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    Toxoplasmose aguda em um lactente durante a amamentação, com possível transmissão pela água

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    A transmissão do Toxoplasma gondii através do aleitamento materno tem sido discutida; no entanto, até o momento nenhum caso foi confirmado. Este artigo relata um caso de toxoplasmose aguda diagnosticada na mãe e no seu bebê com seis meses de vida, que estava em amamentação exclusiva. Embora apresente a possibilidade de transmissão pelo leite materno, o estudo chama a atenção de clínicos e pediatras para a mais provável hipótese de que ambos adquiriram toxoplasmose pela ingestão de água.Toxoplasma gondii transmission via breastfeeding has been discussed; however, no cases have been confirmed to date. This article describes a case of acute toxoplasmosis diagnosed in a mother and her six-month-old breastfed infant. The study accounts for the possibility of breast milk transmission and directs both clinicians and pediatricians to the hypothesis that both patients acquired toxoplasmosis via water ingestion

    Perfil das queimaduras em menores de 18 anos em centro especializado / Profile of burns in under 18 years of age in a specialized center

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    Introdução: As queimaduras constituem um grave problema de saúde pública mundial, tendo em vista suas altas taxas de morbimortalidade. Objetivo: Analisar o perfil das internações entre vítimas de queimaduras menores de 18 anos em centro especializado. Método: Estudo de coorte retrospectiva, realizado no Centro de Tratamento de Queimados de um hospital universitário público no Norte do Paraná, Sul do Brasil, entre 2009 e 2019. Investigaram-se prontuários físicos e eletrônicos e planilhas. Foram calculadas frequências absolutas e relativas, e, para as contínuas medidas da média, utilizaram-se mediana e desvio padrão. Resultados: 591 crianças e adolescentes foram admitidos. As maiores vítimas de queimaduras foram as crianças na faixa etária de 2 a 6 anos (54,5%) e do sexo masculino (66,0%); quase a totalidade ocorreu no ambiente doméstico (96,4%); e o agente causal mais frequente foi o escaldo (55,3%), seguido da chama (37,0%). A mediana do tempo de permanência foi de 12 dias para o tratamento. Conclusão: As crianças foram as vítimas mais comuns, necessitando de internação prolongada devido à gravidade das queimaduras. Sendo assim, são imprescindíveis ações preventivas, para que se reduza a incidência de internação por esse agravo

    Estudo epidemiológico das infecções neonatais no Hospital Universitário de Londrina, Estado do Paraná = Epidemiological study of neonatal infections at the University Hospital of Londrina, Paraná State

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    A maior suscetibilidade dos neonatos às infecções resulta em taxas de infecção hospitalar (IH) superiores às outras populações de pacientes. O objetivo deste trabalho foi determinar a frequência e o perfil das IH para os neonatos associando os principais fatoresde risco e óbito. Foi realizado estudo epidemiológico, retrospectivo, em registros de notificação de infecções neonatais da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Universitário de Londrina, no período entre 2001 e 2005. A taxa média anual deIH neonatal foi 18,3% ao longo dos cinco anos. As infecções mais frequentes foram pneumonia (46,0%) e sepse (49,1%), as quais estiveram relacionadas ao tempo de hospitalização superior a 60 dias e aos procedimentos invasivos como intubação orotraqueale o cateterismo vascular, que aumentaram três vezes o risco para sepse e respectivamente 3,26 e 2,50 vezes o risco para óbito. A IH contribuiu com 85,7% dos óbitos. O coeficiente de letalidade foi 15,8%.The greater susceptibility of neonates to infections results in higher rates of nosocomial infection (NIs) than in other patient populations. The objective of this work was to determine the frequency and profile of NIs in neonates associated to the main risk and death factors. A retrospective epidemiological study wasconducted on neonates with NIs admitted to the neonatal sector at the University Hospital of Londrina, between 2001 and 2005. The mean annual rate of neonatal NI was 18.3% over the course of five years. The most frequent infections were pneumonia (46.0%) and sepsis(49.1%), which were related to a hospitalization period of over 60 days. The use of tracheal tubes and vascular catheters increased threefold the risk of sepsis. The tracheal tubes and vascular catheters increased the risk of death by 3.26 and 2.50 times, respectively. NIs contributed to 85.7% of deaths. The mortality coefficient was 15.8%

    <strong>Estudo epidemiológico das infecções neonatais no Hospital Universitário de Londrina, Estado do Paraná</strong> - DOI: 10.4025/actascihealthsci.v30i1.4386 <b>Epidemiological study of neonatal infections at the University Hospital of Londrina, Paraná</b> - DOI: 10.4025/actascihealthsci.v30i1.4386

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    A maior suscetibilidade dos neonatos às infecções resulta em taxas de infecção hospitalar (IH) superiores às outras populações de pacientes. O objetivo deste trabalho foi determinar a frequência e o perfil das IH para os neonatos associando os principais fatores de risco e óbito. Foi realizado estudo epidemiológico, retrospectivo, em registros de notificação de infecções neonatais da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Universitário de Londrina, no período entre 2001 e 2005. A taxa média anual de IH neonatal foi 18,3% ao longo dos cinco anos. As infecções mais frequentes foram pneumonia (46,0%) e sepse (49,1%), as quais estiveram relacionadas ao tempo de hospitalização superior a 60 dias e aos procedimentos invasivos como intubação orotraqueal e o cateterismo vascular, que aumentaram três vezes o risco para sepse e respectivamente 3,26 e 2,50 vezes o risco para óbito. A IH contribuiu com 85,7% dos óbitos. O coeficiente de letalidade foi 15,8%.<br>The greater susceptibility of neonates to infections results in higher rates of nosocomial infection (NIs) than in other patient populations. The objective of this work was to determine the frequency and profile of NIs in neonates associated to the main risk and death factors. A retrospective epidemiological study was conducted on neonates with NIs admitted to the neonatal sector at the University Hospital of Londrina, between 2001 and 2005. The mean annual rate of neonatal NI was 18.3% over the course of five years. The most frequent infections were pneumonia (46.0%) and sepsis (49.1%), which were related to a hospitalization period of over 60 days. The use of tracheal tubes and vascular catheters increased threefold the risk of sepsis. The tracheal tubes and vascular catheters increased the risk of death by 3.26 and 2.50 times, respectively. NIs contributed to 85.7% of deaths. The mortality coefficient was 15.8%

    Níveis de proteína C reativa no soro e líquido cefaloraquidiano para o diagnóstico de meningite bacteriana neonatal

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    Introdução: As alterações bioquímicas e celulares observadas no líquido cefaloraquidiano (LCR) no período neonatal exibem amplas variações, o que dificulta o diagnóstico de meningite bacteriana. Entre os marcadores laboratoriais de inflamação aguda, a proteína C reativa (PCR) pode ser utilizada no auxílio do diagnóstico de meningite. Objetivo: Determinar os níveis de PCR em amostras de soro e LCR de recém-nascidos (RNs) com diagnóstico de meningite neonatal. Metodologia: Foram avaliados 48 RNs com diagnóstico de meningite bacteriana e de 37 RNs com sepse tardia sem meningite associada atendidos na Unidade Neonatal do Hospital Universitário de Londrina, Paraná. A dosagem da PCR no soro foi realizada por imunoturbidimetria e no LCR por imunonefelometria ultra-sensível. Resultados: Os níveis de PCR entre os RNs com meningite bacteriana variaram de 0,4 a 170mg/L (média 35,1 ± 40,2 e mediana 22,5) no soro e de 0,0 a 10,8mg/L (média 1,1 ± 2,0 e mediana 0,5) no LCR. Em 27/38 (71,0%) pacientes com meningite bacteriana e em 14/29 (48,3%) com sepse tardia, houve elevação dos níveis de PCR no LCR(p=0,0580). Porém, quando os valores de PCR no soro e no LCR foram categorizados (40mg/L para o soro e 4 mg/L para o LCR), não houve diferença entre os dois grupos (p=0,1375 e p=0,1645, respectivamente). Conclusão: A elevação da PCR no LCR sugere a presença de meningite bacteriana; porém, a passagem da PCR sérica pela barreira hematoencefálica em RNs com meningite bacteriana e em RNs com sepse sem meningite limita a sua utilização como marcador laboratorial de diagnóstico de meningite neonatal

    Impacto de las infecciones relacionadas con la asistencia sanitaria en los costos de la hospitalización de niños

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    Objetivo Evaluar el impacto de las Infecciones Relacionadas con la Asistencia Sanitaria en el costo de la hospitalización de niños. Método Estudio de cohorte, prospectivo, cuantitativo, involucrando a niños ingresados en las Unidades de Hospitalización y de Cuidados Intensivos Pediátricos de un hospital universitario público. Los datos fueron analizados mediante el software SPSS por distribución de frecuencias, medidas de tendencia central y dispersión. Para todos los análisis, se consideró el nivel de significación estadística de p&lt;0,05. Resultado La muestra estuvo compuesta de 173 niños, de estos el 18,5% desarrollaron infección relacionada con la asistencia sanitaria, que aumentó 4,2 veces (p&lt;0,001) el costo de la estancia hospitalaria. Mayor impacto de costo fue observado entre pacientes con dos o más sitios infecciosos (R81.037,57,p=0,010)ysepsis(R 81.037,57, p=0,010) y sepsis (R 46.315,63 p&lt;0,001). Niños colonizados por microorganismos multirresistentes, con prevalencia de E. coli y A. baumannii ESBL, generaron costos mayores, R35.206,15yR 35.206,15 y R 30.692,52, respectivamente. Conclusión Las infecciones relacionadas con la asistencia sanitaria aumentaron significativamente los costos de la hospitalización de niños, en especial entre los con más de dos sitios infecciosos, que desarrollaron sepsis y colonizados por microorganismos multirresistentes.Objective To evaluate the impact of Healthcare-Associated Infections on the hospitalization cost of children. Method A prospective, quantitative cohort study involving children admitted to the Inpatient and Pediatric Intensive Care Units of a public university hospital. The data were analyzed through SPSS software by frequency distribution, central tendency measures and dispersion. The level of statistical significance was set at p&lt;0.05 for all analyzes. Results The sample consisted of 173 children, of whom 18.5% developed Healthcare-Associated Infections, which increased the hospitalization costs 4.2 times (p&lt;0.001). A greater cost impact was observed among patients with two or more infectious sites (R81,037.57;p=0.010)andsepsis(R81,037.57; p=0.010) and sepsis (R46,315.63; p&lt;0.001). Children colonized by multiresistant microorganisms with a prevalence of E. coli and A. baumannii ESBL also generated higher costs of R35,206.15andR35,206.15 and R30,692.52, respectively. Conclusion Healthcare-Associated Infections significantly increased the hospitalization costs for children, especially among those with more than two infectious sites, who developed sepsis or were colonized by multiresistant microorganisms.Objetivo Avaliar o impacto das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde no custo da hospitalização de crianças. Método Estudo de coorte, prospectivo, quantitativo, envolvendo crianças admitidas nas Unidades de Internação e de Terapia Intensiva Pediátrica de um hospital universitário público. Os dados foram analisados por meio do software SPSS por distribuição de frequências, medidas de tendência central e dispersão. Para todas as análises foi considerado o nível de significância estatística de p&lt;0,05. Resultados A amostra foi composta de 173 crianças, destas, 18,5% desenvolveram infecção relacionada à assistência à saúde, que aumentou em 4,2 vezes (p&lt;0,001) o custo da hospitalização. Maior impacto de custo foi observado entre pacientes com dois ou mais sítios infecciosos (R81.037,57,p=0,010)esepse(R 81.037,57, p=0,010) e sepse (R 46.315,63 p&lt;0,001). Crianças colonizadas por microrganismos multirresistentes, com prevalência de E. coli e A. baumannii ESBL, geraram custos maiores, R35.206,15eR 35.206,15 e R 30.692,52, respectivamente. Conclusão As infecções relacionadas à assistência à saúde aumentaram significativamente os custos da hospitalização de crianças, em especial entre aquelas com mais de dois sítios infecciosos, que desenvolveram sepse e colonizadas por microrganismos multirresistentes

    Evaluation of the Western blotting method for the diagnosis of congenital toxoplasmosis

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    AbstractObjectiveTo evaluate the Western blotting method for the detection of IgG anti‐Toxoplasma gondii (T. gondii) (IgG‐WB) in the serum of children with suspected congenital toxoplasmosis.MethodsWe accompanied 47 mothers with acquired toxoplasmosis in pregnancy and their children, between June of 2011 and June of 2014. The IgG‐WB was done in house and the test was considered positive if the child had antibodies that recognized at least one band on IgG blots different from the mother's or with greater intensity than the corresponding maternal band, during the first three months of life.Results15 children (15.1%) met the criteria for congenital toxoplasmosis and 32 (32.3%) had the diagnosis excluded. The symptoms were observed in 12 (80.0%) children and the most frequent were cerebral calcification in 9 (60.0%), chorioretinitis in 8 (53.3%), and hydrocephalus in 4 (26.6%). IgM antibodies anti‐T. gondii detected by chemiluminescence (CL) were found in 6 (40.0%) children and the polymerase chain reaction (PCR) for detection of T. gondii DNA was positive in 5 of 7 performed (71.4%). The sensitivity of IgG‐WB was of 60.0% [95% confidence interval (CI) 32.3–83.7%] and specificity 43.7% (95% CI 26.7–62.3%). The sensitivity of IgG‐WB increased to 76.0 and 89.1% when associated to the research of IgM anti‐T. gondii or PCR, respectively.ConclusionsThe IgG‐WB showed greater sensitivity than the detection of IgM anti‐T. gondii; therefore, it can be used for the diagnosis of congenital toxoplasmosis in association with other congenital infection markers.ResumoObjetivoAvaliar o método Western Blotting para detecção de IgG anti‐Toxoplasma gondii (T. gondii) (IgG‐WB) no soro de crianças com suspeita de toxoplasmose congênita.MétodosAcompanhamos 47 mães com toxoplasmose adquirida na gravidez e seus filhos, entre junho de 2011 e junho de 2014. O IgG‐WB foi feito internamente e o teste foi considerado positivo quando a criança apresentava anticorpos que reconheciam pelo menos uma banda nas manchas de IgG diferente das bandas da mãe ou com maior intensidade do que a banda materna correspondente, durante os primeiros 3 meses de vida.ResultadosAtenderam aos critérios para diagnóstico de toxoplasmose congênita 15 crianças (15,1%) e 32 (32,3%) tiveram o diagnóstico excluído. Os sintomas foram observados em 12 crianças (80%) e os mais frequentes foram calcificação cerebral em nove (60%), coriorretinite em oito (53,3%) e hidrocefalia em quatro (26,6%). Os anticorpos IgM anti‐T. gondii detectados por quimiluminescência (QL) foram encontrados em seis crianças (40%) e a reação em cadeia da polimerase (RCP) para detecção do DNA de T. gondii foi positiva em cinco de sete reações (71,4%). A sensibilidade do IgG‐WB foi de 60% [intervalo de confiança (IC) de 95%, 32,3 a 83,7%] e a especificidade foi de 43,7% (IC de 95%, 26,7 a 62,3%). A sensibilidade do IgG‐WB aumentou para 76 e 89,1% quando relacionada à pesquisa de IgM anti‐T. gondii ou à RCP, respectivamente.ConclusõesO IgG‐WB mostrou maior sensibilidade do que a detecção de IgM anti‐T. gondii; portanto, pode ser usado para o diagnóstico de toxoplasmose congênita em associação com outros marcadores de infecção congênita

    Use of rapid test for the diagnosis of human immunodeficiency virus (HIV) infection in parturients

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    O diagnóstico da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) em parturientes é utilizado para prevenir ou alterar o curso da transmissão perinatal do VIH, por meio da administração profilática do antirretroviral zidovudina. Os objetivos do presente estudo foram determinar a prevalência da infecção pelo VIH em parturientes com a utilização do teste rápido, avaliar a aceitação do teste rápido para o diagnóstico da infecção pelo VIH e determinar os fatores de risco da infecção pelo VIH em parturientes.  Foram realizados o teste rápido para o VIH e entrevista em 4.341 parturientes atendidas nas duas principais maternidades públicas (Maternidade do Hospital Universitário e Maternidade Municipal “Lucilla Ballalai”), na cidade de Londrina (Paraná, Brasil), no período de maio de 2000 a setembro de 2001. O teste rápido foi positivo em 23 (0,52%) parturientes avaliadas. Dessas, os testes sorológicos convencionais (de triagem e confirmatórios) foram positivos em 19 (0,44%; 95% IC: 0,27-0,70). A taxa de aceitação do teste rápido foi de 99,7%. Entre as parturientes infectadas pelo VIH, observou-se maior frequência (52,6%) de parceiro sexual usuário de droga injetável (Odds ratio  51,63; 95% IC: 18,67-143,51; p< 0,0001) quando comparada à de parturientes não-infectadas pelo VIH, e também com parceiro sabidamente soropositivo para o VIH (42,1%) quando comparada à de parturientes não-infectadas (Odds ratio 1.011,88;  95% IC: 201,87-5.766,26; p< 0,0001). Contudo, 15,8% das parturientes infectadas pelo VIH negaram a existência de qualquer fator de risco para a infecção pelo VIH. Os resultados deste estudo ressaltam a importância da realização do teste rápido para o diagnóstico da infecção pelo VIH em todas as parturientes.The diagnosis of human immunodeficiency virus (HIV) in parturient women is used to prevent or change the course of HIV perinatal transmission through the zidovudine prophylaxis regimen. The aims of this study were to determine the prevalence of the HIV infection using the rapid test, to evaluate its acceptance for the diagnosis of HIV infection, and to determine the risk factors for HIV infection in parturients. Interview and a rapid test for anti-HIV were carried out on 4,341 parturients attended at two main public maternities (Maternity of the University Hospital and Municipal Maternity “Lucilla Ballalai”), in the city of Londrina, Paraná, Brazil, from May, 2000, to September, 2001. The rapid test was positive in 23 (0.52%) parturients evaluated. Of them, the seropositivity in the conventional (screening and confirmatory) tests was obtained in 19 (0.44%; 95% CI: 0.27 – 0.70). The rate of the rapid test acceptance was 99.7%. Among HIV-infected. parturient it was found higher frequency (52.6%) of intravenous drug-user sexual partner (Odds ratio 51.63, 95% CI: 18.67-143.51, p< 0.0001) when compared with HIV-uninfected parturients, and also with a diagnosed seropositive partner (42.1%) when compared with HIV-uninfected parturients (Odds ratio 1011.88, 95% CI: 201.87-5766.26,
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