119 research outputs found

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    Vicissitudes of Internationalization: Academic articles in Brazilian journals

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    In 2017, Revista Estudos Feministas completed 25 years of publication. Its 10, 15 and 20 years as an academic journal created and edited by women’s groups linked to teaching, research and feminist activism have yielded many texts in commemorative editions. REF, the result of a voluntary collective work, “is an indexed, interdisciplinary journal of national and international circulation, the mission of which is to publish articles, essays and reviews that present consistent and innovative theoretical reflections (...) broadening the frontiers of academic debates in the field of feminist and gender studies and implementing the practices of women’s movements”. The 25th anniversary of REF provides us with a new opportunity to reflect on its editing processes, on the themes of the articles, essays, dossiers and debates produced, as well as on the geographical places and disciplinary formations of their authors, with their diversified epistemological affiliations, now supported by a database that has been organized on the magazine

    Da peste gay ao barebacking sex: AIDS, biopolitica e risco em sáude

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    Neste trabalho buscaremos problematizar questões pertinentes a epidemia da AIDS, perpassando por discussões sobre a peste gay como metáfora, o sexo seguro e o preservativo como um dispositivo biopolítico, a deshomossexulização da epidemia, risco em saúde, finalizando com o barebacking sex. Essas discussões se tornam pertinentes, principalmente num momento em que a questões como riscos, controle e medicalização da saúde se constituem como temas importantes da atualidade e o histórico da epidemia da AIDS podem contribuir significativamente para o fomento de tais reflexões. Acreditamos que apesar de existirem “estilos de vida escolhidos, eleições e condutas individuais pertencente ao âmbito do privado” que constituem dado

    Reproductive health and rights for the population of transvestites and transsexuals: abjection and symbolic sterility

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    Neste artigo, objetivamos refletir sobre direitos e saúde reprodutiva quando pensados para a população trans (travestis, transexuais, transgêneros). Realizamos pesquisa de inspiração etnográfica e análise de documentos brasileiros de saúde e direitos humanos. Por meio disso, verificamos a ausência da população trans nas práticas e nos discursos relacionados a direitos e saúde reprodutiva em geral, bem como sua predominante invisibilidade nos documentos relacionados ao processo transexualizador e aos direitos da comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). Recorremos aos relatos de pessoas trans, obtidos por meio de observação participante e quatro entrevistas individuais, para problematizarmos o atendimento à saúde reprodutiva, destacando o papel dos profissionais de saúde. Colocamos em análise o aborto, prática a que homens trans também podem ser sujeitos. Por fim, tratamos da heterocisnormatividade reprodutiva, a qual leva a uma situação que propomos denominar “esterilidade simbólica” da população trans. Reprodução e parentalidades, portanto, parecem noções impensáveis quando se trata de pensar sujeitos constituídos pela ideia de abjeção.This article aims to reflect about rights and reproductive health concerning trans population (transvestites, transsexuals, transgender). We carried out an ethnographic inspired research and an analysis of Brazilian health and human rights documents. Thus, we verified the absence of the reference to the trans population in discourses and practices concerning the rights and reproductive health in general, as well as its predominant invisibility in documents related to the gender reassignment process and the rights of the lesbians, gays, bisexuals, transvestites and transsexuals community (LGBT). We analyze the accounts of trans people, obtained by participant observation and four individuals interviews, to problematize reproductive health treatment, highlighting the health professionals’ role. We question abortion, practice that trans men may be subject to. Lastly, we approach the reproductive heterocisnormativity, which leads to a situation we propose to name “symbolic sterility” of trans population. Reproduction and parenthoods, therefore, seems inconceivable notions when it comes to reflect about subjects who are conceived by the idea of abjection

    Do nome próprio à nomeação: diálogo com Lacan e Lélia Gonzalez

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    The present article derives from the questioning about the possibilities of eavesdropping on antiracists in the psychoanalytic clinic. We seek to unfold the reflections produced from the dialogue between texts by Jacques Lacan and Lélia Gonzalez, which resulted in this theoretical essay. Opting for the cut and which contemplates the axes on the metaphor of the proper name and its oblivion, worked by Lacan in The Seminar, book 12, and some notes about what the psychoanalyst defends about identifications in The Seminar, book 9 we also brought the writing of Gonzalez on the appointments referred to black women in Brazilian society. Understanding that this interlocution contributes to thinking about the issues that involve clinical listening in psychoanalysis and brings it closer to other areas of knowledge to reflect on themes that cross everyday relationships, we proposed the articulation of psychoanalysis, in its subversive potential, with the antiracist writing of Brazilian theory and its important contribution to decolonial studies. Keywords: Psychoanalytic clinic. Listening. Racism. Forgetfulness. Nominations.O presente artigo deriva do questionamento sobre as possibilidades de escutas antirracistas na clínica psicanalítica. Buscamos desdobrar as reflexões produzidas a partir do diálogo entre textos de Jacques Lacan e Lélia Gonzalez, resultando nesse ensaio teórico. Optando pelo recorte que contempla os eixos sobre a metáfora do nome próprio e seu esquecimento, trabalhados por Lacan em O Seminário, livro 12, e alguns apontamentos acerca do que o psicanalista defende sobre as identificações em O Seminário, livro 9, trouxemos também a escrita de Gonzalez sobre as nomeações referidas às mulheres negras na sociedade brasileira. Entendendo que essa interlocução contribui para pensar as questões que envolvem a escuta clínica em Psicanálise e a aproxima de outras áreas do saber para refletir sobre temas que perpassam as relações cotidianas, propusemos a articulação da Psicanálise, em sua potencialidade subversiva, com a escrita antirracista da teórica brasileira e sua importante contribuição para os estudos decoloniais. Palavras-chave: Clínica psicanalítica. Escuta. Racismo. Esquecimento. Nomeações

    Gender studies and psychoanalysis: a possible dialogue

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    Neste artigo, procuramos mostrar que é possível estabelecer um diálogo crítico e frutífero entre teóricas dos estudos feministas e de gênero e a psicanálise freudo-lacaniana, trazendo para o texto concepções de Judith Butler, Gayle Rubin e Márcia Arán. Estas autoras foram escolhidas por suas contribuições destacadas a esse diálogo, pois refletem sobre novas formas de relacionamentos, estilos de vida, sexualidades, identidades culturais, com seus consequentes e contemporâneos modos próprios de subjetivação e mal estar na cultura, valendo-se de e questionando pressupostos da psicanálise em seus estudos. Palavras chave: psicanálise; feminismos; gênero; sexualidades; identidades.In this article, we intended to demonstrate that it’s possible to establish critical and productive dialogue between feminist and gender studies and Lacanian/Freudian psychoanalysis, bringing to the text conceptions by Judith Butler, Gayle Rubin and Márcia Arán due to outstanding contributions to the dialogues. These authors reflect on new forms of relationships, lifestyles, sexualities, cultural identities and contemporaneous ways of subjectivation and discontents in culture, sometimes supporting their studies on the assumptions of psychoanalysis, sometimes questioning psychoanalysis.Dossier: Psicoanálisis y feminismosFacultad de Humanidades y Ciencias de la Educació

    MOVIMENTOS FEMINISTAS E TEORIA PSICANALÍTICA: RESSONÂNCIAS NA PRÁTICA DE PSICANALISTAS MULHERES

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    Psychoanalysis(s) and feminism(s) historically have points of tension and connection. It is in the encounter with culture, history, the body and subjectivity that these fields come to demarcate their counterpoints and tensions implied in the axes of clinic and politics. This paper, which configures a research excerpt carried out in the Graduate Program in Psychology at the Federal University of Santa Catarina, proposes a discussion about the theoretical and discursive narratives about the feminine in psychoanalysis and its interlocution with feminisms and gender in contemporary times. In this regard, it brings to the dialogue contributions of authors/s with current production on these fields, resorting to listening to interviews carried out with female psychoanalysts. Reflecting on whether feminisms cross clinical and psychoanalytic practice was part of the issues woven together in this work, which highlights theoretical knots, hegemonic discourses, singularities.Psicanálise(s) e feminismo(s) possuem, historicamente, pontos de tensão e de ligação. É no encontro com a cultura, a história, o corpo e a subjetividade que estes campos vêm demarcar seus contrapontos e tensionamentos implicados nos eixos da clínica e da política. Este artigo que, configura um recorte de pesquisa realizada no Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina, propõe uma discussão acerca das narrativas teóricas e discursivas sobre o feminino na psicanálise e suas interlocuções com feminismos e gênero na contemporaneidade. Neste sentido, traz para o diálogo contribuições de autoras/es com produção atual sobre esses campos, recorrendo à escuta de entrevistas realizadas com psicanalistas mulheres. Refletir se os feminismos atravessam a clínica e a prática psicanalítica foi parte das questões costuradas neste trabalho, que destaca nós teóricos, discursos hegemônicos, singularidades

    O dispositivo da idade, a produção da velhice e regimes de subjetivação: rastreamentos genealógicos

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    Este artículo problematiza la producción histórica de la vejez a partir del dispositivo de la edad. Se delinea un rastreo genealógico que busca apuntar algunas líneas que fueron configurando enunciados sobre la vejez a partir de diversas correlaciones de fuerzas, especialmente en contextos biopolíticos. Se destaca como los discursos de verdad que enuncian la vejez producen regímenes de subjetivación y constituyen sujetos a partir de referenciales normalizadores y masificadores. A partir de la deconstrucción de discursos relativos a la vejez, se apunta para la posibilidad de considerar las experiencias de la vejez para más allá de formas de tutela y de gestiones calculistas de la vida.This paper discusses the historical production of the old age considering the dispositif of age. A genealogical tracking is outlined in order to point out some lines that have configured statements about the old age, especially in biopolitical contexts. It is emphasized how the discourses of truth about the old age do produce regimes of subjectification and constitute subjects from normalizing and generalizing references. Starting from the deconstructing of discourses regarding the old age, it is indicated the possibility of considering the experiences of the old age aside from the forms of tutelage and from the forms of calculated management of life.Cet article met en question la production historique de la vieillesse en partant du dispositif de l'âge. Un traçage généalogique est fait afin de signaler quelques lignes qui édifient des énoncés sur la vieillesse à partir de plusieurs correlations de forces, en particulier dans des contextes biopolitiques. On souligne comment les discours de vérité qui énoncent la vieillesse produisent des régimes de subjectivation et constituent des sujets selon des référentiels normalisateurs et massificateurs. À partir de la déconstruction des discours liés à la vieillesse, on signale la possibilité de considérer les expériences de vieillesse au-delà des formes de tutelle et de gestions calculatrices de la vie.Este artigo problematiza a produção histórica da velhice a partir do dispositivo da idade. Traça-se um rastreio genealógico que visa apontar algumas linhas que foram configurando enunciados sobre a velhice a partir de diversas correlações de forças, especialmente em contextos biopolíticos. Destaca-se como os discursos de verdade que enunciam a velhice produzem regimes de subjetivação e constituem sujeitos a partir de referenciais normalizadores e massificadores. A partir da desconstrução dos discursos relativos à velhice, aponta-se para a possibilidade de considerar as experiências das velhices para além das formas de tutela e de gestões calculistas da vida

    A(s) voz(es) de Ellen Oléria: multiplicidade, interseccionalidade e resistência em uma carreira musical

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    Neste trabalho, discutimos como se dão as dinâmicas identitárias na construção da carreira, no discurso musical e declarações públicas da cantora, compositora, instrumentista, apresentadora e atriz Ellen Oléria. A artista tem sido reconhecida por sua postura afirmativa como mulher, negra, lésbica, gorda, latina e vegana e por seu discurso antidiscriminatório. Procuramos analisar alguns posicionamentos políticos no discurso de Ellen Oléria em seus pronunciamentos públicos, bem como a forma como suas canções abordam questões de gênero, raça, sexualidade e classe. A pesquisa foi informada por epistemologias feministas. Além disso, propusemos uma abordagem interdisciplinar, integrando referenciais teóricos e metodológicos de disciplinas das ciências humanas. Em termos metodológicos, nos utilizamos da Análise do Discurso (AD), de orientação da escola francesa – em especial Michel Pêcheux e na leitura de sua obra feita por Eni Orlandi  – e também de teorizações de Michel Foucault acerca do funcionamento do discurso e de sua abordagem. No texto, inicialmente, apresentamos uma discussão teórica acerca das identidades e abordamos as afirmações sobre múltiplas identidades culturais de Oléria. Em seguida, enfocamos os posicionamentos sobre raça e racismo da cantora, utilizando teorias sobre interseccionalidades para a compreensão de como diversos marcadores sociais, como raça, gênero, classe e sexualidade, se inter-relacionam na vivência e produção de Ellen. Após isso, abordamos a obra de Ellen Oléria como uma forma de afirmação, ou seja, como música identitária e como esta pode atuar como uma “voz” que “representa” grupos subalternizados e, ao mesmo tempo, constrói uma autorrepresentação da cantora. Por fim, discutimos como as intersecções dos múltiplos processos discriminatórios experimentados por Oléria representam também possibilidades de resistência e de transformação da ordem social por meio de sua música
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