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    Conservação e valorização de Lavandula luisieri (Rozeira) Rivas-Martínez da Beira Interior

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    1 – Contexto e objetivos 2 - Lavandula luisieri Nomenclatura, classificação. Caracterização fitossociológica, morfológica, genética e química. Bioactividade e germinação 3 - Perspectivas futura

    Caracterização populacional in situ e ex situ de Lavandula luisieri o rosmaninho-menor da Beira Interior.

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    Lavandula luisieri (Rozeira) Rivas-Martinez (Rivas-Martinez,1979), uma espécie endémica do sudoeste da Península Ibérica está incluída na família Lamiaceae (=Labiatae). E uma espécie característica da classe Cisto-Lavanduletae. Esta classe compreende espécies produtoras de compostos aromáticos, as quais caracterizam os matos do oeste mediterrâneo nos andares termo a supramediterrâneo seco e semiárido a sub-húmido (Rivas-Martinez et al. 2002). É uma espécie pioneira em áreas recentemente ardidas, reproduzindo-se, essencialmente, por semente (Upson & Andrews, 2004). As designações referidas por diferentes autores, para L. luisieri, são: Lavandula stoechas L. subsp. luisieri (Rozeira) Rozeira (Guinea in Tutin et al., 1981); Lavandula luisieri (Rozeira) Rivas-Martínez (Franco, 1984); Lavandula stoechas L. subsp. luisieri (Rozeira) Rozeira (Valdés et al. 1987) Lavandula stoechas L. subsp. luisieri (Rozeira) Rozeira (Morales, 2010). Franco (1984) considerou a inexistência de L. stoechas para Portugal pelo que menciona 5 espécies portuguesas de Lavandula: Lavandula luisieri (Rozeira) Rivas-Martínez; L. pedunculata (Miller) Cav.; L. viridis L’Hér.; L. latifólia Medicus e L. multifida L. A espécie Lavandula luisieri é referida por Upson & Andrews (2004) como sendo utilizada medicinalmente em áreas rurais. Na região da Beira Interior é valorizada como espécie melífera, condimentar e medicinal, sendo mencionada em estudos etnobotânicos, com indicações para constipações, tosse, digestões difíceis, urticária e dores de cabeça (Silva, 2003). A espécie não é, no entanto, atualmente, valorizada economicamente. Neste trabalho apresenta-se a inventariação da espécie na Beira Interior. Após definida a área de ocorrência da espécie, selecionaram-se 4 locais distintos, em que dois integram Sítios de Importância Comunitária (Parque do Tejo Internacional e Reserva Natural da Serra da Malcata), efectuando a sua localização e caracterização geoclimatológica e ecológica. Na ausência de bibliografia para L. luisieri desenvolveu-se uma ficha de caracterização morfológica baseada nas normas internacionais do International Plant Genetic Resources Institute (IPGRI) para L. angustifolia. A referida ficha, foi testada e os resultados de análise de plantas in situ e ex situ apresentados em Delgado (2010), assim como estudos preliminares de caracterização genética de indivíduos das 4 populações, baseadas na técnica de AFLP (Amplified Fragment Length Polymorphism). Os parâmetros morfológicos, genéticos e ecológicos que contribuem para a melhor caracterização da espécie foram avaliados e quantificados em quatro populações da Beira Interior, permitindo a sua caracterização através dos parâmetros distintivos das mesmas.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pimento para pimentão doce, alternativa cultural para o regadio da Cova da Beira, produção de plantas.

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    Comunicação da qual só está disponível o resumo.A espécie Capsicum annuum L. pertence à família Solanaceae e todas as espécies deste género são nativas das regiões tropicais e temperadas da América. As cultivares de C. annuum pertencem a dois grupos hortícolas : 1. Grupo Grossum e o 2. Grupo Longum. É no primeiro grupo que se incluem os tipos designados por pimento, pimentão e paprica (Almeida,2006), deste tipo foram-nos fornecidas pela empresa Ibersaco duas cultivares comerciais com as quais se efetuaram ensaios de germinação em laboratório e em viveiro e a produção de plantas em placas alveolares em viveiro em ambiente protegido, para fornecimento aos agricultores. A propagação do pimentão (Capsicum annuum L.) é realizada unicamente através de sementes pelo que a sua qualidade e os fatores de germinação devem ser os mais favoráveis para se obter um máximo de percentagem de germinação e determinar a faculdade germinativa. A germinação e a emergência das sementes de pimentão normalmente é lenta a temperatura ambiente e ainda mais demorada a baixa temperatura. A 25ºC, a radícula requer três dias para emergir, enquanto a 15ºC necessita de nove dias (Pádua et al., 1984). As cultivares ensaiadas foram 2 cultivares de pimentão; 1- cv. Belrubi (comercializado pela empresa espanhola de sementes BATLLE) e 2- cv . Carvalhal (não comercializada, de origem portuguesa, da zona da Ponte de Sor). No ensaio em laboratório e porque se tratar de uma cultura de Primavera – Verão, no nosso país, a temperatura escolhida para os ensaios de germinação pretenderam simular as temperaturas médias dos meses de Março, tendo adotado o regime de germinação em temperatura constante de 20ºC e fotoperíodo de 16h. Os ensaios foram efetuados em câmara climatizada com controlo automático de temperatura (precisão ±1) e luz. As sementes foram colocadas em placas de petri de 10cm de diâmetro, sobre discos de papel de filtro Whatman nº1, que se mantiveram humedecidos durante todo o ensaio com água destilada e esterilizada, conforme descrito pela ISTA (2002). Para as condições estudadas, foram efetuadas quatro repetições com 100 sementes para cada cultivar. Após a montagem do ensaio, foram feitas observações e registos diários das sementes germinadas durante 34 dias, de acordo com ISTA (2002). Considerou-se que a semente havia germinado quando a radícula eclodia do invólucro seminal. As sementes germinadas foram retirados diariamente, para evitar possíveis contaminações os parâmetros analisados foram: taxa máxima de germinação, também designada por capacidade germinativa (Côme,1982) e o tempo de latência (tempo necessário para as primeiras sementes de cada cv. germinem). Relativamente aos resultados constatou-se, que em laboratório a cv. Belrubi teve uma germinação mais precoce e homogénea, com um período de latência de 9 dias, como nos ensaios realizados por Pádua et al. (1984), ao contrário da cv Carvalhal que só germinou após 11 dias. Quanto à capacidade germinativa a cv. Belrubi atingiu 73% de germinação ao fim de 19 dias e a cv. Carvalhal só atingiu 40% da germinação ao fim de 34 dias, demonstrando ser uma cultivar mais lenta. No caso dos ensaios de germinação efetuados em viveiro, as sementes das duas cultivares foram semeadas em tabuleiros alveolares com uma mistura de turfa com perlite na proporção de 3:1, no dia 10 de março de 2015. Os tabuleiros foram colocados em bancadas, no interior de uma estufa com cobertura de polietileno, e a rega foi efetuada automaticamente por nebulização ou através de rega manual por regador. O início da germinação ocorreu na cv. Belrubi, 17 dias após a sementeira, tendo-se registado uma germinação extremamente heterogénea e muito lenta para a cv. Carvalhal. Verificou-se que esta fase de produção de plantas de pimento em viveiro foi lenta e heterogénea para as duas cultivares, pelo que, e pela heterogeneidade verificada neste período até à entrega das plantas aos produtores, plantas com uma média de 5 folhas verdadeiras, durou 2,5meses. Os valores da capacidade germinativa para cada uma das cultivares foi muito distinto, sendo nas duas cultivares inferior aos resultados em condições laboratoriais, sendo de 35% no caso da cv. Belrubi e de 12% na cv. Carvalhal, menos de metade das percentagens obtidas em laboratório. As baixas taxas de germinação e emergência das sementes de pimentão têm originado diversos estudos na tentativa de identificar pré-tratamentos às sementes para acelerar este processo. Em futuros trabalhos com esta espécie desenvolveremos estudos utilizando técnicas de condicionamento osmético, préhidratação em água e tratamento com ácido giberélico. As plantas foram fornecidas aos agricultores e instalou-se nos terrenos da ESACB um ensaio de produção, onde se controlou a cultura e se avaliou a produção nas modalidades desenvolvidas, servindo estes trabalhos de base ao apoio técnico a dar aos agricultores na perspetiva de estabelecer esta cultura como uma cultura alternativa no regadio da Cova da Beira, mais propriamente, a um conjunto de agricultores da conselho de Penamacor, para o abastecimento de uma futura fábrica de produção, embalagem e expedição de pimentão doce, nessa região.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    O ensino, a formação profissional e a investigação das plantas ornamentais na orla do conhecimento, em Portugal.

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    O ensino, a formação profissional e a informação são essenciais para qualquer sector económico. Em Portugal, a Horticultura Ornamental, englobando os sectores da floricultura (flor e folhagem de corte, órgãos de propagação), plantas ornamentais envasadas (de interior e de exterior) e jardinagem, exibe fraca competitividade nas áreas de produção e dificuldade de inovar e criar nichos produtivos concorrenciais a nível nacional e europeu. Hoje as áreas com maiores expectativas de inovação, competitividade e empregabilidade têm sido a jardinagem e os espaços verdes, dando origem, à nova geração de emprego verde, em que se impõe a formação ambiental e a conservação da natureza. Daí que a denominação utilizada pela Associação Portuguesa de Horticultura (APH) para designar o sector a nível nacional, tenha sido alterada de forma a acompanhar esta evolução, razão pela qual o mesmo já foi apelidado de Floricultura, Plantas Ornamentais e, já neste ano, aprovada a designação de Horticultura Ornamental (Ambiental). O ensino em Portugal, nesta área, teve fugazes tentativas de implementação a nível da formação de professores do ensino básico e secundário pela reforma educativa implementada na Primeira República em 1911, em que constaram matérias diferenciadas para o sexo feminino de jardinagem e de horticultura e para o sexo masculino de trabalhos agrícolas. Esta reforma, teve início a 30 de Março de 1911 e foi suspensa a 16 de Dezembro do mesmo ano, não tendo com certeza tido grande impacte a nível do ensino destas matérias. As reformas seguintes ainda na Primeira República (1910 a 1926) englobaram sempre uma formação ao nível agrícola, mas nada específico sobre a floricultura e jardinagem. A escola no Estado Novo (1926 a 1974) foi considerada a instituição para a formação do Homem “submisso” e, a formação dos professores fora do âmbito dos assuntos ligados a “Deus, Pátria, Família” sofre uma enorme recessão tendo as taxas de analfabetismo subido para níveis superiores aos 50%. Após os anos 70 as reformas educativas criam para os professores necessidades de progressão através de cursos e especializações, o que leva a que se iniciem pequenos cursos de 40 horas com áreas específicas ligadas à Jardinagem e Hortas Pedagógicas implementando também nas disciplinas de Ciências Naturais, cada vez mais, o contacto dos alunos com a natureza. Esta corrente, teve início com o despertar de consciências para as questões ambientais, tendo gerado alguma motivação para o desenvolvimento desta área a partir dos anos 80 do século passado. Desde a instituição do ensino agrícola em Portugal, em 1852 (reinado de D. Maria II) que à parte de se ter criado, a partir de 1855, o Instituto Agrícola, as Escolas Regionais de Agricultura e o ensino técnico agrícola, só em 1911 é criado o Instituto Superior de Agronomia (ISA) e o curso de Engenharia Agronómica, que para além do arranjo de espaços verdes da Tapada Real, tinha agregado para instrução de alunos, técnicos e agricultores o Jardim Botânico da Ajuda. O ensino da Arquitectura Paisagista só teve início, como curso livre, no mesmo Instituto em 1943, abordando aspectos de paisagismo e de espécies ornamentais a integrar nos espaços verdes. Em 1966, pelo DR 26/66, Série I, o Ministério do Ultramar - Direcção Geral do Ensino, aprovou os programas dos cursos secundários agrícolas nas províncias ultramarinas onde foram incluídas as primeiras disciplinas de Jardinagem. O curso de Regentes Agrícolas foi só aprovado em 1931 e são os seus diplomados que em 1977 e em 1979 adquirem equivalência formativa nas então criadas Escolas Superiores Agrárias. O ensino iniciou-se nesta altura, nestas escolas, com uma disciplina nos curricula dos cursos de Produção Agrícola denominada por Floricultura e Jardinagem. É ao nível da formação profissional que o sistema educativo e formativo público inicia a formação específica nestas áreas de cursos profissionais, tendo iniciado a formação em 1997 com o Curso Profissional de Técnico de Gestão e Recuperação dos Espaços Verdes, sendo substituído pelo Curso Profissional de Técnico de Jardinagem de Espaços Verdes (Dec. Lei nº74/2004 de 26 de Maio). São cursos que podem ser frequentados por jovens a partir dos 18 anos ao nível do ensino secundário com formação ao nível do 10º, 11º e 12º anos. Ao nível do sector agrícola, a necessidade de formação é tanto mais importante se atendermos ao baixo nível de habilitações literárias e de qualificação profissional dos nossos activos agrícolas, condições que são totalmente desfavoráveis para a competitividade do sector. Esta formação não tem sido relevante ao nível da Horticultura Ornamental, destacando-se algumas intervenções ao nível da Beira Litoral, Ribatejo e Oeste e Algarve, notando-se que os floricultores e viveiristas nacionais procuram formação na Europa, Estados Unidos, África do Sul e até Austrália (para sectores de produção mais específicos). A investigação também não acompanha as crescentes solicitações dos nossos produtores e os alicerces para a criação de novas empresas nestas áreas não tem crescido da ligação Investigação-Produção, tão necessária para a inovação de produtos num país. Terá que partir das Instituições de ensino, investigação e desenvolvimento experimental, as medidas de instrução, formação e divulgação das tecnologias de produção, alternativas produtivas e de integração ambiental, quer seja ao nível do ensino académico como ao nível da formação profissional. Iremos agora abordar as áreas do Ensino, Formação e Investigação das Plantas Ornamentais para se tecerem depois algumas considerações sobre a melhoria da dinâmica do sector.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Sweet peppers, irrigated crop alternative in Cova da Beira, Portugal : propagation.

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    Na perspetiva de encontrar culturas alternativas e com valorização económica para os terrenos das zonas abrangidas pelo Regadio da Cova da Beira, e por solicitação empresarial e dos agricultores da associação de Regantes (ARCB), desenvolveu-se um projeto-piloto, conjunto, para a produção de plantas e frutos de pimento (Capsicum annuum L.) com o objetivo de obtenção de pimentão doce, vulgo colorau, cujos intervenientes foram sete agricultores da ARCB, a Escola Superior Agrária do IPCB, a CM de Penamacor e a empresa Ibersaco.Abstract In order to find alternative crops and economic value to the land of the areas covered by the irrigation of Cova da Beira in Portugal and by order of a company and the Association of irrigators farmers (ARCB), we developed a pilot project, set to the production of plants and fruits of pepper (Capsicum annuum L.) with the aim of obtaining paprika. This collaboration included the following players: seven farmers from ARCB, the Agrarian School of the IPCB, the City Council of Penamacor and Ibersaco Company.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Natural vegetated panels for gree roofs and facades in urban buildings

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    Vegetação autóctone aplicada a painéis de cobertura e fachadas ajardinadas de edifícios urbanos

    Oregano (Origanum vulgare L.) : a review.

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    A planta aromática e medicinal Origanum vulgare pertence à família Lamiaceae. Esta erva aromática é vulgarmente chamada de orégão vulgar ou manjerona selvagem e são utilizadas várias partes da sua estrutura física para diversos fins, pois os seus metabolitos secundários conferem-lhe algumas propriedades tanto condimentares como medicinais. Trata-se de um artigo de revisão abordando diversos aspetos das possíveis utilizações desta planta espontânea no nosso país.Abstract The medicinal and aromatic plant Origanum vulgare belongs to the Lamiaceae’s family. This aromatic herb is commonly called oregano or wild marjoram and used various parts of its physical structure for different purposes because their secondary metabolites confer it some properties both medicinal and culinary. This is a review article covering several aspects of the possible uses of this spontaneous plant in our country.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Conhecer as plantas silvestres alimentares para melhorar a alimentação e a saúde

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    Só está disponível o resumo.A correta identificação botânica das plantas silvestres comestiveis, estando incluídas as plantas aromáticas e medicinais é fundamental antes da sua utilização. A confusão entre plantas que pertencem a espécies diferentes, é comum. O mesmo nome vulgar, pode ser atribuído em diversas regiões do país a plantas diversas, causando, por vezes problemas graves ao seu utilizador ou consumidor. A Flora portuguesa apresenta uma riqueza notável, quer de espécies, quer de ecologias diversificadas, gerando um valor patrimonial do ponto de vista paisagistico, genético, bem como farmacológico, médico, industrial e gastronómico. Os estudos de etnobotânica regional que se têm realizados nos ultimos anos, têm contribuído para, em diversas regiões do país compilar os saberes ancestrais sobre a utilização das plantas pelas populações, permitindo aos investigadores aprofundar e estudar muitas das propriedades que diversas plantas apresentam, alargando o seu âmbito de ação e de conhecimento sobre determinada planta-metabolitos secundários-propriedades terapêuticas e/ou nutricionais. Neste âmbito abordar-se-á nesta comunicação para além destes conceitos algumas técnicas de boas práticas culturais ou de colheita, e destacar-se-ão algumas plantas da flora silvestre nacional com interesse terapêutico e nutricional

    Arborescent formations portuguese laurel cherry (Prunus lusitanica L. subsp. lusitanica) : a priority habitat for conservation in Europe.

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    No âmbito de um levantamento sobre a flora da Serra do Moradal, no intuito de se publicar um Guia Botânico da mesma, foram efetuadas diversas saídas de campo - durante o ano de 2015 - para caracterização, identificação e localização de espécies. No sítio da Fraga da Água de Alto, freguesia do Orvalho, considerada uma das maiores quedas de água da Beira Baixa, identificou-se uma significativa comunidade de azereiros, vestígios da Laurissilva. Dado o interesse conservacionista destas formações a nível europeu, efetuamos a sua caracterização. Para além disso, efetuamos algumas abordagens históricas, taxonómicas e morfológicas do Prunus lusitanica, bem como de alguns aspetos da sua propagação e utilizações mais comuns.Abstract As part of a survey of the flora of Serra do Moradal in order to publish a botanical guide, during the year 2015 several field trips were made in order to characterize, identify and locate plant species. During the field work, vestiges of laurissilva were found in the site of Fraga da Água de Alto, Freguesia of Orvalho (considered as the largest water fall in Beira Baixa) and we have identified a significant community of, Portuguese laurel cherry. Thus, the characterization of the formations of Prunus lusitanica was made, considering its conservation interest at European level. Furthermore, we made some historical characterization, taxonomic and morphological approaches of Prunus lusitanica, as well as some aspects of its propagation and most common uses.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Evaluation of bioactive coatings in post-harvest physical and mechanical properties of cherries

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    In the Beira Interior region, cherry production is one of the most representative crops, revealing a high economic value for the region. The cherry, being a seasonal fruit, has great temporal demand, not only due to its nutritional properties but also highly appreciated for its flavor and texture. However, it is a very perishable fruit, and immediately after harvesting, it must be kept at low temperatures and high relative humidity. In an attempt to avoid this degradation, in recent years, there has been the development of edible coatings/films with bioactive properties to extend the shelf life of foods, namely perishable fruits.This work was financially supported by CERNAS/IPCB FCT UID/AMB/00681/2013.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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