65 research outputs found

    Reações comportamentais de crianças pré-escolares preparadas para a vacinação com a utilização do brinquedo terapêutico

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    Objective: To identify how behavioral reactions of preschool children during  vaccination with the use of instructional toys. Method: Descriptive, cross-sectional and quantitative study. Participated 12 children aged 3 to 6 years, who were vaccinated in a private immunization clinic in Santa Catarina. The data were collected in three stages: in preparing the child for vaccination using the instructional therapeutic toy; during the child’s vaccination; after vaccination. Results: From the behavioral reactions in child 9, significant associations were obtained with the Fischer’s Exact test: he approaches the researcher easily (0.045), Shows himself to be afraid of toys (0.018), Plays interactively expressing his emotions (0.045), Assumes and demonstrates leadership (0.045), Appears to be safe (0.045), Shows joy (0.045), Verbalized attitudes (0.045), Clings to the caregiver (0.045), Pretends not to hear what the researcher is saying (0.018). Conclusion: positive behavioral reactions were identified in children prepared with the instructional therapeutic toy for vaccination.Objetivo: identificar as reações comportamentais de crianças pré-escolares durante a vacinação com a utilização do brinquedo terapêutico instrucional. Método: estudo descritivo, transversal e quantitativo. Participaram 12 crianças de 3 a 6 anos, que foram vacinadas em uma clínica de imunização privada em Santa Catarina. Os dados foram coletados em três etapas: no preparo da criança para a vacinação, utilizando o brinquedo terapêutico instrucional durante a vacinação e após a vacinação. Resultados: das reações comportamentais na criança 9 obtiveram  associações significativas com o teste Exato de Fischer: aproxima-se com facilidade do pesquisador (0,045); demonstra-se com medo dos brinquedos (0,018); brinca interativamente expressando suas emoções (0,045); assume e demonstra liderança (0,045); mostra-se seguro (0,045); demonstra alegria (0,045); atitudes verbalizadas (0,045); agarra-se ao cuidador (0,045); finge não ouvir o que o pesquisador está dizendo (0,018). Conclusão: as reações comportamentais positivas foram identificadas em crianças preparadas com o brinquedo terapêutico instrucional para a vacinação

    Promoção do conforto na criança : estratégias não farmacológicas no alívio da dor

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    O presente relatório surge no âmbito da Unidade Curricular Relatório, e pretende traduzir o meu percurso, ao longo da Unidade Curricular Estágio, que decorreu de 13 de abril a 19 de dezembro de 2015. O objetivo deste relatório é analisar, de forma fundamentada, o processo de aquisição e desenvolvimento de competências do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica. A metodologia utilizada é a descrição das atividades e reflexão sobre as mesmas, tendo em atenção a evidência científica e ainda a mobilização de conhecimentos. O tema principal é a promoção do conforto na criança: estratégias não farmacológicas no alívio da dor. O conforto é uma temática que me inquieta uma vez que é essencial para o bem-estar da criança e da sua família. A Teoria de Conforto de Kolcaba guiou todo o meu percurso, ao longo dos diferentes módulos de estágio, pois a sua estrutura taxonómica, permite a prestação de cuidados holísticos, e com isto, ter em conta todas as necessidades da criança e família. Após uma Revisão Sistemática da Literatura, que teve como questão de investigação: Qual o benefício das estratégias não farmacológicas no alívio da dor na promoção de conforto na criança?, comprovei que há benefícios na utilização de estratégias não farmacológicas, na promoção do conforto da criança. Para cada estágio, tracei vários objetivos específicos, de acordo com a avaliação inicial e diagnóstico de situação que apurei. Para a concretização desses objetivos, desenvolvi várias atividades, no sentido da promoção do conforto da criança e sua família. Destas destaco, nos cuidados de saúde primários, a promoção da avaliação da dor pelos enfermeiros, durante a vacinação; no âmbito da cirurgia pediátrica, a criação da “caixinha da música que tira a dor”; no contexto de urgência pediátrica a utilização da música na sala de tratamentos; e por fim, na neonatologia, a capacitação dos pais na promoção do conforto dos seus bebés. Este percurso formativo permitiu-me retirar implicações para a prática pois desenvolvi um conhecimento aprofundado no âmbito de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica, competências de Enfermeiro Especialista definidos pela Ordem dos Enfermeiros e Universidade Católica Portuguesa.This report comes in the context of the Course report and wants to translate my journey along the Course Stage, which was held from 13 April to 19 December 2015. The objective of this report is to analyze, with good reason, the process of acquisition and development of competencies as Nurse Specialist Child and Pediatric Health. The methodology used is the description of activities and reflection on them, taking into account scientific evidence and also the mobilization of knowledge. The main theme is to promote comfort in children: non-pharmacological strategies on pain relief. Comfort is an issue that troubles me as it is essential for the child and family wellbeing. The Kolcaba Comfort Theory guided all my route over the different training modules because its taxonomic structure allows the provision of holistic care, and thus take into account all child and family needs. After a Systematic Literature Review, which had the research question: What is the benefit of non-pharmacological strategies in relieving pain in promoting comfort the child?, I confirmed that there are benefits in using non-pharmacological strategies, the promotion of the child's comfort. For each stage, I drew several specific objectives, according to the initial assessment and diagnosis of the situation that I gather. To achieve these objectives, I developed several activities in order to promote the comfort of the child and his family. These highlight, in primary health care, the promotion of pain assessment by nurses during vaccination; in the context of pediatric surgery, the creation of "music box that takes the pain"; in pediatric emergency context the use of music in the treatment room; and finally, in neonatology, training of parents in promoting the comfort of their babies. This training course has allowed me to draw implications for practice as developed in-depth knowledge within Child Health Nursing and Pediatric Nurse Specialist competencies defined by the Order of Nurses and Catholic University of Portugal

    Produção academica de enfermeiros brasileiros sobre a utilização do brinquedo no hospital

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    Orientador: Antonieta Keiko Kakuda ShimoDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: A assistência de enfermagem à criança vem sofrendo transformações significativas nos últimos anos no que diz respeito à humanização do atendimento. O brincar, neste contexto, aparece como um facilitador das relações entre enfermeiro, criança e família. Ele está presente no cotidiano das pessoas durante toda a vida e, particularmente na infância, tem significado especial, ajudando o indivíduo em seu desenvolvimento e enfrentamento de situações difíceis. A hospitalização na infância, quando necessária, traz prejuízos no desenvolvimento infantil, que podem ser amenizados pelo brinquedo. Este estudo teve como objetivo identificar e analisar as teses e dissertações de enfermeiros brasileiros sobre o uso do brinquedo no hospital. O levantamento foi feito através do portal CAPES, CEPEn, IBICT, além de consulta às referências bibliográficas das teses/dissertações e buscas nas bibliotecas das universidades brasileiras. Os textos foram analisados com uma abordagem qualitativa, baseada em MINAYO (1996) buscando¿se identificar como esse recurso tem sido utilizado pelos enfermeiros no hospital e os resultados obtidos com o seu uso. Os objetivos mais freqüentemente encontrados nos trabalhos referem¿se à vivência da criança durante a hospitalização; às mudanças de comportamento frente ao brinquedo; a influência da doença na vida da criança; o brinquedo como forma de comunicação e o significado e importância do brinquedo para o profissional, além das dificuldades para implantar sua utilização. A situação em que o brinquedo foi utilizado com maior freqüência se deu no pré e pós-operatório, seguida da hospitalização, em ambulatório e como método de coleta de dados. A análise dos resultados obtidos nos trabalhos pautou-se nos efeitos do brinquedo para as crianças. Nas situações de pré e pós-operatórios, o brinquedo foi um facilitador da comunicação, reflexão e integração entre criança e pesquisadora; ajudou a evidenciar medos; proporcionou mudanças no comportamento e catarse, além de servir para orientação. No contexto da hospitalização, as crianças mudaram seu comportamento, passando a interagir mais, a verbalizar suas satisfações, medos e ansiedades, além de evidenciar um aumento nas brincadeiras e alegria no ambiente hospitalar. No ambulatório, facilitou a expressão de sentimentos, a integração com a pesquisadora e família, foi um meio para o extravasamento das ansiedades, para compreensão da doença pela criança, promoveu a catarse e modificações no comportamento, além da função terapêutica. O brinquedo foi imprescindível para a coleta de dados, já que serviu de meio para a criança se expressar mais livremente. Ficou evidente que, para enfermeiros, o brinquedo é ferramenta indispensável no cuidado à criança embora o tecnicismo ainda continue presente; as pesquisas acadêmicas de enfermeiros sobre o seu uso no contexto hospitalar reforçam os resultados positivos desta prática. Recomendamos, assim, o uso do brinquedo pelas enfermeiras pediatras não só no ambiente hospitalar, mas em todas as instituições onde a criança necessite de cuidado, quer seja no domicílio, em creches, escolas e unidades de saúdeAbstract: Nursing care of children has undertaken significant changes in the last years, concerning humanization of care. In this scenery, playing appears as a facilitator in the relationships between nurse, child and family. It is present as one¿s everyday action through all life and, particularly during childhood, it has a special meaning, helping in child development as well as in coping difficult situations. Hospitalization during childhood brings harm to child development, which can be agreeabled through the use of toys. The objective of this work was to identify and analyze Brazilian nursing studies, papers and thesis regarding the use of toys in the hospital. The search was undertaken through web gates such as CEPEn, IBICT, as well as references of thesis and libraries in Brazilian universities. Data were analyzed using a qualitative approach based in MINAYO (1996), to identify how the playing has been used by nurses during hospitalization and the results obtained with its use. The most frequent objectives found in the works and articles refer to child experiences during hospitalization; behavioral changes through playing; the influence of illness on child¿s life; toys as a way of communication; and the meaning and importance of the toy for the professional, as well as difficulties to its implementation. The situation when the toys were most frequently used was in pre and post surgery procedures, followed by hospitalization, health care units and the use of toys as method for collecting data. Analysis of the published results focused on the effects of playing with toys on children. The analysis was carried out separately according to the setting where it was used. In pre and post-surgery occasions, playing with toys facilitated communication, though and integration between child and nurse; it helped in acknowledge fears; it contributed on behavioral changes and catharsis, as well as a way of teaching. During hospitalization, children changed their behavior into a more interactive one, verbalizing their satisfactions, fears and anxiety, as well as improving playing and joy in hospital environment. In basic health care units, playing eased the expression of feelings, the integration with nurse and family, and was a way of making possible the catharsis of child¿s anxieties and the its understanding of the disease, changing their behavior, besides its therapeutic role. Toys were essential in pediatric nursing research in order to obtain data, since they provided a way for a freer self-expression. We conclude that toys are an essential tool in child care, although technical issues still prevail; academic nursing researches about the use of toys in the hospital setting assure the positive results of this practice. Therefore we recommend their use by pediatric nurses, not only in hospital environment but in all places where children need care: either in residence, in nurseries, schools or basic health care unitsMestradoEnfermagem e TrabalhoMestre em Enfermage

    A perceção dos enfermeiros do centro de saúde relativamente ao brincar como estratégia de alívio da dor na criança

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    A dor é uma das principais causas de sofrimento na criança, envolvendo uma multiplicidade de fatores, tendo consequências diretas no seu desenvolvimento. Tem como causa direta a doença, mas pode estar relacionada com procedimentos potencialmente dolorosos, resultantes da manipulação para exames complementares de diagnóstico, prevenção e/ou tratamentos. Atualmente observa-se uma crescente utilização de estratégias não farmacológicas como forma de prevenir e tratar a dor pediátrica e apesar de não substituir as farmacológicas, o seu efeito deve ser muito valorizado. É necessário compreender a génese da dor e conhecer as estratégias não farmacológicas no seu controlo e adequa-las a cada fase do desenvolvimento infantil. O brincar como reconhecida atividade de desenvolvimento humano e de valor terapêutico é a estratégia não farmacológica que melhor se aplica neste contexto. O presente estudo visa analisar a perceção atribuída pelos enfermeiros dos Centros de Saúde da influência da Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco, ao brincar como estratégia de alívio da dor, na criança. Estudo tipo exploratório-descritivo, com recurso a análise quantitativa e qualitativa de conteúdo, em que os dados foram obtidos através da aplicação de um questionário constituído por 3 partes: dados pessoais/profissionais; perguntas fechadas e perguntas abertas, sobre a perceção dos profissionais em relação ao brincar no Centro de Saúde, como estratégia de alívio da dor na criança. O estudo contou com uma população de 88 enfermeiros, em exercício de funções. Verificaram-se diferenças entre os dois géneros, observando-se maior participação no género feminino (90,9%). A média de idades entre os enfermeiros em estudo foi de 39,9 anos. O Centro de Saúde onde se verificou maior participação foi o de Castelo Branco. A maioria dos inquiridos presta cuidados diretos a crianças (72,7%), concluindo ter em média 17 anos de experiencia profissional. No entanto, 85,2% dos enfermeiros participantes no estudo responderam não possuírem formação profissional na área da dor pediátrica. A importância do brincar como estratégia de alívio da dor na criança foi reconhecida por criar elos de ligação à criança/família (N60), fundamentalmente pela importância em criar confiança/empatia entre o enfermeiro/criança (N40). Pelo brincar como estratégia de alívio da dor é reconhecido predominantemente a distração (N40), o autocontrolo e a autoconfiança perante a dor (N11). As estratégias aplicadas pelos enfermeiros nos Centros de Saúde são maioritariamente não farmacológicas (N149), sendo o brinquedo e o jogo (N49), o suporte emocional (N46) e a familiarização com o material antes do procedimento doloroso (N30) as mais mencionadas. De um modo geral, os enfermeiros que participaram no estudo têm perceção que o brincar é uma estratégia de alívio da dor na criança importante a ser aplicada no Centro de Saúde, no entanto concluímos que as opiniões são divergentes entre os enfermeiros dos diferentes Centros de Saúde. O estudo ainda concluiu que não existe relação entre a idade e o tempo de serviço dos enfermeiros e a perceção do brincar como estratégia de alívio da dor na criança nos Centros de Saúde. Sendo estas concordantes com as opiniões dos diferentes autores consultados

    o trabalho emocional no cuidar em enfermagem

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    Cuidar de crianças, especialmente quando elas estão a sofrer, é suscetível de envolver uma significativa quantidade de trabalho emocional (Smith, 2012; Diogo, 2015). Os profissionais de saúde são, na atualidade, incentivados a regular as suas próprias emoções para conseguirem compreender eficientemente as emoções negativas das pessoas que cuidam. A atenção para com o trabalho emocional em Cuidados Paliativos Pediátricos (CPP) reveste-se de componentes com um elevado grau de complexidade, pois a situação vivida afeta a criança e a família física e emocionalmente, podendo desequilibrar todo o sistema familiar. No entanto, também os enfermeiros podem viver situações de cuidados emocionalmente intensas, o que leva a que se questione a sua tomada de consciência e intencionalidade nas interações estabelecidas. Assim, do problema identificado - A emocionalidade vivenciada pelos Enfermeiros que cuidam de crianças e famílias com necessidades paliativas – emergiu como objeto de estudo o trabalho emocional no cuidar em enfermagem pediátrica. De facto, já não se defende uma neutralidade emocional na prática de cuidados de Enfermagem, o que justifica a mobilização da Teoria do Cuidado Humano de Watson como conceção teórica orientadora e integrada numa Filosofia de Cuidados Centrados na Família. Face ao exposto, a elaboração deste relatório teve como finalidade descrever, analisar e consolidar as experiências de aprendizagem que ocorreram no percurso formativo experiencial, com vista, através da reflexão, à acomodação de conhecimentos inerentes ao EESCJ no que concerne ao trabalho emocional desempenhado pelos enfermeiros em diferentes contextos de cuidados pediátricos. A metodologia utilizada foi a Aprendizagem Experiencial, que reconhece os contributos da experiência para o desenvolvimento profissional. Para a reflexão da e sobre a prática recorreu-se a uma reflexão estruturada segundo o ciclo reflexivo de Gibbs. Foram desenvolvidas diversas atividades destacando-se: a identificação das necessidades emocionais do cliente pediátrico; análise de práticas para explorar a dimensão emocional dos cuidados, promoção de momentos de reflexão de situações de cuidados emocionalmente intensos, implementação do brincar terapêutico e sessões formativas sobre CPP. Em suma, cuidar em contexto paliativo exige a conjugação de saberes teóricos e formais, e ainda de competências afetivas, por isso perspetiva-se o Cuidar como um processo relacional que obriga à perceção da experiência humana no processo saúde doença (Diogo, 2015), promovendo, assim, uma prestação de cuidados de nível avançado

    o cuidado de enfermagem rumo à satisfação do cliente

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    O cuidado de enfermagem de qualidade em saúde infantil e pediátrica exige que o enfermeiro seja competente na identificação dos problemas de saúde da criança e família e na implementação de intervenções de acordo com a sua situação de saúde, idade, desenvolvimento e cultura. Os enfermeiros terão que ser capazes de prestar cuidados não traumáticos, centrados na família e seguindo uma lógica de parceria de modo a que contribuam para minimizar os stressores provocados pelas situações de transição, perseguindo a melhoria contínua da qualidade dos cuidados e satisfação do cliente. O internamento motivado por necessidade de uma cirurgia poderá representar, para a criança e família, uma experiência traumática e afetar negativamente as suas vidas com sequências a curto e longo prazo. Ao enfermeiro cabe compreender os processos transacionais decorrentes desta situação, reconhecer e desenvolver estratégias facilitadoras da vivência saudável destas transições. A preparação para o internamento e cirurgia, de modo a dar resposta às necessidades da criança e família, perspetivando uma continuidade do papel parental, no qual se desenvolva um processo de interação participativa para que a tomada de decisão de cuidados de enfermagem vá ao encontro ao processo de adaptação à doença, é facilitador da transição saudável. Este relatório descreve o percurso formativo realizado em cinco contextos de estágio diferentes. Faz a análise reflexiva das experiências vividas e das atividades que contribuíram para concretizar os objetivos propostos com vista à aquisição de competências de EEESCJ. Ao longo do estágio procurei desenvolver uma proposta de consulta de enfermagem com a finalidade de preparar a criança e família para o internamento e cirurgia programada visado a satisfação do cliente

    A manifestação da ludicidade na hospitalização infantil: do ambiente às práticas ludo-terapêuticas

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    Child hospitalization is one of the challenges faced by health services in Brazil, especially when it comes to maintaining the rights of the child and (re)signifying the disease. In this context, ludicity is an essential resource for the understanding and representation of children’s reality, as well as for the acquisition of biopsychosocial skills throughout their human development process, even when hospitalized. In this context, this study aimed to identify experiences with the manifestation of ludicity through the physical environment and ludotherapeutic practices in child hospitalization. Methodologically, this study is an integrative review of national and international literature available in the databases Scopus, Web of Science and SciELO, from which we selected 21 articles published between 2010 and 2020. The data were interpreted through thematic content analysis. The results showed positive evidence concerning the possibilities of ludicity related to the health and well-being of hospitalized children when properly inserted in environments and spaces designed with playful design and multidisciplinary team qualified to work with ludotherapy. We also noted evidence that guides the proper design, organization and functioning in the creation of a playful environment, as well as ludotherapeutic strategies, techniques and tools, and additional health safety measures aimed at the environment’s upkeep. We consider that it is necessary to rethink the organization and functioning of children’s environments, providing a multidisciplinary network with greater accessibility and inclusion with the entire hospital community to achieve a playful environment for the sick child.La hospitalización infantil es uno de los desafíos que enfrentan los servicios de salud en Brasil, especialmente cuando se trata de mantener los derechos del niño y (re) significar la enfermedad. En este contexto, la ludicidad es un recurso fundamental para la comprensión y representación de la realidad de los niños, así como para la adquisición de habilidades biopsicosociales a lo largo de su proceso de desarrollo humano, incluso cuando están hospitalizados. En este contexto, este estudio tuvo como objetivo identificar experiencias con la manifestación de la ludicidad a través del entorno físico y las prácticas ludoterapéuticas en la hospitalización infantil. Metodológicamente, este estudio es una revisión integradora de la literatura nacional e internacional disponible en las bases de datos Scopus, Web of Science y SciELO, de las cuales se seleccionaron 21 artículos publicados entre 2010 y 2020. Los datos se interpretaron mediante análisis de contenido temático. Los resultados arrojaron evidencia positiva sobre las posibilidades de ludicidad relacionadas con la salud y el bienestar de los niños hospitalizados cuando se insertan adecuadamente en ambientes y espacios diseñados con diseño lúdico y equipo multidisciplinario capacitado para trabajar con ludoterapia. También observamos evidencias que orientan el diseño, la organización y el funcionamiento adecuados en la creación de un ambiente lúdico, así como estrategias, técnicas y herramientas ludoterapéuticas, y medidas adicionales de seguridad sanitaria para el mantenimiento de las instalaciones hospitalarias. Consideramos que es necesario repensar la organización y funcionamiento de los entornos infantiles, brindando una red multidisciplinar con mayor accesibilidad e inclusión con toda la comunidad hospitalaria para lograr un ambiente lúdico para el niño enfermo.A hospitalização infantil é um dos desafios que se coloca para os serviços de saúde no Brasil, especialmente na manutenção dos direitos da criança e na (re) significação da doença. Nesse contexto, a ludicidade se revela um recurso essencial de apreensão e representação da realidade infantil, bem como na aquisição de habilidades biopsicossociais ao longo do seu processo de desenvolvimento humano, mesmo quando hospitalizada. Em face do exposto, o objetivo deste estudo foi identificar experiências sobre a manifestação da ludicidade por meio do ambiente físico e das práticas ludo-terapêuticas na hospitalização infantil. Metodologicamente, trata-se de uma revisão integrativa de literatura nacional e internacional nas bases de dados da Scopus, Web of Science e SciELO, selecionando-se 21 artigos publicados entre 2010 e 2020. Os dados foram interpretados pela análise temática de conteúdo. Os resultados apresentaram evidências positivas sobre as possibilidades da ludicidade relacionadas à saúde e ao bem-estar da criança hospitalizada quando inseridas adequadamente em ambientes e espaços projetados com design lúdico e equipe multidisciplinar capacitada para atuar com a ludoterapia. Constatou-se ainda evidências que orientam o design, a organização e o funcionamento adequados na elaboração de um ambiente lúdico, bem como estratégias, técnicas e instrumentos ludo-terapêuticos e medidas adicionais de segurança sanitária destinadas à manutenção do ambiente. Considera-se que é preciso repensar a organização e o funcionamento dos ambientes infantis, oportunizando uma rede multidisciplinar de maior acessibilidade e inclusão com toda a comunidade hospitalar para alcançar um ambiente lúdico à criança enferma

    um contributo do enfermeiro

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    Mestrado, Enfermagem Saúde Infantil e Pediatria, 2013, Escola Superior de Enfermagem de LisboaA cirurgia da criança/família é potenciador de ansiedade e exacerbadora de medos e de ideias pré-concebidos, da criança e da sua família, podendo resultar numa experiência traumática para a criança, com efeitos psicológicos persistentes. As crianças submetidas a procedimentos cirúrgicos necessitam de preparação física e psicológica. A preparação para os procedimentos reduz a ansiedade, promove a capacidade de adesão, oportunidade para ensinar novas habilidades, e facilita a sensação de domínio da experiência do acontecimento stressante. Esta preparação deverá ter em conta as especificidades de cada faixa etária, desenvolvimento, capacidades cognitivas, o temperamento de cada criança, as estratégias de aceitação existentes e experiências prévias. Os programas de preparação para a cirurgia podem alterar a perceção e o conhecimento que a criança/família tem da cirurgia, no sentido de converter as respostas ineficazes em respostas adaptáveis da criança/família submetida à cirurgia (estímulos contextuais). As respostas adaptáveis promovem a integridade da pessoa e os objetivos de adaptação a sobrevivência, crescimento, reprodução e domínio (ROY & ANDREWS, 2001). Um programa pré-operatório adequado, diminui o nível de ansiedade, a resposta ao stress cirúrgico e possíveis sequelas pós-operatórias. Este relatório tem como propósito primordial apresentar e analisar o percurso de formação no sentido do desenvolvimento de competências de Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediatria (EESIP). Tem como intenção refletir sobre os objetivos traçados, atividades realizadas e o desenvolvimento de competências nos ensinos clínicos que decorreram em quatro contextos clínicos distintos e em diferentes instituições. A metodologia de trabalho, baseou-se na identificação das práticas nos campos de estágio e na implementação de intervenções baseadas em evidência científica, com o objetivo de proporcionar a preparação pré-operatória adequada a criança/família. Para poder intervir foi necessário desenvolver capacidades técnicas, cognitivas e reflexivas. No percurso de aprendizagem foi mobilizada o Modelo de Adaptação de Roy, nos cuidados prestados a criança/família

    Preparação pré-operatória da criança em idade escolar e família em situação de urgência

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    Mestrado, Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria, 2014, Escola Superior de Enfermagem de LisboaA cirurgia de urgência é um acontecimento inesperado em que uma criança não preparada pode desenvolver comportamentos negativos associados a esta situação. O início abrupto de doença ou a ocorrência de um traumatismo que necessita de ser submetido a um procedimento cirúrgico deixa pouco tempo para preparações e explicações. No entanto, uma preparação pré-operatória orientada de forma correta permite à criança em idade escolar e família uma adaptação ao seu novo e inesperado papel. No período que antecede a cirurgia, quando possível, devem ser fornecidas à criança, de acordo com o seu nível de desenvolvimento cognitivo, explicações honestas, curtas e simples. Nas situações em que não é possível fazer a preparação pré-operatória, o apoio psicológico após o evento é bastante importante, sendo relevante avaliar o que a criança pensa a respeito do acontecimento e dos procedimentos efetuados, para que possa através do modo que for mais apropriado às suas características, elaborar as suas emoções e adquirir uma compreensão adequada e real do que lhe aconteceu e porquê. A preparação da criança e família para a cirurgia permite uma adaptação a esta situação. É uma intervenção autónoma de Enfermagem, inserida num contexto de atuação multiprofissional. O modelo de adaptação de Callista Roy é adequado ao desenvolvimento de um plano de cuidados de enfermagem às crianças submetidas a cirurgia de urgência uma vez que estão implicadas muitas adaptações físicas, psicológicas e sociais. Este relatório surge de um projeto de estágio com posterior realização de um estágio em diferentes contextos, pelo que contempla uma síntese da análise e da reflexão do percurso vivido, com o intuito de desenvolver e adquirir competências específicas de Enfermeiro Especialista de Saúde Infantil e Pediatria

    gestão das emoções da criança e família no período pré-operatório

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    A hospitalização conduz a alteração das rotinas de vida da criança/família, pois a criança é retirada do seu ambiente familiar e afetuoso, e afastada das pessoas que lhe são significativas para um ambiente completamente desconhecido, ficando sujeita a inúmeros stressores, tais como, ambiente desconhecido, separação do ambiente familiar, perda de controlo e autonomia, e medo da lesão corporal e dor. A família vê-se obrigada a alterar a sua dinâmica de forma a responder às necessidades da criança. Este processo é, frequentemente, acompanhado de uma emocionalidade intensa, vivida pela criança/família, o que faz com que a díade necessite de apoio externo, fornecido pela equipa de enfermagem através da prestação de um cuidado holístico que valoriza as suas necessidades emocionais. A realização do percurso formativo que conduziu ao presente Relatório de Estágio teve como objetivos desenvolver competências de enfermeiro especialista em enfermagem de saúde infantil e pediátrica (EEESIP), e aprofundar conhecimentos acerca do impacto emocional do processo cirúrgico na criança/família. Assim, o objeto de estudo é as intervenções de enfermagem que facilitam a gestão das emoções da criança e família no período pré-operatório, tendo em conta as vivências emocionais do cliente pediátrico e família, mobilizando a teoria de Jean Watson, o Modelo de Sistemas de Betty Neuman e os princípios dos cuidados centrados na família (CCF), a parceria de cuidados, os Cuidados Não Traumáticos (CNT) e o Modelo de Trabalho Emocional em Enfermagem Pediátrica. Ao longo do percurso de estágio, foi utilizada uma metodologia crítica, descritiva e reflexiva sobre as práticas de cuidados que permitiu a aquisição de novos saberes/competências como futura EEESIP. Das atividades desenvolvidas destacam-se a observação participativa nos cuidados, reflexões escritas ao longo dos estágios, a identificação de estratégias utilizadas pelo enfermeiro especialista (EE) na gestão emocional da criança-família e a implementação sob supervisão de estratégias de apoio à gestão emocional. O EEESIP tem um papel primordial na gestão das emoções através do desempenho do trabalho emocional, contribuindo para alterar as emoções negativas do cliente e, consequentemente, atitudes e comportamentos, para estados de tranquilidade e bem-estar promovendo o desenvolvimento de mecanismos de coping e a adaptação positiva a toda a situação
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