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    Competências e saberes na nova era digital: Exemplificação no 1º ciclo do ensino básico

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    O carácter dinâmico das Tecnologias da Informação e da Comunicação determina mudanças fugazes nas identidades profissionais dos docentes, desafiando novas competências e novos sentidos na aprendizagem que enriquecem e transformam o currículo. Configura, ainda, momentos de inquietação que reformam velhos hábitos e dão alento a uma escola renovada capaz de responder às exigências desta nova geração de jovens multimédia. Reconhecendo a importância das competências e dos saberes dos professores para ultrapassarem os desafios da era digital e adaptarem-se a novos contextos metodológicos, pedagógicos, estratégicos e tecnológicos, é importante desenvolver estudos que incluam não só a análise dos conhecimentos dos professores em TIC, mas também o tipo de práticas pedagógicas que realizam com os alunos e como as avaliam, para se compreenderem efectivamente as mudanças que ocorrem com o uso das TIC e o seu significado no currículo ou nas tradições dos docentes. O estudo que apresentamos envolveu cerca de 1300 professores do 1º Ciclo do Ensino Básico de seis concelhos da região do grande Porto, tendo como base a análise de dois inquéritos. Um dos inquéritos pretendia analisar a experiência com TIC dos professores, o outro solicitava a apresentação de boas práticas realizadas com recurso às novas tecnologias. Verificou-se existir um grupo de ferramentas TIC que os professores revelaram não ter conhecimentos suficientes para as integrarem nas usas práticas e outro grupo, de dimensão mais reduzido, que envolve ferramentas dominadas satisfatoriamente pelos professores. Os conhecimentos e a frequência de utilização de ferramentas tecnológicas têm uma associação estatisticamente significativa com os obstáculos à integração das TIC. Constatou-se, ainda, que para uns, a integração de novas tecnologias poderá ter representado o passo para um novo perfil de professor e de aluno, uma escola sem fronteiras, aberta e transparente, pelas diferentes metodologias de trabalho, pelos novos ambientes de aprendizagem, pelas novas competências exigidas aos alunos, professores e pais. Enquanto, para outros não passou de mais uma ferramenta de trabalho pelo que a tecnologia se converteu num instrumento de exposição e de consolidação. As boas práticas exigem políticas educativas eficientes e boas lideranças de escolas, uma adequação do currículo aos tempos actuais para que se assegurem as condições necessárias à implementação de uma nova era na educação – a educação digital

    Identidade profissional docente e as TIC: estudo de boas práticas no 1CEB na região do Porto

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    Renovar ou estagnar. Duas realidades que mostram que num mundo em mudança, como o da actual conjuntura, há necessidade de opções fortes na identidade profissional docente. É clara a urgência da escola em colaborar na construção da sociedade da informação, uma sociedade em rede mediada pelas Tecnologias da Informação e da Comunicação. Isto significa que a escola precisa de ser revitalizada de modo a (re) construir novas utopias que alentem a criação de um novo paradigma que sustente as exigências sociais. Nesta tarefa, todas as pessoas são “chamadas ao quadro”, mas os professores, profissionais da educação com competências para educar e ensinar, têm uma responsabilidade acrescida na arquitectura desta nova geração: a geração da era digital. Este panorama exige uma nova qualificação profissional, isto é, professores que possuem novas competências, saber-fazer e atitudes para o exercício de uma profissionalidade capaz de responder aos problemas da actualidade e professores que exerçam o seu profissionalismo de modo a perspectivar uma acção docente autoconfiante, empreendedora e impulsionadora de práticas inovadoras que fomentem a mudanç

    O retrato da integração das TIC no 1º ciclo: Que perspectivas?

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    Durante a última década fizeram-se diversos investimentos que impulsionaram mudanças no apetrechamento de equipamento informático nas escolas e na formação de professores. Parece-nos haver necessidade de entender em que estádio de desenvolvimento se encontram os professores no âmbito das TIC, que tipo de ferramentas utilizam, com que frequência e que resultados verificam nas práticas pedagógicas. Esta investigação envolveu cerca de 1300 professores a leccionarem em escolas públicas e privadas na região do grande Porto e tem como propósito reflectir sobre a integração das TIC na educação podendo contribuir no apoio à decisão em futuras iniciativas.During the latest decade several investments have been made which led to changes in the computer equipment at school and in the teachers' formation. We think it is necessary to understand in which stage of development teachers can be found as far as the ICT are concerned, what kind of tools they use, with what frequency and which results they attain in their pedagogical practices. This investigation involved about 1,300 teachers who were teaching in state and private schools in the region of Oporto and it has, as aim, to reflect about the integration of the ICT in education. At the same time it can contribute to support decisions in future initiatives

    Integração de tecnologias na prática pedagógica: Boas práticas

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    Num tempo em que se reconhece a mudança, urge perceber as motivações dos professores para a integração das TIC, o modo como as usam, os resultados alcançados e os obstáculos que encontram na sua prática pedagógica. Neste sentido, realizámos um inquérito intitulado “Partilha de boas práticas com TIC” convidando os docentes do ensino público e privado da região do grande Porto a partilharem as suas boas práticas. Verificou-se que existem diferentes interpretações de boas práticas o que torna este conceito subjectivo e dependente de vários contextos. Assim, para uns poderá representar o uso de mais uma ferramenta de trabalho pelo que a tecnologia se converteu num instrumento de exposição e de consolidação; para outros poderá ser o passo para uma nova era, pelas diferentes metodologias de trabalho, pelos novos ambientes de aprendizagem, pelas novas competências exigidas aos professores, alunos e pais. Foram referidos obstáculos, mas todos afirmam terem notado resultados positivos em diferentes dimensões. Uma formação adequada em tecnologias e comunicação educativa poderá contribuir positivamente para uma mudança saudável na educação

    A tecnologia ao serviço da educação: Práticas com TIC no 1º ciclo do ensino básico

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    As potencialidades das novas tecnologias criaram elevadas expectativas na educação. Efectivamente, o que fazem os professores com as tecnologias em contexto de classe com os seus alunos? Esta comunicação explora o modo como os professores do 1º Ciclo do Ensino Básico da região Porto de escolas públicas e privadas integraram as TIC (Quadro Interactivo, Software/Sites Didácticos, Blog, Plataforma Moodle) nas suas práticas pedagógicas e faz uma breve reflexão sobre o conceito de boas práticas. Constatamos que os professores têm uma visão diferente de boas práticas: para uns, é suficiente a simples utilização do computador como ferramenta sem alterarem a metodologia; para outros, mudou a concepção de professor ao experimentarem novas práticas que possibilitem a cada aluno momentos de aprendizagem. As boas práticas destacam-se pelos resultados excelentes que apresentam, pela sustentabilidade, democraticidade e transferibilidade a outros contextos.The potentialities new technologies provide have created high expectations in education. In fact, what do teachers do with the technologies in their classes? This paper explores the way primary teachers (from 1 to form 4) in the area of Oporto, both in private and public schools, integrate the TIC (interactive whiteboard, didactic software/sites, Blogs, the Moodle Platform) in their pedagogical practices. This paper also elaborates on the concept of good practices. We could see that different teachers have different views about what good practices are: for some, it’s enough the mere use of a computer as a tool without changing the methodology; for others, the idea of what a teacher should be changed, when they began experimenting new practices, which allow each student teaching moments. Good practices emerge from the excellent results they present, from their maintenance, their democratic way and from the possibility of transferring them to other contexts

    New ICT solutions: good practice in the 1st cycle of basic education

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    Vários estudos se têm realizado com a finalidade perceber a integração das TIC em contextos educativos e as respostas dos professores às novas tecnologias. Todavia, actualmente começa a haver necessidade de repensar as práticas pedagógicas que geram processos metodológicos de mudança ou se persistem práticas pedagógicas tradicionais e, ainda, quem as realiza, em que contextos e que preocupações têm estes professores. Este texto tem como propósito apresentar concepções dos professores sobre o que é uma boa prática e referir algumas experiências realizadas pelos professores em sala de aula.Several studies have been carried out in order to understand the integration of the TIC in the educational context and the teachers’ reactions to the new technologies. However, presently there begins to appear the necessity of understanding which pedagogical practices generate the methodical changes or recreate the traditional pedagogical practices, who puts them into practice and in which contexts, and the preoccupations that these teachers have. This article was written in order to present the teachers’ conceptions about what a good practice is and in order to refer a group of good practices carried out by the teachers in the classroom

    Formação psicopedagógica dos professores/construção de identidades pessoais e profissionais

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    [Resumo] "O Homem tem necessidade de ser formado para que se torne Homem". (Coménio, p. 119) Da mesma forma o professor tem necessidade de ser formado / de se formar para se tornar professor. Um tanto diferente na forma, o mesmo sentir na essencia. Esta ideia permanece íntegra no presente, como no passado. É que, competindo ao professor o cerne da educação, entendida no seu sentido mais lato, a ele é imputada a responsabilidade de satisfazer as necessidades educativas das jovens gerações, conscientizando-se de que o acto educativo "se compõe de dois movimentos: um de dentro para fora: o desenvolvimento; outro de fora para dentro: a ajuda, o apoio, a orientação dos outros". (Veiga, p. 13) É nestes dois movimentos que se firma e se reve a sua atitude psicopedagógica. Ao nos referirmos ao desenvolvimento pretendemos salientar a possibilidade de actualização, de construção pessoal, profissional e social, de crescimento contínuo nos campos cognitivo, afectivo, psicomotor... Só desta forma assumirá a condição dinamica inerente a essa função primordial reflectida na interajuda, na colaboração, no apoio, na orientação interactiva que necessariamente se estabelece... Esta perspectiva exige do professor / educador urna atenciõn muito apurada em relação ao ambiente que o rodeia, um grande espírito de discernimento e um nao menor poder de empatia para poder «penetrar na alma» dos seus educandos (psico) e, desde dentro, poder participar com ele(s) / a(s) na caminhada educativa (pedagogo) ... Caminhada que terá que ser (re)aprendida / construída, em conjunto, no respeito pleno pela sua personalidade e pela personalidade do outro..

    Innovación educativa

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    Se expone el proceso de creación de una ludoteca en Pólo de Chaves (Portugal), como espacio común de formación de alumnos, padres, profesores y comunidad. Se describe el origen del proyecto y el contexto de desarrollo del mismo, los objetivos a alcanzar con su apertura y las actividades propuestas para la dinámica de formación, a realizar mediante actividades lúdicas, en dicho espacio. Por último, se incluye un balance de los resultados obtenidos tras su puesta en marcha.GaliciaBiblioteca de Educación del Ministerio de Educación, Cultura y Deporte; Calle San Agustín, 5 - 3 Planta; 28014 Madrid; Tel. +34917748000; [email protected]
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