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    Comportamento sexual de acadêmicos do primeiro ao quarto período do curso de medicina do Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA

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    O comportamento sexual pode ser encarado como de risco quando o uso de preservativo para evitar uma gestação ou proteger-se de uma infecção sexualmente transmissível não é escolhido, afetando a saúde física e mental do sujeito. Todavia, isso pode não ser suficiente para que hábitos preventivos sejam adequados. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é avaliar o comportamento sexual dos acadêmicos do ciclo básico (primeiro ao quarto período) do curso de medicina da UniEVANGÉLICA, fatores que conferem risco a esse comportamento bem como identificar seus níveis de conhecimento sobre esse assunto. Trata-se um estudo epidemiológico transversal e descritivo. Como instrumento de coleta de dados será utilizado um questionário autoaplicável de 43 questões objetivas adaptado de 4 estudos. Esperamos encontrar estudantes de diferentes idades e orientações sexuais e com uma grande parcela morando fora da casa dos pais. Em relação às práticas sexuais, acreditamos que os acadêmicos possuam conhecimento sobre as diferentes formas de prevenção e transmissão de Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), assim como outras consequências de um comportamento sexual de risco. Presumimos que os alunos sexualmente ativos tenham como hábito o uso de preservativos bem como de outros métodos contraceptivos e que outras atitudes de risco não interfiram na prevenção adequada. Por fim, nossa expectativa é que o maior conhecimento adquirido no decorrer da formação pessoal e acadêmica reflita em hábitos sexuais mais seguros

    Achados de autópsias realizadas em pacientes vítimas de COVID-19

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    O SARS-CoV-2 é um vírus RNA de fita simples, causador de uma síndrome respiratória aguda grave. A maioria dos pacientes são assintomáticos ou apresentam sintomas leves (febre, dispneia e tosse seca), no entanto, uma pequena parcela evolui com mau prognóstico, necessitando de ventilação mecânica como parte do tratamento. Em razão da grande quantidade de mortos nessa pandemia e pelas incertezas geradas pela variação desse patógeno, existem poucos relatos acerca das causas de mortes dos pacientes infectados e das possíveis consequências anatomopatológicas e histológicas que os levaram ao óbito. Por conta disso, a autópsia ainda é bastante relevante para identificar as características biológicas do vírus no organismo humano e a patogênese da doença, podendo influenciar em novas estratégias terapêuticas e, até mesmo, reduzir a mortalidade. Dessa forma, esse trabalho tem como objetivo identificar os achados histológicos e anatopatológicos encontrados na autópsia relevantes que resultaram no óbito. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura utilizando como banco de dados a plataforma PubMed. Foram utilizados os descritores: “hystopathology and COVID-19”, “autopsy and covid-19” e selecionados os artigos que se adequaram ao objetivo desse trabalho. Em uma série de autópsias realizadas em estudos, foram encontradas alterações macroscópicos e microscópicos. Dentre os achados macroscópicos, foram observados o aumento do peso e densidade pulmonar, pericardite, pleurite, necrose cortical renal, embolia pulmonar maciça, trombose venosa profunda, dentre outros. Nas alterações microscópicas, pôde ser identificado no pulmão hiperplasia de pneumócitos, formação de células gigantes multinucleadas, dano alveolar difuso com exsudato, congestão capilar, abundante reação de fibroblastos, inclusões nucleares sugestivas de alterações citopáticas virais e escassa reação inflamatória composta principalmente de linfócitos TCD8 e discretos neutrófilos. A infecção por COVID-19 apresenta-se, portanto, como uma doença que ainda necessita de inúmeras pesquisas para o melhor conhecimento de seus danos aos seres humanos. Diante disso, a autópsia revela-se como uma medida eficaz para as pesquisas relacionadas à fisiopatologia do vírus em questão e, consequentemente, minimizar os óbitos

    Covid-19 e envolvimento neurológico

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    O SARS-CoV-2 é um vírus RNA de fita simples, causador de uma síndrome respiratória aguda grave. A maioria dos pacientes são assintomáticos ou apresentam sintomas leves como febre, dispneia e tosse seca. Apesar disso, um pequeno número evolui com mau prognóstico, necessitando de suporte respiratório como parte do tratamento. Em adição, uma parcela dos infectados podem desenvolver complicações neurológicas, necessitando de tratamento específico nessa área, podendo variar de acordo com o ambiente clínico e características pessoais (idade, sexo e etnia). A fisiopatologia ainda não foi totalmente compreendida, porém acredita-se que esteja envolvida com elementos heterogêneos e multifatoriais (envolvimento direto do cérebro pela SARS-CoV-2, fatores autoimunes, tempestade de citocinas, e outros efeitos correlacionados). Dessa forma, o objetivo desse trabalho é identificar na literatura a frequência de desenvolvimento de alterações neurológicas em pacientes acometidos pelo COVID-19. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura utilizando como banco de dados a plataforma PubMed e Scielo. Foram utilizados os descritores “COVID-19 e acometimento neurológico” e selecionados os artigos que se adequaram ao objetivo desse trabalho. À medida que a pandemia do COVID-19 progride, os relatos de manifestações neurológicas aumentaram. Em um estudo realizado com 221 pacientes positivos para COVID-19 na China, 5% deles apresentaram Acidente Cascular Cerebral isquêmico (AVCi), menos de 1% apresentou hemorragia intraparenquiatosa e menos de 1% apresentou trombose de seio venoso. Em outro estudo mais recente com 214 pacientes, 78 deles manifestaram alterações no sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP), relatando como sintomas mais comuns do SNC a cefaleia e tontura. No SNP, os mais recorrentes foram redução do paladar e olfato. Além disso, foi visto que as manifestações neurológicas eram mais frequentes em pacientes graves. Estas incluíam cinco pacientes com manifestação cerebrovascular aguda, quatro com AVCi e um com hemorragia cerebral. Através dos dados apresentados, pode-se concluir que o SARS-CoV-2 pode afetar de diferentes maneiras o organismo humano, dentre elas destaca-se as alterações neurológicas. A identificação de sinais clínicos neurológicos deve ser levada em consideração, visto que esses pacientes são classificados como graves e possuem, consequentemente, maior risco de vida. Por conta disso a avaliação neurológica torna-se necessária para identificar possíveis pacientes graves e tratá-los de maneira adequada

    Comportamento sexual dos estudantes de medicina: diferenças entre os sexos e fatores influenciadores / Sexual behavior of medical students: differences between genders and influencing factors

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    Comportamento sexual pode ser considerado de risco quando, por exemplo, o uso de preservativo para evitar uma gestação ou proteger-se de uma infecção sexualmente transmissível (IST) não é escolhido. O objetivo deste trabalho foi comparar, entre os sexos, o comportamento sexual dos acadêmicos do ciclo básico (primeiro ao quarto período) do curso de medicina de uma instituição de ensino privada do Centro-Oeste brasileiro, bem como as situações de risco e seus possíveis fatores influenciadores. Tratou-se de um estudo epidemiológico transversal e descritivo. Foram aplicadas 39 questões objetivas adaptadas de 4 estudos. Houve diferença entre os sexos quanto ao parceiro na primeira relação sexual (p=0,007), os homens com maior número de parceiros após a entrada na faculdade (p=0,01), a camisinha e o anticoncepcional hormonal como os principais métodos utilizados (p=0,008) e a tendência de menor uso de preservativos por pessoas que praticam relações sexuais não exclusivamente heterossexuais (Odds Ratio com intervalo de confiança variando entre 0,6 e 19). Morar sem os pais favorece o uso de métodos protetivos (p=0,05) e usar preservativo na primeira relação contribuiu para uma chance 3,9 vezes maior de uso nas subsequentes (p=0,007). Parte dos acadêmicos apresentam práticas sexuais de risco. São necessários mais estudos que avaliem outras etapas da graduação, permitindo uma discussão com mais embasamento.  

    Conhecimento dos estudantes de medicina acerca de hábitos sexuais e situações considerados de risco / Medical students’ knowledge about sexual habits and risk situations

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    A temática sexualidade, para estudantes da área da saúde, tem relevância tanto para vida pessoal (evitando comportamentos de risco), quanto para atuação profissional (investigação de queixas e orientações). O objetivo desse trabalho foi identificar o perfil dos acadêmicos de medicina do ciclo básico (primeiro ao quarto período) do curso de medicina de uma instituição privada do Centro-Oeste brasileiro, bem como investigar se, entre os períodos, existia diferença no conhecimento básico acerca de hábitos sexuais e situações considerados de risco. Ademais, estabelecer se um maior nível de instrução refletia em maior uso de métodos protetivos às infeções sexualmente transmissíveis.  Tratou-se de um estudo epidemiológico e transversal e descritivo. Aplicaram-se 39 questões objetivas adaptadas de 4 trabalhos. A maior parte dos estudantes assinalou de forma satisfatória quanto a hábitos e situações de risco que poderiam se relacionar com infecções sexualmente transmissíveis e não houve diferença quanto ao conhecimento básico dos participantes. Por fim, ficou claro que um maior nível de instrução não necessariamente reflete em hábitos sexuais mais seguros. 

    Comportamento sexual de risco e o ambiente universitário: uma revisão de literatura / Sexual risk behavior and the university environment: a literature review

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    A sexualidade deve ser compreendida como um conjunto de fatores que vão além da finalidade reprodutiva, envolvendo também aspectos sociais, culturais e psicológicos. O conhecimento é aliado da saúde sexual pois contribui para práticas seguras. O objetivo deste trabalho foi buscar na literatura artigos que correlacionassem o comportamento sexual com suas principais consequências, bem como aqueles que trouxessem informações ligadas a esse comportamento no ambiente universitário. Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura a partir de 21 publicações nas línguas inglesa e portuguesa, encontradas nos bancos de dados do Pubmed, Scielo e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram “sexuality”, “sexual behavior”, “University students and sexual behavior” e “sexual knowledge”. Dentre as atividades consideradas de risco para o comportamento sexual, presentes no ambiente universitário, destacam-se: uso de álcool e outras drogas, múltiplos parceiros sexuais e sexo desprotegido. O reconhecimento desses fatores, bem como da população mais vulnerável, é o passo inicial para o planejamento de políticas de intervenção e promoção de saúde

    Integração entre acadêmicos do ciclo básico, clínico e internato com residentes e preceptores em discussões de casos clínicos - um relato de experiênci

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    Introdução: As Ligas Acadêmicas buscam o princípio da indissociabilidade do tripé: ensino, pesquisa e extensão. Quando possuem propostas sólidas, agregam muito a formação médica. O incentivo dessas entidades a metodologias que aproximem os estudantes em seus diferentes níveis do curso é fundamental, visto que promovem integração e amplificam o conhecimento. OBJETIVO: Relatar uma experiência vivida na Liga Acadêmica de Gastroenterologia de Anápolis (LAGA) que proporcionou, por meio de discussão de casos clínicos, uma democratização de diferentes níveis de conhecimento de estudantes em diferentes etapas da graduação. Objetivo: Relatar uma experiência vivida na Liga Acadêmica de Gastroenterologia de Anápolis (LAGA) que proporcionou, por meio de discussão de casos clínicos, uma democratização de diferentes níveis de conhecimento de estudantes em diferentes etapas da graduação. Relato de experiência: Trata-se de encontros realizados nas últimas quintas feiras de cada mês do ano de 2018 em um hospital, da rede privada de Anápolis, parceiro doCurso de Medicina da UniEVANGÉLICA. Esses encontros integraram acadêmicos de medicina membros da LAGA, pertencentes tanto ao ciclo básico como clínico, internos do curso da UniEVANGÉLICA, residentes, preceptores e professores convidados. Os temas, ligados à gastroenterologia, eram antecipadamente enviados aos alunos em conjunto com uma cópia do artigo científico usado como base para discussão. Os internos eram responsáveis pela apresentação de um caso clínico real e os residentes de um artigo científico. Os preceptores e professores possuíam o papel de analisar criticamente as apresentações, questionar condutas, propor alternativas, avaliar e traduzir a discussão de uma forma que qualquer acadêmico presente, independente do período do curso, pudesse acompanhar, interagir e agregar conhecimento. Discussão: O método de ensino-aprendizagem através da apresentação de casos clínicos gera a ativação do conhecimento prévio, estímulo à curiosidade, além de familiarizar o estudante com sua realidade futura. Esses encontros descritos não só instigaram, como promoveram uma integração entre diferentes níveis de conhecimento, do básico do aluno primeiro-anista ao mais apurado do especialista, de forma democrática. Conclusão: Um incentivo deve ser feito para que a obtenção de conhecimento seja cada vez mais integrada, de forma que os estudantes, convivendo no mesmo ambiente com alunos mais avançados no curso, com preceptores, médicos residentes e especialistas, desenvolvam cada vez mais senso de trabalho em equipe e capacidade de perceber todo um processo evolutivo pelo qual será submetido durante sua formação

    Atividades antioxidante e inibitória da acetil colinesterase do extrato das folhas de Hymenaea rubriflora / Antioxidant and acetylcholinesterase inhbition activity from Hymenaea rubriflora Ducke (Fabaceae) leaf extract

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    Hymenaea rubriflora is an endemic and edible plant from tropical weather, especially present in Brazilian flora and have been reported as medicinal plant in ethnobotanical studies. There has been less previous evidence regarding its biological application, therefore, to overcome this problem the present work aimed to evaluate whether the metabolites of Hymenaea rubriflora host antioxidant and anti- acetylcholinesterase (AChE) activity. To investigate these activities a whole range of different approaches as phytochemical screening, lipidic peroxidation, DPPH scavenging and total antioxidant capacity, and acetylcholinesterase inhibition assay were used. The analysis found evidence for the presence of different secondary metabolites, among them: phenolic compounds (at 286.02 ± 1.75 GAE/mg.DW concentration), flavonoids ( at 23.19 ± 2.38 QE/mg.DW concentration), known as natural antioxidants and highlighted its effectiveness as AChE inhibitor, being able to inhibit AChE activity in 96% on 10 mg/mL. In this study we provide insights of H. rubriflora extract as an alternative antioxidant and AchE inhibitor agent, relevant to the context of neurological disorders and cognitive processes.

    VANTAGENS E DESAFIOS DOS CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS DE SAÚDE: UM ENSAIO TEÓRICO

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    The loss of resources for public policies requires public authority a more integrated work. Therefore, the organizational networking becomes an alternative to support society’s demands of health. In the Brazilian public health system (SUS), it is possible to notice a process of authority’s decentralization, giving more management autonomy to municipalities, which have found in intermunicipal health consortia (CIS) a way to promote joint efforts from the jointly management of plans to provide several health-related services. In this way, this theoretical essay aimed to discuss inter-municipal health consortia as organizational networks in the public sector, showing how these networks can assist the management of health policies, by presenting the advantages and challenges of both implementation and maintenance of the CIS.A escassez de recursos voltados às políticas públicas demanda um trabalho mais integrado por parte do poder público. Sendo assim, a formação de redes organizacionais passa a ser uma alternativa para que as demandas da sociedade, tais como a de saúde, sejam atendidas. No Sistema Único de Saúde (SUS) é possível observar um processo de descentralização de poder, dando mais autonomia de gestão aos municípios, que têm encontrado nos Consórcios Intermunicipais de Saúde (CIS) uma opção para promover a união de esforços entre municípios a partir da gestão de planos em conjunto para a prestação de diversos serviços relacionados à saúde. Desta forma, o presente ensaio teórico objetivou discutir os consórcios intermunicipais de saúde como formatos de redes no setor público, apontando como tais redes podem auxiliar na gestão das políticas de saúde, apresentando suas vantagens e desafios tanto para implementação quanto manutenção dos CIS
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