4 research outputs found
Symmetric Synchronous Collaborative Navigation
Synchronous collaborative navigation is a form of social navigation where users virtually share a web browser. In this paper, we present a symmetric, proxy-based architecture where each user can take the lead and guide others in visiting web sites, without the need for a special browser or other software. We show how we have applied this scheme to a problem-solving-oriented e-learning system
Bedarfsgesteuerte Verteilung von Inhaltsobjekten in Rich Media Collaboration Applications
IP-basierte Konferenz- und Kollaborations-Systeme entwickeln sich mehr und mehr in Richtung Rich Media Collaboration, d.h. vereinigen Audio- und Videokonferenzfunktionalität mit Instant Messaging und kollaborativen Funktionen wie Presentation Sharing und Application Sharing. Dabei müssen neben den Live-Medienströmen auch Inhaltsobjekte wie Präsentationsfolien oder Dokumentseiten in Echtzeit innerhalb einer Session verteilt werden. Im Gegensatz zum klassischen 1:n-push-Schema wird dafür in der Arbeit ein Ansatz für wahlfreien Zugriff auf durch die Teilnehmer selbst gehostete Inhaltsobjekte - also n:m-pull-Verteilung - vorgestellt. Dieser Ansatz hat in Anwendungsszenarien mit gleichberechtigten Teilnehmern, wie zum Beispiel virtuellen Meetings von Projektteams, signifikante Performance-Vorteile gegenüber den traditionellen Ansätzen. Mit dem Content Sharing Protocol (CSP) wurde eine Protokoll-Engine bestehend aus neun Mikroprotokollen entwickelt, implementiert und evaluiert. Sie beinhaltet neben der Kernfunktionalität der Inhaltsauslieferung auch Unterstützung für Caching, Prefetching und Datenadaption, sowie dynamische Priorisierung von Datentransfers und Interaktionsunterstützung
Evaluating groupware usability at the cognitive level of human action
Tese de doutoramento, Informática (Engenharia Informática), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2010This dissertation explores the importance of the cognitive level of human
action in the evaluation and improvement of groupware usability. This
research is motivated by the problem that current methods focus on the
rational and social levels of human action and yet an increasing number of
users relies on computers to fulfil collaborative tasks dominated by perceptual,
cognitive, and motor skill.
The first contribution of this research is a groupware interface model that
leverages existing knowledge on cognitive-level behaviour with single-user
interfaces by expanding its application to multi-user interfaces. To do this,
I show that the key differences between users interacting with the computer
and interacting with other users through the computer can be supported by
specialised groupware information flows and input/output devices.
The second contribution of this dissertation is a pair of methods for
predicting groupware usability at the cognitive level of human action. The
first method applies to scenarios of collaboration occurring routinely in
shared workspaces. The second aims at capturing the intertwined nature of
mixed-focus collaboration, encompassing shared and private workspaces. I
use the methods to evaluate and compare the usability of competing designs
in four scenarios of collaboration. The methods do not require user testing or
functioning prototypes, so they can be integrated into the iterative process
of interactive systems design.
The third contribution of this research is the evaluation of an attentive
electronic brainstorming tool, which implements a novel attentive device
that adjusts the delivery of group awareness information according to users’
natural task switching between doing individual work and attending to the
group. I present results from a laboratory experiment, which indicate that groups produced 9.6% more ideas when compared to the immediate broadcast
of ideas and provide evidence suggesting that the usability improvement
was due to the mitigation of information overload.Esta dissertação explora a importância do nível cognitivo da actividade
humana, no qual as tarefas demoram segundos a realizar e são tipicamente
repetitivas, na avaliação e melhoria da usabilidade de sistemas de trabalho
cooperativo suportado por computador, também designados por groupware.
Estes sistemas de computadores permitem que grupos de interesse, como
amigos e colegas, possam partilhar e organizar actividades de forma flexível
e económica, onde o tempo e a distância deixam de ser obstáculos à
colaboração. Alguns exemplos de groupware incluem os mensageiros instantâneos,
usados por centenas de milhões de pessoas no mundo inteiro, os jogos
multi-utilizador, que já atingiram cerca de dezasseis milhões de jogadores,
bem como uma gama cada vez mais alargada de aplicações de escritório que
estão a ser disponibilizadas na Internet. Com base nesta evidência, uma
assumpção desta dissertação é que os sistemas de groupware estão a ficar
cada vez mais ubíquos.
O problema abordado nesta investigação é que os métodos actuais de
avaliação da usabilidade de groupware omitem o nível cognitivo da actividade
humana, e, no entanto, as nossas características psicológicas, como a
percepção, cognição, e capacidade motora, dominam a execução de tarefas
de colaboração rápidas, mas normalmente muito repetitivas.
Uma consequência desta situação é que faltam instrumentos aos designers
e investigadores de groupware que lhes permitam fazer optimizações de
usabilidade de granularidade fina. Isto acontece porque os métodos actuais de
avaliação da usabilidade visam tarefas colaborativas de relativa longa duração
(que demoram minutos, horas, ou mais, a completar) e, portanto, baseiam-se
em abstracções para conter o grau de complexidade da avaliação. Desta
forma, as optimizações tendem a abranger vários passos de colaboração de granularidade fina de uma só vez, o que causa problemas porque a usabilidade
de sistemas de groupware, como na maioria dos sistemas computacionais,
está inerentemente ligada aos detalhes da interface com o utilizador. Estas
optimizações, mesmo que de pequena expressão individual, podem acarretar
um efeito multiplicador significativo dado o crescente número de utilizadores
de groupware, especialmente na Internet.
Outra consequência do nível cognitivo da acção humana ser negligenciado
das avaliações de usabilidade de groupware é que o design da interface
com o utilizador pode estar indevidamente alinhado com as características
psicológicas humanas, o que pode fazer com que as tarefas colaborativas
exijam uma carga de trabalho que excede as nossas capacidades limitadas de
processamento de informação. Aliás, os utilizadores que realizam trabalho
em grupo estão particularmente expostos a uma sobrecarga de informação
porque têm de acompanhar o que se passa no grupo para além de realizarem
trabalho individual, isto é, têm de dividir a atenção entre múltiplos fluxos
de informação. Esta carga de trabalho pode penalizar a usabilidade dos
sistemas de groupware devido ao aumento da probabilidade dos utilizadores
não serem capazes de colaborar adequadamente.
Dada esta situação, a minha questão de investigação é: como fazer avaliações
ao nível cognitivo da actividade humana para melhorar a usabilidade
de tarefas colaborativas realizadas através de sistemas de groupware?
As avaliações de usabilidade ao nível cognitivo são bastante conhecidas
no contexto das aplicações mono-utilizador, ao ponto de um conjunto de
conhecimentos da psicologia aplicada ter sido reunido em modelos de engenharia
de desempenho humano que predizem tempos de execução numa
gama variada de tarefas de interacção pessoa-máquina. Estes modelos foram
já, inclusivamente, aplicados no contexto de trabalho de grupo, mas sempre
com a limitação de os utilizadores estarem restringidos a papéis individualistas
e de a colaboração ficar de fora dos limites do sistema ou então ser
abstraída. Em contraste, nesta dissertação estou interessado em avaliar as
tarefas de colaboração realizadas através do sistema de groupware.
A primeira contribuição desta investigação é um modelo da interface
do groupware, o qual alavanca o conhecimento existente sobre o comportamento
humano com interfaces mono-utilizador, baseado em modelos de
engenharia que predizem o desempenho humano, através da expansão da sua aplicação a interfaces multi-utilizador. Para fazer isto mostro que as
diferenças fundamentais entre os utilizadores interagirem com o computador
(para trabalharem individualmente) e interagirem com outros utilizadores
através do computador (para colaborar) podem ser suportadas por fluxos de
informação e dispositivos de input/output especializados. Este modelo tem
como propósito ajudar o designer a organizar o espaço de soluções numa
gama alargada de sistemas de groupware.
A segunda contribuição desta dissertação é um par de métodos para avaliar
a usabilidade de sistemas de groupware ao nível cognitivo da actividade
humana. O primeiro método é aplicável a cenários críticos de colaboração
que ocorram rotineiramente em espaços de trabalho partilhados e define usabilidade
em termos do tempo necessário para executar tarefas colaborativas,
tal como estimado pelos modelos de engenharia de desempenho humano.
Na dissertação aplico este método para avaliar e comparar a usabilidade de
alternativas de design em três casos de colaboração em espaços partilhados.
O segundo método visa capturar a natureza complexa e entrecruzada
da colaboração que abrange tanto espaços partilhados como privados, bem
como capturar os objectivos frequentemente conflituosos dos utilizadores
enquanto estão a trabalhar individualmente ou quando estão a interagir
com o grupo. Para fazer isto, combino estimativas de tempos de execução
de tarefas com contribuições dessas tarefas para a progressão do grupo em
direcção a um objectivo comum, em termos de produtividade individual,
oportunidades criadas para os outros, e restrições para o trabalho de outros
utilizadores. Na dissertação aplico este método a um jogo colaborativo, e
mostro que, se para alguma outra coisa mais, este método serve para forçar
o designer de groupware a pensar sobre as contrapartidas entre uma interface
que permite aos utilizadores enquanto indivíduos serem mais produtivos e
outra que permite um melhor desempenho do grupo enquanto um todo.
Os dois métodos de avaliação não requerem testes com utilizadores ou
a construção de protótipos de groupware para produzirem resultados de
usabilidade, o que atesta a sua natureza formativa, e permite a sua integração
no processo iterativo de design de sistemas interactivos.
A terceira contribuição desta investigação é a avaliação da usabilidade de
um sistema de groupware atentivo, que implementa um novo dispositivo de
gestão da atenção humana, chamado opportunity seeker , o qual tem como propósito mitigar a sobrecarga de informação em cenários de colaboração
síncrona, isto é, em que todos os elementos do grupo estão a trabalhar em
simultâneo. O opportunity seeker intercepta e guarda numa memória tampão
a informação de estado sobre o grupo e ajusta automaticamente a entrega
dessa informação a cada utilizador em função da alternância natural entre
este estar a realizar trabalho individual e estar a prestar atenção ao grupo.
Na dissertação mostro como este dispositivo pode ser adaptado e instalado
numa ferramenta electrónica para geração de ideias, chamada ABTool, e
como a fronteira entre os dois estados de atenção pode ser detectada através
de actividade no teclado.
Para avaliar os efeitos do opportunity seeker na usabilidade da ferramenta
ABTool, realizei uma experiência de laboratório em que pedi a grupos de
voluntários para submeterem ideias em paralelo o mais rapidamente possível,
e recolhi evidência de que quando os grupos estiveram sob a influência
do opportunity seeker o número de ideias geradas aumentou em 9.6% em
comparação com a condição em que todas as ideias eram imediatamente
difundidas por todos os utilizadores.
Adicionalmente, levei a cabo uma análise post-hoc que mostra que o
opportunity seeker reduziu o número de entregas de ideias em 44.1%, pois
combinou as ideias em pequenos lotes, e que isso se traduziu em 54.7% mais
tempo para os utilizadores escreverem ideias sem serem interrompidos pela
recepção de ideias de outros utilizadores. Nestas condições, os utilizadores
foram 18.8% mais rápidos a alternar entre a escrita de uma ideia, o que
fizeram em 16.3% menos tempo, e ler novas ideias de outros utilizadores.
Estes resultados evidenciam que o opportunity seeker criou condições
para mitigar a sobrecarga de informação e mostram que a usabilidade de
sistemas de groupware pode ser melhorada através de avaliações focadas nas
limitações da capacidade de processamento de informação humana.
Com este conjunto de contribuições, mostrei que o nível cognitivo da
actividade humana tem um papel determinante na avaliação da usabilidade
de sistemas de groupware, complementando os níveis racional e social que
têm sido tradicionalmente considerados por outros métodos de avaliação.Portuguese Foundation for
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Multiannual Funding Programme