48 research outputs found

    Influence of Music Training on Language Development. A Longitudinal Study

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    AbstractThe aim of this longitudinal study is to determine the effect of formal musical training on language development in 3 to 4 year- old children from a Head Start Program in Puerto Rico. For two years the Experimental Group received formal music classes for 20minutes, three times a week at least. Control Group children did not receive formal music classes. The Child Observation Record (COR) was used to assess child development and was administered six times during the study. The findings demonstrate that music can make a significant difference in children's language development

    PERCEPTUAL ASPECTS OF MUSIC LISTENING: A THEORETICAL REVIEW

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    Human beings exist within a perpetual sound environment, where ambient noises, work environment, conversations, music in supermarkets, cafes and other public establishments, as well as other sources of sound create a complex soundscape. To be able to navigate this environment, to receive timely warning signals and to participate in the communication process with the people around us, constant listening is required. Listening is our way to experience, sense, understand and coherently react to this world. Although the term “listening” by which we define this activity affects almost the entire scope of our daily lives, one of the aspects that has been of interest to a wide spectrum of specialists, including philosophers, scientists, theoreticians and teachers is the listening to music. During the last decade, the interest in the research of several components of this activity has increased also in the field of music psychology, especially in the context of neuropsychology. However, until now, no in-depth analysis of the interaction of perceptual aspects of music listening has been conducted.The purpose of this article is to provide a theoretical overview on the latest findings in the analysis of the perceptual factors in music listening, defining their mutual interaction. The findings of this article substantiate the statement that music listening can be viewed as a continuous and individualized interaction of perceptual processes that on various levels of cognition are fostered by the individual’s musical experience. The entirety of findings invites deeper analysis of the complex nature of this dual concept.

    THE TRANSITION FROM PRESCHOOL TEACHERS’ TRADITIONAL CONCEPTS TO MODERN PERCEPTIONS WITH EMPHASIS ON EDUCATION THROUGH ARTS

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    The present study examines in detail and presents data on the chronological evolution of the institutional framework and the purposes of preschool centers in Greece. The traditional conceptions of preschool teachers and the state from the provision of exclusive care to the education and training of infants are revealed. Using music education as a main tool, the opinions of preschool teachers today on the contribution of music to the development and education of early childhood children are explored. A Mixed Method Research (M.M.R.) was preferred to conduct the study, combining quantitative and qualitative data. Regarding the contribution of music to child all-round development, preschool teachers claimed that music enhances children's motor development by 76.3%, emotional by 73.5%, and aesthetic development by 71.2%. This was followed by the development of children's creativity through music education by 65.1%, language development by 59.6%, then social development by 56.2% and finally children's cognitive development by 48.9%.  Article visualizations

    Exploring association between musical sophistication and emotion recognition in individuals differing in musical abilities

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    Dissertação de Mestrado Interuniversitário, Neuropsicologia Clínica e Experimental, 2021, Universidade de Lisboa, Faculdade de PsicologiaMusic training and musical sophistication have been shown to be associated with nonmusical domains of cognition. Many authors argue that these associations demonstrate experience-driven neuroplasticity. This study attempts to replicate and lend additional support to the idea that both trained and untrained individuals with higher selfreported musical abilities can achieve similar performance levels in three identical emotion recognition tasks. In the current study, participants (N = 31) with different scores on the Goldsmiths Musical Sophistication Index had to identify the emotion that best characterized each exemplar of faces, prosody or nonverbal vocalizations in separate tasks, using one of seven response options representing emotional labels. Contrary to the hypothesis, we did not find a significant association between musical sophistication and average accuracy scores in vocal emotion recognition tasks. Also, as predicted, we found no association between musical sophistication and recognition accuracy in the facial emotion task. An exploratory analysis revealed an association between musical sophistication and recognition of fear. These mixed findings are partly in line with the musical sophistication/musical training literature. Possible methodological pitfalls are discussed. Future studies are to continually improve on the current body of work with different techniques and research methods.A formação musical ao longo da vida e as aprendizagens a ela associadas apresentam-se como bons modelos para estudar a plasticidade do cérebro humano, na medida em que a prática de um instrumento, por exemplo, requer um conjunto de faculdades cognitivas que, por sua vez, estão relacionadas com determinadas estruturas e funções cerebrais implicadas no processamento de conteúdo cognitivo-afetivo. A especificidade deste tipo de processamento (com treino vs. sem treino musical) tem sido analisada em estudos de imagiologia cerebral, eletrofisiológicos e comportamentais que revelam efeitos de facilitação numa variedade de processos cognitivos de âmbito geral (e.g., funções executivas e inteligência) e particular (e.g., processamento da fala, linguagem escrita, capacidades visuoespaciais, etc). Deste modo, os investigadores argumentam que os correlatos encontrados constituem casos onde a neuroplasticidade é orientada pela experiência, através de um mecanismo que denominam de far transfer (“transferência longa”), uma vez que ocorre normalmente entre um domínio musical (e.g., aulas de canto/treino vocal) e um domínio não-musical (e.g., cognitivo). Por oposição, a near transfer (“transferência curta”) ocorre no mesmo domínio, no qual a aptidão aprendida tem aplicação imediata na tarefa experimental (e.g., aprender acordes e tocálos no instrumento). Ora, certos autores (Sala & Gobet, 2020) admitem que a formação musical não promove melhorias nas faculdades cognitivas ou na excelência académica, visto que a maioria dos estudos analisados são transversais e o impacto é nulo. Nestes casos, a validade ecológica pode ser posta em causa, uma vez que estes estudos usaram metodologias distintas e nem sempre as mais adequadas, variando quase sempre ao nível do delineamento da intervenção (e.g., individual ou grupal), das idades dos participantes e da operacionalização das variáveis representativas do treino musical e das faculdades cognitivas em foco. Além disso, a evidência de estudos longitudinais é escassa e apresenta igualmente um conjunto de limitações, entre as quais a não aleatorização dos participantes, a não utilização de condições controlo equivalentes ao treino musical e a falta de medidas de controlo adequadas (e.g., traços de personalidade, estatuto socioeconómico e indicadores de funcionamento cognitivo). Contudo, outros autores (Bigand & Tillmann, 2021) reanalisaram esses dados e demonstraram efeitos de transferência “modestos”, mas estatisticamente significativos, quando compararam os resultados das condições experimentais e de controlo de estudos de transferências longas. Assim sendo, a plasticidade induzida pelo treino poderá não explicar todas as diferenças entre músicos e indivíduos sem formação musical. De facto, a experiência musical ou os conhecimentos musicais são muitas vezes aferidos pela capacidade de tocar um instrumento musical e o nível de proficiência exibido, enquanto que outras capacidades que dizem respeito à relação do indivíduo com a música não são tidas em conta. Na literatura, esta relação é definida pelo conceito de sofisticação musical (“musical sophistication”; Mullensiefen et al., 2014), que engloba comportamentos e competências musicais numa diversidade de dimensões como o envolvimento ativo com a música (e.g., quanto tempo e recursos monetários são investidos em música), competências percetivas (e.g., audição musical), treino musical (e.g., treino musical formal recebido), competências de canto (e.g., performance vocal durante o canto), e envolvimento emocional com a música (e.g., capacidade de falar sobre emoções expressas pela música). Por conseguinte, é possível identificar estes comportamentos/competências na população em geral, e não só exclusivamente em músicos. Acresce que certos autores (e.g., Martins et al., 2021) reforçam que fatores preexistentes como predisposições genéticas podem favorecer o surgimento de competências musicais naturalmente boas em indivíduos sem treino musical. De facto, estudos recentes têm mostrado que boas competências de perceção musical em indivíduos sem treino musical estão relacionadas com melhores desempenhos em domínios não musicais (e.g., Mankel & Bidelman, 2018; Swaminathan & Schellenberg, 2017). Outros fatores, nomeadamente ambientais, como as faculdades cognitivas, a personalidade e o estatuto socioeconómico parecem, no entanto, predizer diferenças individuais no treino musical (Corrigall et al., 2013; Swaminathan & Schellenberg, 2018). Nas últimas duas décadas, tem havido interesse crescente em investigar aspetos do processamento socioemocional, nomeadamente a capacidade de reconhecer emoções através da voz e faces. Embora a música esteja intimamente ligada com processos emocionais e sociais, o estudo de efeitos de transferência para estes domínios tem conhecido tímidos avanços, sobretudo no que toca à sofisticação musical. O presente estudo teve como objetivo usar medidas explícitas de reconhecimento emocional para explorar associações entre a sofisticação musical, avaliada com recurso à adaptação portuguesa do Gold-MSI (Lima et al., 2020), e o reconhecimento de vozes e faces, com base na precisão das respostas dos participantes (em Hu scores; Wagner, 1993). Nesse sentido, três tarefas idênticas foram administradas a todos os participantes. Para cada tarefa, os participantes ou viam ou ouviam exemplares pré-selecionados de estímulos de três categorias (vocalizações não verbais, prosódia de discurso e expressões faciais) e tinham de identificar a qualidade emocional do estímulo apresentado com um de sete rótulos que representavam as seis emoções (raiva, nojo, medo, alegria, tristeza e neutralidade) e a opção “nenhuma das anteriores”, para quando a voz/face não expressasse nenhum dos estados emocionais atrás mencionados. Os participantes também responderam ao questionário Gold-MSI e a outros relativos a informação sociodemográfica e a sintomas de COVID-19, que, quando presentes, poderiam levar ao cancelamento da sessão experimental. Quanto às hipóteses, nós esperávamos que a sofisticação musical estivesse associada ao reconhecimento emocional de vozes, fosse para a prosódia de discurso ou para as vocalizações não verbais. Especificamente, em linha com Correia e colaboradores (2020), os participantes que reportassem maiores competências percetivas teriam um melhor desempenho no reconhecimento de vozes. Também esperávamos que a sofisticação musical não estivesse associada ao reconhecimento de expressões faciais. Ainda explorámos a possibilidade da sofisticação musical estar associada ao reconhecimento de emoções específicas para cada tarefa de reconhecimento. As análises de correlação não revelaram nenhuma associação entre a sofisticação musical e o reconhecimento de vozes e faces. Além disso, a associação encontrada para as faces foi negativa, ao contrário da nossa predição, sendo apenas verificada parcialmente. Assim, apesar de sustentarem a ideia de que não existe uma vantagem clara no reconhecimento emocional de faces para indivíduos com valores elevados no GoldMSI, estes resultados não mostraram a relação previamente identificada entre sofisticação musical e desempenho nas tarefas de reconhecimento de vozes (ver Correia et al., 2020). Por outro lado, a análise exploratória revelou uma correlação marginalmente significativa entre o Envolvimento Ativo (i.e., subescala do Gold-MSI) e o reconhecimento de medo. Houve uma correlação particularmente forte entre o reconhecimento do medo na tarefa da prosódia de discurso e o envolvimento ativo com a música que parece ter contribuído de forma decisiva para que a anterior estivesse mais saliente. Em suma, esta investigação propôs-se explorar correlações entre os dados da escala de autoavaliação Gold-MSI e as médias da precisão de resposta (corrigida quanto a potenciais enviesamentos) em três tarefas de reconhecimento emocional variando apenas no que toca ao estímulo usado. Os resultados não mostraram melhorias de desempenho nos indivíduos que pontuaram tendencialmente mais alto no Gold-MSI, tanto para as tarefas de voz como para a de faces. Poderá ser importante no futuro utilizar métodos complementares para se compreender as variáveis de interesse e as relações entre elas de forma extensiva. Por exemplo, técnicas de EEG poderão ajudar a descrever o decurso temporal do processamento emocional para cada tipo de estímulo, enquanto que as de fMRI poderão localizar as regiões ativas durante o reconhecimento emocional e como esses padrões de conectividade variam de acordo com o tipo de emoção. Posto isto, defendemos que este estudo tem relevância na literatura da sofisticação musical

    The impact of making music on aural perception and language skills: A research synthesis

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    This paper provides a synthesis of research on the relationship between music and language, drawing on evidence from neuroscience, psychology, sociology and education. It sets out why it has become necessary to justify the role of music in the school curriculum and summarizes the different methodologies adopted by researchers in the field. It considers research exploring the way that music and language are processed, including differences and commonalities; addresses the relative importance of genetics versus length of time committed to, and spent, making music; discusses theories of modularity and sensitive periods; sets out the OPERA hypothesis; critically evaluates research comparing musicians with non-musicians; and presents detailed accounts of intervention studies with children and those from deprived backgrounds, taking account of the importance of the nature of the musical training. It concludes that making music has a major impact on the development of language skills

    Musical Performance in Adolescents with ADHD, ADD and Dyslexia—Behavioral and Neurophysiological Aspects

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    Research has shown that dyslexia and attention deficit (hyperactivity) disorder (AD(H)D) are characterized by specific neuroanatomical and neurofunctional differences in the auditory cortex. These neurofunctional characteristics in children with ADHD, ADD and dyslexia are linked to distinct differences in music perception. Group-specific differences in the musical performance of patients with ADHD, ADD and dyslexia have not been investigated in detail so far. We investigated the musical performance and neurophysiological correlates of 21 adolescents with dyslexia, 19 with ADHD, 28 with ADD and 28 age-matched, unaffected controls using a music performance assessment scale and magnetoencephalography (MEG). Musical experts independently assessed pitch and rhythmic accuracy, intonation, improvisation skills and musical expression. Compared to dyslexic adolescents, controls as well as adolescents with ADHD and ADD performed better in rhythmic reproduction, rhythmic improvisation and musical expression. Controls were significantly better in rhythmic reproduction than adolescents with ADD and scored higher in rhythmic and pitch improvisation than adolescents with ADHD. Adolescents with ADD and controls scored better in pitch reproduction than dyslexic adolescents. In pitch improvisation, the ADD group performed better than the ADHD group, and controls scored better than dyslexic adolescents. Discriminant analysis revealed that rhythmic improvisation and musical expression discriminate the dyslexic group from controls and adolescents with ADHD and ADD. A second discriminant analysis based on MEG variables showed that absolute P1 latency asynchrony |R-L| distinguishes the control group from the disorder groups best, while P1 and N1 latencies averaged across hemispheres separate the control, ADD and ADHD groups from the dyslexic group. Furthermore, rhythmic improvisation was negatively correlated with auditory-evoked P1 and N1 latencies, pointing in the following direction: the earlier the P1 and N1 latencies (mean), the better the rhythmic improvisation. These findings provide novel insight into the differences between music processing and performance in adolescents with and without neurodevelopmental disorders. A better understanding of these differences may help to develop tailored preventions or therapeutic interventions
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