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    Um fio que tece a história infância.

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    O que levaria as crianças que ainda não leem a debruçarem sobre as histórias infantis, sobre os contos de fadas? Será que há uma possibilidade de leitura que extrapola a decodificação? Que leitura seria essa? O que essas crianças estariam lendo nesses portadores de texto? Poderíamos considerá-las leitoras? Essas questões norteiam o desenvolvimento da temática apresentada neste texto cujo objetivo é discutir o interesse, por parte das crianças, pelo enredo dos contos infantis. Para dar conta dessa discussão, alguns passos tornam-se fundamentais, tais como: definir os conceitos de leitura e leitor, estabelecer a relação entre as produções imaginárias e as histórias de leitura e, consequentemente, a importância destas para a aprendizagem e a constituição da subjetividade

    “Vamos perguntar aos miúdos algo que nós não conhecemos, nem eles, vamos descobrir juntos”: notas sobre cartografia infantil e pandemias

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    A pandemia do Covid-19 está na vida das crianças que falam nele, o vírus está na vida de todos como uma ameaça. O inesperado da vida hoje é um trauma, um sentimento de vulnerabilidade com muitas incertezas. O vírus invisível se espalha em alta velocidade no mundo que está vivendo uma metamorfose, uma transformação diante do imprevisível. Que mundo está nascendo agora, que mundo será, ainda não se sabe, recém começa a imaginação do futuro. (SLAVUTZSKY, 2021, p. 44).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    VOZES, SENTIDOS E EXPERIÊNCIAS NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: O QUE DIZEM AS CRIANÇAS SOBRE O BRINCAR

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    Este texto aborda a experiência de extensão universitária “Ciranda do Brincar FACED", cujo compromisso foi dialogar e vivenciar o brincar como atividade de cunho estético e cultural, assim como direito fundamental de toda a criança. Na versão apresentada, a experiência extensionista foi organizada com diferentes espaços e formas de produção do conhecimento em Rodas de Conversa, Oficinas, Instalação, Intervenções brincantes e palestras, compostas por palestrantes-crianças, além de espaço para as crianças brincarem livremente em uma escola pública da cidade de Salvador-Bahia. É uma ação que tem como referência o movimento Semana Mundial do Brincar inaugurado pela Aliança pela Infância e diversos parceiros de todo o mundo. A atividade foi tomada como objeto de estudo, tendo como recorte a análise das falas das crianças em uma mesa redonda sobre o brincar, o lugar onde se brinca e de que forma este brincar influencia as representações e entendimentos do lugar onde vivem. Os principais resultados da pesquisa reiteram a ideia de que a criança produz cultura, por meio de formas próprias de criação e de intervenções, se apropriando e transformando o lugar em que vivem. Observou-se também que através do brincar a criança percebe a importância do mundo em seu viver, influenciando suas brincadeiras, podendo inclusive modificar a forma como os adultos vivem a sua ludicidade

    Impact of COVID-19 on cardiovascular testing in the United States versus the rest of the world

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    Objectives: This study sought to quantify and compare the decline in volumes of cardiovascular procedures between the United States and non-US institutions during the early phase of the coronavirus disease-2019 (COVID-19) pandemic. Background: The COVID-19 pandemic has disrupted the care of many non-COVID-19 illnesses. Reductions in diagnostic cardiovascular testing around the world have led to concerns over the implications of reduced testing for cardiovascular disease (CVD) morbidity and mortality. Methods: Data were submitted to the INCAPS-COVID (International Atomic Energy Agency Non-Invasive Cardiology Protocols Study of COVID-19), a multinational registry comprising 909 institutions in 108 countries (including 155 facilities in 40 U.S. states), assessing the impact of the COVID-19 pandemic on volumes of diagnostic cardiovascular procedures. Data were obtained for April 2020 and compared with volumes of baseline procedures from March 2019. We compared laboratory characteristics, practices, and procedure volumes between U.S. and non-U.S. facilities and between U.S. geographic regions and identified factors associated with volume reduction in the United States. Results: Reductions in the volumes of procedures in the United States were similar to those in non-U.S. facilities (68% vs. 63%, respectively; p = 0.237), although U.S. facilities reported greater reductions in invasive coronary angiography (69% vs. 53%, respectively; p < 0.001). Significantly more U.S. facilities reported increased use of telehealth and patient screening measures than non-U.S. facilities, such as temperature checks, symptom screenings, and COVID-19 testing. Reductions in volumes of procedures differed between U.S. regions, with larger declines observed in the Northeast (76%) and Midwest (74%) than in the South (62%) and West (44%). Prevalence of COVID-19, staff redeployments, outpatient centers, and urban centers were associated with greater reductions in volume in U.S. facilities in a multivariable analysis. Conclusions: We observed marked reductions in U.S. cardiovascular testing in the early phase of the pandemic and significant variability between U.S. regions. The association between reductions of volumes and COVID-19 prevalence in the United States highlighted the need for proactive efforts to maintain access to cardiovascular testing in areas most affected by outbreaks of COVID-19 infection

    Quem tem medo do lobo mau?: um estudo sobre a produção imaginária da criança e sua relação com a aprendizagem

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    Esta dissertação trata de uma investigação sobre uma possível relação entre a produção imaginária da criança de quatro a cinco anos e o desenvolvimento da sua aprendizagem. Para atingir esse objetivo, a autora faz, inicialmente, uma pesquisa bibliográfica, privilegiando autores considerados importantes para o favorecimento de uma discussão teórica sobre alguns conceitos implicados no estudo, como: real, simbólico, imaginário, sujeito cognoscente e os contos infantis enquanto recurso imaginário. Posteriormente, desenvolve uma pesquisa de campo com um grupo de alunos da Educação Infantil (Pré-I), numa escola da rede municipal, na cidade de Salvador-Bahia, utilizando a leitura de histórias infantis como recurso imaginário, para elucidar elementos significativos na construção do conhecimento, por parte dessas crianças, no pressuposto de que a produção imaginária, nessa fase, constitui “terreno imaginário” para a aprendizagem de conceitos. O tratamento dos dados faz-se a partir da criação de três categorias de análise (não faz/não fala, faz e fala), articuladas a três tempos( chegando perto do lobo mau, desvelando o lobo mau e mandando o lobo mau passear). Ao final da investigação, a autora constata que o “terreno imaginário”, introduzido sem clareza, no momento inicial, tem, agora, consistência teórica, permitindo entender a sua relação direta com esse tempo em que a criança, ao fazer, pode experimentar, descobrir, desvelar as várias propriedades do objeto de conhecimento, condição para que possa dele apropriar-se, falar sobre ele, enfim, aprender. A contribuição do estudo á apontada como relevante para professores e demais profissionais que atuam na Educação Infantil

    Infâncias, Educação Infantil e formação de professores

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    Editorial do Número Temático Infâncias, Educação Infantil e formação de professores, organizado pelo NEPESSI, Núcleo Integrado de Estudos e Pesquisas sobre Infâncias e Educação Infantil
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