6 research outputs found

    Measles, mumps and rubella vaccine 12 months after hematopoietic stem cell transplantation

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    The measles, mumps and rubella (MMR) vaccine is usually recommended from 24 months after a hematopoietic stem cell transplant (HSCT). Some authors have demonstrated that the MMR vaccination can be safe from 12 months post-HSCT in non-immunosuppressed patients, as recommended by the Brazilian National Immunization Program/Ministry of Health, since 2006. The objectives of this study were to evaluate when patients received MMR vaccine after an HSCT in our care service and if there were reports of any side effects. We retrospectively reviewed the records of HSCT recipients who received at least one MMR dose in our care service, a quaternary teaching hospital in Sao Paulo city, Brazil, from 2017 to 2021. We identified 82 patients: 75.6% (90.1% in the autologous group and 45.1% in the allogeneic group) were vaccinated before 23 months post-transplantation. None reported side effects following the vaccination. Our data support that the MMR vaccination is safe from 12 to 23 months after HSCT

    BACTEREMIA POR PSEUDOMONAS AERUGINOSA PRODUTORA DE VIM COMO COMPLICAÇÃO APÓS O CAR-T-CELL

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    Uma estratégia moderna e eficaz para tratar neoplasias hematológicas refratárias é a modificação genética de células T autólogas para expressar um receptor quimérico de antígeno contra as células tumorais, o CAR-T-cell. Existem poucos dados sobre complicações infecciosas de CAR-T-cell, sem guias de recomendação de profilaxias. Descrevemos o caso de uma bacteremia por Pseudomonas aeruginosa produtora de Metalo-beta-lactamase (MBL). Homem, 61 anos, diagnosticado com Linfoma de Hodgkin Difuso de Grandes Células B em 2018, já submetido a quimioterapia e transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) autólogo, com recaída. Em 2023, é internado para receber CAR-T-cell. No D0 e D+9, foi diagnosticado com síndrome de liberação de citocinas (SLC) grau I e grau II, respectivamente, para as quais recebeu tocilizumab e dexametasona, com melhora clínica. Porém, no D+24 teve choque séptico, tratado empiricamente com meropenem e vancomicina. As hemoculturas identificaram P. aeruginosa, sensível apenas à polimixina B e ao aztreonam. O teste imunocromatográfico de carbapenemase foi positivo para Verona Íntegron Metalo-betalactamase (VIM). Assim, a terapia foi alterada para as duas drogas por 7 dias. Posteriormente, o teste de sinergismo entre ambas não identificou efeito sinérgico. Foi investigado com ecocardiograma, tomografias e PET-SCAN sem identificar foco infeccioso. Após 4 dias do fim do tratamento, teve novo choque séptico e as hemoculturas indicaram o mesmo agente. Logo, foi reiniciado o tratamento com polimixina B e aztreonam, e a nova investigação não identificou foco. Desta vez, foi tratado por 21 dias e teve alta bem clinicamente. Infecções após o CAR-T-cell são mais frequentes no primeiro mês pós-infusão, quando predominam as bacterianas. Alguns fatores de risco descritos são o TCTH prévio e a SLC. Bacteremias por P. aeruginosa resistente a carbapenêmicos implicam maior chance de erro no tratamento empírico e taxas de mortalidade de até 50%. As opções terapêuticas são escassas, mas a polimixina parece eficaz. No Brasil, predomina a enzima SPM, e no caso identificamos a VIM. As amostras de P. aeruginosa serão sequenciadas para análise da linhagem, genes de resistência e virulência. Faltam estudos robustos que explorem o desfecho da terapia combinada neste cenário de MBL. Este relato alerta para o diagnóstico de infecções bacterianas graves em pacientes submetidos a CAR-T-cell e descreve o sucesso da terapia combinada num paciente grave

    Guidelines on cell therapy

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    The Brazilian Society for Blood and Marrow Transplantation (SBTMO) presents the Brazilian Guidelines on Hematopoietic Stem Cell Transplantatio

    RISCO DE COLONIZAÇÃO POR ENTEROBACTERIACEAE PRODUTORAS DE Β-LACTAMASE DE ESPECTRO ESTENDIDO E BACTEREMIA EM RECEPTORES DE TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS

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    Introdução: Os receptores de transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) frequentemente evoluem com infecção de corrente sanguínea por bactérias gram-negativas, em contexto de neutropenia e mucosite secundária aos regimes de condicionamento. A avaliação do risco de infecção por agentes multidroga-resistentes é essencial para a otimização da terapia empírica. A colonização por Enterobacteriaceae produtoras de β-lactamase de espectro estendido (ESBL-E) e o risco de desenvolver bacteremia pelo mesmo agente pode ser importante para o manejo desses pacientes. Métodos: Foi realizada análise retrospectiva de swabs perianais e retais coletados semanalmente, entre agosto de 2019 e junho de 2022, de pacientes submetidos a TCTH. Os swabs foram semeados em meios seletivos cromogênicos (bioMérieux) e os isolados foram identificados por MALDI-TOF, submetidos a teste fenotípico de ESBL e posteriormente a PCR para identificação de genes de β-lactamase. Todas as infecções sanguíneas do mesmo período foram analisadas. A fim de avaliar similaridade entre cepas colonizadoras e isolados de hemocultura, foi realizada eletroforese em gel de campo pulsado (PFGE), utilizando enzima SpeI para K. pneumoniae e Xbal para E. coli. Resultados: Foram avaliados 241 pacientes, 59,3% apresentaram colonização por ESBL-E (mediana de 20 dias, 7-84 dias), 52% deles, na admissão. O gene de β-lactamase mais comum foi o TEM (52%), seguido pelo SHV (20%). A análise de PFGE de 26 cepas de E. coli demonstrou 23 padrões de pulsotipos diferentes, sem cluster predominante entre os isolados. Quinze cepas de K. pneumoniae foram analisadas, resultando em 12 clones diferentes, sendo um identificado em três pacientes distintos. 46 pacientes (19%) desenvolveram bacteremia por gram-negativos, 36 por enterobactérias (22 E. coli e 14 K. pneumoniae). Apenas 9 foram causados por agentes resistentes a cefalosporinas de 3ª geração e 7 eram resistentes a carbapenêmicos. Não foi encontrada clonalidade entre as cepas de colonização e infecção. Não foi encontrada associação entre colonização por ESBL-E e bacteremia (OR 2.894, p = 0,305). Conclusão: Por meio da análise de isolados de colonização e bacteremia, não foram identificados clones predominantes e nem associação entre colonização e infecção. No contexto da interrupção da profilaxia antimicrobiana, a triagem para colonização por ESBL-E não parece contribuir para identificação dos pacientes com alto risco de bacteremia por enterobactérias resistentes

    HLA-Matched Unrelated Donors for Patients with Sickle Cell Disease: Results of International Donor Searches

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    Sickle cell disease (SCD) is the most common inherited hemoglobinopathy. Hematopoietic stem cell transplantation (HCT) is the sole curative therapy for SCD, but few patients will have a matched sibling donor. Patients with SCD are mostly of African origin and thus are less likely to find a matched unrelated donor in international registries. Using HaploStats, we estimated HLA haplotypes for 185 patients with SCD (116 from a Brazilian center and 69 from European Society for Blood and Marrow Transplantation [EBMT] centers) and classified the ethnic origin of haplotypes. Then we assessed the probability of finding an HLA-matched unrelated adult donor (MUD), considering loci A, B, and DRB1 (6/6), in international registries. Most haplotypes were African, but Brazilians showed a greater ethnic admixture than EBMT patients. Nevertheless, the chance of finding at least one 6/6 potential allelic donor was 47% for both groups. Most potential allelic donors were from the US National Marrow Donor Program registry and from the Brazilian REDOME donor registry. Although the probability of finding a donor is higher than previously reported, strategies are needed to improve ethnic diversity in registries. Moreover, predicting the likelihood of having an MUD might influence SCD management.SCOPUS: ar.jinfo:eu-repo/semantics/publishe

    Data_Sheet_1_Data-driven, cross-disciplinary collaboration: lessons learned at the largest academic health center in Latin America during the COVID-19 pandemic.PDF

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    IntroductionThe COVID-19 pandemic has prompted global research efforts to reduce infection impact, highlighting the potential of cross-disciplinary collaboration to enhance research quality and efficiency.MethodsAt the FMUSP-HC academic health system, we implemented innovative flow management routines for collecting, organizing and analyzing demographic data, COVID-related data and biological materials from over 4,500 patients with confirmed SARS-CoV-2 infection hospitalized from 2020 to 2022. This strategy was mainly planned in three areas: organizing a database with data from the hospitalizations; setting-up a multidisciplinary taskforce to conduct follow-up assessments after discharge; and organizing a biobank. Additionally, a COVID-19 curated collection was created within the institutional digital library of academic papers to map the research output.ResultsOver the course of the experience, the possible benefits and challenges of this type of research support approach were identified and discussed, leading to a set of recommended strategies to enhance collaboration within the research institution. Demographic and clinical data from COVID-19 hospitalizations were compiled in a database including adults and a minority of children and adolescents with laboratory confirmed COVID-19, covering 2020–2022, with approximately 350 fields per patient. To date, this database has been used in 16 published studies. Additionally, we assessed 700 adults 6 to 11 months after hospitalization through comprehensive, multidisciplinary in-person evaluations; this database, comprising around 2000 fields per subject, was used in 15 publications. Furthermore, thousands of blood samples collected during the acute phase and follow-up assessments remain stored for future investigations. To date, more than 3,700 aliquots have been used in ongoing research investigating various aspects of COVID-19. Lastly, the mapping of the overall research output revealed that between 2020 and 2022 our academic system produced 1,394 scientific articles on COVID-19.DiscussionResearch is a crucial component of an effective epidemic response, and the preparation process should include a well-defined plan for organizing and sharing resources. The initiatives described in the present paper were successful in our aim to foster large-scale research in our institution. Although a single model may not be appropriate for all contexts, cross-disciplinary collaboration and open data sharing should make health research systems more efficient to generate the best evidence.</p
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