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ASSOCIAÇÃO ENTRE SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA E O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM UNIVERSITÁRIOS RECÉM INGRESSOS: UM ESTUDO DE ACOMPANHAMENTO
Universitários parecem ter uma maior propensão para um estilo de vida inadequado, podendo acarretar em problemas relacionados ao padrão do sono e a inatividade física. Contudo, estudos de acompanhamento sobre a sonolência diurna excessiva (SDE), o nível de atividade física (NAF) e a associação entre estas variáveis em universitários brasileiros são escassos. Neste sentido, o presente estudo objetivou analisar o padrão do sono, o nível de atividade física e a sua relação em estudantes de uma Universidade Pública Federal do Recôncavo da Bahia durante o primeiro ano do curso de graduação. Foram avaliados 127 universitários, de ambos os sexos, no início e final do primeiro ano do curso de graduação. A SDE foi avaliada utilizando a Escala de Sonolência de Epworth e o NAF foi mensurado mediante do IPAQ. Para análise dos dados utilizou-se o teste qui-quadrado (p0,05). A prevalência de universitários insuficientemente ativos no baseline e na segunda avaliação foi de 7,1% e 15,7%, respectivamente. A prevalência de estudantes com presença de SDE no baseline e na segunda avaliação foi de 56,3% e 56,7%, respectivamente. Não se observou relação entre a SDE e o NAF dos estudantes ao final do primeiro ano, mesmo após controle pelo NAF no baseline (insuficientemente ativo no baseline; X²=0,032; p=0,722 e ativo no baseline; X² =1,994; p=0,128). Recomenda-se que a Universidade investigada promova ações que visem melhorar a qualidade de vida dos estudantes, como o desenvolvimento de programas preventivos que orientem a importância da regularidade e das medidas de higienização do sono e ações que fomentem a prática de atividades físicas, visando à manutenção/aumento do NAF durante o ensino superior
Mudanças na atividade física de universitários: associação com informações sobre saúde e acesso a locais para prática
Objetivo Avaliar mudanças no nível de atividade física (NAF) de estudantes durante os dois primeiros anos de graduação e sua associação com o acesso a informações sobre saúde e locais para prática de atividade física.Métodos Participaram do estudo universitários que ingressaram na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia no ano 2010 e foram acompanhados durante os dois primeiros anos da graduação. Fatores socioeconômicos, demográficos, massa corporal, estatura, informações sobre saúde e acesso a locais para prática de atividade física foram avaliados pelo autorelato. O NAF foi mensurado através do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e classificado com base nos critérios do Comitê de Pesquisas sobre o IPAQ. Para a análise estatística recorreu-se ao teste qui-quadrado e teste de McNemar (p0,05).Resultados A amostra que participou de todo o período de seguimento foi composta por 92 universitários (64,1 % do sexo feminino). A proporção de universitários insuficientemente ativos aumentou de 7,6 % para 12,0 % durante os dois primeiros anos de graduação, porém esta mudança não foi significativa (p0,05). Universitários que não receberam informações sobre cuidados com a saúde durante a graduação foram mais prováveis para permanecerem/se tornarem insuficientemente ativos (p0,001). Não houve associação entre o NAF e o acesso a locais para prática de atividade física (p0,05).Conclusão Houve tendência para aumento da proporção de universitários insuficientemente ativos durante o ensino superior. Políticas voltadas para capacitação dos estudantes sobre cuidados à saúde nas Universidades podem auxiliar no aumento da saúde dos universitários.Objective To evaluate changes in the physical activity level (PAL) of students within the first two years of studies and their association with access to health information and places for physical activity.Methods The sample included students who were admitted to the Federal University of Reconcavo in Bahia, Brazil, and were observed during their first two years of studies. Socioeconomic and demographic aspects, as well as body mass, height, health information and access to places for physical activity were assessed through a self-report. PAL was measured using the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) and classified based on the criteria of the Research Committee for IPAQ. Chi-square test and McNemar test (p0.05) were used for statistical analysis.Results The sample that participated during the entire observation period was composed of 92 students (64.1% female). The insufficiently active students ratio increased fromObjetivo Evaluar cambios en el nivel de actividad física (NAF) de estudiantes durante los dos primeros años de graduacióny su asociación con el acceso a informaciones sobre salud y locales para práctica de actividad física.Métodos Participaron del estudio, universitarios que ingresaron en la Universidad Federal del Recôncavo de Bahia enel año 2010 y fueron acompañados durante los dos primeros años de la graduación. Los factores socioeconómicos,demográficos, masa corporal, estatura, información sobre salud y acceso a lugares para práctica de actividad físicafueron evaluados por el auto relato. El NAF fue medido a través del Cuestionario Internacional de Actividad Física(IPAQ) y clasificado con base en los criterios del Comité de Investigaciones sobre el IPAQ. Para el análisis estadísticose recurrió a la prueba Chi cuadrado y prueba de McNemar (p0,05).Resultados La muestra que participó de todo el período de seguimiento fue compuesta por 92 universitarios (64,1 %del sexo femenino). La proporción de universitarios insuficientemente activos aumentó del 7,6 % al 12,0 % durantelos dos primeros años de graduación, sin embargo este cambio no fue significativo (p0,05). Los universitarios queno recibieron información sobre el cuidado de la salud durante la graduación fueron más probables para permanecer/tornarse insuficientemente activos (p0,001). No hubo asociación entre el NAF y el acceso a lugares para prácticade actividad física (p0,05).Conclusión Hubo tendencia a aumentar la proporción de universitarios insuficientemente activos durante la enseñanzasuperior. Las políticas dirigidas a la capacitación de los estudiantes sobre cuidados a la salud en las Universidades puedenauxiliar en el aumento de la práctica de actividad física, contribuyendo a la mejora de la salud de los universitarios
Medida objetiva da atividade física em crianças: correlação entre estimativas via acelerometria e pedometria
Objetivou-se analisar a correlação entre número de passos (pedometria) com atividades classificadas como leves, moderadas, vigorosas e atividade física total (acelerometria) entre escolares; comparar a proporção de escolares que não atingiram a recomendação de prática de atividade física estimada via pedometria vs. acelerometria; e comparar a atividade física entre os dias de semana vs. final de semana e entre os sexos. Participaram do presente estudo 52 crianças, de ambos os sexos, estudantes do 4º ano do ensino fundamental de duas escolas públicas da região metropolitana de Porto, Portugal. A prática de atividade física foi avaliada por meio de pedômetro e acelerômetro durante oito dias consecutivos. A recomendação diária de 60 minutos de atividade física moderada a vigorosa não foi cumprida por 63,5% das crianças, ao passo que 71,2% não realizaram o número mínimo de passos recomendado por dia. As crianças foram mais ativas durante a semana em detrimento aos finais de semana. Não houve diferença entre os sexos para quantidade de passos por dia e tampouco para diferentes intensidades de atividades avaliadas pelo acelerômetro. As correlações entre a prática de atividade física avaliada pela pedometria e pela acelerometria foram moderadas a fortes, com magnitude variando de 0,385 a 0,762. As evidências apresentadas sugerem que o pedômetro pode ser uma ferramenta interessante para estimar o nível de atividade física habitual de crianças e poderia ser uma opção a ser considerada quando a avaliação viaacelerometria não for possível. Contudo, o uso do pedômetro pode não ser adequado quando o objetivo é classificar crianças como suficiente e/ou insuficientemente ativos a partir da recomendação diária de pelo menos 60 minutos de AFMV
Consumo de álcool em adolescentes de uma escola da rede publica de ensino do município de Ponta Grossa (PR)
Analisar o alcoolismo em adolescentes de uma escola da rede publica de ensino. Participaram do estudo 63 estudantes de escola da rede publica de ensino do município de Ponta Grossa (PR) (39 do sexo feminino e 24 do sexo masculino). O consumo de álcool foi mensurado pelo AUDIT e a consistência interna atraves do coeficiente Alfa de Cronbach. Para analise do consumo de álcool recorreu-se a estatística descritiva e o teste de Qui-Quadrado para verificar as possíveis associates do álcool ao sexo. Os resultados demonstram que o consumo de álcool foi de baixo risco e não foram encontradas associates entre o alcoolismo e o sexo para esta pesquisa
RELAÇÃO ENTRE O PERFIL DE ADESÃO E AS BARREIRAS PARA A PERMANÊNCIA NO PROGRAMA DE EXTENSÃO “YOGA: AWAKEN ONE”
OBJETIVO: Investigar o perfil de adesão e barreiras percebidas por estudantes universitários para permanência no Programa de Extensão “Yoga: Awaken ONE”. MÉTODOS: Foram realizados dois cortes transversais com universitários da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. O primeiro foi composto por 16 indivíduos e investigou o perfil demográfico, socioeconômico, antropométrico, da aptidão física e da qualidade de vida dos universitários que ingressaram no Programa de Extensão. O segundo visou identificar as barreiras para permanência de 13 estudantes que haviam se afastado do Programa após quatro meses do inícioRESULTADOS: Houve predominância de indivíduos do sexo feminino, dos cursos de graduação em Educação Física e Pedagogia e da classe socioeconômica C. A maioria dos participantes estava com indicadores adequados de gordura corporal. Observou-se grande proporção de indivíduos com indicadores preocupantes de flexibilidade e força muscular. Para a qualidade de vida, a menor mediana foi observada para o domínio meio ambiente e a maior para o domínio relações sociais. As principais barreiras percebidas para a prática de yoga pelos universitários foram “jornada de estudos extensa” e “jornada de trabalho extensa”.CONCLUSÕES: Nossos achados reforçam a necessidade de oferta de práticas corporais, com destaque para o yoga, aos estudantes universitários, dentro da própria Universidade e sem custos financeiros para os participantes. Ações que visem à otimização do tempo destinado às atividades acadêmicas no ensino superior podem ser uma estratégia que contribua para minimizar o afastamento de estudantes universitários de programas de extensão voltados à oferta de práticas corporais
EFEITOS DO PROGRAMA DE EXTENSÃO “YOGA: AWAKEN ONE” SOBRE A QUALIDADE DE VIDA DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
Admission to higher education can stimulate negative changes in the life of young adults, such as reduced physical activity and inappropriate eating habits. These changes can interfere with these young people's perception of quality of life (QL). In addition, the pandemic scenario, given the spread of COVID-19, increased the prevalence of insufficient physical activity. Thus, the present study aimed to investigate the effects of yoga practice on the QOL of university students during the pandemic. Participants performed weekly yoga practices for one month. Classes were given through lives through the social network. The lives lasted 60 minutes, distributed between pranayamas, asanas, and induced relaxation. The WHOQOL-bref questionnaire was used to assess the participants' QL. For data analysis, median, interquartile range (IQR), frequencies (relative and absolute), and the Wilcoxon test (p<0.05) were used. Thirteen students (10 women) were evaluated, with a median age of 23.0 (IQR=3.0) years. The students were divided into a control group (G1; n=4), an experimental group with a frequency of <50% in practices (G2; n=6), and an experimental group with a frequency of ≥50% in practices (G3; n=3). Even with an increase in scores in some domains, there was no significant difference between pre-and post-intervention assessments for any group (p>0.05). It is concluded that the practice of yoga did not affect the QOL of the investigated university students. Future studies with an experimental design, with longer interventions and more representative samples, are encouraged.El ingreso a la educación superior puede tener efectos negativos en la vida de los adultos jóvenes, como la reducción de la actividad física y hábitos alimentarios inadecuados, lo cual puede afectar la percepción de su calidad de vida. La pandemia de COVID-19 ha aumentado la prevalencia de actividad física insuficiente. Por tanto, el objetivo del estudio fue investigar los efectos de la práctica de yoga en la calidad de vida de los estudiantes universitarios durante la pandemia. Los participantes realizaron prácticas semanales de yoga durante un mes a través de vidas en redes sociales. Las clases de 60 minutos incluyeron pranayamas, asanas y relajación inducida. Se utilizó el cuestionario WHOQOL-bref para evaluar la calidad de vida de los participantes, y se analizaron los datos utilizando la mediana, el rango intercuartílico, las frecuencias y la prueba de Wilcoxon (p<0,05). Se evaluaron 13 estudiantes (10 mujeres), con una mediana de edad de 23 años. Los estudiantes se dividieron en un grupo control (G1; n=4), un grupo experimental con una frecuencia <50% en prácticas (G2; n=6) y otro grupo experimental con una frecuencia ≥50% en prácticas (G3; n=3). A pesar de que se observó un aumento en algunas puntuaciones, no hubo una diferencia significativa entre las evaluaciones previas y posteriores a la intervención para ningún grupo (p>0,05). Se concluyó que la práctica de yoga no tuvo efecto en la calidad de vida de los universitarios investigados. Se recomienda realizar futuros estudios con un diseño experimental, intervenciones más largas y muestras más representativas.O ingresso no ensino superior pode estimular mudanças negativas na vida do jovem adulto, como a diminuição da prática de atividade física e hábitos alimentares inadequados. Essas mudanças podem interferir na percepção da qualidade de vida (QV) desses jovens. Em adição, o cenário pandêmico, diante da disseminação da COVID-19, aumentou a prevalência de prática insuficiente de atividade física. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos da prática de yoga sobre a QV de estudantes universitários durante a pandemia. Os participantes realizaram práticas semanais de yoga, por um período de um mês. As aulas se deram por meio de lives através da rede social. As lives tiveram duração de 60 minutos distribuídos entre a realização de pranayamas, ásanas e relaxamento induzido. O questionário WHOQOL-bref foi utilizado para avaliar a QV dos participantes. Para a análise dos dados utilizou-se mediana, intervalo interquartil (IIQ), frequências (relativas e absolutas) e o teste de Wilcoxon (p<0,05). Foram avaliados 13 estudantes (10 mulheres), com mediana de idade de 23,0 (IIQ=3,0) anos. Os estudantes foram divididos em grupo controle (G1; n=4), grupo experimental com frequência nas práticas <50% (G2; n=6) e grupo experimental com frequência nas práticas ≥50% (G3; n=3). Mesmo tendo um aumento dos escores em alguns domínios, não houve diferença significativa entre as avaliações pré e pós intervenção para nenhum grupo (p>0,05). Conclui-se que a prática de yoga não teve efeito sobre a QV dos universitários investigados. Encoraja-se estudos futuros com delineamento experimental, com intervenções mais longas e amostras mais representativas
Efeitos da prática de yoga sobre a qualidade de vida de participantes do programa de extensão universitária “yoga: awaken one”
Entering university brings about changes in the lives of university students, a fact that can lead to the adoption of unhealthy habits that can result in negative impacts on the health and quality of life (QoL) of these young people. From this perspective, the present study aimed to investigate the effects of Yoga practice on the QoL of university students participating in the university extension program entitled “Yoga: Awaken ONE”. The study was characterized as pre-experimental, before and after. Participants underwent practical Yoga classes twice a week for 12 weeks. Classes lasted 60 minutes. To assess pre- and post-intervention QoL, the WHOQOL-bref questionnaire was used. With regard to the Domains of QoL and global QoL, there were no significant differences in any of the variables investigated (p>0.05). Based on the findings of the present study, it is concluded that two weekly Yoga practices did not have a significant effect on the QoL of the students investigated. In this way, new studies with longer intervention times and a larger number of participants are encouraged.O ingresso na universidade acarreta mudanças na vida dos estudantes universitários, fato que pode levar à adoção de hábitos não saudáveis que podem resultar em impactos negativos na saúde e na qualidade de vida (QV) desses jovens. Nessa perspectiva, o presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos da prática de Yoga na QV de estudantes universitários participantes do programa de extensão universitária intitulado “Yoga: Awaken ONE”. O estudo caracterizou-se como pré-experimental, do tipo antes e depois. Os participantes foram submetidos a aulas práticas de Yoga duas vezes por semana durante 12 semanas. As aulas tiveram duração de 60 minutos. Para avaliação da QV pré e pós intervenção foi utilizado o questionário WHOQOL-bref. No que diz respeito aos Domínios da QV e QV global, não houveram diferenças significativas em nenhuma das variáveis investigadas (p>0,05). Com base nos achados do presente estudo, conclui-se que duas práticas semanais de Yoga não tiveram efeito significativo na QV dos estudantes investigados. Dessa forma, encoraja-se novos estudos com maior tempo de intervenção e com número maior de participantes