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    ALTERAÇÕES FÍSICO-PSICOLÓGICAS DO CLIMATÉRIO NO AMBIENTE DE TRABALHO E SUAS INTERFERÊNCIAS NA QUALIDADE DE VIDA DA MULHER: ATUAÇÕES PARA O ENFERMEIRO DO TRABALHO

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        INTRODUÇÃO: falar sobre qualidade de vida no ambiente de trabalho implica ao enfermeiro do trabalho buscar o histórico do trabalhador em sua totalidade, ou seja, saber os momentos e/ou as mudanças que possam estar acontecendo em sua vida, notadamente no momento daquela tão conhecida “entrevista” de enfermagem, que ocorre durante uma consulta de enfermagem completa. Para Fernandes, Luft & Guimarães (1991, p. 245), entrevista é a: “conferência de duas ou mais pessoas em local de antemão determinado; encontro combinado.” É através desta, que o enfermeiro consegue captar a percepção do seu cliente e coletar dados que venham a assumir um papel importante no diagnóstico de doenças. Durante a entrevista, faz-se necessário deixar o cliente à vontade para mencionar o que quiser a respeito de sua vida. E, é nesta escuta ativa, que o enfermeiro capta aquilo o que lhe é necessário para fechar o diagnóstico, realizar prescrições de enfermagem, bem como realizar atividades educativas. Baseado no diagnóstico encontrado, é que este profissional busca a meta da promoção da saúde, no sentido de motivar as pessoas, a fim de contribuir para a melhora do estilo de vida, modificar comportamentos de risco e adotar medidas de vida saudáveis. Ratificando as palavras anteriormente citadas, Michel (2004) diz que fazer um diagnóstico de enfermagem durante a entrevista, requer análise, síntese e acurácia ao interpretar e fazer com que dados clínicos complexos tenham sentido. O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN respalda a consulta de enfermagem,  e Teixeira e Leifert (1993) asseguram que em todos os níveis de assistência à saúde, em instituição pública ou privada, a consulta de enfermagem deve ser obrigatoriamente desenvolvida na assistência de enfermagem. Ante a importância desta entrevista ou consulta, Mota (2001) afirma que o enfermeiro do trabalho ou enfermeiro ocupacional assiste os trabalhadores no âmbito da promoção e do zelo pela sua saúde, fazendo prevenção das doenças ocupacionais e dos acidentes de trabalho e/ou prestando cuidados, visando à manutenção do bem-estar físico e mental de seus clientes. Ou seja, ele planeja, avalia, controla e coordena toda a assistência de enfermagem. O objeto da pesquisa é a contribuição do enfermeiro do trabalho na melhora da qualidade de vida da mulher no período do climatério, tendo como base as alterações físico-psicológicas do climatério e as interferências no ambiente de trabalho. A justificativa reside na preocupação quanto aos distúrbios referentes à saúde da mulher, tendo como foco o climatério, uma fase que faz parte de sua vida, onde muitas vezes a mulher é considerada infértil perante o seu marido, a família e a sociedade. O problema de pesquisa é: como o enfermeiro do trabalho pode contribuir para melhorar a qualidade de vida das mulheres que estão no período do climatério, tendo como base, as alterações físico-psicológicas que ocorrem nestas mulheres e, quais as interferências destas alterações no ambiente de trabalho? Objetivos: levantar em literatura as alterações físico-psicológicas envolvidas no período do climatério; identificar se existe na literatura científica relato sobre as interferências do climatério no ambiente de trabalho; e propor medidas que minimizem os efeitos negativos do climatério nas relações humanas no ambiente de trabalho. METODOLOGIA: realizou-se uma revisão sistemática de literatura nos bancos de dados da Bireme, de caráter descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa. Cervo e Bervian (2005, p.65), interpretam que: “a pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los”. Esta pesquisa utilizou como bibliografia potencial quatorze artigos: doze em português e dois em espanhol. Mediante análise dos dados surgiram duas categorias: alterações físico-psicológicas – fatores associados ao climatério e; o trabalho e suas interferências na qualidade de vida. RESULTADOS: a primeira categoria identificou que fisicamente, as mulheres apresentam riscos de osteoporose, alterações nas taxas hormonais relacionadas ao estrogênio, ondas de calor ou fogachos e efeitos negativos na lubrificação da vagina, o que leva ao desvirtuamento do seu desempenho sexual. Quanto às alterações psicológicas, merecem destaque: a insônia, a irritabilidade, a fadiga, os lapsos de memória, a baixa-estima quanto à sexualidade e o sentimento de estar doente; principalmente ao associar o climatério ao início de seu processo de envelhecimento. Merece destaque, como afirma Santos-Sá et al (2005), que as famosas ondas de calor que acometem a mulher no climatério são fatores presentes, na maioria delas, e desenvolvem o sentimento de fadiga, irritabilidade, desconforto físico agudo e efeitos negativos no trabalho. Fatores como estes, interferem negativamente no equilíbrio fisico-psicológico feminino, e permitem que os Enfermeiros do Trabalho planejem reuniões de educação em saúde para mulheres no climatério dentro seus locais de trabalho. Na segunda categoria evidenciou-se que apesar dos pesquisadores não direcionarem seus estudos diretamente para mulheres no climatério voltadas para o ambiente de trabalho, pode-se perceber que quando o trabalho se refere à busca pela qualidade de vida, pode ser promissor ou não, palco de apego ou de desilusões. Entende-se, desta forma, que mulheres no climatério podem desencadear diversos problemas de fundo emocional em seu ambiente de trabalho piorando sua qualidade de vida, já que passam por uma fase de difícil adaptação físico-psicológica. Vasconcelos (2001) relata que para construir qualidade de vida no trabalho é preciso olhar as empresas e as pessoas como um todo, o que recebe o nome de enfoque biopsicossocial. Esse posicionamento biopsicossocial está voltado para a preservação e desenvolvimento das pessoas, durante o trabalho na empresa. CONCLUSÃO: mulheres no climatério são fortemente abaladas por alterações físicas e psicológicas. Mereceu destaque as questões sobre o sexo e o envelhecer. Desta forma, ressalta-se que o enfermeiro do trabalho pode atuar positivamente na qualidade de vida destas mulheres por terem a função de orientar e educar estas, que se vêem tão perdidas neste “novo mundo do climatério”. REFERÊNCIAS: CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.  FERNANDES, F.; LUFT, C. P.; GUIMARÃES, F. M. Dicionário Brasileiro Globo. 21ª ed, São Paulo: Globo, 1991. MICHEL, J. L. M. Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: Definições E Classificação – 2001-2002 / Organizado por North American Nursing Association. Porto Alegre: Artmed, 2004. MOTA, G. M. Enfermagem Do Trabalho. SÃO PAULO: EPU, 2001.  SANTOS-SÁ, D. et al. Etiologia, fatores associados e tratamento das ondas de calor. Femina. 33(1):25-30, Jan. 2005. Disponível em . Acesso em 16 jul. 2009. TEIXEIRA, G. L.; LEIFERT, R. M. C. Resolução Cofen 159/1993. Disponível em:.  Acesso em: 19 jul. 2009.  VASCONCELOS, A. F. Qualidade de Vida no Trabalho: Origem, Evolução e Perspectivas. Caderno de Pesquisas em Administração. São Paulo, v. 8, n. 1, Jan.- Mar. 2001. Dispinível em: . Acesso em 22 jul. 2009.    

    ALTERAÇÕES FÍSICO-PSICOLÓGICAS DO CLIMATÉRIO NO AMBIENTE DE TRABALHO E SUAS INTERFERÊNCIAS NA QUALIDADE DE VIDA DA MULHER: ATUAÇÕES PARA O ENFERMEIRO DO TRABALHO

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      INTRODUÇÃO: falar sobre qualidade de vida no ambiente de trabalho implica ao enfermeiro do trabalho buscar o histórico do trabalhador em sua totalidade, ou seja, saber os momentos e/ou as mudanças que possam estar acontecendo em sua vida, notadamente no momento daquela tão conhecida “entrevista” de enfermagem, que ocorre durante uma consulta de enfermagem completa. Para Fernandes, Luft & Guimarães (1991, p. 245), entrevista é a: “conferência de duas ou mais pessoas em local de antemão determinado; encontro combinado.” É através desta, que o enfermeiro consegue captar a percepção do seu cliente e coletar dados que venham a assumir um papel importante no diagnóstico de doenças. Durante a entrevista, faz-se necessário deixar o cliente à vontade para mencionar o que quiser a respeito de sua vida. E, é nesta escuta ativa, que o enfermeiro capta aquilo o que lhe é necessário para fechar o diagnóstico, realizar prescrições de enfermagem, bem como realizar atividades educativas. Baseado no diagnóstico encontrado, é que este profissional busca a meta da promoção da saúde, no sentido de motivar as pessoas, a fim de contribuir para a melhora do estilo de vida, modificar comportamentos de risco e adotar medidas de vida saudáveis. Ratificando as palavras anteriormente citadas, Michel (2004) diz que fazer um diagnóstico de enfermagem durante a entrevista, requer análise, síntese e acurácia ao interpretar e fazer com que dados clínicos complexos tenham sentido. O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN respalda a consulta de enfermagem,  e Teixeira e Leifert (1993) asseguram que em todos os níveis de assistência à saúde, em instituição pública ou privada, a consulta de enfermagem deve ser obrigatoriamente desenvolvida na assistência de enfermagem. Ante a importância desta entrevista ou consulta, Mota (2001) afirma que o enfermeiro do trabalho ou enfermeiro ocupacional assiste os trabalhadores no âmbito da promoção e do zelo pela sua saúde, fazendo prevenção das doenças ocupacionais e dos acidentes de trabalho e/ou prestando cuidados, visando à manutenção do bem-estar físico e mental de seus clientes. Ou seja, ele planeja, avalia, controla e coordena toda a assistência de enfermagem. O objeto da pesquisa é a contribuição do enfermeiro do trabalho na melhora da qualidade de vida da mulher no período do climatério, tendo como base as alterações físico-psicológicas do climatério e as interferências no ambiente de trabalho. A justificativa reside na preocupação quanto aos distúrbios referentes à saúde da mulher, tendo como foco o climatério, uma fase que faz parte de sua vida, onde muitas vezes a mulher é considerada infértil perante o seu marido, a família e a sociedade. O problema de pesquisa é: como o enfermeiro do trabalho pode contribuir para melhorar a qualidade de vida das mulheres que estão no período do climatério, tendo como base, as alterações físico-psicológicas que ocorrem nestas mulheres e, quais as interferências destas alterações no ambiente de trabalho? Objetivos: levantar em literatura as alterações físico-psicológicas envolvidas no período do climatério; identificar se existe na literatura científica relato sobre as interferências do climatério no ambiente de trabalho; e propor medidas que minimizem os efeitos negativos do climatério nas relações humanas no ambiente de trabalho. METODOLOGIA: realizou-se uma revisão sistemática de literatura nos bancos de dados da Bireme, de caráter descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa. Cervo e Bervian (2005, p.65), interpretam que: “a pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los”. Esta pesquisa utilizou como bibliografia potencial quatorze artigos: doze em português e dois em espanhol. Mediante análise dos dados surgiram duas categorias: alterações físico-psicológicas – fatores associados ao climatério e; o trabalho e suas interferências na qualidade de vida. RESULTADOS: a primeira categoria identificou que fisicamente, as mulheres apresentam riscos de osteoporose, alterações nas taxas hormonais relacionadas ao estrogênio, ondas de calor ou fogachos e efeitos negativos na lubrificação da vagina, o que leva ao desvirtuamento do seu desempenho sexual. Quanto às alterações psicológicas, merecem destaque: a insônia, a irritabilidade, a fadiga, os lapsos de memória, a baixa-estima quanto à sexualidade e o sentimento de estar doente; principalmente ao associar o climatério ao início de seu processo de envelhecimento. Merece destaque, como afirma Santos-Sá et al (2005), que as famosas ondas de calor que acometem a mulher no climatério são fatores presentes, na maioria delas, e desenvolvem o sentimento de fadiga, irritabilidade, desconforto físico agudo e efeitos negativos no trabalho. Fatores como estes, interferem negativamente no equilíbrio fisico-psicológico feminino, e permitem que os Enfermeiros do Trabalho planejem reuniões de educação em saúde para mulheres no climatério dentro seus locais de trabalho. Na segunda categoria evidenciou-se que apesar dos pesquisadores não direcionarem seus estudos diretamente para mulheres no climatério voltadas para o ambiente de trabalho, pode-se perceber que quando o trabalho se refere à busca pela qualidade de vida, pode ser promissor ou não, palco de apego ou de desilusões. Entende-se, desta forma, que mulheres no climatério podem desencadear diversos problemas de fundo emocional em seu ambiente de trabalho piorando sua qualidade de vida, já que passam por uma fase de difícil adaptação físico-psicológica. Vasconcelos (2001) relata que para construir qualidade de vida no trabalho é preciso olhar as empresas e as pessoas como um todo, o que recebe o nome de enfoque biopsicossocial. Esse posicionamento biopsicossocial está voltado para a preservação e desenvolvimento das pessoas, durante o trabalho na empresa. CONCLUSÃO: mulheres no climatério são fortemente abaladas por alterações físicas e psicológicas. Mereceu destaque as questões sobre o sexo e o envelhecer. Desta forma, ressalta-se que o enfermeiro do trabalho pode atuar positivamente na qualidade de vida destas mulheres por terem a função de orientar e educar estas, que se vêem tão perdidas neste “novo mundo do climatério”.REFERÊNCIAS:CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. FERNANDES, F.; LUFT, C. P.; GUIMARÃES, F. M. Dicionário Brasileiro Globo. 21ª ed, São Paulo: Globo, 1991. MICHEL, J. L. M. Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: Definições E Classificação – 2001-2002 / Organizado por North American Nursing Association. Porto Alegre: Artmed, 2004.MOTA, G. M. Enfermagem Do Trabalho. SÃO PAULO: EPU, 2001. SANTOS-SÁ, D. et al. Etiologia, fatores associados e tratamento das ondas de calor. Femina. 33(1):25-30, Jan. 2005. Disponível em . Acesso em 16 jul. 2009. TEIXEIRA, G. L.; LEIFERT, R. M. C. Resolução Cofen 159/1993. Disponível em:.  Acesso em: 19 jul. 2009. VASCONCELOS, A. F. Qualidade de Vida no Trabalho: Origem, Evolução e Perspectivas. Caderno de Pesquisas em Administração. São Paulo, v. 8, n. 1, Jan.- Mar. 2001. Dispinível em: . Acesso em 22 jul. 2009.   

    SIGNIFICADOS DA VIVÊNCIA DA SEXUALIDADE FEMININA APÓS O PARTO VAGINAL

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    Objetivo: compreender os significados da vivência da mulher na sexualidade após o parto vaginal. Método: estudo fenomenológico heideggeriano realizado com 14 mulheres através de entrevista aberta audiogravada, constituindo as unidades de significação e a compreensão vaga e mediana. Resultados: a maioria delas decidiu pelo parto vaginal, mas não recebeu informação sobre ele e nem sobre a vida sexual após. A vivência delas significou ter levado um tempo para o sexo ficar normal ou até mesmo não sentir diferença; não ter tido problemas com a sexualidade e com o corpo; não se importar com os tabus e não se confirmar o que muitas pessoas falavam. Considerações finais: A vivência da sexualidade/vida sexual após o parto se mostrou de forma positiva, apesar do puerpério ser um momento de diversas adaptações, contrariando o que se ouve culturalmente falar, de que a atividade sexual piora após o parto vaginal. Assim, reafirma-se o compromisso do cuidado holístico na saúde e nos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres desde o pré-natal ao pós-parto com a atuação da enfermagem obstétrica. A contribuição para a prática é fortalecer a atuação da enfermagem obstétrica, visto que há fragilidades na assistência prestada às gestantes e puérperas pelo enfermeiro generalista e/ou o médico nas unidades de saúde, enquanto que a saúde sexual e reprodutiva das mulheres é um dos pilares da atenção integral da enfermagem obstétrica

    Meanings and meanings of the relative of the woman living the climacteric: possibility of care in the Heideggerian perspective

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    Considera-se climatério uma fase da vida da mulher, que marca a transferência do período reprodutivo para o não reprodutivo, em que a menopausa fisiológica ocorre por volta dos 48 aos 50 anos. Estar em situação de climatério significa experimentar modificações e buscar por qualidade de vida, muitas vezes conhecida como de “perdas e ganhos”. É oportuno que profissionais da saúde atentem para modos de cuidar que favoreçam a autoestima e garantam uma vida saudável da mulher no climatério, pois o envelhecimento ativo e saudável é prioridade na agenda de saúde. A família é parte integrante das relações e, muitas das vezes, influencia o comportamento e as atitudes do outro perante a vida. A fenomenologia heideggeriana sustentou a abordagem desta pesquisa, que foi subjetiva, existencial e analítica. O objetivo foi desvelar o sentido de ser familiar da mulher que vivencia o climatério. Foram participantes quatorze familiares de mulheres cuidadoras formais de idosos cadastradas no CASIC/ UFF. As entrevistas fenomenológicas ocorreram após ser concedida aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina/HUAP (CAAE 48559515.5.0000.5243). A análise possibilitou construir a historiografia e a historicidade, cinco Unidades de Significação compreendidas vaga e medianamente, seguidas da hermenêutica heideggeriana. Desvelou-se a medianidade do familiar em relação à mulher por um cotidiano marcado por falatório, ocupação e ambiguidade. O familiar também apresentou sua possibilidade de ser-com a mulher na vivência do climatério. Concluiu-se que o climatério, a partir da mulher que o vivencia, pode ser compreendido, interpretado e desvelado a fim de proporcionar mudanças políticas, acadêmicas, profissionais e de cuidados prestados nesta fase da vida no contexto da saúdeClimacterium is the time of a woman's life that marks the transfer from the reproductive to the non-reproductive period, in which the physiological menopause occurs, around the age of 48 to 50 years old. Being in a climacteric situation means experiencing modifications and searching for life quality, often known as "losses and gains". It is opportune that health professionals observe the ways of caring that promote self-esteem and ensure a healthy life for women in the climacteric period, since active and healthy aging is a priority in the health agenda. Family is an integral part of relationships, and often influences one's behavior and attitudes towards life. Heideggerian phenomenology supported this research approach, which was subjective, existential and analytical. The objective was to unveil the sense of being familiar to the woman who lives the climacterium. Participants were fourteen family members of elderly formal female caregivers enrolled in CASIC / UFF. Phenomenological interviews occurred after being approved by the Research Ethics Committee of the College of Medicine / HUAP (CAAE 48559515.5.0000.5243). The analysis made it possible to construct historiography and historicity, five units of significance which are vaguely and moderately understood, followed by Heideggerian hermeneutics. The relative mediation towards the woman was revealed in a daily routine marked by discussion, commitments and ambiguity. The relative also presented his possibility of being with the woman in the climacteric experience. It was concluded that the climacterium, from the woman who experiences it, can be understood, interpreted and unveiled in order to provide political, academic, professional and care changes at this stage of life in the health context94 f

    Vivência de mulheres trabalhadoras em situação de climatério: uma compreensão fenomenológica

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    O objetivo do estudo foi compreender o significado que a mulher trabalhadora atribui à vivência do climatério. Foram depoentes dezoito professoras de um Colégio Estadual em Trajano de Moraes-RJ. Estudo descritivo e qualitativo, de abordagem fenomenológica à luz de Martin Heidegger, respeitou os princípios éticos de beneficência e não-maleficência. Construiu-se unidades de significado, compreensão vaga e mediana e hermenêutica. Na compreensão, a mulher que trabalha e vivencia o climatério sente calor intenso e repentino, irritação, sofre... muda hábitos/comportamentos... são coisas estranhas, que não sabe explicar, que a preocupa; refere experiências de sua mãe, irmã e outras mulheres do seu convívio social; compara ou diferencia do momento que vive; procura o médico para conversar, acompanhar, atenuar seu desconforto e saber se é preciso tratamento; aceita como parte da vida de toda mulher e enfrenta. Percebe as modificações trazidas pelo tempo, refere que já não consegue mais fazer as coisas como fazia. Preocupa-se mais com a vida e sente necessidade de mudanças; diz que trabalhar é satisfação e oportunidade de trocar idéias, de se sentir vitoriosa e livre; refere sobrecarga e incompreensão no cotidiano da casa e escola; revela que o companheiro influencia sua vida nas questões relativas ao trabalho, ao relacionamento e a liberdade; reflete sobre a fase que se encontra e vai vivendo aproveitando a vida e cuidando da própria saúde. Na hermenêutica, revelou que o climatério é fenômeno da natureza que encontra o ser mulher dentro do mundo e se mostra como coisa “dotada de valor”. A presença desta mulher é um sendo que se relaciona com o ser numa compreensão enraizada na cotidianidade e apenas existe encoberta nas coisas dotadas de valor, próprio do que é ôntico. A mulher trabalhadora no climatério expressou a vivência numa condição de ser simplesmente dado, pois manifestações nunca sentidas vieram ao encontro de seu mundo. No cotidiano pensaram que era parte da profissão, da vida. O mostrar-se do fenômeno revelou a impessoalidade da mulher. No mundo da ocupação, pensaram na possibilidade de poder conviver bem com as manifestações no cotidiano, mas a permanência do fenômeno sinalizou estranheza quando sentiram coisas difíceis de explicar. Ser-mulher-trabalhadora-no-climatério é ser-com cotidiano enraizado na co-presença, envolvida no falatório que determina o modo de ser. Na decadência do atendimento médico se lançam enquanto presença e se fragmentam em modos de ser-em. Lançadas percebem modificações trazidas pelo tempo e sentem o corpo diferente. O trabalho é a possibilidade de não estar-só e ser cura para os problemas. A família não compreende e o companheiro se revela na impessoalidade diante da mulher sendo co-presença no mundo da ocupação. Quando estas mulheres refletiram sobre a vida, se mostraram na condição de ser-aí-mulher-trabalhadora-no-climatério e decidiram viver pacientemente, cuidando da saúde com atenção. Assim, o fenômeno climatério precisa ser explorado de forma adequada pelas Políticas Públicas de Saúde e, conseqüentemente, pelos profissionais da saúde, inclusive enfermeiros das áreas de Saúde da Mulher e Saúde do Trabalhador na possibilidade de compreendê-lo nos diferentes modos de ser das mulheres.The aim of this study was to understand the meaning that a woman working gives the experience of menopause. Eighteen respondents were teachers of a State College in Trajano de Moraes-RJ. This descriptive and qualitative, phenomenological approach in the light of Martin Heidegger, complied with the ethical principles of beneficence and nonmaleficence. It was constructed units of meaning, understanding and vague median and hermeneutics. In understanding the woman who works and lives menopause feel sudden intense heat, irritation, suffers... change habits/behaviors... are strange things that can’t explain, the worries, concerns the experiences of his mother, sister and other women of her social life; compares or differs from the moment that, like the doctor to talk to monitor, mitigate his discomfort and whether need treatment, accepted as part of the life of every woman and faces. Perceive the changes brought by time, states that can no longer do things like I did. Is more concerned with life and feels the need to change, says that work is satisfaction and the opportunity to exchange ideas, feeling victorious and free, refers overload and misunderstanding in everyday home and school, reveals that the companion influences in your life issues relating to work, relationships and freedom, reflects on the state you are in and will enjoy life living and taking care of their health. In hermeneutics, revealed that menopause is a natural phenomenon that finds being a woman in the world and is seen as something "endowed with value." The presence of this woman is a being that relates to being an understanding rooted in everyday life and there is only hidden in things endowed with value, which is itself the ontic. Working women in menopause experience expressed in a condition to be simply given as manifestations never felt came to meet his world. In everyday thought it was part of the profession of life. The show revealed the impersonality of the phenomenon of women. In the world of occupation, thought about the possibility of being able to get along with the manifestations in everyday life, but the permanence of the phenomenon signaled surprise when they felt things hard to explain. Be-working-woman-to-be-climacteric is rooted in everyday life with co-presence, involved in the hype that determines the mode of being. In the decay of the medical care is cast as a fragment in the presence and modes of being-in. Launched perceive changes brought by time and feel the different body. The work is the possibility of not being alone and be-cure for the problems. The family does not understand and his companion is revealed in the impersonality of the woman before being co-presence of the occupation in the world. When these women reflected on life, proved the condition of being-there-working-woman-in-climacteric and decided to live patiently, taking care of health care facilities. Thus, the phenomenon of menopause should be explored adequately by the Public Health Policies and, consequently, by health professionals, including nurses in the areas of Women´s Health and Occupational Health in the ability to understand it in different ways of being women

    Alterações físico-psicológicas do climatério no ambiente de trabalho e suas interferências na qualidade de vida da mulher: Atuações para o enfermeiro do trabalho

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      INTRODUÇÃO: falar sobre qualidade de vida no ambiente de trabalho implica ao enfermeiro do trabalho buscar o histórico do trabalhador em sua totalidade, ou seja, saber os momentos e/ou as mudanças que possam estar acontecendo em sua vida, notadamente no momento daquela tão conhecida “entrevista” de enfermagem, que ocorre durante uma consulta de enfermagem completa. Para Fernandes, Luft & Guimarães (1991, p. 245), entrevista é a: “conferência de duas ou mais pessoas em local de antemão determinado; encontro combinado.” É através desta, que o enfermeiro consegue captar a percepção do seu cliente e coletar dados que venham a assumir um papel importante no diagnóstico de doenças. Durante a entrevista, faz-se necessário deixar o cliente à vontade para mencionar o que quiser a respeito de sua vida. E, é nesta escuta ativa, que o enfermeiro capta aquilo o que lhe é necessário para fechar o diagnóstico, realizar prescrições de enfermagem, bem como realizar atividades educativas. Baseado no diagnóstico encontrado, é que este profissional busca a meta da promoção da saúde, no sentido de motivar as pessoas, a fim de contribuir para a melhora do estilo de vida, modificar comportamentos de risco e adotar medidas de vida saudáveis. Ratificando as palavras anteriormente citadas, Michel (2004) diz que fazer um diagnóstico de enfermagem durante a entrevista, requer análise, síntese e acurácia ao interpretar e fazer com que dados clínicos complexos tenham sentido. O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN respalda a consulta de enfermagem,  e Teixeira e Leifert (1993) asseguram que em todos os níveis de assistência à saúde, em instituição pública ou privada, a consulta de enfermagem deve ser obrigatoriamente desenvolvida na assistência de enfermagem. Ante a importância desta entrevista ou consulta, Mota (2001) afirma que o enfermeiro do trabalho ou enfermeiro ocupacional assiste os trabalhadores no âmbito da promoção e do zelo pela sua saúde, fazendo prevenção das doenças ocupacionais e dos acidentes de trabalho e/ou prestando cuidados, visando à manutenção do bem-estar físico e mental de seus clientes. Ou seja, ele planeja, avalia, controla e coordena toda a assistência de enfermagem. O objeto da pesquisa é a contribuição do enfermeiro do trabalho na melhora da qualidade de vida da mulher no período do climatério, tendo como base as alterações físico-psicológicas do climatério e as interferências no ambiente de trabalho. A justificativa reside na preocupação quanto aos distúrbios referentes à saúde da mulher, tendo como foco o climatério, uma fase que faz parte de sua vida, onde muitas vezes a mulher é considerada infértil perante o seu marido, a família e a sociedade. O problema de pesquisa é: como o enfermeiro do trabalho pode contribuir para melhorar a qualidade de vida das mulheres que estão no período do climatério, tendo como base, as alterações físico-psicológicas que ocorrem nestas mulheres e, quais as interferências destas alterações no ambiente de trabalho? Objetivos: levantar em literatura as alterações físico-psicológicas envolvidas no período do climatério; identificar se existe na literatura científica relato sobre as interferências do climatério no ambiente de trabalho; e propor medidas que minimizem os efeitos negativos do climatério nas relações humanas no ambiente de trabalho. METODOLOGIA: realizou-se uma revisão sistemática de literatura nos bancos de dados da Bireme, de caráter descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa. Cervo e Bervian (2005, p.65), interpretam que: “a pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los”. Esta pesquisa utilizou como bibliografia potencial quatorze artigos: doze em português e dois em espanhol. Mediante análise dos dados surgiram duas categorias: alterações físico-psicológicas – fatores associados ao climatério e; o trabalho e suas interferências na qualidade de vida. RESULTADOS: a primeira categoria identificou que fisicamente, as mulheres apresentam riscos de osteoporose, alterações nas taxas hormonais relacionadas ao estrogênio, ondas de calor ou fogachos e efeitos negativos na lubrificação da vagina, o que leva ao desvirtuamento do seu desempenho sexual. Quanto às alterações psicológicas, merecem destaque: a insônia, a irritabilidade, a fadiga, os lapsos de memória, a baixa-estima quanto à sexualidade e o sentimento de estar doente; principalmente ao associar o climatério ao início de seu processo de envelhecimento. Merece destaque, como afirma Santos-Sá et al (2005), que as famosas ondas de calor que acometem a mulher no climatério são fatores presentes, na maioria delas, e desenvolvem o sentimento de fadiga, irritabilidade, desconforto físico agudo e efeitos negativos no trabalho. Fatores como estes, interferem negativamente no equilíbrio fisico-psicológico feminino, e permitem que os Enfermeiros do Trabalho planejem reuniões de educação em saúde para mulheres no climatério dentro seus locais de trabalho. Na segunda categoria evidenciou-se que apesar dos pesquisadores não direcionarem seus estudos diretamente para mulheres no climatério voltadas para o ambiente de trabalho, pode-se perceber que quando o trabalho se refere à busca pela qualidade de vida, pode ser promissor ou não, palco de apego ou de desilusões. Entende-se, desta forma, que mulheres no climatério podem desencadear diversos problemas de fundo emocional em seu ambiente de trabalho piorando sua qualidade de vida, já que passam por uma fase de difícil adaptação físico-psicológica. Vasconcelos (2001) relata que para construir qualidade de vida no trabalho é preciso olhar as empresas e as pessoas como um todo, o que recebe o nome de enfoque biopsicossocial. Esse posicionamento biopsicossocial está voltado para a preservação e desenvolvimento das pessoas, durante o trabalho na empresa. CONCLUSÃO: mulheres no climatério são fortemente abaladas por alterações físicas e psicológicas. Mereceu destaque as questões sobre o sexo e o envelhecer. Desta forma, ressalta-se que o enfermeiro do trabalho pode atuar positivamente na qualidade de vida destas mulheres por terem a função de orientar e educar estas, que se vêem tão perdidas neste “novo mundo do climatério”.REFERÊNCIAS:CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. FERNANDES, F.; LUFT, C. P.; GUIMARÃES, F. M. Dicionário Brasileiro Globo. 21ª ed, São Paulo: Globo, 1991. MICHEL, J. L. M. Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: Definições E Classificação – 2001-2002 / Organizado por North American Nursing Association. Porto Alegre: Artmed, 2004.MOTA, G. M. Enfermagem Do Trabalho. SÃO PAULO: EPU, 2001. SANTOS-SÁ, D. et al. Etiologia, fatores associados e tratamento das ondas de calor. Femina. 33(1):25-30, Jan. 2005. Disponível em . Acesso em 16 jul. 2009. TEIXEIRA, G. L.; LEIFERT, R. M. C. Resolução Cofen 159/1993. Disponível em:.  Acesso em: 19 jul. 2009. VASCONCELOS, A. F. Qualidade de Vida no Trabalho: Origem, Evolução e Perspectivas. Caderno de Pesquisas em Administração. São Paulo, v. 8, n. 1, Jan.- Mar. 2001. Dispinível em: . Acesso em 22 jul. 2009.   

    Nasceu e Agora? Educação em Saúde para o Cuidado Materno com o Bebê

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    Introdução: O cuidado materno são ações biopsicossocioambientais que permitem à criança desenvolver-se bem através de um potencial de cuidados. Reconhecer e saber interpretar corretamente os sinais que o recém-nascido emite é imprescindível para a sua saúde. Objetivo: Implementar ações de enfermagem para a mulher grávida ou com filho recém-nascido que vai à consulta de pré-natal ou de puerpério com vistas a fortalecer o apego (mãe-filho-família) e aumento da competência da mulher para cuidado do filho no domicílio. Metodologia: Implementou-se na metodologia durante a pandemia da COVID-19 atividades remotas como palestras, rodas de conversa on-line e postagens de cunho social e científico (Instagram) para facilitar a interação entredocentes, discentes e as mulheres-mães/famílias. Conclusão: Recomenda-se o fortalecimento das linhas de pesquisas relacionadas à saúde do público alvo, com incentivo à articulação entre discentes, docentes e dos profissionais de saúde, além da divulgação dos conhecimentos técnico-científicos gerados através das atividades educativas

    El vivir de las mujeres en el climaterio: revisión sistemática de la literatura

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    Life expectancy of over 60 years for 2020 reveals that an important nunber of women will experience the menopause, and this requires appropriate health measures. Therefore, this systematic review is to characterize the scientific literature on the experience of women in the climacteric. The search was conducted through the Virtual Health Library (VHL) with descriptors climacteric and women's health in a period from 2004 to 2010 and 13 field research papers in LILACS were subsequently selected, on account of their presenting experiences in the climacteric. The analysis found the folowing categories: climacteric as a psycho-physiological stage of life, for a healthy life in climacteric and health actions aimed at menopausal women. We conclude that there is a need to effectively link the phenomenon of menopause in public health policy in Brazil and the expansion of health services to meet the demand and comprehensive care to women undergoing menopause.La esperanza de vida superior a los 60 años de edad para 2020 revela una parte importante de mujeres que van a vivir el climaterio, lo que requiere medidas adecuadas de salud. Por lo tanto, esta revisión sistemática tiene por objetivo caracterizar en la literatura científica la experiencia de las mujeres que están en el climaterio. La búsqueda se llevó a cabo en la Biblioteca Virtual en Salud (BVS) con los descriptores climaterio y salud de la mujer, en un período de tiempo desde 2004 hasta 2010 y, posteriormente, fueron seleccionadas 13 investigaciones de campo en la base LILACS que abordaban la experiencia del climaterio. Del análisis surgieron las categorías: climaterio como etapa psico-fisiológica de la vida, busca de una vida saludable en el climaterio y acciones de salud dirigidas a las mujeres menopáusicas. Llegamos a la conclusión de que existe la necesidad de vincular eficazmente el fenómeno del climaterio a la política pública de salud en Brasil, y la expansión de los servicios de salud que permitan satisfacer la demanda y la atención integral a las mujeres que experimentan el climaterio.A expectativa de vida superior aos 60 anos de idade para 2020 revela uma parcela expressiva de mulheres que viverão o climatério, sendo necessárias ações de saúde pertinentes. Assim, esta revisão sistemática teve como objetivo caracterizar em literatura científica o viver de mulheres que estão no climatério. A busca ocorreu na Biblioteca Virtual em Saúde – BVS com os descritores climatério and saúde da mulher, por recorte temporal de 2004 a 2010 e, posteriormente, foram selecionadas 13 pesquisas de campo da base LILACS por abordarem a vivência do climatério. A análise possibilitou três categorias: climatério como etapa psico-fisiológica de vida, busca por uma vida saudável no climatério e ações de Saúde Pública direcionadas a mulheres no climatério. Conclui-se a necessidade de vincular efetivamente o fenômeno climatério às políticas públicas de saúde no Brasil ampliando os serviços assistenciais que atendam a demanda e permitam tratamento holístico as mulheres que vivenciam o climatério

    A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA SAÚDE MATERNO-INFANTIL FRENTE À VIVÊNCIA DO PUERPÉRIO NA PANDEMIA DO COVID-19

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    O puerpério é uma etapa de mais vulnerabilidade para a saúde materno-infantil. Com a pandemia do Covid-19, o suporte a saúde da mulher e do lactente foi prejudicado com o isolamento social. É necessário descrever os impactos e analisar a atuação de Enfermagem nesse contexto. A pesquisa será um estudo exploratório, de abordagem quantitativa e qualitativa. O atual momento pandêmico nos dá a condição de pesquisar acerca dos impactos e consequências dessa nova pandemia na saúde materno-infantil

    Analisando as pesquisas em educação especial no Brasil Analysing research in special education in Brazil

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    Nosso objetivo foi examinar a articulação lógica entre o problema e a proposição teórico-metodológica das produções na área da Educação Especial, focando os seus pressupostos epistemológicos. Nos fundamentamos nos pressupostos das tendências empírico-analítica, fenomenológica-hermenêutica, crítico-dialética e do paradigma da complexidade. O procedimento adotado foi interpretar todas as dissertações/teses produzidas nos Programas de Pós-Graduação em Educação e Educação Especial do Brasil, que versam sobre Educação Especial, produzidas nos anos de 2001, 2002 e 2003, disponíveis no banco de teses da CAPES. Encontramos as tendências empírica, fenomenológica e dialética. Os equívocos encontrados foram a não inserção da pesquisa entre as produções na área; ausência de criticidade; não posicionamento numa determinada concepção de educação; construção teórica fundamentada em concepções diferentes; falta de coerência nos pressupostos teórico-metodológicos; não explicitação metodológica; não descrição dos procedimentos éticos; e má elaboração dos resumos. Concluímos pela necessidade da melhoria das dissertações/teses para que possamos avançar na produção de conhecimento na área da Educação Especial.<br>Our objective was to analyze the logical articulation between the problem and the theoretical-methodological proposal of studies in the field of Special Education, focusing on the epistemological issues. We based our study on the empiric-analytical tendencies, phenomenology-hermeneutic, critical-dialectical and the complexity paradigm. The procedure that was adopted was interpreting all dissertations/thesis produced in Post-Graduate programs in Education and Special Education in Brazil, which focus on Special Education, produced in 2001, 2002 and 2003, available online at CAPES' thesis database. We found empirical, phenomenological and dialectic tendencies. The errors encountered included the failure to include the research among the productions in the field; lack of critical approach; lack of making explicit what educational conception the study was based on; theoretical construction based on different conceptions; lack of coherence in the theoretical-methodological proposals; lack of methodological specification; absence of ethical procedural descriptions; and poorly written abstracts. We came to the conclusion that improvements in theses /dissertations are necessary so as to continually move forward in the production of knowledge in the field of Special Education
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