26 research outputs found

    Polysaccharides As Viscosupplementation Agents: Structural Molecular Characteristics but Not Rheology Appear Crucial to the Therapeutic Response

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    IntroductionMost clinical studies and basic research document viscosupplementation (VS) in terms of effectiveness and safety, but only a few highlight its molecular mechanisms of action. Besides, there is generally focus on hyaluronic acid (HA) as being the most relevant polysaccharide to reach the clinical endpoints, attributing its effect mainly to its unique viscoelastic properties, related to a high-molecular weight and gel formulation. Usually, studies do not approach the possible biological pathways where HA may interfere, and there is a lack of reports on other biocompatible polysaccharides that could be of use in VS.AimWe briefly review the main proposed mechanisms of action of intra-articular hyaluronic acid (IA-HA) treatment and discuss its effectiveness focusing on the role of rheological and intrinsic structural molecular properties of polysaccharides in providing a therapeutic effect.MethodsWe conducted a literature search using PubMed database to find articles dealing with the mechanisms of action of IA-HA treatment and/or emphasizing how the structural properties of the polysaccharide used influenced the clinical outcomes.Discussion/conclusionHA is involved in numerous biochemical interactions that may explain the clinical benefits of VS, most of them resulting from HA–cluster of differentiation 44 receptor interaction. There are other important aspects apart from the molecular size or the colloidal state of the IA-HA involved in VS efficiency that still need to be consolidated. Indeed, it seems that clinical response may be dependent on the intrinsic properties of the polysaccharide, regardless of being HA, rather than to rheology, posing some controversy to previous beliefs

    Experiências adversas e funcionamento actual: um estudo com jovens portugueses

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    A adversidade vivida na infância tem provado ser um dos factores de risco importantes para o desenvolvimento de psicopatologia na idade adulta. Do mesmo modo, a investigação tem mostrado a relação entre as adversidades vividas na idade adulta e os sintomas e problemas actuais. A literatura sugere igualmente que a adaptação e sucesso escolar podem ser afectados pelas experiências adversas. Neste trabalho apresentamos os resultados de um estudo sobre o impacto de experiências de vida potencialmente traumáticas (vividas quer na infância, quer na idade adulta) no funcionamento de jovens portugueses, avaliando a sua satisfação com a vida, os sintomas de dissociação e os sintomas de perturbação de stress pós-traumático. Foram avaliados 98 estudantes universitários e 102 jovens não universitários, relativamente a práticas e comportamentos de saúde, exposição a situações potencialmente traumáticas (LAV e ETQ), sintomas de dissociação peri-traumática (QDP) e sintomas de perturbação de stress pós-traumático (EARAT). Foi ainda utilizado um item para avaliação de satisfação com a vida. Os resultados descrevem a prevalência da exposição adversa e de sintomas de psicopatologia comparando os grupos de sujeitos em função da sua escolaridade, bem como as relações existentes entre experiências de vida e as variáveis consideradas. Os dados indicam que existe uma relação entre adversidade vivida e problemas actuais. Estes resultados são discutidos à luz dos modelos teóricos que explicam a forma como as experiências adversas podem influenciar a saúde física e psicológica actual

    Motivação para o envolvimento num programa de intervenção parental e adesão ao programa ACT - Raising Safe Kids

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    Dissertação de mestrado, Psicologia (Área de Especialização em Psicologia Clínica e da Saúde - Psicologia da Saúde e da Doença), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2020O baixo envolvimento e a elevada taxa de desistência limitam o impacto dos programas de intervenção parental. A motivação para a mudança é descrita como um fator chave para o envolvimento dos pais. O presente trabalho estuda a relação entre a motivação para a mudança e o envolvimento parental num programa de promoção da parentalidade positiva. Os objetivos do estudo são a caracterização da motivação para a mudança, do envolvimento parental, e análise da relação entre variáveis pré-intervenção (perceção de ajustamento dos filhos, perceção de autorregulação parental), a motivação para mudança e o envolvimento parental (assiduidade, participação ativa e desistência prematura) através do programa ACTRaising Safe Kids. Participaram 45 pais de crianças com idades compreendidas entres os 3 e os 6 anos de idade. A motivação para a mudança foi avaliada através da informação incluída no plano de mudança preenchido pelos pais no início da intervenção. As variáveis pré-intervenção foram avaliadas através de questionários preenchidos pelos pais. A assiduidade foi avaliada através da presença dos pais nas sessões. A participação ativa foi avaliada pelos facilitadores no final de cada sessão. Registou-se uma assiduidade e uma participação ativa elevada, sendo que 27,3% dos pais desistiram prematuramente da intervenção. Relativamente à motivação para a mudança, os pais identificaram mudanças relacionadas com a autorregulação emocional, diminuição de práticas negativas e interações positivas com a criança. Os obstáculos identificados pelos pais foram cansaço e stress do dia-a-dia, e as características dos próprios progenitores. Um maior nível socioeconómico e grau de escolaridade dos pais e um menor número de filhos foram preditores de níveis mais elevados de envolvimento parental. Observaram-se vários preditores psicológicos do envolvimento parental. A perceção de níveis mais elevados de autorregulação parental, de menos problemas de ajustamento dos filhos e de objetivos de mudança centrados na família foram preditores de uma maior envolvimento parental na intervenção. Este estudo sugere a importância de adaptar as intervenções parentais tendo em conta as variáveis sociodemográficas, as necessidades dos pais e a motivação para a mudança. É necessário que investigações futuras continuem a estudar diferentes preditores psicológicos do envolvimento parental.Low parental engagement and high dropout limit the impact of parenting interventions. Motivation to change is a key factor for parental engagement. The present work studies the relationship between parental engagement and motivation to change. This study aims to characterize parental engagement, parental motivation to change and analyze the relationship between pre-intervention variables (perceived child adjustment, perceived parental selfregulation), motivation to change, and parental engagement (attendance, participation, and dropout) in the ACT- Raising Safe Kids program. Forty-five parents of children aged between 3 and 6 participated in the study. Parental motivation to change was evaluated through the information given by parents at the beginning of the intervention. Pre-intervention variables were evaluated through questionnaires filled by parents also at the beginning of the intervention. Attendance was evaluated thought the presence of the parents in the sessions. Participation was evaluated by the practitioner at the end of each session. There were high attendance and participation. Only 27,3% of parents dropped out of the intervention. Concerning the motivation to change, parents identified changes related to emotional self-regulation, reduction of negative practices, and positive interactions with the child. The obstacles identified were the stress and characteristics of parents. High socioeconomic level, a higher level of parental education, and a lower number of children predicted a higher parental engagement. The variables that were more related to the involvement of parents in the intervention were perceived child adjustment, perceived parental self-regulation and perceived change objectives (child centred, or family centred). This study suggests the importance of adapting parental interventions considering sociodemographic variables, parental needs, and motivation to change. Future studies need to continue to study different psychological predictors of parental engagement

    Maus-tratos na infância, psicopatologia e satisfação com a vida: um estudo com jovens portugueses

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    A satisfação com a vida tem sido descrita na literatura como “bem-estar pessoal” ou, mais simplesmente, “felicidade”. Esta dimensão está largamente estudada enquanto percepção subjectiva de qualidade de vida e tem sido associada a vários conceitos; contudo, poucos estudos se têm debruçado sobre outros factores que podem influenciar a satisfação, nomeadamente história de desenvolvimento e psicopatologia. Este estudo pretende averiguar a relação entre maus-tratos na infância, psicopatologia actual e a satisfação com a vida em jovens portugueses. Metodologia: 211 jovens portugueses universitários e não universitários responderam a questionários que avaliavam várias dimensões do funcionamento. Para esta investigação utilizamos a exposição a situações potencialmente traumáticas na infância (CTQ, Bernstein & Fink, 1997, adaptação portuguesa de McIntyre & Costa, 2004), psicopatologia (BSI, Derogatis, 1993; adaptação portuguesa de Canavarro, 1995) e satisfação com a vida (um item com cotação 0 a 10). Resultados: Foi encontrada uma correlação negativa e significativa entre maltrato na infância e a satisfação com a vida e entre a psicopatologia e a satisfação com a vida e uma correlação positiva e significativa entre o maltrato e a psicopatologia. Conclusão: Os resultados apontam para relações importantes sobre as variáveis em estudo, alertando para os efeitos a longo prazo dos cuidados inadequados vividos na infância. Estes dados alertam para a importância de considerar a história de desenvolvimento quando se procura compreender a saúde e o bem-estar

    O sofrimento do doente oncológico em cuidados paliativos

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    Contextualização – Os cuidados paliativos visam a prevenção e alívio do sofrimento. Caracterizar o sofrimento que sustente intervenções para o seu alívio constitui uma das metas em cuidados paliativos. Objectivos: Caracterizar o sofrimento de doentes oncológicos em cuidados paliativos; Avaliar se a dor apresenta menor intensidade relativamente às outras temáticas do sofrimento nestes doentes. Metodologia: Investigação quantitativa de tipo descritivo, utilizando-se o inventário de experiências subjectivas de sofrimento na doença (IESSD) de McIntyre e Gameiro (1997), numa amostra de 50 doentes oncológicos, num serviço de cuidados paliativos. Resultados: Estes doentes experienciam maior grau de sofrimento sócio-relacional e psicológico, (médias = 3,67; 3,49), nomeadamente nos aspectos afectivo-relacionais. Apresentam média mais elevada ao nível da perda de vigor físico (4,31). A dor, apresenta média mais baixa (2,32), com excepção das alterações sócio-laborais. A dimensão sofrimento existencial apresenta menor média (3,28), embora as limitações existenciais tenham média de 3,96. Revelam ainda níveis medianos de experiências positivas de sofrimento (3,00). Conclusão: Os doentes em cuidados paliativos apresentam graus elevados de sofrimento sócio-relacional, sobretudo relacionado com preocupações afectivo-relacionais. A perda de vigor físico é fonte de elevado sofrimento. As questões psicológicas e as limitações existenciais contribuem para o sofrimento. A dor parece ser o sintoma que menos colabora. Os níveis médios de experiências positivas de sofrimento, revelam esperança no futuro

    Da Pré-história Recente ao Medieval Islâmico: antigas ocupações humanas no Cerro do Castelo de Alferce

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    «Da Pré-história Recente ao Medieval Islâmico: antigas ocupações humanas no Cerro do Castelo de Alferce» é um projeto de investigação e valorização patrimonial promovido pela Câmara Municipal de Monchique, em parceria com a Universidade do Algarve, a Universidade de Évora e o Campo Arqueológico de Mértola, com o apoio da Junta de Freguesia de Alferce e da Direção Regional de Cultura do Algarve. Com uma duração prevista até junho de 2024 o projeto reúne uma equipa de investigação multidisciplinar, composta por investigadores associados a várias instituições e com diversas competências técnico-científicas, nomeadamente em arqueologia, zooarqueologia, arqueobotânica, arqueometria, história, geografia, geologia e conservação e restauro. Fundamentalmente o projeto visa o estudo científico do Cerro do Castelo de Alferce (aproximadamente 9 km a leste de Monchique) e do território envolvente, mediante o rastreio das suas antigas ocupações humanas e análise dos respetivos vestígios. Apesar das intervenções intrusivas e não intrusivas concretizadas na presente centúria, a informação históricoarqueológica já adquirida revela que o conhecimento sobre este arqueossítio é ainda escasso e, de um modo geral, encontra-se alicerçado em extrapolações. Pretende-se, assim, incidir na obtenção de novos dados que proporcionem um melhor entendimento acerca deste local que foi ocupado, pelo menos, na Pré-história Recente (III-II milénios a.C.) e no período islâmico (séculos IX-XI d.C.). Mas os conhecimentos a adquirir não se restringem à mera compreensão das estruturas arqueológicas subsistentes e da organização interna do povoado na longa diacronia

    Traducción, adaptación cultural y validación del Meaning in Suffering Test al portugués europeo

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    As diferenças paradoxais identificadas entre a forma como as pessoas experienciam a dor, independente da sua intensidade, e o sofrimento a ela associado, relacionam-se com os sistemas de crenças e valores.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Análise morfométrica de imagens histológicas de osso compacto humano

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    Neste trabalho faz-se a aplicação de técnicas de processamento de imagem e classificação à extração de características e análise morfométrica de imagens histológicas de osso compacto humano

    Estudo de uma população de obesos após realização de gastrobandoplastia

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    Pretendeu-se caracterizar um grupo de 46 obesos que realizaram a cirurgia de colocação de banda gástrica ao nível sócio-demográfico, funcionamento actual e experiências adversas vividas na infância e compreender até que ponto a adversidade na infância poderia explicar os problemas de saúde física e psicológica nesta fase. Método: Os participantes preencheram: Questionário Sócio-Demográfico e de História da Infância, Questionário de Saúde, Rotterdam Symptom Checklist, Ways of Coping Questionaire e Brief Symptons Inventory. Resultados: A adversidade na infância é um preditor significativo da psicopatologia, doenças e queixas físicas na idade adulta. Tendo em conta os resultados de avaliações pré-cirúrgicas de outros trabalhos, os nossos resultados mostraram um menor relato de exposição a experiências adversas, um menor índice de psicopatologia e uma maior utilização de estratégias de coping directo. Conclusão: A exposição a adversidade afecta o funcionamento dos sujeitos e a gastrobandoplastia pode ser um recurso para melhorar o funcionamento dos sujeitos obesos, mas pode-se pôr a hipótese de que após cirurgia os problemas são desvalorizados
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