86 research outputs found

    A relação entre a dieta e o Lúpus Eritematoso Sistêmico: uma revisão integrativa

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    Introdução: A Mudança nos padrão alimentar da população nas últimas sete décadas trouxe diversas repercussões no surgimento e tratamento de diversas patologias, entre elas o lúpus eritematoso sistêmico, uma vez há estudos que sugerem uma associação entre o LES é uma maior ingestão de carboidratos, álcool, cafeína é menor consumo de proteínas. O lúpus é uma doença autoimune sistêmica, que gera uma inflamação e dano tecidual, gerando no seu portador um conjunto de manifestações baseadas na fadiga, dores musculares, podendo gerar ansiedade e depressão. Objetivo: Analisar a relação entre a ingestão de certos grupos alimentares e complicações no processo inflamatório referente ao Lúpus Eritematoso Sistêmico. Metodologia: Revisão integrativa conduzida na base de dados Pubmed e Europe-PMC dos artigos dos últimos 5 anos (2017-2022) utilizando os descritores: “Lupus Erythematosus, Systemic” e “Diet”, aplicando o operador booleano AND. Foram excluídos os artigos que possuíam conflito de interesse, faziam correlação entre outras doenças e/ou comorbidades e que abordavam um alimento específico. Desenvolvimento: A fisiopatologia do LES está relacionada à formação de anticorpos e criação de imunocomplexos que se depositam em diversos órgãos e geraram manifestações clínicas. Com relação ao tratamento e controle da doença, os hábitos de vida - como prática de atividade física e cessação do tabagismo - e alimentares - dieta nutricionalmente equilibrada - estão intimamente relacionados aos prognósticos do paciente. Conclusão: A dietoterapia é necessária para evitar a piora do quadro, evidenciado a necessidade do controle da ingestão de carboidratos e minerais como sódio e zinco, controle da ingestão lipídica, prevalecendo o consumo de ácidos graxos mono e poli saturados e diminuindo a ingestão de ômega 6, por aumentar mediadores inflamatórios e também de aumentar o consumo de vitamina D

    Multiple Myeloma Treatment Guidelines by the Portuguese Group of Multiple Myeloma

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    The treatment of multiple myeloma has profoundly changed with the introduction of several innovative therapies. The optimization of therapeutic sequencing through the combined use of the various drugs developed in recent years and the attention given to the characteristics of patients have allowed the reduction of toxicities and increased survival and quality of life of patients with multiple myeloma. These treatment recommendations from the Portuguese Multiple Myeloma Group offer guidance for first-line treatment and progression/relapse situations. These recommendations are given highlighting the data that justify each choice and referring to the respective levels of evidence that support these options. Whenever possible, the respective national regulatory framework is presented. These recommendations constitute an advance towards the best treatment of multiple myeloma in Portugal.publishersversionpublishe

    Complicações oculares nos pacientes com diabetes mellitus tipo 1

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    O diabetes melito (DM) é a primeira causa de cegueira legal em pacientes com idade entre vinte cinco e setenta e quatro anos de idade (1). Aproximadamente 98% das pessoas com DM tipo 1 e 78% das pessoas com DM tipo 2 apresentam algum tipo de retinopatia diabética nos primeiros 15 anos do diagnóstico do DM. A retinopatia diabética proliferativa ocorre em aproximadamente 50% dos pacientes com DM tipo 1 com mais de 15 anos de enfermidade (2). Além disso, se estima que a cada ano surjam 50.000 novos casos de edema macular e 63.000 novos casos de retinopatia proliferativa (3). Embora a retinopatia diabética proliferativa seja a grande responsável pela amaurose, o edema macular é a primeira causa de perda de visão moderada nestes pacientes (4). Entretanto, o comprometimento ocular pelo DM não se restringe a retinopatia. A catarata diabética pode ser causa de cegueira reversível sendo o tratamento de escolha a facoemulsificação. O DM também pode estar associado à paresias do 3, 4 e 6 nervos, que levam a diplopia, podendo ser a primeira manifestação desta doença. O glaucoma neovascular é uma complicação das formas graves da retinopatia diabética proliferativa e é de difícil tratamento. Além disso, o DM pode também comprometer a porção anterior do nervo óptico, causando um edema de papila e constituindo um quadro de neuropatia óptica isquêmica. Frente a esses dados, organizamos um ambulatório de oftalmologia de DM tipo 1 e o resultado do acompanhamento destes pacientes foi o objeto da presente tese de doutorado. Esta se constitui de cinco capítulos. O primeiro revisa os fatores de risco conhecidos para a retinopatia diabética. O segundo relata um caso que ilustra que existem fatores ainda desconhecidos para o desenvolvimento dessa complicação. Os terceiro e quarto capítulos relatam a prevalência de retinopatia diabética e de catarata nos pacientes com DM tipo 1 atendidos no ambulatório de Endocrinologia e Oftalmologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. O último capítulo é um editorial relatando nossa experiência em relação ao fumo como fator de risco para edema de mácula clinicamente significativo

    Complicações oculares nos pacientes com diabetes mellitus tipo 1

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    O diabetes melito (DM) é a primeira causa de cegueira legal em pacientes com idade entre vinte cinco e setenta e quatro anos de idade (1). Aproximadamente 98% das pessoas com DM tipo 1 e 78% das pessoas com DM tipo 2 apresentam algum tipo de retinopatia diabética nos primeiros 15 anos do diagnóstico do DM. A retinopatia diabética proliferativa ocorre em aproximadamente 50% dos pacientes com DM tipo 1 com mais de 15 anos de enfermidade (2). Além disso, se estima que a cada ano surjam 50.000 novos casos de edema macular e 63.000 novos casos de retinopatia proliferativa (3). Embora a retinopatia diabética proliferativa seja a grande responsável pela amaurose, o edema macular é a primeira causa de perda de visão moderada nestes pacientes (4). Entretanto, o comprometimento ocular pelo DM não se restringe a retinopatia. A catarata diabética pode ser causa de cegueira reversível sendo o tratamento de escolha a facoemulsificação. O DM também pode estar associado à paresias do 3, 4 e 6 nervos, que levam a diplopia, podendo ser a primeira manifestação desta doença. O glaucoma neovascular é uma complicação das formas graves da retinopatia diabética proliferativa e é de difícil tratamento. Além disso, o DM pode também comprometer a porção anterior do nervo óptico, causando um edema de papila e constituindo um quadro de neuropatia óptica isquêmica. Frente a esses dados, organizamos um ambulatório de oftalmologia de DM tipo 1 e o resultado do acompanhamento destes pacientes foi o objeto da presente tese de doutorado. Esta se constitui de cinco capítulos. O primeiro revisa os fatores de risco conhecidos para a retinopatia diabética. O segundo relata um caso que ilustra que existem fatores ainda desconhecidos para o desenvolvimento dessa complicação. Os terceiro e quarto capítulos relatam a prevalência de retinopatia diabética e de catarata nos pacientes com DM tipo 1 atendidos no ambulatório de Endocrinologia e Oftalmologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. O último capítulo é um editorial relatando nossa experiência em relação ao fumo como fator de risco para edema de mácula clinicamente significativo
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