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    Avaliação das capacidades psicométricas da Escala de Depressão de Hamilton de seis itens e da Escala de Mania de Bech-Rafaelsen modificada revisada em uma amostra de indivíduos deprimidos com características mistas composta predominantemente por mulheres

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    Introdução: A avaliação de resposta aos tratamentos em pacientes com transtornos depressivos ou bipolares com apresentação mista necessita de instrumentos rápidos e consistentes. Uma das alternativas seria o uso de subescalas como a de Mania de Bech-Rafaelsen modificada revisada (BRMaS-MR) e a de Depressão de 6 itens (HAM-D6). Objetivo: Avaliar as propriedades psicométricas e a capacidade de avaliar resposta da BRMaS-MR e a HAM-D6 em pacientes com sintomatologia depressiva com características mistas submetidos ao tratamento farmacológico em regime ambulatorial. Metodologia: Foi realizada uma reanálise psicométrica baseada em um ensaio clínico aberto e randomizado, com 106 pacientes com sintomatologia depressiva com especificador misto pelo DSM-5 e pelos critérios de Cincinnati atendidos no Programa de Pesquisa e Ensino em Transtornos de Humor (PROPESTH) do Hospital Psiquiátrico São Pedro que foram incluídos nesse estudo aberto de 12 semanas. Foi utilizada a análise de Mokken para avaliar a unidimensionalidade da HAM-D6 com a BRMaS-MR. Foi realizada uma análise de Concordância Kappa entre a escala composta pelas duas subescalas comparadas com a união de duplas de escalas da Hamilton-D17 com cada uma das três escalas de mania (YMRS, BRMS, CARS-M). Resultados: A BRMaS-M apresentou homogeneidade moderada a forte e confiabilidade sustentada com a HAM-D17, além da forte correlação com as combinações da escala HAM-D17 e YMRS. A BRMaS-M com a HAM-D6 ou HAM-D17 apresenta tamanho de efeito grande (1,30 e 1,41) na avaliação da resposta ao tratamento. A BRMaS-M associada a HAM-D17 apresentou concordância substancial com a YMRS com a HAM-D17 (k=0,607).Introduction: The assessment of response to treatment in patients with depressive or bipolar disorders with mixed presentation requires fast instruments with internal consistency and capable of evaluating the proposed treatments. One of the alternatives would be the use of subscales such as modified and revised Bech-Rafaelsen Mania (BRMaS-MR) and 6-item Depression (HAM-D6). Objective: To evaluate the psychometric properties and the ability to evaluate the response of BRMaS-MR and HAM-D6 in patients with depressive symptomatology with mixed characteristics submitted to outpatient pharmacological treatment. Methods: A psychometric reanalysis was performed based on an open-label, randomized clinical trial with 106 patients with DSM-5 depressive symptomatology and the Cincinnati criteria met at the Psychiatric Disorders Research and Teaching Program (PROPESTH) of the São Pedro Psychiatric Hospital who were included in this open 12-week study. Mokken analysis was used to evaluate the unidimensionality of (HAM-D6) with BRMaS-MR. Kappa Concordance analysis was performed between the two scales compares with the pairing of Hamilton-D17 scales with each of the three mania scales (YMRS, BRMS, CARS-M). Results: The BRMaS-M exhibited moderate to strong homogeneity and sustained reliability with the HAM-D17, as well as strong correlation with combinations of the HAM-D17 and Young Mania Rating Scale (YMRS). Combined with either the HAM-D6 or the HAM-D17, the BRMaS-M had a large effect size (1.30 and 1.41, respectively) for assessment of treatment response. Combined with the HAM-D17, the BRMaS-M had substantial agreement with YMRS with HAM-D17 (k = 0.607)

    A Prevalência de Estresse em uma Amostra de Estudantes do Curso de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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    Introduction: Entering Medical School represents a transition toward a new lifestyle and higher curricular standards. Stress can influence academic performance and decision-making skills and establish a proper physician-patient relationship. This study examined the prevalence of stress and associated factors in a sample of medical students of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) using Lipp’s Adult Stress Symptoms Inventory (ASSI). Methods: This is a cross-sectional, uncontrolled study using a random sample (168 students). Instruments: ASSI, questionnaire with demographic data, use of alcohol and other substances and anxiety symptoms. Results: There was a prevalence rate of stress of 51.3% (95%CI 40.2-62.2), with higher prevalence of physical symptoms than psychological symptoms. From the sixth semester students had higher prevalence of stress (55.3%), with no statistically significant difference between semesters. Regular use of alcohol (43.6%) and stimulants was similar between students with and without stress (P = 0.63). Among students with stress, 40% reported having already experienced panic symptoms, while only 5.3% of those without stress reported such symptoms (P <0.001). Among students with stress, 90% reported presence of anxiety symptoms in the last 6 months, while such symptoms were present in only 39.5% of those without stress (P <0001). Conclusion: These findings suggest the need to investigate the causes of high prevalence of stress to propose preventive measures and/or to provide psychological support for students, providing better medical training.Introdução: O ingresso na Faculdade de Medicina representa uma transição a um novo estilo de vida e maior grau de exigência curricular. O estresse pode influenciar o desempenho acadêmico e as habilidades para tomar decisões e estabelecer uma adequada relação médico-paciente. O presente estudo avaliou a prevalência de estresse e fatores associados em uma amostra de estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) através do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISLL). Métodos: Estudo transversal não controlado, amostra aleatória (168 alunos). Instrumentos: ISLL, questionário com dados demográficos, uso de álcool e outras substâncias e sintomas de ansiedade. Resultados: Encontrou-se uma prevalência de estresse de 51,3% (IC95% 40,2-62,2), com maior prevalência de sintomas físicos do que psíquicos. A partir do sexto semestre os alunos apresentaram maior prevalência de estresse (55,3%), sem diferença estatisticamente significativa entre os semestres. O uso regular de álcool (43,6%) e estimulantes foi semelhante entre os alunos com e sem estresse (P = 0,63). Entre os alunos com estresse, 40% afirmaram já ter experimentado sintomas de pânico, enquanto apenas 5,3% dos sem estresse referiram esses sintomas (P < 0,001). Entre os alunos com estresse, 90% relataram presença de sintomas de ansiedade nos últimos 6 meses, enquanto apenas 39,5% dos sem estresse o referiram (P < 0,001). Conclusão: Nossos achados apontam para a necessidade de investigar as causas da alta prevalência de estresse encontrada, a fim de propor medidas preventivas e/ou oferecer apoio psicológico para os estudantes, proporcionando uma melhor formação médica

    Prevalence of stress in a sample of medical students of Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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    Introdução: O ingresso na Faculdade de Medicina representa uma transição a um novo estilo de vida e maior grau de exigência curricular. O estresse pode influenciar o desempenho acadêmico e as habilidades para tomar decisões e estabelecer uma adequada relação médico-paciente. O presente estudo avaliou a prevalência de estresse e fatores associados em uma amostra de estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) através do Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISLL). Métodos: Estudo transversal não controlado, amostra aleatória (168 alunos). Instrumentos: ISLL, questionário com dados demográficos, uso de álcool e outras substâncias e sintomas de ansiedade. Resultados: Encontrou-se uma prevalência de estresse de 51,3% (IC95% 40,2-62,2), com maior prevalência de sintomas físicos do que psíquicos. A partir do sexto semestre os alunos apresentaram maior prevalência de estresse (55,3%), sem diferença estatisticamente significativa entre os semestres. O uso regular de álcool (43,6%) e estimulantes foi semelhante entre os alunos com e sem estresse (P = 0,63). Entre os alunos com estresse, 40% afirmaram já ter experimentado sintomas de pânico, enquanto apenas 5,3% dos sem estresse referiram esses sintomas (P <0,001). Entre os alunos com estresse, 90% relataram presença de sintomas de ansiedade nos últimos 6 meses, enquanto apenas 39,5% dos sem estresse o referiram (P < 0,001). Conclusão: Nossos achados apontam para a necessidade de investigar as causas da alta prevalência de estresse encontrada, a fim de propor medidas preventivas e/ou oferecer apoio psicológico para os estudantes, proporcionando uma melhor formação médica.Background: Entering Medical School represents a transition toward a new lifestyle and higher curricular standards. Stress can influence academic performance and decision-making skills and establish a proper physician-patient relationship. This study examined the prevalence of stress and associated factors in a sample of medical students of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) using Lipp’s Adult Stress Symptoms Inventory (ASSI). Methods: This is a cross-sectional, uncontrolled study using a random sample (168 students). Instruments: ASSI, questionnaire with demographic data, use of alcohol and other substances and anxiety symptoms. Results: There was a prevalence rate of stress of 51.3% (95%CI 40.2- 62.2), with higher prevalence of physical symptoms than psychological symptoms. From the sixth semester students had higher prevalence of stress (55.3%), with no statistically significant difference between semesters. Regular use of alcohol (43.6%) and stimulants was similar between students with and without stress (P = 0.63). Among students with stress, 40% reported having already experienced panic symptoms, while only 5.3% of those without stress reported such symptoms (P <0.001). Among students with stress, 90% reported presence of anxiety symptoms in the last 6 months, while such symptoms were present in only 39.5% of those without stress (P <0.001). Conclusion: These findings suggest the need to investigate the causes of high prevalence of stress to propose preventive measures and/or to provide psychological support for students, providing better medical training
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