11,645 research outputs found

    Millicent Garrett Fawcett: writing in the Defence of Women’s Emancipation

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    How Deep is the Annuity Market Participation Puzzle?

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    Using UK microeconomic data, we analyze the empirical determinants of voluntary annuity market demand. We find that annuity market participation increases with financial wealth, life expectancy and education and decreases with other pension income and a possible bequest motive for surviving spouses. We then show that these empirically-motivated determinants of annuity market participation have the same, quantitatively important, effects in a life-cycle model of annuity and life insurance demand, saving and portfolio choice. Moreover, reasonable preference parameters predict annuity demand levels comparable to the data. For stockholders, a relatively strong bequest motive is sufficient to simultaneously generate balanced portfolios and low annuity demand.Annuities, portfolio choice, life insurance, bequest motive

    Linguagem literária e linguagem jornalística: cumplicidades e distâncias

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    Literatura e jornalismo são dois modos de narração paralelos – e, por vezes, convergentes –, cuja coincidência fundamental assenta na utilização da palavra como utensílio de trabalho e da frase como veículo de pensamento. Estas construções narrativas – que estabelecem níveis de significação, veiculam mitos e arquétipos, constroem personagens e imagens, expressam acções e sentimentos – diferenciam-se pela intenção do discurso e convergem num mesmo ponto, o leitor, sempre com um mesmo propósito: comunicar. Tanto num caso como no outro, a realidade expressa por palavras pressupõe manipulação, pressupõe a produção e difusão de uma versão de uma determinada realidade

    Educação «à bolonhesa»: análise diacrónica de dados estatísticos 2005-2009

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    O Processo de Bolonha condensa, no plano educativo, duas das mais importantes faces do processo de modernização reflexiva: a individualização e a globalização (Beck, 2000). Se, por um lado, o modelo pressupõe a construção de uma biografia reflexiva (Giddens, 1994) do aluno enquanto sujeito e agente, elevando o seu grau de autonomia e responsabilização individuais, por outro, fomenta a integração, a participação, o envolvimento e a mobilidade dos estudantes no Espaço Europeu de Ensino Superior (EEES), mas também a competitividade e a empregabilidade dos diplomados do ensino superior no espaço da União Europeia. Este texto reflecte sobre a implantação do Processo de Bolonha em Portugal a partir do cruzamento e da análise de dados estatísticos oficiais referentes ao período 2005-2009. Numa perspectiva diacrónica, revelam-se e enquadram-se as estatísticas gerais do ensino superior português para, num segundo momento, a investigação se centrar em duas áreas científicas de referência: Educação e Ciências Sociais. Por fim, lançam-se algumas pistas e colocam-se algumas questões acerca do que será o ensino superior português no século XXI

    Literatura e linguagem literária

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    O que é a literatura? A questão remete para uma pluralidade de conceitos complexos e não raro ambíguos. O termo pode assumir significações diversas, é fortemente polissémico. À partida, e simplificadamente, podemos dizer que a literatura pertence ao campo das artes (arte verbal), que o seu meio de expressão é a palavra e que a sua definição está comummente associada à ideia de estética/valor estético

    Hábitos de leitura em Portugal: uma abordagem transversal-estruturalista de base extensiva

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    A institucionalização de certos domínios (emergentes) de investigação sociológica em Portugal, como a leitura ou a literacia, está intimamente relacionada com o movimento acelerado de mudança socialcultural que caracteriza a sociedade portuguesa nas últimas décadas. A proliferação de estudos nestas áreas, evidente nos últimos anos, traduz, de forma natural, um processo de escolarização tardia, fruto de uma democratização tardia. Num país pouco escolarizado, pouco se lê, logo, pouco se acede à informação e à cultura, mas também a práticas de cidadania

    Educação, sociologia da educação e teorias sociológicas clássicas: Marx, Durkheim e Weber

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    Educação, sistemas, políticas e processos educativos têm-se tornado questões centrais nas sociedades contemporâneas. A discussão implica uma reflexão sobre o próprio conceito de educação: na verdade, os debates contemporâneos neste âmbito podem já ser desvendados na tradição clássica. Nem todos os clássicos da Sociologia deram particular relevo às questões relacionadas com educação. Há três nomes incontornáveis neste domínio: Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber. Embora Marx e Weber não se tenham debruçado explicitamente sobre os sistemas educativos e apenas tenham abordado a questão de modo ocasional, integrando uma teoria geral, Durkheim produziu uma série de documentos seminais da sociologia da educação. Ao longo de uma carreira académica com mais de três décadas, muitos foram os textos, cursos e comunicações que gerou, alcançando reconhecimento não só como sociólogo mas também como ideólogo da pedagogia

    Educação «à bolonhesa»: Processo de Bolonha: o ex-libris das sociedades educativas europeias

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    A educação tem vindo a tornar-se, particularmente nesta primeira década do século XXI, tema central de debate público nas sociedades europeias contemporâneas. Após a aposta na expansão (alargamento e prolongamento) da escolarização das populações, eis a aposta na certificação de competências e na qualificação, numa clara estratégia de educação para a mudança e para o progresso, mas também para a incerteza e para o risco. Os pressupostos mais educação corresponde a mais desenvolvimento e mais investimento na educação corresponde a mais crescimento económico (Magalhães, 1995: 112) – i.e., níveis de escolarização mais altos vão de par com padrões mais elevados de desenvolvimento (Machado, Costa, 1998: 24) – traduzem-se hoje num crescimento exponencial do papel da qualificação. A educação é vista como “o melhor e principal instrumento para ajudar as pessoas a prepararemse para uma vida plena, uma cidadania participativa, uma posição económica digna e suficiente, uma convivência não conflituosa, uma apreciação adequada da cultura e das relações sociais em constante processo de mudança” (Enguita, 2007: 21)

    Avaliação de competências de literacia mediática: o que medir, como medir e com que instrumentos?

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    A literacia mediática constitui um tema emergente de investigação sociológica em Portugal. O interesse por este domínio tem crescido nos últimos anos mas a pesquisa empírica é ainda manifestamente insuficiente. A avaliação da literacia mediática dos cidadãos tem assentado em referenciais teórico-empíricos quantitativos-extensivos e tem visado mais “práticas” do que “competências”. A avaliação de competências de literacia mediática está ainda, a nível internacional, numa fase embrionária, exploratória. Esta comunicação apresenta um instrumento metodológico original de avaliação directa de competências deste tipo: uma Prova de Literacia Mediática (e o seu respectivo framework). A operacionalização deste instrumento de medida – concebido e aplicado em Literacia Mediática e Cidadania, investigação em curso no âmbito do Programa de Doutoramento em Sociologia do ISCTE-IUL, com apoio da FCT –, traduz um dilatado esforço teórico reflexivo, um cruzamento de saberes que invoca a tradição empírica dos grandes estudos extensivos de literacia (como o ENL, o IALS, o ALL ou o PIAAC) e a investigação mais ou menos recente no domínio da literacia mediática, tanto na área científica da Sociologia como na das Ciências da Comunicação (Quin e McMahon, 1991, 1995; Potter, 2001, 2004; Hobbs e Frost, 2003; Arke, 2005; Mihailidis, 2008; Arke e Primark, 2009). Nesta comunicação revela-se o mapa conceptual da prova de literacia mediática, as dimensões e os domínios operacionais de processamento da informação, e os critérios que sustentam a medição de competências de literacia mediática
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