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    Doença do refluxo gastroesofágico - aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico

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    A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é uma condição crônica caracterizada pelo refluxo de ácido gástrico para o esôfago, resultando em sintomas e complicações significativas. Quanto à etiologia, a DRGE envolve uma combinação de fatores, como relaxamento inadequado do esfíncter esofágico inferior (EEI), hérnia de hiato, diminuição da motilidade esofágica, aumento da pressão abdominal, dieta inadequada e tabagismo. A prevalência da DRGE tem aumentado nas últimas décadas, afetando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. A fisiopatologia da DRGE envolve o refluxo repetitivo de ácido gástrico para o esôfago, resultando em inflamação crônica da mucosa esofágica. Isso pode levar a complicações como esôfago de Barrett, adenocarcinoma esofágico, esofagite de refluxo e estenose esofágica. Quanto às manifestações clínicas, incluem azia, regurgitação ácida, dor torácica, disfagia, tosse crônica e rouquidão. O diagnóstico da DRGE é baseado na avaliação clínica, juntamente com exames complementares, como endoscopia digestiva alta (EDA) e pHmetria esofágica. Já a abordagem terapêutica tem como objetivo aliviar os sintomas, promover a cicatrização da mucosa esofágica lesionada, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente. A abordagem farmacológica utiliza medicamentos, como inibidores da bomba de prótons (IBPs), que reduzem a produção de ácido gástrico, e medicamentos para alívio dos sintomas, como antiácidos e bloqueadores h2, além de intervenções não farmacológica, como o sistema stretta, fundoplicatura sem incisão transoral, endogrampeador cirúrgico ultrassônico medigus e mucosectomia anti-refluxo. Além disso, as complicações da DRGE podem variar desde esofagite erosiva, úlceras esofágicas, estenose esofágica até o desenvolvimento de esôfago de Barrett e adenocarcinoma esofágico. O acompanhamento regular, a monitorização endoscópica e a intervenção cirúrgica podem ser necessários para gerenciar essas complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente

    Manejo analgésico do paciente queimado: uma revisão da literatura

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    Este artigo buscou investigar a produção científica a respeito do manejo analgésico de pacientes queimados, através de fármacos mais eficientes, visto que o manuseio da dor se tem demonstrado como um desafio para a equipe de cuidados de saúde. As queimaduras podem ocasionar complicações sistêmicas graves como insuficiência renal, hipotermia, Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS) e a dor, que podem afetar de forma negativa na recuperação do paciente. O controle ineficaz da dor pode gerar, ainda, problemas clínicos, sociais e psicológicos. Por isso, a anestesia e a sedação são consideradas componentes fulcrais nos cuidados dos queimados, contribuindo para uma melhor recuperação intra-hospitalar. Medicamentos como os opióides, os Anti-inflamatórios Não Esteroidais (AINES), os corticóides, os anestésicos e os benzodiazepínicos podem ser utilizados a fim de amenizar a dor e os distúrbios causados pelas queimaduras, de modo a evidenciar suas indicações e contraindicações. A nutrição apropriada do queimado durante o processo de cura é fundamental para a realização correta dos procedimentos hospitalares. Os métodos não farmacológicos como a aromaterapia e a musicoterapia podem, também, auxiliar os pacientes em resultados positivos. Desse modo, a utilização dos fármacos e de medidas não farmacológicas para o tratamento da dor tem-se demonstrado eficazes, sendo necessária sua utilização respeitando a individualidade de cada paciente

    Asma Pediátrica: Aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e condutas terapêuticas

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    A asma consiste em uma doença inflamatória crônica, caracterizada por hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento, a qual se manifesta com episódios recorrentes de sibilância, dispneia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã. A crise asmática é uma importante causa de procura por atendimento médico em serviços de emergência pediátrica, devendo ser, portanto, bem compreendida e manejada. Etiologicamente, sabe-se que a asma é multifatorial e está relacionada com fatores genéticos, imunológicos e ambientais, os quais predispõem à evolução da doença e em um indivíduo suscetível. A patogênese ainda carece de esclarecimentos, mas está relacionada a uma resposta imune exacerbada do organismo, resultando em uma broncoconstrição reversível das vias aéreas inferiores. Em virtude da sua variedade etiológica, a epidemiologia é variada e a incidência depende de diversos fatores. No que tange ao diagnóstico, este é, frequentemente, clínico, baseado na história clínica e pregressa do paciente. Vale ressaltar que os pacientes costumam manter-se assintomáticos e com exame físico normal quando fora da crise asmática, ressaltando a importância de uma boa anamnese. Além disso, alguns exames complementares são utilizados, como a espirometria com prova broncodilatadora, RX e/ou TC de tórax. Após o diagnóstico, é de extrema importância a classificação do quadro quanto à gravidade e quanto ao controle, o que irá guiar o manejo terapêutico. O tratamento adequado é imprescindível, a fim de evitar evolução do quadro e piora substancial na qualidade de vida. Inicialmente, vale ressaltar que o controle ambiental de gatilhos de exacerbações consiste em uma importante medida no controle da doença. Ademais, o tratamento farmacológico é necessário, sendo feito com o uso de beta 2 agonistas de curta ou longa duração, anticolinérgicos e corticosteróides, os quais são administrados em diferentes doses e combinações, a depender da classificação de cada quadro. Em casos graves, outras opções para tratamento são o sulfato de magnésio, epinefrina, imunomoduladores e leucotrienos

    Assessment of risk scores to predict mortality of COVID-19 patients admitted to the intensive care unit

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    ObjectivesTo assess the ABC2-SPH score in predicting COVID-19 in-hospital mortality, during intensive care unit (ICU) admission, and to compare its performance with other scores (SOFA, SAPS-3, NEWS2, 4C Mortality Score, SOARS, CURB-65, modified CHA2DS2-VASc, and a novel severity score).Materials and methodsConsecutive patients (≥ 18 years) with laboratory-confirmed COVID-19 admitted to ICUs of 25 hospitals, located in 17 Brazilian cities, from October 2020 to March 2022, were included. Overall performance of the scores was evaluated using the Brier score. ABC2-SPH was used as the reference score, and comparisons between ABC2-SPH and the other scores were performed by using the Bonferroni method of correction. The primary outcome was in-hospital mortality.ResultsABC2-SPH had an area under the curve of 0.716 (95% CI 0.693–0.738), significantly higher than CURB-65, SOFA, NEWS2, SOARS, and modified CHA2DS2-VASc scores. There was no statistically significant difference between ABC2-SPH and SAPS-3, 4C Mortality Score, and the novel severity score.ConclusionABC2-SPH was superior to other risk scores, but it still did not demonstrate an excellent predictive ability for mortality in critically ill COVID-19 patients. Our results indicate the need to develop a new score, for this subset of patients

    Comemoração dos 100 anos de Paulo Freire

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    Em 2021 celebramos o Centenário de Paulo Freire, ilustre educador, com atuação e reconhecimento internacionais e cuja trajetória deixa um legado para o mundo, de modo especial para a construção de saberes no diálogo entre o conhecimento acadêmico e o popular. A PROEC, no propósito de reconhecer e ressaltar a importante contribuição de Paulo Freire, abriu o Concurso “Comemoração dos 100 anos de Paulo Freire” que buscou valorizar, incentivar e dar visibilidade às ações de ensino, pesquisa, extensão e cultura da UNIFESP inspiradas no referencial teórico-metodológico freireano e realizadas por estudantes, docentes, técnicos(as) e terceirizados(as)

    Sertão e Narração: Guimarães Rosa, Glauber Rocha e seus desenredos Sertão (backland) and Narration: Guimarães Rosa, Glauber Rocha and their plots

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    Este texto busca verificar as formas de construção da nação em Grande Sertão: veredas, de Guimarães Rosa, e Deus e o Diabo na terra do sol, de Glauber Rocha. Utilizando autores como Homi Bhabha, Stuart Hall, Walter Mignolo, Veena Das, o texto indaga de que forma esses autores construíram o sertão.<br>This text tries to verify how the nation was constructed in Grande sertão: veredas [The Devil to Pay in the Backlands] by Guimarães Rosa, and Deus e o Diabo na terra do sol [Black God, White Devil] by Glauber Rocha. By analyzing authors as Homi Bhabha, Stuart Hall and Walter Mignolo, the text inquires how these authors had constructed the sertão (backland)

    Table_3_Assessment of risk scores to predict mortality of COVID-19 patients admitted to the intensive care unit.docx

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    ObjectivesTo assess the ABC2-SPH score in predicting COVID-19 in-hospital mortality, during intensive care unit (ICU) admission, and to compare its performance with other scores (SOFA, SAPS-3, NEWS2, 4C Mortality Score, SOARS, CURB-65, modified CHA2DS2-VASc, and a novel severity score).Materials and methodsConsecutive patients (≥ 18 years) with laboratory-confirmed COVID-19 admitted to ICUs of 25 hospitals, located in 17 Brazilian cities, from October 2020 to March 2022, were included. Overall performance of the scores was evaluated using the Brier score. ABC2-SPH was used as the reference score, and comparisons between ABC2-SPH and the other scores were performed by using the Bonferroni method of correction. The primary outcome was in-hospital mortality.ResultsABC2-SPH had an area under the curve of 0.716 (95% CI 0.693–0.738), significantly higher than CURB-65, SOFA, NEWS2, SOARS, and modified CHA2DS2-VASc scores. There was no statistically significant difference between ABC2-SPH and SAPS-3, 4C Mortality Score, and the novel severity score.ConclusionABC2-SPH was superior to other risk scores, but it still did not demonstrate an excellent predictive ability for mortality in critically ill COVID-19 patients. Our results indicate the need to develop a new score, for this subset of patients.</p

    Table_2_Assessment of risk scores to predict mortality of COVID-19 patients admitted to the intensive care unit.docx

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    ObjectivesTo assess the ABC2-SPH score in predicting COVID-19 in-hospital mortality, during intensive care unit (ICU) admission, and to compare its performance with other scores (SOFA, SAPS-3, NEWS2, 4C Mortality Score, SOARS, CURB-65, modified CHA2DS2-VASc, and a novel severity score).Materials and methodsConsecutive patients (≥ 18 years) with laboratory-confirmed COVID-19 admitted to ICUs of 25 hospitals, located in 17 Brazilian cities, from October 2020 to March 2022, were included. Overall performance of the scores was evaluated using the Brier score. ABC2-SPH was used as the reference score, and comparisons between ABC2-SPH and the other scores were performed by using the Bonferroni method of correction. The primary outcome was in-hospital mortality.ResultsABC2-SPH had an area under the curve of 0.716 (95% CI 0.693–0.738), significantly higher than CURB-65, SOFA, NEWS2, SOARS, and modified CHA2DS2-VASc scores. There was no statistically significant difference between ABC2-SPH and SAPS-3, 4C Mortality Score, and the novel severity score.ConclusionABC2-SPH was superior to other risk scores, but it still did not demonstrate an excellent predictive ability for mortality in critically ill COVID-19 patients. Our results indicate the need to develop a new score, for this subset of patients.</p

    Table_1_Assessment of risk scores to predict mortality of COVID-19 patients admitted to the intensive care unit.docx

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    ObjectivesTo assess the ABC2-SPH score in predicting COVID-19 in-hospital mortality, during intensive care unit (ICU) admission, and to compare its performance with other scores (SOFA, SAPS-3, NEWS2, 4C Mortality Score, SOARS, CURB-65, modified CHA2DS2-VASc, and a novel severity score).Materials and methodsConsecutive patients (≥ 18 years) with laboratory-confirmed COVID-19 admitted to ICUs of 25 hospitals, located in 17 Brazilian cities, from October 2020 to March 2022, were included. Overall performance of the scores was evaluated using the Brier score. ABC2-SPH was used as the reference score, and comparisons between ABC2-SPH and the other scores were performed by using the Bonferroni method of correction. The primary outcome was in-hospital mortality.ResultsABC2-SPH had an area under the curve of 0.716 (95% CI 0.693–0.738), significantly higher than CURB-65, SOFA, NEWS2, SOARS, and modified CHA2DS2-VASc scores. There was no statistically significant difference between ABC2-SPH and SAPS-3, 4C Mortality Score, and the novel severity score.ConclusionABC2-SPH was superior to other risk scores, but it still did not demonstrate an excellent predictive ability for mortality in critically ill COVID-19 patients. Our results indicate the need to develop a new score, for this subset of patients.</p
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