95 research outputs found

    Capeamento, incisão na base do ramo e uso do ácido indolbutírico na propagação vegetativa do guaranazeiro (Paullinia cupana Var. Sorbilis (Mart.) Ducke).

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    O guaraná se destaca como um dos produtos de alto potencial econômico e de grande significado social no meio rural amazônico. O guaranazeiro pode ser propagado por sementes e por estacas. A propagação por sementes tem o inconveniente de obter uma grande variabilidade de plantas no campo. A utilização da propagação vegetativa,propiciando a manutenção das características da planta-matriz, possibilita a produção de exemplares padronizados de alta qualidade. Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de propagação vegetativa do guaranazeiro (Paullinia cupana var. sorbilis(Mart.)Ducke) por meio das técnicas de capeamento e anelamento, além da aplicação do hormônio indutor de crescimento sobre o enraizamento de estacas. Os cultivares selecionados foram BRS CG882 e CMU 381 que apresentam alta produtividade e baixo nível de enraizamento. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 2 x 2 x 2, correspondendo às duas técnicas aplicadas nos ramos, 2 cultivares de guaraná, e a aplicação ou ausência do hormônio, com 3 repetições e 10 estacas por unidade experimental. Após 60 dias da instalação dos tratamentos nas plantas matrizes os ramos foram cortados para a confecção das estacas no viveiro, onde permaneceram por 90 dias sob nebulização intermitente e 50% de irradiância. A aplicação de AIB (2.000 mg.kg-1)aumentou o número de estacas enraizadas. O percentual de estacas mortas não diferiu entre os três tratamentos na ausência de AIB, no entanto, quando se aplicou o hormônio houve redução desse percentual tanto para estacas de ramos capeados quanto para as de ramos anelados. O tratamento com capeamento dos ramos e aplicação de AIB foi o que apresentou maiores valores médios de número de raízes (21,81); comprimento das raízes(6,86 cm) e peso da matéria seca das raízes (4,20 g planta-1)

    Supressão de plantas daninhas por leguminosas consorciadas com cupuaçuzeiro na Amazônia Central.

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de leguminosas de cobertura consorciadas com cupuaçuzeiro na supressão de plantas daninhas. O experimento foi conduzido no campo experimental da Embrapa Amazônia Ocidental

    Níveis crescentes de irradiância sobre a planta matriz com e sem adubação no enraizamento de estacas de guaranazeiro tratadas com ácido indolbutírico.

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    O guaraná (Paullinia cupana var. sorbilis (Mart.) Ducke) é uma espécie típica da biotaamazônica, cuja produção comercial é exclusivamente brasileira e seu fruto é conhecidomundialmente por suas qualidades organolépticas. É uma cultura de grande interesse paraa região amazônica, porém sua produtividade é ainda baixa, e possui elevadaheterogeneidade do material cultivado, originado de sementes. Por isto, recomenda-se apropagação dessa espécie por meio do enraizamento de estacas herbáceas de materiaisselecionados. Este trabalho teve como objetivo estudar os níveis crescentes de irradiânciaaplicados à planta matriz, associado ao uso de AIB no enraizamento de estacas deguaranazeiro, cultivar Mundurucânia. O delineamento adotado foi inteiramentecasualizado, em arranjo fatorial de 4 x 2, sendo quatro níveis de luz e presença ou ausênciade adubação, com 4 repetições e 10 estacas por unidade experimental. As plantas matrizesforam selecionadas de áreas adubadas e não adubadas e em seguida submetidas à 30%,50%, 70% e 100% de irradiância por 60 dias. A adubação foi feita conforme sistema deprodução do guaraná elaborado pela Embrapa e o sombreamento com telas depolipropileno. A partir dessas plantas foram obtidas estacas que receberam tratamento comAIB (2.000 mg kg-1) e permaneceram em viveiro por 90 dias sob nebulização intermitentepara enraizamento. Tanto o sombreamento da planta matriz, como a adubação, aumentou onúmero de raízes das estacas. O percentual de estacas enraizadas diferiu significativamenteentre os diferentes níveis de irradiância. O tratamento com 70% de irradiância apresentoumelhor resultado com 81,2% das estacas enraizadas. Este mesmo tratamento associado àadubação proporcionou as maiores médias de comprimento da raiz (18,92 cm); volume daraiz (2,82 mL) e matéria seca das raízes (0,43 g planta-1). Portanto, para a cultivarMundurucânia, a irradiância de 70% e adubação foram os melhores tratamentos para oenraizamento de estacas

    Efeito de herbicidas no controle de plantas daninhas e nas características fisiológicas do cupuaçuzeiro.

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de herbicidas no controle de plantas daninhas e nas características fisiológicas do cupuaçuzeiro em condições de campo

    Estudos paleoambientais interdisciplinares: dinâmica da vegetação, do ambiente marinho e inferências climáticas milenares a atuais na Costa Norte do Espírito Santo, Brasil

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    Estudos paleoambientais desde ~50.000 anos na costa do Brasil e, em particular, no litoral do Espírito Santo, são ainda insuficientes para servir de base a reconstituições da dinâmica da vegetação, de oscilações do nível relativo do mar e de flutuações climáticas e respectivas influências sobre a ação humana milenar. Para obter essas informações, uma equipe interdisciplinar, financiada por projetos temáticos FAPESP e CNPq, desenvolveu pesquisas correlatas na Reserva Natural Vale (RNV) e região. Para a caracterização da dinâmica da vegetação e marinha, com inferências climáticas, em locais de floresta de tabuleiros e campos naturais da RNV e região desde ~16.000 anos, utilizaram-se isótopos do C (12C, 13C e 14C) da matéria orgânica do solo e sedimentar, além de palinologia em sedimentos lacustres e terrestres. No estudo da dinâmica do ecótono floresta – campo, apresentam-se inferências preliminares sobre a evolução pedogenética dos Espodossolos associados ao campo, com ênfase às suas características físico-químicas, e também dos Argissolos, encontrados sob floresta. Finaliza-se com o estágio inicial de uma coleção de referência de fitólitos, bioindicador de vegetação utilizado em estudos paleoambientais, extraídos de plantas da floresta de tabuleiros da RNV.A equipe agradece todo o empenho dos funcionários e apoio logístico da Reserva Natural Vale, Linhares, Espírito Santo; à FAPESP através do projeto Temático 2011/00995-7 (ProjES); e ao CNPq – Universal 2012-5/470210, pelo aporte financeiro e a colaboração dos técnicos do Laboratório 14C, Liz Mary Bueno de Moraes e Thiago Casemiro Barrios de Campos, na preparação de amostras gasosas para a datação 14C.Peer Reviewe

    Trends in obesity and diabetes across Africa from 1980 to 2014: an analysis of pooled population-based studies

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    Background: The 2016 Dar Es Salaam Call to Action on Diabetes and Other non-communicable diseases (NCDs) advocates national multi-sectoral NCD strategies and action plans based on available data and information from countries of sub-Saharan Africa and beyond. We estimated trends from 1980 to 2014 in age-standardized mean body mass index (BMI) and diabetes prevalence in these countries, in order to assess the co-progression and assist policy formulation. Methods: We pooled data from African and worldwide population-based studies which measured height, weight and biomarkers to assess diabetes status in adults aged ≥ 18 years. A Bayesian hierarchical model was used to estimate trends by sex for 200 countries and territories including 53 countries across five African regions (central, eastern, northern, southern and western), in mean BMI and diabetes prevalence (defined as either fasting plasma glucose of ≥ 7.0 mmol/l, history of diabetes diagnosis, or use of insulin or oral glucose control agents). Results: African data came from 245 population-based surveys (1.2 million participants) for BMI and 76 surveys (182 000 participants) for diabetes prevalence estimates. Countries with the highest number of data sources for BMI were South Africa (n = 17), Nigeria (n = 15) and Egypt (n = 13); and for diabetes estimates, Tanzania (n = 8), Tunisia (n = 7), and Cameroon, Egypt and South Africa (all n = 6). The age-standardized mean BMI increased from 21.0 kg/m2 (95% credible interval: 20.3–21.7) to 23.0 kg/m2 (22.7–23.3) in men, and from 21.9 kg/m2 (21.3–22.5) to 24.9 kg/m2 (24.6–25.1) in women. The age-standardized prevalence of diabetes increased from 3.4% (1.5–6.3) to 8.5% (6.5–10.8) in men, and from 4.1% (2.0–7.5) to 8.9% (6.9–11.2) in women. Estimates in northern and southern regions were mostly higher than the global average; those in central, eastern and western regions were lower than global averages. A positive association (correlation coefficient ≃ 0.9) was observed between mean BMI and diabetes prevalence in both sexes in 1980 and 2014. Conclusions: These estimates, based on limited data sources, confirm the rapidly increasing burden of diabetes in Africa. This rise is being driven, at least in part, by increasing adiposity, with regional variations in observed trends. African countries’ efforts to prevent and control diabetes and obesity should integrate the setting up of reliable monitoring systems, consistent with the World Health Organization’s Global Monitoring System Framework
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