11 research outputs found

    Acessibilidade na divulgação científica em canais do YouTube

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    A acessibilidade promove a participação da pessoa com deficiência (PcD) em todos os espaços e ambientes, que assim pode acessar seus direitos e viver em sociedade com autonomia. Para isso, todos devem procurar utilizar o que estiver ao seu alcance para que essas pessoas tenham condições de usufruir dos bens culturais, de mobilidade, de consumo e, entre outros, conteúdos virtuais de qualidade. A partir da divulgação científica pode-se ter acesso a temas complexos de forma adaptada para melhor compreensão do público não acadêmico A divulgação científica pode ser feita de diversas formas, como em revistas, na televisão, em museus de ciência, em mostras científicas e em plataformas como o YouTube e as redes sociais. Sendo tão importante a formação científica, os conteúdos de divulgação científica deveriam ser acessíveis a todas as pessoas, com ou sem deficiência, fortalecendo a compreensão da ciência pela população. Por isso, o objetivo geral deste trabalho foi avaliar o uso de ferramentas de acessibilidade em canais de divulgação científica no YouTube. Foi feita avaliação dos vídeos disponíveis nos canais integrantes do selo Science Vlogs Brasil, além da aplicação de questionário e entrevistas com os participantes dos canais. Como principal resultado, foi percebido que os canais não utilizam correta e consistentemente as ferramentas disponibilizadas no YouTube e Instagram. As razões para tal podem ser compreendidas como o pouco tempo dedicado à produção de conteúdo, devido à necessidade de ter outra ocupação para conseguir se sustentar; poucas fontes de financiamento externo aos canais; pouco conhecimento para utilização correta das ferramentas, ainda que haja interesse em aprender. Apesar de se tratar de um estudo preliminar, a partir dessa pesquisa percebeu-se que a produção de um guia para aplicação de ferramentas de acessibilidade em plataformas digitais seria útil e interessante, tanto para as PcD quanto para os divulgadores científicos

    Expectativas mútuas entre pais e professores com relação à inclusão

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    Tendo em vista que a atual Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) tem como diretriz principal o ensino ao aluno com deficiência nas escolas regulares ― um direito assegurado pela Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, os alunos público-alvo da Educação Especial devem ser matriculados em classes comuns onde aprenderão em condições de equiparação aos demais alunos. Nesse cenário, os pais frequentemente desenvolvem expectativas quanto ao desenvolvimento de seus filhos. Do mesmo jeito, professores de alunos com deficiência costumam desenvolver expectativas sobre eles, principalmente quanto à sua capacidade de aprendizagem. Além das expectativas convergentes que podem surgir quanto à inclusão desses alunos, também é comum que se criem cobranças mútuas quanto à inclusão e ao seu processo de aprendizagem, influenciando sua trajetória acadêmica. Sendo assim, o objeto de estudo desta pesquisa constitui-se nas relações entre pais e professores de alunos com deficiência. Os objetivos da pesquisa foram investigar quais são as expectativas mútuas de pais e professores de alunos com deficiência, relativas à inclusão. Mais especificamente, pretendeu-se verificar as possíveis tensões que decorrem dessas expectativas e que incidem sobre as relações família-escola; analisar que influências essas expectativas podem causar no processo de aprendizagem (e de inclusão) dos alunos com deficiência; investigar de que maneira a formação docente e o campo de conhecimento relativos às Ciências Biológicas podem auxiliar nessas relações, além de contribuir para a pesquisa científica no campo da Educação. Na pesquisa, foi utilizada a metodologia de abordagem qualitativa, em um estudo de caso. O contexto escolhido foi uma escola municipal de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas tendo como sujeitos duas mães e duas professoras de crianças com deficiência. Entre os resultados, observou-se que poucas das expectativas entre elas eram mútuas. A postura da escola não se mostra inclusiva. Algumas das expectativas não levam em consideração a realidade da aprendizagem dos alunos. Foram observados pontos de tensão no relacionamento entre família-professora-escola, especialmente, no que tange à participação das famílias no processo de aprendizagem das crianças, na falta de apoio à inclusão e na falta de diálogo. A Biologia pode e deve participar ativamente do processo inclusivo, visto que os indicadores da inclusão se relacionam intimamente à área, assim como às demais. A inclusão beneficia a todos os estudantes, com ou sem deficiência, assim como aos funcionários em geral e a toda comunidade escola

    REGIONALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE OPERACIONALIZAÇÃO DO SUS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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    Avanços, fragilidades e obstáculos são notórios para a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) em toda sua complexidade, especialmente nos entraves referentes a regionalização dos serviços. Nos últimos anos, o Ministério da Saúde, na sua dimensão da gestão, intensificou o caráter político e a responsabilização estadual e municipal. Nessa perspectiva, surgiram diversas discussões em torno da efetivação da regionalização do SUS. Assim, têm-se como objetivo investigar a literatura em busca de evidências científicas que analisaram a regionalização do SUS como uma importante diretriz norteadora da operacionalização do sistema. Trata-se de uma revisão de literatura, em que foram selecionados artigos indexados nas bases dados do MEDLINE/Pubmed, LILACS, SCIELO e BBO, no ano de 2015. Os estudos que atenderam aos critérios de elegibilidade, foram selecionados e lidos na íntegra, e, então, foi realizada a interpretação dos dados coletados. Com a presente investigação, constatou-se que há desafios a serem superados na formação de redes de saúde transterritoriais integradas e articuladas para suprir as principais demandas de saúde da população. E para fomentar a resolução desses entraves, faz-se necessário por em prática ações a nível de todos os entes federados, junto à participação popular, em prol de uma construção coletiva desta nova realidade

    Expectativas mútuas entre pais e professores com relação à inclusão

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    Tendo em vista que a atual Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) tem como diretriz principal o ensino ao aluno com deficiência nas escolas regulares ― um direito assegurado pela Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, os alunos público-alvo da Educação Especial devem ser matriculados em classes comuns onde aprenderão em condições de equiparação aos demais alunos. Nesse cenário, os pais frequentemente desenvolvem expectativas quanto ao desenvolvimento de seus filhos. Do mesmo jeito, professores de alunos com deficiência costumam desenvolver expectativas sobre eles, principalmente quanto à sua capacidade de aprendizagem. Além das expectativas convergentes que podem surgir quanto à inclusão desses alunos, também é comum que se criem cobranças mútuas quanto à inclusão e ao seu processo de aprendizagem, influenciando sua trajetória acadêmica. Sendo assim, o objeto de estudo desta pesquisa constitui-se nas relações entre pais e professores de alunos com deficiência. Os objetivos da pesquisa foram investigar quais são as expectativas mútuas de pais e professores de alunos com deficiência, relativas à inclusão. Mais especificamente, pretendeu-se verificar as possíveis tensões que decorrem dessas expectativas e que incidem sobre as relações família-escola; analisar que influências essas expectativas podem causar no processo de aprendizagem (e de inclusão) dos alunos com deficiência; investigar de que maneira a formação docente e o campo de conhecimento relativos às Ciências Biológicas podem auxiliar nessas relações, além de contribuir para a pesquisa científica no campo da Educação. Na pesquisa, foi utilizada a metodologia de abordagem qualitativa, em um estudo de caso. O contexto escolhido foi uma escola municipal de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas tendo como sujeitos duas mães e duas professoras de crianças com deficiência. Entre os resultados, observou-se que poucas das expectativas entre elas eram mútuas. A postura da escola não se mostra inclusiva. Algumas das expectativas não levam em consideração a realidade da aprendizagem dos alunos. Foram observados pontos de tensão no relacionamento entre família-professora-escola, especialmente, no que tange à participação das famílias no processo de aprendizagem das crianças, na falta de apoio à inclusão e na falta de diálogo. A Biologia pode e deve participar ativamente do processo inclusivo, visto que os indicadores da inclusão se relacionam intimamente à área, assim como às demais. A inclusão beneficia a todos os estudantes, com ou sem deficiência, assim como aos funcionários em geral e a toda comunidade escola
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