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    Representações sociais do toxicodependente

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    Apesar de não existirem estudos sobre ritmos sociais dos toxicodependentes, diversas opiniões sugerem que estas pessoas têm um estilo de vida próprio, isto é, ritmos próprios que não se sincronizam nem com os ritmos que a sociedade impõe, nem com os ritmos biológicos. Neste artigo são analisados alguns olhares sobre o toxicodependente do ponto de vista de organização social e pessoal

    Representações sociais da velhice

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    O estudo analisa as representações da velhice a partir de uma amostra de pessoas idosas e de cuidadores/as formais. Os instrumentos utilizados na recolha dos dados foram o Inquérito por Questionário e o Teste de Associação Livre de Palavras. A hipótese de trabalho que formulámos é a de que a representação da velhice, sendo uma construção social, traduz uma conceptualização negativa induzida pela consciência coletiva da sociedade marcadamente caracterizada por uma ideia negativa da velhice enquanto figuração do fim da vida ativa. Em concordância com a nossa hipótese de trabalho, os resultados revelam a prevalência de estereotipia idadista associando-se a velhice, em ambos os grupos investigados, a atributos de cariz negativo nomeadamente solidão, doença e dependência. As representações aferidas não serão alheias ao modelo societário que é maléfico para a velhice, onde se rejeita o que é velho (Bosi, 1983). É, contudo, nossa convicção que as melhorias verificadas na qualidade de vida, a par da nova narrativa discursiva do envelhecimento (produtivo, saudável, bem-sucedido, positivo e ativo), poderão vir a metamorfosear o campo representacional da “velhice” aligeirando a sua carga negativa.This study analyses the representations of old age from a sample of elderly and formal caregivers. The instruments used in the collection of data were the Survey Questionnaire and the Free Association Test words. The working hypothesis formulated is that the representation of elderly, being a social construction, reflects a negative conceptualization induced by the collective consciousness of society significantly characterized by a negative perception of old age while figuring the end of active life. Consistent with our hypothesis, the results reveal the prevalence of negative stereotyping of ageism associating old age, in both groups investigated, to the attributes of negative evaluative nature including loneliness, illness and dependence. The verified social representations will not be foreign to the corporate model that is harmful to old age, which rejects what is old (Bosi, 1983). However, it is our belief that the improvements in quality of life, along with the new ageing discursive narrative (productive, healthy, successful, positive, active), are likely to metamorphose the representational field of “old age” easing the its negative charge.(undefined

    Representações sociais sobre alterações climáticas

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    Neste capítulo abordamos os resultados de três estudos empíricos sobre as representações das alterações climáticas. A metodologia de recolha de dados utilizada foi a associação livre de palavras. Os participantes foram solicitados a pronunciarem-se livremente sobre ‘os grandes problemas que enfrenta hoje a humanidade’ (Estudo 1) ou especificamente sobre as ‘alterações climáticas’ (Estudos 2 e 3). Nos dois primeiros estudos, realizados em 2005, participaram estudantes universitários enquanto que o terceiro estudo, realizado em 2007, contou com a participação de uma amostra bastante diversificada. No Estudo 1 constatámos a ausência de centralidade das questões ambientais. A ‘poluição’ foi considerada como o quinto maior problema com que se depara a humanidade, mas as referências a outras questões ambientais foram muito baixas e as ‘alterações climáticas’ não foram evocadas espontaneamente pelos participantes, o que demonstra a baixa saliência deste fenómeno para os jovens inquiridos. No entanto, no Estudo 2 verificámos que as ‘alterações climáticas’ são percebidas como uma ameaça, já que são associadas a doenças, morte e destruição. As potenciais acções de mitigação do problema são referidas apenas por 4% dos participantes. Os resultados sugerem que os participantes se percebem como eventuais vítimas mas não como potenciais agentes de mudança. No Estudo 3, para além do conteúdo das imagens associadas às alterações climáticas analisámos também a valência emocional dessas imagens e a sua estruturação em função dos grupos de identificação dos participantes.‘A Política das Alterações Climáticas: Discursos e Representações’, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (POCI/COM/56973/2004

    REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE O MÉRITO: UM ESTUDO COM ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO DO RIO GRANDE DO NORTE

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    O estudo analisa as representações sociais sobre o mérito dos estudantes cotistas e não cotistas graduandos ingressantes dos semestres 2013.1 e 2015.1 do Curso de Administração da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), localizada na cidade de Mossoró, RN. Neste debate, iremos discorrer acerca das representações sociais de mérito, educação e do sistema de cotas sociais e raciais implementado de forma integral na Ufersa em 2013.1. Foram realizadas entrevistas presenciais semiestruturadas com discentes dos semestres 2013.1 e 2015.1. Os dados foram analisados partindo da análise de conteúdo das entrevistas e documentos oficiais proposta por Bardin (1977). Os achados apontam, que os preceitos da ideologia meritocrática, baseada no desempenho pessoal, são o cerne das representações sociais acerca do mérito e educação entre os estudantes cotistas e não cotistas ingressantes em 2013.1 e 2015.1. Observou-se ainda a presença da responsabilização individual como base para rejeição, por parte dos entrevistados, das cotas raciais. Podemos concluir que o desempenho a partir da ideia de mérito e a responsabilização individual são os cernes das representações sociais

    PROSTITUIÇÃO E SAÚDE: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ENFERMEIROS/AS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

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    Objetivo: Identificar representações sociais de enfermeiros/as sobre a relação entre prostituição, saúde e atuação da Estratégia Saúde da Família. Método: estudo com abordagem qualitativa subsidiado pela Teoria das Representações Sociais, realizado com 12 enfermeiros/as da Estratégia Saúde da Família. A coleta de dados utilizou a Técnica de Associação Livre de Palavras e entrevista estruturada. Os dados foram organizados utilizando-se associação do conteúdo léxico e o Discurso do Sujeito Coletivo, apresentados em figura e quadros, analisados de forma descritiva e interpretativa. Resultados: as representações sociais dos/as enfermeiros/as influenciam nas ações e condutas ofertadas à medida que se restringem à esfera sexual e reprodutiva em detrimento dos aspectos contextuais do cotidiano de vida, trabalho e saúde. Conclusão: representações sociais de enfermeiros/as vinculam as práticas sexuais ao risco de aquisição de infecções sexualmente transmissíveis e ressente-se da articulação da promoção da saúde e o princípio da integralidade.Descritores: Saúde da Família. Atenção Primária à Saúde. Cuidados de Enfermagem. Populações Vulneráveis. Trabalho Sexual

    Representações sociais e saúde

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    Velhice: Representações Sociais construídas por Estudantes de Enfermagem e Idosos

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    VELHICE-Resumo CIRS2012 Título: Velhice: Representações Sociais construídas por Estudantes de Enfermagem e Idosos Autores: Ana Maria Leitão Pinto da Fonseca, Ermelinda do Carmo Valente Caldeira Batanete, Manuel José Lopes, Maria do Céu Mendes Pinto Marques, Maria Vitória Glórias Almeida Casas-Novas Introdução: A velhice é hoje um fenómeno socialmente construído derivando dos conceitos sociais e dos estereótipos de idoso. É prática comum considerar as pessoas idosas com idade igual ou superior a 65 anos, constituindo a idade da reforma uma referência para a velhice (Spar e La Rue, 2005). Como as representações sociais precisam de tempo para se adequarem às transformações que vão ocorrendo nas sociedades, ao continuarmos a utilizar conceitos como, actividade, reforma, velhice, podemos não nos aperceber que o seu conteúdo pode ter mudado. Objetivos: Identificar as representações sociais de velhice, construídas por estudantes e idosos. Analisar a relação entre os componentes da estrutura das representações sociais na perspectiva de estudantes e de idosos. Metodologia: Estudo exploratório, no qual se usou a Teoria das Representações Sociais como referencial teórico-metodológico. A foi amostra constituída por três grupos: 24 estudantes 1º ano do 1º ciclo de Enfermagem; 35 estudantes 4º ano do 1º ciclo de Enfermagem e 24 idosos que frequentam universidade sénior. A recolha dos dados foi realizada através de questionário, com questões para caracterização sociodemográfica e um estímulo indutor (velhice). Foram cumpridos os procedimentos ético-legais, em conformidade com a Comissão de Ética da Área da Saúde e Bem-Estar da Universidade de Évora. Os dados foram categorizados recorrendo ao Microsoft Office Word e processados no software Evoc que forneceu a estrutura das representações sociais. Resultados: Em todos os grupos se verificou predomínio de respondentes do sexo feminino, sendo a média de idades de 19,6 anos, 23,9 anos e 74 anos. Das 410 palavras evocadas pelos estudantes e idosos, apuraram-se 90 diferentes. No que concerne ao núcleo central da estrutura das representações sociais de velhice verificou-se: a) os estudantes do 1º ano associam à “velhice” a experiência de vida; idoso; necessidade de auxílio e sabedoria; b) os estudantes do 4º ano vinculam “velhice” a experiência; família; sabedoria; solidão; c) os idosos associam “velhice” a aborrecimento, doença; morte; muitos anos; sabedoria; solidão; valores sobre velhice estão esquecidos. Relativamente à segunda periferia constatou-se: a) os estudantes do 1º ano associam à “velhice” hospital; incapacidade; perda de memória; b) os estudantes do 4º ano vinculam “velhice” a amor; descanso; disponibilidade de tempo; percurso; tristeza; c) os idosos associam “velhice” a amizade; carinho; falta de amor; felicidade; peso. Conclusão: As representações sociais da velhice, elaboradas pelos estudantes e idosos, estão sustentadas nos muitos anos que conferem experiência de vida, na doença e necessidades de auxílio, na família, sabedoria e solidão. Por sua vez os idosos conferem ainda à velhice o aborrecimento e a morte. Descritores: velhice; idosos; estudantes de enfermagem; representações sociais. Referências Bibliográficas - Abric, J.C. (2005). Méthodes D’Étude Des representations socials. Editions érès. Ramonville Saint-Agne. - Spar, J. E. e La Rue, A. (2005). Guia Prático Climepsi de Psiquiatria Geriátrica (1ª edição). Lisboa:Climepsi Editore

    Discriminação baseada no peso: representações sociais de internautas sobre a gordofobia

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    The concept of fat phobia has been usually used to define ways of discrimination towards overweight bodies. The present work aimed to know the social representations of fat phobia elaborated by internet users. A documental research was conducted based on internet comments on an article about fat phobia published by the Superinteressante magazine. Selected opinions comprised a textual corpus which was submitted to a lexical analysis through IRAMUTEQ, revealing five thematic classes: (i) "Health as discourse to justify discrimination", (ii) "Fat versus Slim: instituting differences", (iii) "Weight loss: reinforcement versus deconstruction of the standard", (iv) "Fat phobia: invention or reality?" and (v) "Fat phobia and the (in)appropriateness of affirmative actions". Anchored on the technical and scientific argument which affirms that obesity is an epidemic disease, the representations of internet users legitimized discrimination and prejudice processes against overweight people. Moreover, ironic propositions against quota policy for overweight people showed a dissatisfaction about the existence of affirmative actions that promote equality among social groups, ratifying the idea that the privileges cannot be granted to “inferior groups” or depreciated groups, and these groups, in order to be respected by society, should try to fit their bodies into the refined standard. In this context, aiming to make fat phobia an irrelevant topic, disqualifying the magazine’s approach on this topic, representational strategies directed to deny its existence by comparing suffering between groups or setting differences (fats x thins) was observed. Considering the lack of researches about discrimination against overweight in Brazil, other studies on this topic are suggested

    CONHECIMENTO EM ENFERMAGEM: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS CONSTRUÍDAS POR ESTUDANTES DE FORMAÇÃO INICIAL

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    CONHECIMENTO EM ENFERMAGEM: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS CONSTRUÍDAS POR ESTUDANTES DE FORMAÇÃO INICIAL Fonseca, A.; Lopes, M. J.; Sebastião, L., & Magalhães, D. (2013). Conhecimento em enfermagem: representações sociais construídas por estudantes de formação inicial. In Mendes, F; Gemito, L; Cruz, D., & Lopes, M. (org). Enfermagem Contemporânea. Dez Temas, Dez Debates. (pp 30-43), Nº 1. Coleção E-books. Oficinas Temáticas. ISBN:978-989-20-4162-9. Palavras chave: enfermagem; conhecimento; representações sociais; formação inicial. A aquisição e a construção pessoal do conhecimento em enfermagem resultam de processos complexos de compreensão das situações, nas quais, experiência e saber são estruturados e alvo de reflexão. O conhecimento em enfermagem que o estudante constrói ao longo do tempo, consciente da sua responsabilidade pela própria aprendizagem e num processo contínuo de desenvolvimento, há de possibilitar-lhe o desempenho profissional, pois será mobilizável, nas diversas situações, para dar resposta às necessidades de cuidados de enfermagem. A forma como os estudantes se apropriam dos saberes, como se relacionam com eles e como constroem o seu conhecimento em enfermagem está vinculada à representação que têm deste, uma vez que a constatação da realidade presente nas representações sociais alicerça-se solidamente no indivíduo que a possui e baliza o modo como ele se relaciona com o objeto de representação (Moscovici,1976, 2010; Jodelet, 2001; Abric, 1994). Partindo da questão “quais as representações sociais do conhecimento em enfermagem, elaboradas por estudantes de enfermagem em diferentes etapas da sua formação inicial?”, e tendo como referencial teórico-metodológico a Teoria das Representações Sociais proposta por Moscovici (1961), procurou-se: • Identificar as representações sociais de conhecimento em enfermagem, na perspetiva dos estudantes de enfermagem; • Analisar a estrutura das representações sociais de conhecimento em enfermagem, elaboradas por estudantes de enfermagem. Realizou-se um estudo exploratório, no qual, a partir do total de estudantes da Escola Superior de Enfermagem de S. João de Deus da Universidade de Évora, se selecionaram dois grupos: - Grupo A, composto por 33 estudantes do 1º semestre do 1º ano, recém-admitidos na escola e ainda sem participação em atividades no âmbito da sua formação, obviando assim qualquer contaminação das construções previamente elaboradas; - Grupo B , constituído por 39 estudantes do 2º semestre do 4º ano, no último dia da sua formação. Os dados foram recolhidos através de um questionário, previamente testado, que incluía questões para caraterização sociodemográfica e um estímulo indutor – conhecimento em enfermagem -, para que os sujeitos, através da técnica de associação livre de palavras, evocassem as cinco palavras ou expressões que, por ordem decrescente de importância, associavam a este estímulo . Os dados foram categorizados recorrendo ao Microsoft Office Word® e processados no software Evoc® que forneceu estrutura das representações sociais. Cumpriram-se os procedimentos ético-legais, em conformidade com o preconizado pela Comissão de Ética da Área da Saúde e Bem-Estar da Universidade de Évora. Apresentação dos resultados Dos 33 estudantes do 1º ano (Grupo A), 5 eram do sexo masculino e 28 do sexo feminino, com média de idade de 19,5 anos. Dos 39 estudantes do 4º ano (Grupo B), 5 eram do sexo masculino e 34 do sexo feminino, com média de idade de 23,59 anos. Relativamente ao núcleo central da estrutura das representações sociais do objeto em estudo, constata-se que os estudantes do 1º ano, ao estímulo conhecimento em enfermagem, associaram os elementos ajudar; empenho; competência; prática; desenvolvimento; investigação e pessoas. Os estudantes do 4º ano vincularam conhecimento em enfermagem aos elementos sabedoria; cuidados de qualidade; cuidar e responsabilidade. No que concerne à segunda periferia, verifica-se que os estudantes do 1º ano associaram ao estímulo conhecimento em enfermagem os elementos processos de diagnóstico; trabalho; disponibilidade para com os outros e responsabilidade, enquanto que os estudantes do 4º ano associaram prática e reflexão. A produção das representações, em ambos os grupos, divide-se entre elementos que, embora não revelem consensos, se podem integrar nas dimensões científica e clínica. De salientar que, na estrutura das representações sociais, se encontra, no Grupo B, a dimensão reflexiva identificada no elemento reflexão. Considerações finais Do estudo realizado, realça-se que não há consenso nos elementos da estrutura das representações sociais do conhecimento em enfermagem na perspetiva dos dois grupos de estudantes de formação inicial em enfermagem - estudantes recém-admitidos e estudantes finalistas -. Sendo diferentes os elementos do núcleo central das estruturas das representações dos dois grupos, como é o caso, consideram-se diferentes as representações sociais do objeto em estudo construídas por aqueles (Sá, 1998). Tal fato, poderá ser atribuído à natureza das experiências pessoais e académicas obrigatoriamente diferentes dos estudantes a iniciar a sua formação face aos estudantes a terminar o seu percurso académico. Todavia, os diferentes elementos encontrados assumem caraterísticas semelhantes que permitem, como anteriormente se afirmou, o seu agrupamento nas dimensões científica e clínica. Acresce, no grupo de estudantes finalistas e encontrada na segunda periferia, a dimensão reflexiva que poderá ser reveladora da importância atribuída à reflexão como estratégia para estabelecer novas formas de desenvolvimento do conhecimento, capacidade potencialmente desenvolvida nas experiências ocorridas durantes a formação. Face à estrutura das representações sociais do objeto em estudo que se aprendeu, pode-se dizer que os estudantes do 1º ano consideram a investigação promotora do desenvolvimento do conhecimento em enfermagem, indispensável para ajudar as pessoas no contexto de uma prática exercida com competência e empenho. Para os estudantes do 4º ano, cuidados de qualidade são indispensáveis no processo de cuidar e exigem sabedoria e responsabilidade

    Representações sociais de imigração e imigrantes em mídia espanhola, italiana e portuguesa

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    Referenciando-se na Teoria das Representações Sociais, o estudo objetivou conhecer e analisar as representações sociais de imigração e de imigrantes em jornais de três países europeus: em Portugal, Correio da Manhã; na Espanha, El Mundo; e na Itália, La Repubblica. O banco de dados foi criado considerando apenas as 508 notícias que se referiam ao contexto de migração no território europeu. Os dados foram tratados por meio da análise lexical através do software Alceste. Os resultados apontaram que as representações sociais a respeito da imigração e do imigrante apresentam ambiguidades quando se referem ao sujeito imigrante como necessário à mão de obra dos países, ao mesmo tempo em que julgam os processos migratórios como responsáveis pela desordem social. Esta composição orienta práticas que legitimam a atribuição de elementos negativos, que demarcam a fronteira interna e externa do grupo hegemônico europeu em relação ao grupo migrante.Based on the Theory of Social Representations, this study aimed to identify and analyze the social representations of immigration and immigrants in three European countries' newspapers: in Portugal, Correio da Manhã; in Spain, El Mundo and in Italy, La Repubblica. The database was created considering only the news that referred to the context of migration in Europe. The data were analyzed through lexical analysis via Alceste software. The results show that social representations of immigration and immigrants are ambiguous when referring to the immigrants as necessary to the labor context at those countries at the same time that judge the immigration processes as guilt for the social disorder. This composition guides practices that legitimize negative elements, which distinguish the European hegemonic group's internal and external border from the migrant group.Referenciando-se na Teoria das Representações Sociais, o estudo objetivou conhecer e analisar as representações sociais de imigração e de imigrantes em jornais de três países europeus: em Portugal, Correio da Manhã; na Espanha, El Mundo; e na Itália, La Repubblica. O banco de dados foi criado considerando apenas as 508 notícias que se referiam ao contexto de migração no território europeu. Os dados foram tratados por meio da análise lexical através do software Alceste. Os resultados apontaram que as representações sociais a respeito da imigração e do imigrante apresentam ambiguidades quando se referem ao sujeito imigrante como necessário à mão de obra dos países, ao mesmo tempo em que julgam os processos migratórios como responsáveis pela desordem social. Esta composição orienta práticas que legitimam a atribuição de elementos negativos, que demarcam a fronteira interna e externa do grupo hegemônico europeu em relação ao grupo migrante.Referenciando-se na Teoria das Representações Sociais, o estudo objetivou conhecer e analisar as representações sociais de imigração e de imigrantes em jornais de três países europeus: em Portugal, Correio da Manhã; na Espanha, El Mundo; e na Itália, La Repubblica. O banco de dados foi criado considerando apenas as 508 notícias que se referiam ao contexto de migração no território europeu. Os dados foram tratados por meio da análise lexical através do software Alceste. Os resultados apontaram que as representações sociais a respeito da imigração e do imigrante apresentam ambiguidades quando se referem ao sujeito imigrante como necessário à mão de obra dos países, ao mesmo tempo em que julgam os processos migratórios como responsáveis pela desordem social. Esta composição orienta práticas que legitimam a atribuição de elementos negativos, que demarcam a fronteira interna e externa do grupo hegemônico europeu em relação ao grupo migrante
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