15 research outputs found

    Distanásia: ampliar a vida ou adiar a morte?

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    Introdução: A medicina hipocrática tem como intuito não somente a cura, mas também o alívio do sofrimento, reprovando o tratamento nitidamente vão. Em vista disso, a busca pelo prolongamento da vida em pacientes que não apresentam condições de cura, sem a preocupação com a qualidade de vida, constitui uma futilidade. Esse prolongamento exagerado e desproporcional é denominado distanásia, tendo como consequência a morte prolongada, lenta, acompanhada de sofrimento físico e emocional, dor e agonia, sendo sua prática proibida pelo Código de Ética Médica (CEM) (2009). Objetivo: Analisar e contextualizar as reflexões éticas acerca da distanásia e prolongamento da vida. Metodologia: Foi realizado por meio de uma pesquisa exploratório-descritiva, segundo abordagem qualitativa através de dados secundários baseados em artigos científicos. Para a obtenção do material, foi realizada uma busca detalhada utilizando as bases de dados Scielo, Google Acadêmico, Portal Capes e Revista Bioética a partir dos descritores “distanásia”, “obstinação terapêutica” e “futilidade terapêutica” e consideradas as bibliografias publicadas no período de 1996 a 2014. Resultados: Segundo o parágrafo único do art. 41 do CEM (CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA, 2009), “Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal.” Para Pessini (2005), não há nenhuma obrigação de iniciar ou continuar uma intervenção terapêutica quando o sofrimento ou o esforço gastos são desproporcionais aos benefícios reais antecipados. Nesse caso, não é a interrupção da terapia que provoca a morte, mas o processo patológico previamente existente. Em 2011, Stolz et al. afirmaram que a declaração das vontades antecipadas dos pacientes poderia ser um instrumento útil para inibir a prática da distanásia por parte dos profissionais de saúde. Em relação ao conhecimento da população sobre o tema, Silva et al. (2014) constataram que dos 190 acompanhantes de pacientes entrevistados, apenas 19% afirmavam saber o significado de distanásia, e desse total, 58,3% preferiam a realização da distanásia em detrimento da ortotanásia, prática esta que visa minimizar o sofrimento dos pacientes por meio dos cuidados paliativos. A pesquisa mostrou, ainda, que questões culturais, sociais e demográficas podem interferir na decisão ante a morte iminente de um familiar. Silva et al. (2014) afirmam que “Para auxiliar essa tomada de decisão é fundamental uma formação humanística, ética e acadêmica da equipe de saúde em busca da relação médico-paciente solidária e humanizada, estabelecendo um vínculo de afeto e respeito entre pacientes e profissionais.” Conclusão: Entende-se que existem questões éticas, morais, socioculturais e de formação profissional que permeiam a decisão de escolha entre a prática ou não da distanásia. Desse modo, subentende-se que deve haver um preparo prévio da equipe profissional, desde a sua formação, para lidar com essas situações, devendo ocorrer, também, um preparo dos familiares e pacientes que se encontram com algum agravo à saúde. Para isso, há a necessidade do desenvolvimento de um ambiente de diálogo e a exploração das noções, dúvidas e vontades dos envolvidos.Palavras-chave: Bioética. Medicina. Futilidade médica. Distanásia. Ortotanásia

    Condições de epilepsia relacionadas à infecção de neurocisticercose

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    Introdução: A neurocisticercose (NC) é uma infecção do Sistema Nervoso Central causada pelo estágio larvário do parasita Taenia solium. A forma mais frequente de aquisição dessa condição é a heteroinfecção que decorre da ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos liberados pelos proglotes de outros indivíduos parasitados. A patologia apresenta algumas alterações psíquicas que se manifestam por meio de uma variedade de sintomas. Estudos epidemiológicos sugerem que a NC é a causa principal de epilepsia sintomática em países em desenvolvimento, tendo a convulsão como o principal sintoma associado. Objetivo: Analisar o perfil clínico da epilepsia associada à infecção de NC, bem como estabelecer a prevalência da doença como provável etiologia de epilepsia sintomática. Metodologia: Foi realizado por meio de uma pesquisa exploratório-descritiva segundo a abordagem qualitativa através de bibliografia baseada em artigos científicos e trabalhos disponibilizados em revistas eletrônicas. O material foi obtido por intermédio de buscas pelas bases de dados Scielo e Google Acadêmico, considerando as bibliografias escritas nos idiomas português e inglês, publicadas no período de 1991 a 2010. Resultados: Segundo estudo de Trevisol-Bittencourt, Silva e Figueredo (1998), em algumas regiões do Sul do País há um número significativo de pacientes internados por epilepsias com evidências tomográficas de NC, tendo uma prevalência de cerca de 24%. Além disso, Bruck et al. (1991), em pesquisa sobre a NC infantil realizada pela Universidade Federal do Paraná, mostraram que de 34 casos, 20 apresentaram como sintomas a epilepsia.  O quadro clínico depende não somente do número e localização das lesões, mas também do seu estágio e evolução, assim como da resposta imunitária do hospedeiro; no entanto, a forma mais comum de apresentação é a convulsão. Em 1998, Trevisol-Bittencourt, Silva e Figueredo constataram que “Em termos de classificação das crises epiléticas relacionadas à NC, sabe-se que elas preferencialmente apresentam-se como parciais simples ou complexas, com ou sem generalização secundária e tendem a ocorrer em salvas.” Outros sintomas como hipertensão intracraniana e déficit neurológico focal, embora raros, podem ser percebidos. Em relação à associação com outras doenças, Andrade (2010) afirma que uma grande diferença foi a prevalência de epilepsia em pacientes que apresentavam também demência em razão de NC ativa, cerca de 85%, enquanto o grupo sem demência manifestou epilepsia em 58% dos casos. Conclusão: Nesse sentido, ao considerar as pesquisas realizadas e os estudos pertinentes ao tema, verificou-se que existe uma carência de estudos que abordem as alterações neuropsiquiátricas nas doenças infecciosas parasitárias, e embora a lesão do hipocampo e as convulsões possam explicar o desenvolvimento da epilepsia, muitas questões que abordam as relações clínicas e patológicas ainda surgem e vão ao encontro de sintomas psicomotores e neuronais, os quais dependem de novas descobertas e estudos na área.Palavras-chave: Doença infecciosa e parasitária. Convulsão. Demência

    Distanásia: ampliar a vida ou adiar a morte?

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    Introdução: A medicina hipocrática tem como intuito não somente a cura, mas também o alívio do sofrimento, reprovando o tratamento nitidamente vão. Em vista disso, a busca pelo prolongamento da vida em pacientes que não apresentam condições de cura, sem a preocupação com a qualidade de vida, constitui uma futilidade. Esse prolongamento exagerado e desproporcional é denominado distanásia, tendo como consequência a morte prolongada, lenta, acompanhada de sofrimento físico e emocional, dor e agonia, sendo sua prática proibida pelo Código de Ética Médica (CEM) (2009). Objetivo: Analisar e contextualizar as reflexões éticas acerca da distanásia e prolongamento da vida. Metodologia: Foi realizado por meio de uma pesquisa exploratório-descritiva, segundo abordagem qualitativa através de dados secundários baseados em artigos científicos. Para a obtenção do material, foi realizada uma busca detalhada utilizando as bases de dados Scielo, Google Acadêmico, Portal Capes e Revista Bioética a partir dos descritores “distanásia”, “obstinação terapêutica” e “futilidade terapêutica” e consideradas as bibliografias publicadas no período de 1996 a 2014. Resultados: Segundo o parágrafo único do art. 41 do CEM (CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA, 2009), “Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal.” Para Pessini (2005), não há nenhuma obrigação de iniciar ou continuar uma intervenção terapêutica quando o sofrimento ou o esforço gastos são desproporcionais aos benefícios reais antecipados. Nesse caso, não é a interrupção da terapia que provoca a morte, mas o processo patológico previamente existente. Em 2011, Stolz et al. afirmaram que a declaração das vontades antecipadas dos pacientes poderia ser um instrumento útil para inibir a prática da distanásia por parte dos profissionais de saúde. Em relação ao conhecimento da população sobre o tema, Silva et al. (2014) constataram que dos 190 acompanhantes de pacientes entrevistados, apenas 19% afirmavam saber o significado de distanásia, e desse total, 58,3% preferiam a realização da distanásia em detrimento da ortotanásia, prática esta que visa minimizar o sofrimento dos pacientes por meio dos cuidados paliativos. A pesquisa mostrou, ainda, que questões culturais, sociais e demográficas podem interferir na decisão ante a morte iminente de um familiar. Silva et al. (2014) afirmam que “Para auxiliar essa tomada de decisão é fundamental uma formação humanística, ética e acadêmica da equipe de saúde em busca da relação médico-paciente solidária e humanizada, estabelecendo um vínculo de afeto e respeito entre pacientes e profissionais.” Conclusão: Entende-se que existem questões éticas, morais, socioculturais e de formação profissional que permeiam a decisão de escolha entre a prática ou não da distanásia. Desse modo, subentende-se que deve haver um preparo prévio da equipe profissional, desde a sua formação, para lidar com essas situações, devendo ocorrer, também, um preparo dos familiares e pacientes que se encontram com algum agravo à saúde. Para isso, há a necessidade do desenvolvimento de um ambiente de diálogo e a exploração das noções, dúvidas e vontades dos envolvidos.Palavras-chave: Bioética. Medicina. Futilidade médica. Distanásia. Ortotanásia

    Condições de epilepsia relacionadas à infecção de neurocisticercose

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    Introdução: A neurocisticercose (NC) é uma infecção do Sistema Nervoso Central causada pelo estágio larvário do parasita Taenia solium. A forma mais frequente de aquisição dessa condição é a heteroinfecção que decorre da ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos liberados pelos proglotes de outros indivíduos parasitados. A patologia apresenta algumas alterações psíquicas que se manifestam por meio de uma variedade de sintomas. Estudos epidemiológicos sugerem que a NC é a causa principal de epilepsia sintomática em países em desenvolvimento, tendo a convulsão como o principal sintoma associado. Objetivo: Analisar o perfil clínico da epilepsia associada à infecção de NC, bem como estabelecer a prevalência da doença como provável etiologia de epilepsia sintomática. Metodologia: Foi realizado por meio de uma pesquisa exploratório-descritiva segundo a abordagem qualitativa através de bibliografia baseada em artigos científicos e trabalhos disponibilizados em revistas eletrônicas. O material foi obtido por intermédio de buscas pelas bases de dados Scielo e Google Acadêmico, considerando as bibliografias escritas nos idiomas português e inglês, publicadas no período de 1991 a 2010. Resultados: Segundo estudo de Trevisol-Bittencourt, Silva e Figueredo (1998), em algumas regiões do Sul do País há um número significativo de pacientes internados por epilepsias com evidências tomográficas de NC, tendo uma prevalência de cerca de 24%. Além disso, Bruck et al. (1991), em pesquisa sobre a NC infantil realizada pela Universidade Federal do Paraná, mostraram que de 34 casos, 20 apresentaram como sintomas a epilepsia.  O quadro clínico depende não somente do número e localização das lesões, mas também do seu estágio e evolução, assim como da resposta imunitária do hospedeiro; no entanto, a forma mais comum de apresentação é a convulsão. Em 1998, Trevisol-Bittencourt, Silva e Figueredo constataram que “Em termos de classificação das crises epiléticas relacionadas à NC, sabe-se que elas preferencialmente apresentam-se como parciais simples ou complexas, com ou sem generalização secundária e tendem a ocorrer em salvas.” Outros sintomas como hipertensão intracraniana e déficit neurológico focal, embora raros, podem ser percebidos. Em relação à associação com outras doenças, Andrade (2010) afirma que uma grande diferença foi a prevalência de epilepsia em pacientes que apresentavam também demência em razão de NC ativa, cerca de 85%, enquanto o grupo sem demência manifestou epilepsia em 58% dos casos. Conclusão: Nesse sentido, ao considerar as pesquisas realizadas e os estudos pertinentes ao tema, verificou-se que existe uma carência de estudos que abordem as alterações neuropsiquiátricas nas doenças infecciosas parasitárias, e embora a lesão do hipocampo e as convulsões possam explicar o desenvolvimento da epilepsia, muitas questões que abordam as relações clínicas e patológicas ainda surgem e vão ao encontro de sintomas psicomotores e neuronais, os quais dependem de novas descobertas e estudos na área.Palavras-chave: Doença infecciosa e parasitária. Convulsão. Demência

    PERFIL CLÍNICO DE PACIENTES PORTADORES DE SÍNDROME METABÓLICA DE UM PROJETO DE EXTENSÃO EM REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR E METABÓLICA

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    A Síndrome Metabólica (SM) é uma epidemia associada à alta morbi-mortalidade cardiovascular e ao elevado custo socioeconômico, o que a torna um problema de saúde pública em todo o mundo. Este trabalho consiste em um estudo observacional descritivo, com amostra consecutiva composta por pacientes com diagnóstico de SM participantes de um Projeto de Extensão em Reabilitação Cardiovascular e Metabólica (PERCVM) da Universidade Feevale, que teve como objetivo verificar o perfil clínico de pacientes portadores de SM. Para a coleta de dados, foi utilizada uma ficha de avaliação composta pelas variáveis: idade, sexo, distância percorrida no teste da caminhada de seis minutos, valores da pressão inspiratória máxima e da pressão expiratória máxima obtidas através de um manovacuômetro e frequência cardíaca máxima do teste ergométrico. A amostra foi composta por cinco pacientes, sendo quatro (80%) do sexo feminino. Todos os participantes apresentaram as características clínicas de SM, tendo como prevalência os critérios de obesidade central, hipertensão arterial sistêmica e níveis de HDL-colesterol baixo.Palavras-chave: Síndrome metabólica. Fatores de risco cardiovascular. Exercício

    Vigilancia de ambientes de la fiebre maculosa: explorando las áreas silenciosas de Brasil

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    Submitted by Sandra Infurna ([email protected]) on 2017-03-26T14:22:16Z No. of bitstreams: 1 karen_cardoso_etal_IOC_2016.pdf: 1163341 bytes, checksum: 09e206e043fa0abf74ed3e17d22751d6 (MD5)Approved for entry into archive by Sandra Infurna ([email protected]) on 2017-03-26T14:35:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 karen_cardoso_etal_IOC_2016.pdf: 1163341 bytes, checksum: 09e206e043fa0abf74ed3e17d22751d6 (MD5)Made available in DSpace on 2017-03-26T14:35:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 karen_cardoso_etal_IOC_2016.pdf: 1163341 bytes, checksum: 09e206e043fa0abf74ed3e17d22751d6 (MD5) Previous issue date: 2016Minístério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Coordrnação Geral de Doenças Transmissíveis.Unidade Técnica de Vigilância de Zoonoses. Brasília, DF, Brasil / Universidade de Brasília. Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical. Brasília, DF, Brasil.Minístério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Coordrnação Geral de Doenças Transmissíveis.Unidade Técnica de Vigilância de Zoonoses. Brasília, DF, Brasil .Minístério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Coordrnação Geral de Doenças Transmissíveis.Unidade Técnica de Vigilância de Zoonoses. Brasília, DF, Brasil.Minístério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Coordrnação Geral de Doenças Transmissíveis.Unidade Técnica de Vigilância de Zoonoses. Brasília, DF, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Referência Nacional em Vetores das Riquetsioses. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Referência Nacional em Vetores das Riquetsioses. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Referência Nacional em Vetores das Riquetsioses. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Referência Nacional em Vetores das Riquetsioses. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Minístério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Coordrnação Geral de Doenças Transmissíveis.Unidade Técnica de Vigilância de Zoonoses. Brasília, DF, Brasil .Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Referência Nacional em Vetores das Riquetsioses. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.O presente estudo descreveu as intervenções realizadas em áreas silenciosas do Brasil, sob o aspecto da promoção da saúde. As áreas avaliadas durante o período de 2014 a 2015 compreenderam as seguintes Unidades Federadas: Mato Grosso do Sul, Alagoas, Pernambuco, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Norte e Maranhão. Foram avaliados os dados sobre a vigilância da febre maculosa por meio das fichas epidemiológicas disponíveis no Sistema de Informação de Agravo de Notificação, bem como a fauna de vetores e das infecções por riquétsias do grupo da febre maculosa (RGFM). Foram coletados 1.528 vetores de dez espécies diferentes, cuja maior diversidade foi observada em Rondônia. Neste estudo, 85% dos Estados investigados apresentaram RGFM em vetores ou em humanos, sendo Mato Grosso do Sul, Rondônia e Pernambuco, os mais prevalentes. Os resultados apresentados apontam para a necessidade permanente de qualificação das equipes de profissionais de saúde e ambiente, a fim de aprimorar os dados sobre a febre maculosa em nosso meioThis study described the interventions in quiet areas of Brazil, from the aspect of health promotion. The areas were evaluated from 2014 to 2015, including the following Federal Units: Mato Grosso do Sul, Alagoas, Pernambuco, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Norte and Maranhão. Data on surveillance spotted fever were evaluated by notification forms available in the Notifiable Diseases Information System (SINAN), as well as vectors and the spotted fever group rickettsial infections (SFGR). A total of 1,528 vectors were collected from ten different species, whose the highest diversity was observed in Rondônia. In this study, 85% of States which were investigated showed SFGR in vectors or human, and Mato Grosso do Sul, Rondônia and Pernambuco were the most prevalent ones. The results showed the necessity of ongoing training of health and environment professionals in order to improve data about the presence of Rocky Mountain spotted fever among us.El presente estudio describió las intervenciones realizadas en áreas silenciosas de Brasil, bajo el aspecto de la promoción de la salud. Las áreas evaluadas durante el período de 2014 a 2015 comprendieron las siguientes Unidades Federadas: Mato Grosso do Sul, Alagoas, Pernambuco, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Norte y Maranhão. Se evaluaron los datos sobre la vigilancia de la fiebre maculosa (o manchada) a través de las fichas epidemiológicas disponibles en el Sistema de Información de Agravamiento de Notificación (SINAN), bien como la fauna de vectores y de las infecciones por riquettsias del grupo de la fiebre maculosa (RGFM). Se recolectaron 1.528 vectores de diez especies diferentes, cuya mayor diversidad se observó en Rondônia. En este estudio, 85% de los Estados investigados presentaron RGFM en vectores o en humanos, siendo los Estados más prevalentes Mato Grosso do Sul, Rondônia y Pernambuco. Los resultados presentados señalan la necesidad permanente de cualificación de los equipos de profesionales de salud y ambiente, con la finalidad de perfeccionar los datos sobre la fiebre maculosa en nuestro medio

    Avaliação in vitro de clorexidina, amônia quaternária e ácido peracético frente a amostras de Salmonella Heidelberg isoladas de abatedouro avícola em 2005 e 2009

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    Objetivou-se avaliar a ação de três princípios ativos rotineiramente utilizados na higienização de abatedouros avícolas frente a amostras de Salmonella Heidelberg isoladas em diferentes pontos da tecnologia de abate de um mesmo frigorífico. Foram testadas 20 amostras de S. Heidelberg (14 isoladas em 2005 e seis em 2009) frente a clorexidina (0,5%), amônia quaternária (0,5%) e ácido peracético (1%) nos tempos de contato de 5, 10, 15 e 20 minutos. Todas as amostras foram sensíveis ao ácido peracético 1% em todos os tempos testados. Observou-se que 100% das amostras isoladas em 2005 foram sensíveis a amônia quaternária enquanto que as isoladas em 2009 apresentaram 33% de resistência com 5 minutos de contato e 16,6% com 10 minutos de contato. Com relação à clorexidina, 25% dos isolados em 2005 mostraram-se resistentes após 5 minutos de contato enquanto que 33% das amostras isoladas em 2009 foram resistentes neste tempo e 17% no tempo de 10 minutos de contato. Pode-se concluir que o ácido peracético teve ação in vitro sobre as amostras isoladas em 2005 e 2009, enquanto que a clorexidina e a amônia quaternária tiveram sua ação reduzida frente às amostras de 2009, indicando a progressão da resistência bacteriana frente a estes sanitizantes e a necessidade de testes periódicos e rotação de princípios ativos nos programas de higienização dos frigoríficos

    Synthesis and structure-activity relationship of nitrile-based cruzain inhibitors incorporating a trifluoroethylamine-based P2 amide replacement

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    The structure-activity relationship for nitrile-based cruzain inhibitors incorporating a P2 amide replacement based on trifluoroethylamine was explored by deconstruction of a published series of inhibitors. It was demonstrated that the P3 biphenyl substituent present in the published inhibitor structures could be truncated to phenyl with only a small loss of affinity. The effects of inverting the configuration of the P2 amide replacement and linking a benzyl substituent at P1 were observed to be strongly nonadditive. We show that plotting affinity against molecular size provides a means to visualize both the molecular size efficiency of structural transformations and the nonadditivity in the structure-activity relationship. We also show how the relationship between affinity and lipophilicity, measured by high-performance liquid chromatography with an immobilized artificial membrane stationary phase, may be used to normalize affinity with respect to lipophilicity
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