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    PROMOTORES E DETRATORES DE EMPATIA DOS ESTUDANTES DE MEDICINA BRASILEIROS NO PERÍODO ENTRE 2010-2021

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    Introduction: empathy is an essential skill for establishing a quality doctor-patient relationship, especially when promoting the effectiveness of diagnostic and therapeutic processes. In view of recent curricular reforms aimed at a humanistic and renovating teaching, it is necessary to study which factors influence the levels of empathy among medical students in Brazil. Objective: to identify common characteristics and determinants of empathy levels among medical students in Brazil. Methods: integrative literature review, searching for articles indexed on the PubMed and Scholar Google platforms, using the terms "medical students" AND "empathy", and their equivalents in Portuguese. Inclusion criteria were: publications in the last ten years (2011-2021), in Portuguese or English, that dealt with undergraduate medical education in Brazil. Theses, experience reports, opinion articles, texts not available in full, or whose content did not match the research object were excluded. Results: 0f 4,175 articles found, twelve met the inclusion criteria. The studies showed differences in the levels of empathy according to gender, with females having the highest scores; family and cultural aspects; and choice of medical specialty. Most articles found alterations in the levels of empathy among medical students at different stages of the course – the initial semesters had higher levels than the final semesters –, with a significant decline throughout the course, although there is still some controversy on the subject, since that some studies obtained stable scores. In addition, the incidence of depression, anxiety, and social stress were found to negatively affect empathy, with stress being indicated as the main cause of this decline. Professors were pointed out as examples of promoters or detractors of an empathetic doctor-patient relationship. All the studies analyzed called attention to the indispensable insertion of empathy-promoting guidelines in the mandatory curriculum, since medical graduation was indicated as the main moment of decline in empathic levels. Conclusion: there is an urgent need for project initiatives that aim to develop empathy levels in students, as well as to promote their mental health during the course, revisiting the parameters used as the basis for medical education. Opening this space for discussion, dialogue and development will bring psycho-emotional benefits not only for students, but also for professors, future professionals, and patients.Introdução: a empatia é uma habilidade essencial para o estabelecimento de uma relação médico-paciente de qualidade, principalmente ao promover a efetividade dos processos diagnósticos e terapêuticos. Tendo em vista as reformas curriculares recentes que visam a um ensino humanístico e renovador, há de se estudar quais fatores influenciam os níveis de empatia dos estudantes de medicina no Brasil. Objetivo: identificar características e determinantes dos níveis de empatia comuns entre os estudantes de medicina no Brasil. Métodos: revisão integrativa de literatura, com busca de artigos indexados nas plataformas PubMed e Scholar Google, usando os termos “medical students” AND “empathy”, e seus equivalentes em português. Os critérios de inclusão foram: publicações nos últimos dez anos (2011-2021), em português ou inglês, que tratavam da graduação em medicina no Brasil. Foram excluídas teses, relatos de experiência, artigos de opinião, textos não disponibilizados na íntegra, ou cujo conteúdo não condizia com o objeto de pesquisa. Resultados: de 4.175 artigos encontrados, doze atenderam aos critérios de inclusão. Os trabalhos demonstraram diferenças nos níveis de empatia de acordo com o gênero, sendo o feminino com maiores escores; aspectos familiares e culturais; e escolha da especialidade médica. A maioria dos trabalhos encontrou alterações nos níveis de empatia entre estudantes de medicina em estágios diferentes do curso – os semestres iniciais tinham maiores níveis que os semestres finais –, com significativo declínio ao longo do curso, embora ainda haja certa controvérsia sobre o tema, já que alguns estudos obtiveram escores estáveis. Além disso, foi apontado que a incidência de depressão, ansiedade e estresse social afetava negativamente a empatia, sendo o estresse indicado como a principal causa deste declínio. Os professores foram apontados como exemplos de promotores ou detratores de uma relação médico-paciente empática. Todos os estudos analisados chamaram a atenção para a imprescindível inserção de pautas promotoras de empatia no currículo obrigatório, uma vez que a graduação em medicina foi apontada como o principal momento de declínio dos níveis empáticos. Conclusão: urge a necessidade de iniciativas de projetos que visem ao desenvolvimento dos níveis de empatia dos estudantes, bem como promovam sua saúde mental frente ao curso, revisitando os parâmetros utilizados como base para o ensino médico. A abertura deste espaço de discussão, diálogo e desenvolvimento trará benefícios psicoemocionais não somente para os estudantes, como também para professores, futuros profissionais e pacientes.  

    Atuação médica humanizada em contextos específicos: a experiência inovadora de uma disciplina de graduação

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    Introdução: As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para a Graduação em Medicina vigentes, de 2014, preveem que os egressos do curso tenham responsabilidade social e promovam o acesso universal à saúde, com equidade e atendendo às necessidades segundo a vulnerabilidade. Para isso, é necessário o desenvolvimento de habilidades em humanização durante a graduação, embora a abordagem dessa temática ainda seja incipiente em muitos cursos. Assim, este artigo tem por objetivo relatar a experiência inovadora de uma disciplina sobre humanização na prática médica. Relato de experiência: A disciplina optativa “Atuação Médica Humanizada em Contextos Específicos”, foi criada em 2021, a partir da demanda dos estudantes de Medicina da Universidade Federal de Santa Maria, e ministrada de forma remota online, devido à pandemia de SARS-CoV-2, durante o ano letivo de 2021. Quinze aulas síncronas, com duração de duas horas e participação de convidados especiais, abordaram as seguintes temáticas: Fundamentos em Medicina Humanizada, Clínica Ampliada na prática médica, Método Clínico Centrado na Pessoa, Saúde Rural, Saúde Indígena, Saúde da População LBGTQIA+, Saúde da População Negra, Saúde na Periferia e na Favela, Saúde Prisional, Saúde da População em Situação de Rua, Saúde da Pessoa com Deficiência, atuação médica em desastres, comunicação de más notícias, morte e luto, manejo de pacientes difíceis, e telemedicina. Os alunos produziram materiais textuais, audiovisuais e/ou científicos relacionadas aos conteúdos ministrados, e a disciplina foi muito bem avaliada pelos estudantes, mantendo elevada taxa de procura em 2022. Discussão: A temática da humanização é fundamental para uma formação integral, ética, crítica e acolhedora, preconizada pelas DCN. Os conteúdos da disciplina são essenciais para os futuros médicos, sobretudo os determinantes sociais de populações de alta vulnerabilidade, como a rural, a indígena, a LGBTQIA+, a negra, a habitante em periferias, a prisional, a em situação de rua e a de pessoas com deficiência. Conclusão: A experiência foi inovadora e proporcionou aprendizagem significativa sobre a humanização na atuação médica. A avaliação positiva da disciplina pelos estudantes demonstra seu potencial contribuinte para uma formação médica qualificada. A experiência relatada é adaptável a diferentes contextos, podendo ser facilmente reproduzida em outras graduações de Medicina

    Abordagens ativas de aprendizagem na educação médica: a experiência da disciplina de atenção primária à saúde I

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    Introdução. O presente artigo trata de um relato de experiência de aprendizagem ativa na disciplina de Atenção Primária à Saúde I, ministrada no segundo semestre do curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Maria, durante o primeiro semestre de 2018. Relato de experiência. A disciplina propôs uma série atividades de aprendizagem ativa com objetivo de ensinar conceitos importantes relacionados à Atenção Primária à Saúde (APS) e empoderar os acadêmicos enquanto protagonistas no processo de aprendizagem. Técnicas como “think-pair-share”, discussão em classe, em grandes grupos, aprendizagem baseada em problemas, gameficação, reações a vídeos e exercícios, experiências baseadas na comunidade e baseada em projetos foram utilizados. Discussão. Foram relatados altos níveis de satisfação e envolvimento por parte dos alunos. A experiência foi muito gratificante para as professoras, promoveu o aprendizado crítico e melhorou o relacionamento universidade-comunidade. Conclusão. O presente artigo relata o bom aproveitamento dessa experiência e discute as possibilidades de aplicação de aulas interativas e metodologias ativas nas graduações em Medicina

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    2. Nogle moderne amerikanske historiske Værker.

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