32 research outputs found

    Os desafios da ética contemporânea

    Get PDF
    Analisa a ética no contexto do mundo contemporâneo, a alteração do panorama das éticas tradicionais e a nova configuração das relações internacionais. Parte para a interpretação dessa análise enquanto desafio ético fundamental. Expõe as diversas propostas fundamentais da ética contemporânea (éticas deontológicas; éticas teleológicas; e éticas sintéticas)

    Filosofia da natureza e idealismo objetivo: uma leitura da postura sistemática de Hegel segundo D. Wandschneider e V. Hösle

    Get PDF
    As a consequence of the understanding of philosophy as transcendental reflection by Kant and of the emergence of the modern, autonomous sciences of nature, the philosophy of nature known in the tradition of objective idealism disappeared from the philosophical scenario. Thus, its resumption in German idealism by Schelling and Hegel constitutes a major renewal vis-à-vis the form of philosophy proposed by Kant and Fichte. Is it possible for us today, after Kant and the analytical theory of 20th century sciences, to grasp the theoretical significance of such an understanding of nature? It is noteworthy that the renewal of Hegel studies in the past century did not include the philosophy of nature of Hegel’s system, which only took place in the ’1970s. This essay focuses on the systematic question: why does objective idealism imply a philosophy of nature in the traditional sense and to what extent is this proposal different both from a transcendental philosophy of nature and the analytical theory of natural scientes? Key words: Hegel, objective idealism, philosophy of nature.A filosofia entendida enquanto reflexão transcendental por Kant e a emergência das ciências modernas autônomas da natureza fizeram desaparecer do cenário filosófico a filosofia da natureza como ela foi conhecida na tradição do idealismo objetivo. Assim, sua retomada no idealismo alemão com Schelling e Hegel constitui na modernidade uma grande renovação frente à forma de filosofia inaugurada por Kant e Fichte. É possível para nós hoje, depois de Kant e da teoria analítica das ciências do século XX, compreender o significado teórico de tal proposta de compreensão da natureza? Um fato significativo é que a renovação dos estudos hegelianos no século passado, com raríssimas exceções, deixou de lado a retomada da filosofia da natureza do sistema hegeliano, o que só veio acontecer na década de 70. A intenção deste ensaio é a concentração na questão sistemática: por que o idealismo objetivo implica uma filosofia da natureza no sentido da tradição e em que sentido esta proposta se distingue tanto de uma filosofia transcendental da natureza quanto da teoria analítica das ciências naturais. Palavras-chave: Hegel, idealismo objetivo, filosofia da natureza

    Ética e justiça num mundo globalizado

    Get PDF
    O autor examina o fenômeno da globalização, como expressão de grande valor para o diagnóstico de nossa época. Depois disso, ressalta que não é nos fatos empíricos que se encontrará a resposta sobre a validade dos motivos norteadores da ação humana, mas sim na reflexão do pensamento sobre si mesm

    HEGEL E A MODERNIDADE: A CRÍTICA HEGELIANA À FILOSOFIA MODERNA DA SUBJETIVIDADE

    Get PDF
    A filosofia de Hegel se configura enquanto confronto com a tese básica da filosofia moderna: o esquema de pensamento sujeito/objeto que se constitui como a base e a estrutura de quadro teórico transcendental-subjetivo de Kant. Seu resultado é o estabelecimento de uma tese fundamentalmente contraposta à tradição: a tese da oposição radical entre a dimensão do pensar e a do ser, do sujeito e do objeto, da teoria e do mundo. A consonância entre Kant e Hegel se radica na ideia comum a ambos de que a primeira tarefa da filosofia consiste em expor e esclarecer a dimensão categorial, mediação irrecusável de todo conhecimento. O artigo procura mostrar, porém, que Hegel, apesar da meta fundamental, não conseguiu efetivar seu objetivo, pois sua proposta de configuração da filosofia constitui uma variante da filosofia moderna da subjetividade que ele projetou superar

    Direitos humanos no diálogo entre os campos de conhecimento

    Get PDF
    Direitos humanos no diálogo entre os campos de conheciment

    Filosofia da natureza e idealismo objetivo: uma leitura da postura sistemática de Hegel segundo D. Wandschneider e V. Hösle

    Get PDF
    As a consequence of the understanding of philosophy as transcendental reflection by Kant and of the emergence of the modern, autonomous sciences of nature, the philosophy of nature known in the tradition of objective idealism disappeared from the philosophical scenario. Thus, its resumption in German idealism by Schelling and Hegel constitutes a major renewal vis-à-vis the form of philosophy proposed by Kant and Fichte. Is it possible for us today, after Kant and the analytical theory of 20th century sciences, to grasp the theoretical significance of such an understanding of nature? It is noteworthy that the renewal of Hegel studies in the past century did not include the philosophy of nature of Hegel’s system, which only took place in the ’1970s. This essay focuses on the systematic question: why does objective idealism imply a philosophy of nature in the traditional sense and to what extent is this proposal different both from a transcendental philosophy of nature and the analytical theory of natural scientes? Key words: Hegel, objective idealism, philosophy of nature.A filosofia entendida enquanto reflexão transcendental por Kant e a emergência das ciências modernas autônomas da natureza fizeram desaparecer do cenário filosófico a filosofia da natureza como ela foi conhecida na tradição do idealismo objetivo. Assim, sua retomada no idealismo alemão com Schelling e Hegel constitui na modernidade uma grande renovação frente à forma de filosofia inaugurada por Kant e Fichte. É possível para nós hoje, depois de Kant e da teoria analítica das ciências do século XX, compreender o significado teórico de tal proposta de compreensão da natureza? Um fato significativo é que a renovação dos estudos hegelianos no século passado, com raríssimas exceções, deixou de lado a retomada da filosofia da natureza do sistema hegeliano, o que só veio acontecer na década de 70. A intenção deste ensaio é a concentração na questão sistemática: por que o idealismo objetivo implica uma filosofia da natureza no sentido da tradição e em que sentido esta proposta se distingue tanto de uma filosofia transcendental da natureza quanto da teoria analítica das ciências naturais. Palavras-chave: Hegel, idealismo objetivo, filosofia da natureza

    Uma experiência de letramento matemático com gêneros textuais nos anos iniciais do Ensino Fundamental / An experience of mathematical literacy with textual genres in the early years of Elementary School

    Get PDF
    O texto relata uma experiência de letramento matemático empregando gêneros textuais com alunos do 2° ano do ensino fundamental, no âmbito das atividades realizadas no projeto “Práticas de letramento matemático e científico em classes de 1º ao 5º ano de escolas públicas em Belém-PA”. A experiência partiu da indagação sobre como promover o letramento matemático de crianças dos anos iniciais por meio de gêneros textuais presentes no cotidiano. Nas intervenções metodológicas empregou-se o gênero textual encarte publicitário do qual outros surgiram como estratégias para a abordagem de códigos matemáticos com os alunos, visando aproximá-los das operações matemáticas, da leitura de informações e de grandezas e medidas, destacando a linguagem matemática como parte do seu universo sociocultural e caminho propício ao letramento nas práticas escolares. Entendemos que tal linguagem pode ser assimilada de modo integrado a outras áreas de conhecimentos, partindo de textos reais e acessíveis aos alunos, potencializando assim um amplo e significativo aprendizado nos anos inciais de escolaridade.

    “É NECESSÁRIO FILOSOFAR NA TEOLOGIA”: UNIDADE E DIFERENÇA ENTRE FILOSOFIA E TEOLOGIA EM KARL RAHNER

    No full text
    Partindo da concepção usual entre os católicos da diferença radical entre filosofia e teologia, K. Rahner vai desenvolver uma tese provocativa: a filosofia é um momento interno que ela mesma pressupõe como sua condição de possibilidade. Ele legitima sua tese tanto teologicamente: a partir da relação entre natureza e graça, revelação e teologia, história universal e história especial da salvação e da revelação; quanto filosoficamente: o ser humano é compreensão de si e da totalidade do ser. A teologia, enquanto atividade humana, está subordinada como qualquer conhecimento, às condições necessárias de todo conhecimento humano. Assim, a filosofia enquanto explicitação transcendental das condições de possibilidade do conhecimento teológico constitui um momento interno de seu próprio trabalho. ABSTRACT: Parting from the usual conception among Catholics about the difference between philosophy and theology, K. Rahner develops a provocative thesis: philosophy is an interior moment which theology itself presupposes as its condition of possibility. He legitimizes his thesis first theologically: the relation between nature and grace, revelation and theology, universal history and the special history of salvation and revelation; and then, philosophically: the human being is self-comprehension and comprehension of the totality of being. Theology, insofar as a human activity, is subordinated as any knowledge to the necessary conditions of all human knowledge. Thus, philosophy, as transcendental expression of the conditions of possibility of theological knowledge, establishes an interior moment of theological activity itself.
    corecore