Enzymatic Hydrolysis of Cassava Starch Using Barley Malt Amylases

Barley malt was used as a source of amylases for the hydrolysis of cassava starch to produce reducing sugars for the alcoholic fermentation. Two routes of hydrolysis were evaluated in this work. One using milled barley malt and the other using the enzyme extract of this grain. The first one evaluated three concentrations of milled barley malt: 5, 10 and 15% (w/w) and there was no significant difference between the values of reducing sugars obtained as a function of the three concentrations. Three concentrations were also tested for barley malt extract: 0.5, 1.0 and 1.5 mL of extract. The higher content of reducing sugars was found for the 0.5 mL concentration of extract. The barley malt extract was more efficient in the enzymatic hydrolysis of cassava starch due to a better contact of the enzymes with substrate. The alcoholic fermentation of the wort obtained with 0.5 mL yielded an ethanol content of 7.74 ± 3.19 g/L with an efficiency of 88.6%. DOI: http://dx.doi.org/10.17807/orbital.v13i3.152

Uma alternativa sustentável: aplicação do resíduo do ácido 3,5 dinitro salícilico em células solares / An sustainable alternative: application of 3,5 dinitrosalicylic acid residue in solar cells

Células solares sensibilizadas por corante (CSSC) são dispositivos promissores para conversão de energia. Os corantes empregados nas CSSCs, geralmente baseados em rutênio, são sintéticos e, apresentam um custo elevado, conduzindo ao estudo de novos materiais fotossensibilizadores para serem aplicados. Uma alternativa sustentável é a utilização do ácido 3,5 dinitrosalícilio (DNS) e do seu resíduo após a análise de açúcares redutores, o 3-amino 5–nitrosalícilio (ANS), que é tóxico ao meio ambiente e não têm valor comercial após utilização. Este trabalho teve como objetivo produzir e analisar um sistema fotovoltaico contendo DNS e ANS, com fins de se agregar valor e incentivar a aplicação sustentável de descartes poluentes. As técnicas empregadas foram Espectroscopia na região do Ultravioleta – visível (Vis), fotocronoamperometria (j-t) e curvas de densidade de corrente em função do potencial (j- E). Os corantes empregados apresentaram bandas de absorção na região do visível e foram capazes de produzir um dispositivo fotovoltaico como verificado pelas análises foto-eletroquímicas, com uma foto-corrente de 55 µA cm-2 para o DNS e 20 µA cm-2 para o resíduo

Tratamento do efluente do biodiesel utilizando técnica de eletrofloculação com diferentes eletrodos

O biodiesel depois de produzido necessita ainda ser purificado, para garantir a qualidade exigida pela Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural. Para cada litro de biodiesel produzido, gera-se cerca de três litros de efluente. Dentre os tratamentos existentes para este efluente a técnica de eletrofloculação se destaca devido a sua eficácia durante o processo de tratamento. O objetivo deste trabalho é realizar um estudo sobre o processo de eletrofloculação, utilizando diferentes eletrodos metálicos para emprego em célula de eletrofloculação. Para tal, em um reator de eletrofloculação aplicou-se tensões de 1, 2, 3 e 4 Volts e os tempos de 15, 30, 45 e 60 minutos, nos eletrodos de alumínio, aço carbono, aço carbono galvanizado e estanho. Os resultados foram escolhidos com base na diferença de massa. Após a eletrólise realizou-se análises DQO e sólidos totais, e a correção do pH foi realizada utilizando as técnicas de filtragem com filtro de papel e carvão ativo. A melhor tensão foi de 3 volts para eletrodos de Alumínio e Aço Carbono, e 4 Volts para eletrodos de Aço Carbono Galvanizado e Estanho, e o tempo ideal foi de 45 minutos para cada eletrodo. Utilizando filtro de carvão ativo o pH dos eletrodos de Al e Aço C. G. se enquadraram na resolução do CONAMA nº 430/2011. Os sólidos totais dos eletrodos de Al tiveram 35% de remoção, quando o efluente foi filtrado com filtro de carvão ativo, já o eletrodo de Aço C. G teve a melhor eficiência na remoção de DQO superior a 55%, utilizando filtro de carvão ativo. Conclui-se que o eletrodo de Al é ideal quando se pretende reduzir os sólidos totais e o eletrodo de Aço C.G é ideal para situações onde busca reduzir-se a DQO

Estabilidade oxidativa do biodiesel metílico de óleo de girassol de genótipos convencional e alto oleico

Os óleos e seus produtos derivados são susceptíveis a oxidação, devido aos ácidos graxos insaturados presente em sua composição. O óleo e o biodiesel obtidos de oleaginosas apresentam valores baixos de estabilidade oxidativa, variando com o percentual de ácidos graxos insaturados. O presente trabalho visa o estudo da estabilidade oxidativa e caracterização do biodiesel obtido a partir de óleo de girassol com diferentes graus de insaturação. Foram selecionados três genótipos para extração mecânica do óleo, sendo dois do tipo convencional e um do tipo alto oleico. Posteriormente, o óleo vegetal foi submetido à reação de transesterificação via rota metílica utilizando-se de catálise homogênea. O biodiesel foi caracterizado para massa específica, teor de umidade, índice de acidez, índice de iodo, estabilidade oxidativa e teor de ésteres. Os biodieseis das variedades de óleos de girassol convencional apresentaram como características baixos valores de estabilidade oxidativa, porém o biodiesel derivado do óleo tipo alto oleico SYN 3950 apresentou maior estabilidade oxidativa e menores valores de índice de iodo indicando menor teor de insaturações. As análises cromatográficas do biodiesel do óleo alto oleico comprovaram os resultados obtidos, sugerindo que este resistirá a um período mais longo à oxidação

Inhibition Efficiency of Goji Berry Extract Against the Corrosion of Carbon Steel SAE 1045

Corrosion degrades the surface of metals. Therefore, extracts of natural products are tested as possible corrosion inhibitors, in order to delay or inhibit such processes. These inhibitory substances can act via adsorption, forming a thin protective film that inhibits the anode and/or cathode processes on the surface. This study aimed to test the inhibitory efficiency of goji berry extract (GB) in the corrosion of SAE 1045 carbon steel. The extract was prepared by hydroethanolic extraction and was diluted with 0.5 mol L-1 NaCl electrolyte, for electrochemistry tests. The electrochemical impedance spectroscopy and anodic potentiodynamic polarization tests showed that the metal is more resistant to corrosion in the presence of the GB, because higher values of impedance and lower values of current density were obtained in the presence of the GB; the scanning electron microscopy data corroborated the electrochemical test results. DOI: http://dx.doi.org/10.17807/orbital.v13i2.148

Persea pyrifolia Peel Extract as a Carbon Steel Corrosion Inhibitor

Carbon steel is one of the most widely used alloys in industrial applications. However, the use of this metal may be limited because of corrosion tendency. Thus, it is necessary to develop methods that inhibit its degradation. One way to inhibit corrosion is to use organic inhibitors. Some organic compounds with heteroatoms inhibit corrosion by forming a protective film. In this study, the corrosion inhibition of carbon steel 1020 in 0.1 mol L-1 hydrochloric acid medium was evaluated. The natural inhibitor used was an aqueous extract of the bark of Persea pyrifolia (PP) plant at concentrations of 2.5, 5 and 10% V / V. The electrochemical response was determined by open circuit potential measurements, electrochemical impedance spectroscopy, and anodic potentiodynamic polarization. Therefore, mass loss was measured, and inhibitory efficiency was evaluated. The best results were observed for the concentration of 2.5% V / V of Persea pyrifolia extract, presenting and inhibition efficiency of 82.5% on the 1020 carbon steel. The electrochemical results indicates that PP extract can be used as green corrosion inhibitor in acidic medium. DOI: http://dx.doi.org/10.17807/orbital.v13i2.146

Obtenção e Caracterização Fisicoquímica do Biodiesel B100 e de Misturas Biodiesel/Diesel

A utilização do biodiesel como aditivo ao diesel automotivo em proporção de 2 % v/v está sendo comercializada no Brasil desde janeiro de 2008, atualmente esta proporção é de 5% v/v. Assim, é de extrema importância uma avaliação do impacto comercial e ambiental de amostras de biodiesel B100 produzido e das misturas. O objetivo deste trabalho é analisar fisicoquimicamente amostras de biodiesel B100, de diferentes oleaginosas (soja, canóla e girassol) e de diferentes proporções de misturas biodiesel + diesel, amostras de B100 obtidas via rota etanólica do processo de transesterificação do óleo de soja. Análises químicas básicas foram feitas em amostras B100 obtidas via rota etanólica, utilizando-se o óleo de soja com matéria-prima e comparando-as com a rota metanólica. Os resultados de cor, densidade, ponto de fulgor foram praticamente os mesmos dentro da precisão experimental, mas os espectros de infravermelho de amostras de B100, nos dois processos apresentaram picos diferenciados