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    Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia

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    Pre-eclampsia is a multifactorial and multisystemic disease specific to gestation. It is classically diagnosed by the presence of hypertension associated with proteinuria manifested in a previously normotensive pregnant woman after the 20th week of gestation. Pre-eclampsia is also considered in the absence of proteinuria if there is target organ damage. The present review takes a general approach focused on aspects of practical interest in the clinical and obstetric care of these women. Thus, it explores the still unknown etiology, current aspects of pathophysiology and of the diagnosis, the approach to disease prediction, its adverse outcomes and prevention. Management is based on general principles, on nonpharmacological and on pharmacological clinical treatment of severe or nonsevere situations with emphasis on the hypertensive crisis and eclampsia. Obstetric management is based on preeclampsia without or with signs of clinical and/or laboratory deterioration, stratification of gestational age in < 24 weeks, between 24 and less than 34 weeks, and ≥ 34 weeks of gestation, and guidance on route of delivery. An immediate puerperium approach and repercussions in the future life of pregnant women who develop preeclampsia is also presented.A pré-eclâmpsia é uma doença multifatorial e multissistêmica específica da gestação. É classicamente diagnosticada pela presença de hipertensão arterial associada à proteinúria em gestante previamente normotensa após a 20a semana de gestação. A pré-eclâmpsia também é considerada na ausência de proteinúria se houver lesão de órgão-alvo. A presente revisão tem uma abordagem geral focada em aspectos de interesse prático na assistência clínica e obstétrica dessas mulheres. Assim, explora a etiologia ainda desconhecida, aspectos atuais da fisiopatologia e do diagnóstico e diagnóstico diferencial de convulsões, a abordagem da predição da doença, seus resultados adversos e prevenção. A conduta baseia-se em princípios gerais, tratamento clínico não farmacológico e farmacológico de situações graves ou não graves, com ênfase na crise hipertensiva e eclâmpsia. O controle obstétrico se fundamenta na pré-eclâmpsia sem ou com sinais de deterioração clínica e/ou laboratorial, estratificação da idade gestacional abaixo de 24 semanas, entre 24 e menos de 34 semanas e 34 ou mais semanas de gestação e orientação na via de parto. Uma abordagem imediata do puerpério e repercussões na vida futura de gestantes que desenvolvem pré-eclâmpsia também foram apresentadas

    The Role of Aspirin in Preeclampsia Prevention: State of the Art

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    Introdução: O papel do ácido acetilsalicílico (AAS ou aspirina) na prevenção das complicações associadas à pré-eclâmpsia tem sido objeto de estudos e de controvérsias ao longo de 30 anos. Os primeiros trabalhos de investigação acerca do papel da placenta na génese da pré-eclâmpsia surgiram em finais dos anos 70 e assinalavam um aumento da atividade plaquetária e alteração da síntese das prostaglandinas, como consequência da deficiente adaptação da placenta. Ao longo dos últimos 20 anos do século XX, sucederam-se estudos de investigação acerca do papel profilático da aspirina na redução do risco de pré-eclâmpsia. Material e Métodos: Para analisar os trabalhos publicados sobre o uso da aspirina na prevenção da pré-eclâmpsia, bem como sobre a dose mais adequada e momento de administração, foram consultados apenas estudos prospetivos, revisões sistemáticas e meta-análises através das seguintes fontes pesquisa (PubMed, Cochrane, Embase). Os artigos citados foram considerados os mais relevantes. Os trabalhos foram divididos em dois grupos: no primeiro foram incluídos os trabalhos em que a aspirina era administrada até às 16 semanas e o segundo, com início de administração por um período mais alargado. Resultados e Discussão: No primeiro grupo, com menor número de casos, mas com início mais precoce de administração do fármaco, até às 16 semanas, concluiu-se que a aspirina poderia ter um papel positivo na redução de risco de gravidade da pré-eclâmpsia; o segundo grupo, com maior número de casos nos estudos, mas com condições menos restritas de entrada e de tempo de início do fármaco, teve resultados mais controversos. As meta-análises destes estudos concluíram que os resultados favoráveis estavam associados às condições de e momento da administração. Conclusão: Não existindo ainda alternativas ou fármacos que lhe possam ser associados, a aspirina em baixas doses (80 a 150 mg/dia) ao deitar, iniciada no 1º trimestre e até às 16 semanas mantém-se um fármaco seguro, que tem contribuído para redução do risco de pré-eclâmpsia precoce, com as consequências que lhe estão associadas

    Pré-eclâmpsia associada ao autismo em recém-nascidos: revisão sistemática / Preeclampsia associated with autism in newborns: Systematic review

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    Os transtornos do Espectro do Autismo (TEA) são uma variedade de distúrbios neuropsiquiátricos nos quais estudos atuais apontam que fatores perinatais e pré-eclâmpsia contribuem para o neurodesenvolvimento deficiente do feto. Este artigo consiste numa revisão sistemática de literatura acerca da associação entre pré-eclâmpsia e o espectro autista em recém-nascidos. O levantamento sistemático envolveu as bases de dados Embase, Scopus e PubMed utilizando-se os termos “autismo”, “transtorno do espectro autista”, “pré-eclâmpsia” e “distúrbios hipertensivos da gravidez”. A eliminação de referências repetidas e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão resultaram em 17 artigos eleitos para análise mais detalhada. Crianças portadoras de TEA têm maiores chances de terem sido expostas em útero à pré-eclâmpsia, além de geralmente desencadear partos prematuros. A partir da evidência de uma ampla associação entre pré-eclâmpsia e o TEA, buscou-se compreender melhor quais fatores ambientais podem interferir nessa relação. Com isso, analisou-se o papel inflamatório das citocinas e quimiocinas na pré-eclâmpsia e seus efeitos, como a má perfusão e alterações no desenvolvimento neural. Conclui-se, então, que há associação efetiva entre pré-eclâmpsia e autismo, de modo que, juntos, proporcionam o atraso do desenvolvimento neuronal. Todavia, novos estudos precisam destacar com mais clareza de que forma esse evento ocorre

    Revisando a prevenção da pré-eclâmpsia com aspirina em baixa dose: uma revisão sistemática dos principais estudos randomizados controlados

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    The purpose of this paper is to evaluate the effectiveness of low-dose aspirin in the prevention of preeclampsia in low-risk and high-risk women. We identified randomized clinical trials of the use of low-dose aspirin to prevent preeclampsia through the PUBMED search engine, and through the Cochran Library database. Twenty-two studies met our inclusion criteria, and were divided according to the studied population into 2 groups: trials with women at low risk for preeclampsia and trials with women at high risk. Effects were measured through the incidence of preeclampsia in women taking either placebo or aspirin, in studies where the relative risks and the 95% confidence intervals were calculated for both groups. A total of 33,598 women were studied, comprising 5 trials with 16,700 women at low-risk and 17 trials including 16,898 women at high risk. The incidence of preeclampsia was 3.75% (626/17,700), in the low-risk group, 9.01% (1,524/16,898) in the high-risk group, and 6.40% (2,150/33,598) overall. Low-dose aspirin had no statistically significantly effect on the incidence of preeclampsia in the low-risk group (RR = 0.95, 95% CI = 0.81-1.11), but had a small beneficial effect in the high-risk group (RR = 0.87, 95% CI = 0.79-0.96). Therefore, low-dose aspirin is mildly beneficial in terms of reducing the incidence of preeclampsia in women at high risk of developing preeclampsia.Esta revisão busca reúne estudos sobre a eficácia da aspirina em baixas doses na prevenção da pré-eclâmpsia em pacientes de alto e baixo risco. Identificamos estudos clínicos randomizados controlados usando baixas doses de aspirina para prevenir a pré-eclâmpsia, publicados no MEDLINE. Vinte e dois estudos preencheram nossos critérios de inclusão. Dividimos os estudos de acordo com a população estudada em dois grupos: estudos com mulheres de baixo risco para pré-eclâmpsia e estudos com pacientes de alto risco. A principal medida de efeito foi a incidência de pré-eclâmpsia em pacientes que usaram placebo ou aspirina, na qual os riscos relativos e os intervalos de confiança de 95% foram calculados para os grupos de pacientes de baixo e de alto risco para pré-eclâmpsia. Um total de 33.598 pacientes foram estudadas, dentre as quais cinco estudos com 16.700 pacientes de baixo risco e 17 estudos incluindo 16.898 pacientes de alto risco. As incidências de pré-eclâmpsia no geral, no grupo de baixo e no de alto risco foram de 6,40% (2.150/33.598), 3,75% (626/17.700), e 9,01% (1.524/16.898), respectivamente. Baixas doses de aspirina não tiveram efeito estatístico significante na redução da incidência de pré-eclâmpsia em pacientes de baixo risco (RR=0.95, 95%CI = 0.81-1.11), porém apresentaram pequenos benefícios em mulheres de alto risco (RR=0.87, 95%CI=0.79-0.96). Esta análise leva à conclusão de que baixas doses de aspirina têm pequeno efeito na redução da incidência da pré-eclâmpsia em pacientes com alto risco de desenvolver a doença

    Análise dos fatores de risco que levam ao desenvolvimento de pré-eclâmpsia/ Analysis of the risk factors that lead to the development of pre-eclampsia

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    Introdução: A pré-eclâmpsia pode ser caracterizada por hipertensão, proteinúria ou outras alterações de órgãos alvo, durante a gestação após a vigésima semana. Essa síndrome é marcada por um caráter multissistêmico e alterações no sistema cardiovascular que, predispõem a gestante ao desenvolvimento de aterosclerose e tromboembolismo. Assim, a associação entre possíveis fatores de risco e a incidência da pré-eclâmpsia, é algo que merece uma atenção especial.  Métodos: Revisão integrativa da literatura. As bases de dados consultadas foram LILACS, BVS, Scielo e Pubmed. Resultados: Foram selecionados 20 artigos entre os anos de 2011 a 2020. Discussão: A hipertensão quando presente na gravidez constitui a principal causa de mortalidade materno fetal e diversos fatores de risco estão envolvidos em sua patogênese. A idade materna, a obesidade, o tabagismo, infecções bacterianas, níveis elevados de ferro sanguíneo, hipertensão arterial, história prévia e familiar pré-eclâmpsia devem ser levados em consideração. Conclusão: A pré-eclâmpsia é um problema de saúde pública, sendo importante causa de morbimortalidade materno-fetal. Estudos sugerem que a história familiar e pessoal prévia de pré-eclâmpsia aumentam a incidência da doença. A identificação precoce dos fatores de risco e o manejo correto das gestantes com risco de pré-eclâmpsia é fator decisivo no desfecho clínico materno-fetal

    Preeclampsia among nulliparous low-risk pregnant women : a challenge to be overcome by combining already established strategies and new technologies

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    Orientadores: José Guilherme Cecatti, Maria Laura Costa do NascimentoTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: Objetivo: realizar uma revisão narrativa sobre os diversos aspectos da pré-eclâmpsia, incluindo impacto mundial, predição, prevalência e aspectos fisiopatológicos. No que se refere à predição, fazer uma revisão sistemática sobre a capacidade da metabolômica em predizer distúrbios hipertensivos da gestação; estudar pré-eclâmpsia sob os aspectos de sua incidência, fatores de risco e resultados associados numa coorte constituída por gestantes nulíparas brasileiras de baixo risco. Além disso, investigar o papel da pressão arterial como preditor da ocorrência de pré-eclâmpsia e seus diferentes subtipos nessa população. Sujeitos e métodos: foram realizadas duas revisões da literatura científica, sendo uma revisão narrativa e uma revisão sistemática, com consulta das principais bases eletrônicas: PubMed, EMBASE, Web of Knowledge, Latin America and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Health Technology Assessment (HTA), Database of Abstracts of Reviews of Effects (DARE). Além disso, da coorte brasileira de nulíparas de baixo risco construída a partir do estudo Preterm Screening and Metabolomics in Brazil and Auckland (Preterm SAMBA), derivou um estudo de caso-controle aninhado em que foram investigados a incidência, fatores sociodemográficos e clínicos associados à pré-eclâmpsia, bem como de resultados maternos e perinatais. Foram estimadas as razões de risco e seus respectivos intervalos de confiança a 95% para a ocorrência de pré-eclâmpsia. Também nessa coorte analisamos o desempenho da pressão arterial média aferida em três momentos distintos da gestação (20, 27 e 37 semanas) em predizer a ocorrência de pré-eclâmpsia por meio de curvas ROC e análise de área sob a curva; Resultados: foram discutidos conceitos, aspectos fisiopatológicos e de prevenção e predição da pré-eclâmpsia, e a revisão sistemática abordou a capacidade da metabolômica em predizer a ocorrência de pré-eclâmpsia. A incidência de pré-eclâmpsia foi de 7,5%, das quais 16,1% foram pré-eclâmpsia de início precoce. A obesidade, o ganho de peso por semana e a pressão arterial diastólica acima de 75mmHg às 20 semanas foram os fatores correlacionados com a ocorrência de pré-eclâmpsia. Os casos de pré-eclâmpsia mostraram mais resultados adversos comparados ao grupo controle com mais indicações de cesárea (3,5 vezes) e maior permanência hospitalar acima de 5 dias (5,8 vezes) comparado aos controles. Eles também tiveram um menor peso ao nascimento (média de 379g a menos), mais crianças pequenas para a idade gestacional (PIG) com uma razão de risco de 2,45, Apgar de 5º minuto menor que 7 com uma razão de risco de 2,11, mais admissões em UTI neonatal com uma razão de risco de 3,34 e Near Miss Neonatal com uma razão de risco de 3,65. Conclusões: paralelamente ao conhecimento sobre o tema compilado nas duas revisões realizadas, nesta amostra apenas a obesidade, ganho de peso por semana e a pressão diastólica acima de 75 mmHg às 20 semanas mostraram estar associadas à pré-eclâmpsia que determinou também mais cesáreas e tempo prolongado de admissão hospitalar, além de resultados neonatais pioresAbstract: Objective: to perform a review about several aspects of preeclampsia, including its global impact, prediction, prevalence and physiopathological aspects. Regarding prediction, to perform a systematic review on the capacity of metabolomics to predict hypertensive disorders of Pregnancy; to assess preeclampsia with its incidence, risk factors and associated outcomes in a cohort of Brazilian nulliparous low-risk pregnant women. Besides that, to investigate the role of blood pressure as predictor for the occurrence of preeclampsia and its different subtypes in this population. Subjects and methods: two reviews of scientific literature were performed, one narrative review and one systematic review, with search of information in the main electronic databases: PubMed, EMBASE, Web of Knowledge, Latin America and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Health Technology Assessment (HTA), Database of Abstracts of Reviews of Effects (DARE). In addition, from the Brazilian cohort of nulliparous low-risk pregnant women built with the Preterm Screening and Metabolomics in Brazil and Auckland (Preterm SAMBA) study, a secondary nested case control came up, which investigated the incidence, sociodemographic and clinical factors associated to preeclampsia, and also its maternal and perinatal outcomes. The risk ratios and their respective 95% confidence intervals for the occurrence of preeclampsia were estimated. Still in this cohort we assessed the performance of the mean blood pressure measured in three different periods of pregnancy (20, 27 and 37 weeks) in predicting the occurrence of preeclampsia by constructing ROC curves and estimating their area under the curve (AUC). Results: concepts, physiopathological aspects and prevention and prediction of preeclampsia were discussed; the systematic review approached the capacity of metabolomics to predict the occurrence of preeclampsia. The incidence of preeclampsia was 7.5% of whom 14 (16.1%) had early-onset preeclampsia. Obesity, weight gain rate per week and diastolic blood pressure above 75 mmHg at 20 weeks were the factors correlated to the occurrence of preeclampsia. Cases of preeclampsia showed more adverse results compared to the control group: they had more C-sections (3.58 fold) and hospital stay above 5 days (5.8 fold) than controls. They also had lower birthweight (a mean of 379g lower), small for gestational age (SGA) babies with a risk ratio of 2.45 (1.52-3.95), 5th minute Apgar score below 7 with a risk ratio of 2.11 (1.03-4.29), NICU admission with a risk ratio of 3.34 (1.61-6.90) and Neonatal Near Miss with a risk ratio of 3.65 (1.78-7.49). Conclusion: in parallel to the knowledge on the topic that was compiled in two reviews performed, in this sample only obesity, weight gain rate per week and diastolic blood pressure above 75mmHg at 20 weeks showed to be associated with preeclampsia. Preeclampsia determined also more C-sections and prolonged hospital admission, besides poorer neonatal outcomesDoutoradoSaúde Materna e PerinatalDoutora em Ciências da Saúd

    Cuidado clínico de enfermagem a gestante com pré-eclâmpsia: Estudo reflexivo / Clinical nursing care for pregnant women with pre-eclampsia: A reflective study

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    A pré-eclâmpsia é a complicação mais frequente na gestação, apresenta-se como desordem multissistêmica, caracterizada pela hipertensão arterial, com proteinúria e ou edema. Neste aspecto o cuidado clínico de enfermagem deve voltar-se para um olhar clínico racional dos fatores de risco que podem ser diminuídos mediante cuidado em saúde direcionado para prevenção de complicações e redução de morbimortalidade. Nesta complexidade o estudo busca refletir sobre o cuidado clínico de enfermagem a gestante com pré-eclâmpsia. Apresenta-se como estudo reflexivo realizado em dezembro de 2019, a partir das leituras, reflexões e discussão dos autores, conduzido por duas temáticas: Dimensões do cuidado clínico e Perspectivas para o cuidado clínico de enfermagem a gestantes com pré-eclâmpsia. O cuidado clínico de enfermagem apresenta-se como essencial à gestante com pré-eclâmpsia, por proporcionar apoio, assistência e capacitação, com melhoria do bem-estar, seja esse biológico, social, psíquico e/ou espiritual. Para potencializar o fazer de enfermagem a gestante com pré-eclâmpsia na promoção de uma assistência integral, individual e humanista é necessária uma incorporação do cuidado clínico na atuação profissional

    Percepções e sentimentos de gestantes e puérperas sobre a pré-eclâmpsia

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    Objetivo Compreender como gestantes e puérperas com pré-eclâmpsia, percebiam e vivenciavam a pré-eclâmpsia. Material e métodos Entrevistas e observação foram realizadas entre fevereiro e junho de 2007, no ambulatório e internamento de uma maternidade pública no Nordeste do Brasil, com 20 mulheres que apresentaram pré-eclâmpsia. A análise foi baseada na hermenêutica de Gadamer, com a construção de categorias temáticas. Resultados As mulheres percebiam a gravidade e alguns riscos aos quais estavam expostas, porém conheciam pouco acerca da pré-eclâmpsia e suas conseqüências e pouca informação foi repassada pelos profissionais de saúde que as acompanhavam. O sentimento mais presente entre elas foi o medo de morrer, de perder o bebê e o medo por não conhecer a doença. Conclusões A percepção da gravidade desta doença somada a pouca informação recebida durante o tratamento intensificou o medo destas mulheres. A adoção, por parte dos profissionais de saúde, de uma maior humanização do pré-natal de alto risco, em especial em relação à pré-eclâmpsia possibilitaria uma abordagem que considerasse a dimensão emocional das gestantes e puérperas durante as consultas

    Pré-eclâmpsia na Gravidez Gemelar

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    Twin pregnancy is a high-risk condition and its incidence has raised over the last decades. Hypertensive disorders are among the most common medical complications of pregnancy. While is unquestionable that multiple pregnancy has an increased risk of preeclampsia (PE), it's unclear what are the other risk factors. The pathophysiology of PE is uncertain but is thought to be a condition of poor placentation, resulting in generalized vascular endothelial activation and vasospasm. Published data also show that an angiogenic/anti-angiogenic balance plays a causative role in endothelial cell injury. Increasing the knowledge about PE in twin gestation may improve patient's surveillanceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
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