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    Literatura e história em Rennée Ferrer: La Querida

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    IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016A narrativa La Querida (2008), de Rennée Ferrer, representa temas como a ditadura, o exílio e a opressão. Pelo viés dos Estudos Culturais, buscamos compreender como a autora paraguaia problematiza questões que marcaram não apenas a história do Paraguai como a de outros países da América Latina. A obra ficcional de Rennée Ferrer, por sua vez, centrase totalmente na representação da ditatura de Alfredo Stroessner. A narrativa é apresentada por diferentes vozes: a do narrador, responsável por mediar os discursos, a do ditador Stroessner e a de Dalila. Numa analogia à história bíblica, Dalila é a amante que alimenta os mesmos sentimentos ambiciosos que o ditador. O ditador, na representação de Ferrer, também sente medo, ciúmes e insegurança; já os que sofreram o abuso de Stroessner ganham vozes nas narrativas e exprimem sua força e sua miséria. O referencial teórico utilizado para a análise está voltado para a questão da Representação, da Memória e da escrita de autoria feminina: Roger Chartier (2002); Antoine Compagnon (2012); Paul Ricouer (2007); Maurice Halbwachs (2006); Linda Hutcheon (1991) e Marcia Navarro (2010), dentre outras referências que serão inseridas ao longo da análiseUNILA­-UNIOEST

    Arthur Bispo do Rosário: nas tramas da loucura, teceu sua Arte

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    Este artigo nos remete às reflexões sobre a linha imaginária que possa haver entre a arte e loucura. Com base em que critérios, podemos afirmar que as psicoses se manifestam em arstas pláscos? Ou até que ponto as obras de um psicótico, tais como Arthur Bispo do Rosário, podem ser consideradas obras de arte. Neste contexto, é oportuno questionar: será que a loucura manifesta a arte ou a arte manifesta a loucura? Arthur Bispo do Rosário viveu a maior parte de sua vida na Colônia Juliano Moreira, do Rio de janeiro. Foi submetida às práticas médicas de tratamento padrão, para a época, praticada em pacientes internados. Não obstante, como um cavaleiro solitário, conforme descreve Luciana Hidalgo, criou seu mundo onírico e obedecia às vozes que escutava dentro de si. A partir daí, ia desfiando os tecidos dos uniformes e recolhendo objetos descartados ou em desuso, metamorfoseando-os em obras, hoje consideradas obras de arte, nacional e internacionalmenteABSTRACT: This article regards to the reflecons on the imaginary line that can exist between art and madness. Based on what criteria can we see that the psychoses are manifested in artists? Or to what extent the work of a psychoc, such as Arthur Bispo do Rosário, can be considered works of art? In this context, it is appropriate to ask: will the madness manifests art or art expresses the madness? Arthur Bispo do Rosário lived most of his life in the Juliano Moreira Colony of Rio de Janeiro. He was submied to current medical treatment for the time, practiced in hospitalized patients. Nevertheless, as a lonely rider, as described by Luciana Hidalgo, created his dream world and obeyed the voices inside his head. Thereatier, he unraveled the tissue of uniforms and collected discarded or unused objects, morphing them into pieces now considered works of art, nationally and internationallyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
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