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    ESTUDO Comparativo dos Aspectos Florísticos e Fitossociológicos das Restingas do Espírito Santo e da Salinidade no Crescimento Inicial de Canavalia Rosea (sw.) Dc.

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    RESUMO A Praia de Caraís, presente no Parque Estadual Paulo César Vinha, no Município de Guarapari/ES, contempla a formação halófila-psamófila estudada neste trabalho no aspecto florístico e fitossociológico. Os dados obtidos foram comparados com outros na literatura, referentes a levantamentos feitos ao longo do litoral capixaba. A área amostrada foi de 200 m2, divididas em 20 linhas de dez metros perpendiculares à praia. Sobre cada linha foram plotadas parcelas de 1m2. No levantamento florístico foram identificadas 17 espécies pertencentes a 11 famílias botânicas, em Carais. No litoral do Espírito Santo, foram levantadas 32 espécies em 19 famílias. As mais representativas em espécies em Caraís e ao longo do litoral capixaba foram: Poaceae, Fabaceae, Amaranthaceae e Convolvulaceae. Das espécies encontradas Remiria maritima, ocorreu nas 14 regiões avaliadas no litoral capixaba. Outras espécies como Panicum racemosum, Sporobolus virginicus, Canavalia rosea, Ipomoea imperati, Ipomoea pes-capre, tiveram ampla distribuição nas restingas litorâneas capixabas, enquanto Cassita filifrmis, Hidrocotyle bonariensis, Chrysobalanus icaco, tiveram distribuição restrita. Já Hidrocotile umbelata, Alagoptera arenaria, Scaevola plumieri, Cereus fernambucensis, seriam espécies de baixa distribuição. Das espécies amostradas na costa capixaba, Allagoptera arenaria, Scaevola plumieri, Cassita filiformis e Chrysobalanus icaco, tiveram distribuição amostral restrita para o Parque Estadual Paulo César Vinha, enquanto Canavalia rosea, Ipomoea imperati, Ipomoea pes-capre, Blutaparom portulacoides, Stenotaphrum secundatum, Panicum racemosum tiveram ampla distribuição nas restingas amostradas no Espírito Santo. Canavalia rosea, foi à espécie com o maior valor de importância (VI 36,39), no atual trecho da Praia de Caraís. Na costa capixaba esta espécie ocupou posições entre o quarto e oitavo lugar. Outras espécies amostradas com maiores VI, FR e DoR na Praia de Carais, foram Ipomoea imperati, Panicum racemosum, Stenotaphrum secundatum e Remiria maritima, estando entre as seis mais importantes nas restingas halófilas-psamófilas do Estado do Espírito Santo. Quanto à salinidade, testada no crescimento inicial de Canavalia rosea, nos tratamentos 0 mM, 200 mM, 400 mM e 600 mM de NaCl, nos períodos: sete, 14, 28 e 56 dias. Constatou-se que o aumento da salinidade inibiu o crescimento dos indivíduos, reduzindo as massas secas do caule, raízes, folhas, massa seca total, da parte aérea, a altura, a razão raiz:parte aérea, área foliar. O melhor desempenho foi obtido no tratamento controle e 200 mM. As soluções de 400 mM e 600 mM foram as que mais afetaram as plantas, ocasionado à morte dos indivíduos nos períodos de 28 e 56 dias. A 200 mM, os indivíduos sobreviveram à salinidade porém com restrições nas massas secas e demais parâmetros avaliados. As taxas de crescimento (TCR e TAL), foram afetadas com o aumento da salinidade do solo, apresentando reduções com aumento do período. Restrições também foram encontradas para a área foliar especifica (AFE), massa foliar especifica (MFE) e razões área foliares (RAF), sendo mais afetados nas altas salinidades. Assim, a RAF e AFE, aumentaram com a salinidade em função das perdas de matérias secas, ocorrendo o inverso com a MFE, que diminuiu. Quanto aos teores de clorofila e carotenóide, não foi observada variação nas concentrações aos 20 dias no tratamento controle e 200 mM. Palavras chaves: restinga, halófila-psamófila, florística, fitossociologia, Salinidade, crescimento inicial, Canavalia rosea, Praia de Caraís, Espírito Santo

    Neomitranthes obtusa (Myrtaceae), a new species from Esp\uedrito Santo, Brazil

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    Volume: 12Start Page: 112End Page: 11

    Effects that nutritional and saline gradients have on the growth of Passiflora mucronata Lam. and Canavalia rosea (Sw.) DC. found in the restinga of Brazil

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    Salinity and fertility are the main factors cited in Within the restinga (coastal woodland) biome in Brazil, the positioning of Canavalia rosea and Passiflora mucronata occur, respectively, near the shore-in the creeping psammophyte formation (CPF) - and far from the shore - in the Palmae formation (PF). The hypothesis that such positioning is related to salinity and fertility was tested by applying a salt gradient (increasing solutions of NaCl) and a nutritional gradient (different proportions of Hoagland solution). Neither species survived in solutions over 200 mM of NaCl. The shoots of P. mucronata showed negative growth (lower dry mass) in the first week of exposure to saline solutions. The roots of C. rosea showed great sensitivity to salinity, which resulted in greater growth reduction, with increasing plant age, in comparison with P. mucronata. C. rosea grew best in the nutrient-deficient solution, whereas P. mucronata responded best to the nutrient-rich solution, suggesting that C. rosea is better able to populate less fertile sites, such as the CPF, whereas P. mucronata is more suited to sites that are more fertile, such as the PF. Therefore, we can speculate that fertility is the only factor limiting the positioning of species in the restinga
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