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    Efeitos da vibração de corpo todo na hemiplegia em pacientes pós acidente vascular encefálico: uma revisão sistemática

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    Objetivo: verificar os efeitos da vibração de corpo inteiro (VCI) sobre a hemiplegia em pacientes pós acidente vascular encefálico (AVE) com diferentes sintomatologias. Métodos: foi realizada revisão da literatura utilizando as bases de dados: PubMed, Science Direct, PEdro, Lilacs, Chocrane, com as palavras chaves “whole body vibration, hemiplegia” em inglês. Resultados: dos 137 artigos encontrados, foram selecionados 7 para essa revisão. O tamanho da amostra nos estudos selecionados variou de 16 a 82, totalizando 286 sujeitos de pesquisa, de ambos os sexos. A média de idade dos sujeitos variou de 52 a 74 anos. Em todos os artigos pesquisados, os pacientes submetidos à VCI apresentaram obtiveram resultados satisfatórios quanto a espasticidade, mobilidade articular, tônus muscular, equilíbrio, controle postural e marcha. Conclusão: a vibração de corpo inteiro é uma ótima opção para o tratamento de hemiplegia em AVC, podendo ser associada com exercícios para melhores resultados, auxiliando na melhora clínica de diversos sintomas como espasticidade e diminuição da incapacidade, aumento da amplitude de movimento, equilíbrio e, velocidade da marcha

    O uso da posição prona em pacientes com diagnóstico de COVID-19: uma revisão sistemática

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    Introduction: The new coronavirus SARS-CoV-2 is a disease that can generate a series of complications for the infected patient, which requires from oxygen therapies to intubation and invasive mechanical ventilation in cases that become more critical and evolved from the disease. The physiotherapist works to improve airway responses and together with the team perform positioning maneuvers in the pronation of patients with respiratory failure. Objective: To identify the use of the prone position for patients on mechanical ventilation with COVID-19. Methodology: This is a systematic review, elaborated through the PRISMA protocol, referring to the publications of the last four months on the use of the prone position for patients on mechanical ventilation with COVID-19, through the databases Medline, PubMed, Scielo, Science Direct and Springer. Results: Nine articles were selected that met the review criteria. Experts support the use of the prone position in patients with COVID-19. The maneuver, when performed correctly and by appropriate professionals, has several benefits, including the optimization of oxygenation, improving the patient's condition. Conclusion: According to the selected articles, after being submitted to the prone position, patients demonstrated decreased mortality and improved oxygenation.Introducción: El nuevo coronavirus SARS-CoV-2 es una enfermedad que puede generar una serie de complicaciones para el paciente infectado, que requiere desde oxigenoterapia hasta intubación y ventilación mecánica invasiva en los casos que se tornan más críticos y evolucionan a partir de la enfermedad. El fisioterapeuta trabaja para mejorar las respuestas de la vía aérea y junto con el equipo realizan maniobras de posicionamiento en la pronación de pacientes con insuficiencia respiratoria. Objetivo: Identificar el uso de la posición prona en pacientes en ventilación mecánica con COVID-19. Metodología: Se trata de una revisión sistemática, elaborada mediante el protocolo PRISMA, haciendo referencia a las publicaciones de los últimos cuatro meses sobre el uso de la posición prona en pacientes en ventilación mecánica con COVID-19, a través de las bases de datos Medline, PubMed, Scielo, Science Direct y Springer. Resultados: Se seleccionaron nueve artículos que cumplieron con los criterios de revisión. Los expertos apoyan el uso de la posición prona en pacientes con COVID-19. La maniobra, realizada correctamente y por los profesionales adecuados, tiene varios beneficios, entre ellos la optimización de la oxigenación, mejorando el estado del paciente. Conclusión: De acuerdo con los artículos seleccionados, después de ser sometidos a decúbito prono, los pacientes demostraron una disminución de la mortalidad y una mejor oxigenación.Introdução: O novo coronavírus SARS-CoV-2 é uma doença que pode gerar uma série de complicações ao paciente infectado, o que requer desde terapias de oxigênio até intubação e ventilação mecânica invasiva nos casos que se tornam mais críticos e evoluídos da doença. O fisioterapeuta atua na melhora das respostas das vias aéreas e juntamente com a equipe realizam manobras de posicionamento em pronação dos pacientes com insuficiência respiratória. Objetivo: Identificar a utilização da posição prona para pacientes em ventilação mecânica com COVID-19. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática, elaborada através do protocolo PRISMA, referente às publicações dos últimos quatro meses sobre o uso da posição prona para pacientes em ventilação mecânica com COVID-19, através das bases de dados Medline, PubMed, Scielo, Science Direct e Springer. Resultados: Foram selecionados nove artigos que atenderam aos critérios da revisão. Especialistas apoiam a utilização da posição prona em pacientes com COVID-19. A manobra, quando realizada corretamente e por profissionais adequados, apresenta diversos benefícios, dentre eles, a otimização da oxigenação, melhorando o quadro do paciente. Conclusão: Segundo os artigos selecionados, após serem submetidos à posição prona, os pacientes demonstraram diminuição da mortalidade e melhora da oxigenação. Palavras-chave: Coronavírus. Fisioterapia. Decúbito Ventral

    Efeitos do exercício de tronco na recuperação funcional da marcha em pacientes pós acidente vascular cerebral: uma revisão sistemática

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    Introdução: o acidente vascular cerebral (AVC), acarreta deficiências que variam em função da topografia, tipo e extensão da lesão, mas na maioria das vezes apresentam alterações cognitivas, motoras, sensoriais e autonômicas variadas. Entre essas alterações, a força de tronco reduzida após o AVC aumenta o trabalho mecânico para a marcha, repercutindo na capacidade funcional do paciente. Objetivo: investigar quais as técnicas mais utilizadas para o fortalecimento de tronco. Método: foram realizadas buscas nas bases de dados: Pubmed, Bireme, Scielo e PEDro. Foram incluídos estudos clínicos randomizados e controlados que compararam os efeitos do fortalecimento de tronco na marcha em pacientes acometidos pelo AVC. Resultados: dos 109 estudos encontrados, 10 foram selecionados e avaliados pela escala PEDro, e apresentaram boa qualidade metodológica. A intervenção mais encontrada foram os exercícios de estabilidade dos musculos mais profundas do tronco e da pelve. Conclusão: os exercícios de tronco influenciam de forma positiva aspectos importantes da marcha

    Ensino remoto emergencial no curso de fisioterapia: perspectivas da aprendizagem na visão discente: Emergency remote teaching in the physiotherapy course: learning perspectives in the student view

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    A pandemia pelo COVID-19 repentinamente transformou o sistema educacional condicionando alunos e professores a adaptações e superações por meio do ensino remoto emergencial (ERE). Os cursos de Fisioterapia nas instituições brasileiras de ensino superior geralmente são realizados no formato presencial, entretanto durante a pandemia o formato de ERE foi a única alternativa para os alunos que desejaram continuar a graduação. Objetivo: Investigar a percepção dos discentes sobre seu processo de aprendizagem durante a realização das atividades do ERE. Métodos: Foi realizado um estudo qualitativo com abordagem descritiva avaliando discentes do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) que participaram de todas as atividades propostas pelos docentes no ERE durante o período pandêmico. Os alunos foram entrevistados por um único avaliador em uma entrevista semiestruturada utilizando um questionário desenvolvido para o presente estudo, administrado virtualmente por meio de aplicativo Google meet em horário previamente agendado e de forma individual. Resultados: Foram entrevistados 10 alunos (2 representantes de cada turma do curso de Fisioterapia), sendo 6 mulheres e 4 homens com média de idade de 22,08 ± 2,28 anos. Todos os alunos apresentaram alterações em seu modo de estudar, aprender e participar das aulas durante o ERE. Os relatos atribuíram uma aprendizagem de modo superficial e questionamentos se realmente saberiam como empregar essa aprendizagem em uma situação real com pacientes. Segundo relatos as atividades ministradas pelos docentes que envolviam interação, protagonismo discente e aproximavam o aluno do ambiente da prática profissional potencializaram maior aprendizado. Nos pontos positivos do ERE foram destacados a flexibilidade da rotina de estudo e acessibilidade dos docentes e seus materiais de aula. Nos pontos negativos do ERE ganharam destaque a distração dos ambientes de aprendizagem, a procrastinação na participação em aulas e entrega de atividades e o esgotamento emocional. Conclusão: Os alunos relataram que houve aprendizagem dos conteúdos, mas de forma superficial. Os professores que promoveram engajamento e atividades interativas potencializaram o processo de ensino-aprendizagem

    Utilização da realidade virtual na doença de Alzheimer: uma revisão bibliográfica

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    Resumo: A doença de Alzheimer (DA) é neurodegenerativa e progressiva, ocasionando uma série de mudanças na estrutura cerebral e incapacidades funcionais, dificultando a realização das atividades de vida diárias e sociais, presentes e desejadas por toda a sociedade, necessitando de alternativas eficientes no manejo da doença. Nesse sentido a utilização da realidade virtual (RV), vem sendo bastante visada na área da pesquisa, pela possibilidade de vivenciar experiências semelhantes às diárias, capazes de explorar várias emoções, assim como a cognição e aptidão física, tornando a realidade virtual uma estratégia interessante na reabilitação funcional física e cognitiva, útil tanto na avaliação quanto tratamento de diversas patologias.  Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão sistemática da literatura que buscou identificar as diferentes formas de utilização da RV em indivíduos com DA. A busca foi realizada nas seguintes bases de dados eletrônicas: PubMed; PeDro; EBSCO, Lilacs e SciELO. Após os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados quatro artigos científicos. Resultados: A literatura apoia uso da RV como instrumento de tratamento e avaliação de pacientes com DA, tendo resultados satisfatórios e animadores como sendo uma técnica eficaz e que facilita a análise de evolução e de estado desses pacientes. Conclusão: Concluímos que a realidade virtual tem se mostrado promissora no tratamento e avaliação de pacientes com déficits cognitivos associado a Doença de Alzheimer. Porém, novos estudos fazem-se necessário para que possamos eleger os melhores recursos de RV para melhor atender pacientes com DA e suas necessidades específicas

    Fisioterapia no equilíbrio de pacientes pós Acidente Vascular Encefálico com enfoque na melhora da marcha: revisão sistemática

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    Introdução: Em geral, pacientes acometidos por Acidente Vascular Encefálico (AVE) apresentam déficit no equilíbrio, o que traz diversas complicações, como insegurança, risco de quedas aumentado e alterações na marcha, afetando negativamente a funcionalidade do paciente. Assim, é fundamental a recuperação do equilíbrio através da reabilitação motora, o que repercutirá na marcha e funcionalidade do paciente. Objetivo: O objetivo do estudo foi identificar as técnicas fisioterapêuticas realizadas para melhorar o equilíbrio estático e dinâmico em pacientes pós-AVE. Materiais e métodos: foi realizada uma busca de artigos publicados entre 2013 e 2017 em três bases de dados – PubMed, Scielo e Lilacs. Resultados: A busca resultou em 6.771 artigos (6.674 PubMed, 39 Scielo e 58 Lilacs); destes, foram exclusos 6.736 pelo título e 28 pelo resumo. Foram inclusos 5 artigos na revisão. Conclusão: O fortalecimento muscular e o treino de equilíbrio associados à realidade virtual melhoram o equilíbrio em pacientes pós-AVE

    Prática mental na recuperação do membro superior pós-acidente vascular encefálico – Revisão sistemática

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    O Acidente Vascular Encefálico (AVE) resulta em inúmeras manifestações clínicas que limitam a realização das atividades de vida diária, restringem a participação social e pioram a qualidade de vida. Objetivo: investigar as evidências sobre a eficácia da prática mental na função do membro superior de indivíduos hemiparéticos após AVE, assim como analisar e discutir os protocolos empregados. Método: trata-se de uma revisão sistemática da literatura, conforme a escala PEDro. Para sua realização, foram utilizadas como ferramenta de busca, as bases de dados LILACS, Scielo, Pubmed e PEDro. Foram selecionados artigos que utilizaram a prática mental, como principal forma de tratamento isolada ou combinada, comparando a prática mental com terapia convencional, ou com controle sem tratamento. A busca foi realizada entre os idiomas português e inglês, utilizando os descritores na língua inglesa: stroke; mental practice, rehabilitation, upper extremity. Resultados: foram encontrados 1058 artigos, na base de dados pesquisadas; desses 132 eram artigos dos últimos cinco anos e apenas 7 artigos se enquadraram nos critérios de inclusão estabelecidos. A prática mental mostrou-se eficaz, quando associada à fisioterapia convencional e/ou outras técnicas específicas em grande parte dos artigos analisados nesta pesquisa. Porém, foi encontrado um estudo em que os autores constataram não existir diferença estatisticamente significativa na associação com outras técnicas e outro estudo que comparou apenas o tempo de duração da prática mental. Considerações finais: conclui-se que a prática mental é eficaz para o tratamento de hemiparesia em membro superior, após o AVE, principalmente, associada com outras técnicas de reabilitação. Além disso, é uma terapia de baixo custo e de fácil aplicação. Contudo, ainda existem muitas divergências em relação ao tempo de tratamento utilizado nessa prática

    Correlação entre independência funcional e qualidade do sono em indivíduos após acidente vascular encefálico: estudo transversal / Correlation between functional independence and sleep quality in individuals after brain vascular accident: a cross-sectional study

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    Introdução: O acidente vascular encefálico é um déficit neurológico súbito que ocorre por um problema nos vasos sanguíneos do sistema nervoso central. Pode gerar diversas sequelas, variando conforme a localização e extensão da lesão. O indivíduo pode se tornar dependente para suas atividades de vida diária e desenvolver distúrbios de sono, que podem levar a piora do prognóstico do paciente. Objetivo: O objetivo desse estudo foi caracterizar o nível de independência funcional e qualidade do sono em indivíduos após o AVE e identificar seus níveis de correlação. Métodos: O estudo foi desenvolvido com uma amostra de 22 pacientes em atendimento na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Estadual do Centro Oeste. Foram utilizados um questionário sócio clínico desenvolvido exclusivamente para o estudo, além do Mini Exame do Estado Mental (MEEM) para avaliação da função cognitiva, o Índice de qualidade de sono de Pittsburgh (PSQI) e a Escala de Sonolência de Epworth (ESE) para avaliação da qualidade do sono e a Medida de independência funcional (MIF) para avaliação da independência funcional dos indivíduos. Resultados: A amostra apresentou uma maioria de indivíduos com independência funcional total segundo dados da escala aplicada e uma maioria de 63,6% dos indivíduos apresentaram qualidade do sono ruim, além de correlações estatisticamente significativas entre as características de sono e controle do esfíncter urinário, mobilidade e transferências e a capacidade motora dos indivíduos. Conclusão: A variável sono está associada a diversas condições que afetam os níveis de independência funcional do indivíduo após AVE e deve ser considerada no momento da avaliação do indivíduo ao iniciar tratamento

    Caracterização sensório-motora de indivíduos após acidente vascular encefálico submetidos a fisioterapia neurofuncional / Sensorimotor characterization of individuals after stroke submitted to neurofunctional physiotherapy

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    Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) é uma das doenças que podem causar grandes comprometimentos sensório-motores devido a extensão da lesão no sistema nervoso central. O objetivo deste estudo é caracterizar a função sensório-motora dos indivíduos com diagnóstico de AVE. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo analítico de corte transversal com análise de prontuários de pacientes atendidos nos anos de 2017 e 2020 na clínica-escola de Fisioterapia de uma universidade pública localizada no centro-sul do Paraná. Foram analisados dados sócio-clínicos e os desfechos sensório-motores coletados por meio da escala de desempenho físico de Fugl-Meyer. Resultados: A amostra foi composta por 70% do sexo masculino, com média de idade de 68,97 ± 5,13 anos, média de tempo de diagnóstico de AVE de 20,45 ± 10,07 meses e o hemicorpo direito foi o mais acometido. A amplitude articular estava dimi­nuída em 60% dos pacientes, 30% apresentavam sensibilidade normal e 55% referiam alguma dor à movimentação passiva. Foi observado que 95% tinham diminuição da motricidade de membro superior e 40% no membro inferior. Os pacientes apresentaram grau de com­prometimento motor severo (45%) e marcante (55%). Não foi observada associação entre idade e comprometimento motor (p = 0,65). Conclusão: Os comprometimentos sensório-motores foram, principalmente, aqueles relacionados à sensibilidade, motricidade funcional e equilíbrio

    A fadiga influencia a funcionalidade de indivíduos após acidente vascular encefálico? / Does fatigue influence the functionality of individuals after stroke?

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    Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) é definido como um déficit súbito e focal causado por um problema nos vasos sanguíneos do sistema nervoso central. Pessoas que sofreram um AVE apresentam fadiga e perda da função limitando as atividades de vida diária. Objetivo: verificar a prevalência da fadiga em indivíduos após o AVE e identificar se a fadiga influencia na funcionalidade desta população. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com amostra de indivíduos com diagnóstico de AVE atendidos na clínica-escola de Fisioterapia da UNICENTRO. Os indivíduos foram avaliados por meio de questionário sócio-clínico e os instrumentos medida de independência funcional (MIF) e a escala de gravidade da fadiga (EGF). Resultados: Foram avaliados 22 indivíduos (13 homens e 9 mulheres) com diagnóstico de AVE, sendo o tipo isquêmico o mais prevalente. Na amostra, 86,36% dos indivíduos apresentaram pontuação da MIF ≥ 104 pontos sendo, nível de independência total e prevalência de 50% do sintoma fadiga. No grupo com e sem fadiga houve diferença no escore final da MIF, sendo que os itens comunicação, cognição social e MIF cognitivo apresentaram significância estatística (p=0,02). E houve correlação moderada apenas para o domínio mobilidade/ transferência da MIF e o sintoma fadiga. Conclusão: Conclui-se que a fadiga é um sintoma prevalente e influencia principalmente na função cognitiva de indivíduos após o AVE
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