
alta capacidade para colonizar diversos micro-habitats. Por outro lado, a germinação dos esporos, o
crescimento protonemático e o estabelecimento de gametófitos foram reduzidos sob potenciais a
partir de 0,06 MPa. A partir dos dados ecofisiológicos da espécie é sugerido que estratégias para
manutenção e estabelecimento envolvam germinação e crescimento protonemático rápidos, desde
que restritos a micro-habitats submetidos à alta umidad
Effects of light and nutrients on different germination phases of the Cosmopolitan moss Bryum argenteum Hedw. (Bryaceae)
The influence of light and nutrients on the different germination phases of Bryum argenteum spores was studied. The following treatments were used: distilled water and nutrient solution under light (12 h) and continuous darkness. The spores germinated when exposed to light, independent of both medium used. Under darkness, the spores swelled and became chlorophyllous. In the presence of nutrient solution, the germination occurred earlier (after two days) when compared to the distilled water (after more than three days). Nutrients were needed to complete the last germination phase in the majority of spores and to provide the protonemal growth