20 research outputs found

    An aqueduct to Olisipo (Lisbon)? Theoretical discussion and route testing through geographical modelling

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    The first references to the Olisipo aqueduct date from the 16th century and regard the Água Livre springs and the Belas roman dam. During the 17th and 18th centuries, architects and engineers reported the existence of remains of an old conduit. However, the lack of archaeological proofs in Lisbon area led some researchers to consider the Olisipo aqueduct an utopia. Supported by documentation and functional interpretation of roman hydraulic structures, tests to find out the aqueduct route were developed through an innovative geographic modelling. Different surfaces of topographic conditioning were generated to create a viable route for the water to be conveyed to both termini of the ancient town referred to by Leonardo Turriano.UID/HIS/00057/2013 (POCI-01-0145-FEDER-007702

    Cupa funerária anepígrafa em Veiros (Conventus Emeritensis)

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    O volume não tem número de páginas. A inscrição em estudo detém o nº 530.Refere-se a existência em Veiros (Estremoz) de uma cupa funerária romana sem inscrição

    Rota do Património Industrial do Anticlinal de Estremoz

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    Os Concelhos de Estremoz, Borba e Vila Viçosa, tradicionalmente e desde tempos imemoriais constituem uma forte influência da indústria extractiva de mármores como rocha ornamental. A evolução geológica da Península Ibérica permitiu que no Alto Alentejo se formasse uma das mais importantes e famosas jazidas marmóreas a nível mundial. O anticlinal de Estremoz, com cerca de 42 km de comprimento e 8 km de largura é de facto um local impressionante onde a força e o engenho do homem se tem feito sentir ao longo de décadas, virando a “terra do avesso”. Os 27 km2 onde o mármore se concentra constituem um local de forte extracção e de grande concentração de pedreiras, com impacto ambiental inevitável, onde a pedra exposta e acumulada em grandes escombreiras “vive paredes meias” com a planície alentejana e extensos olivais. Na impossibilidade de se recuperar ambientalmente este local, quer por questões de ordem económica, quer por questões estratégicas, visto tratar-se de um recurso natural, há que promover o local e reconvertê-lo para o turismo industrial e científico

    Development of a Tourist Route around the Mining Heritage of the Estremoz Anticline

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    The areas of the counties of Estremoz, Borba and Vila Viçosa, traditionally and since ancient times, have been a major region for extraction of marbles for use as a dimension stone in Portugal. The geological evolution of the Iberian Peninsula allowed the formation, in Alto Alentejo, of one of the World’s most important and famous marble deposits. The Estremoz Anticline, about 42 km long and 8 km in maximum width, is an impressive place where the strength and ingenuity of Man has been used for decades to turn the “land upside down”. The 27 km2 where the marble is concentrated is a place with a high density of quarries that have an unavoidable environmental impact, leaving stone exposed or accumulated in large tips, side-by-side with the Alentejo plains of wheat fields and olive trees. It is impossible to fully rehabilitate this area either for economic or strategic reasons, but it can be considered as resource for the promotion and development of industrial and scientific tourism and artistic and cultural events. A survey of the assets of the region has been undertaken and a wide variety of organizations and the industry are collaborating in planning a route and activities for the region

    The Power of Combining MA-XRF, Infrared Reflectography and Digital Microscopy to Unveil the Production of the 16th Century Illuminated Charter of Évora: What May Be Hidden under a Painted Surface?

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    In recent decades, many works have been devoted to the study of materials and painting techniques used to produce illuminated manuscripts. If the analyses were once largely invasive, the approach has become increasingly more in situ and non-invasive over the years. This work presents the results of the analysis of the Portuguese Charter of Évora, an illuminated manuscript that dates back to 1501, combining an elemental mapping technique (MA-XRF) with the non-invasive imaging techniques of infrared reflectography and digital microscopy. Remarkably, this approach allowed us to obtain unexpected results regarding the chronology of production of the illumination of the view of the City of Évora and of the Charter of Évora itself, posing new questions for art history on the political, social and artistic context of the early 16th century City of Évora

    As Fortificaçoes de Évora: Imagem, valor e recurso

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    A (re)fundação do Aqueduto da Água da Prata, em Évora 1533-37: Novos dados arqueológicos

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    INTRODUÇÃO: O AQUEDUTO DA ÁGUA DA PRATA, do alto do seu estatuto de monumento nacional e de maior projeto de aparato público do Renascimento português, tem exercido ao longo dos séculos um considerável fascínio sobre os que estimam o património histórico da cidade de Évora. E muitas são as razões que justificam um tal sentimento. Além das duas evocadas, talvez valha a pena arrolar a mais pueril de todas: a de que o velho aqueduto quinhentista, resistindo às vicissitudes do tempo, ainda hoje continua a cumprir a sua função original- o abastecimento de água potável e perene a Évora. E não se julgue que este aqueduto se limita à imagem iconográfica do arcaria agigantando-se à passagem da muralha medieval: uma complexa rede de nascentes e sistemas de adução, a montante, e um notável património urbano constituído, sobretudo, por fontes e chafarizes, a jusante, dão corpo a uma vasta estrutura hidráulica de captação, transporte e distribuição de água com mais de 19 km de extensão. E, este sim, é o verdadeiro monumento, tão utilitário quanto grandioso, que os antigos documentos designam, apropriadamente, por Cano Real da Agua da Prata. Naturalmente, nem todo este cano real resistiu ao tempo, sobretudo o troço rural entre S. Bento de Cástris e as nascentes do Divor, onde a estrutura hidráulica original foi edificada com evidente simplicidade de recursos. O seu avançado estado de ruína, obrigou, inclusivamente, a uma profunda reforma iniciada em 1873, de que resultou a catual configuração do Aqueduto, visível, sobretudo, entre a estrada de Arraiolos (monte das Pinas) e Metrogos. Esta reforma foi ampliada em sucessivas campanhas de beneficiação até cerca de 1930, época em que se iniciou a rede de distribuição domiciliária de água com a construção dos reservatórios de chegada, a central elevatória e o depósito elevado, marcas arquitetónicas ainda hoje bem visíveis na cidade, algumas das quais oportunamente integradas num itinerário expositivo municipal. Neste contexto, é natural que a relação afetiva comungada pela generalidade dos eborenses com este património monumental também se insinue na escrita familiar e sincera dos "eborógrafos". E muitos foram - entre nomes de diferentes épocas e desigual dimensão biográfica - os que lhe dedicaram generosas páginas de divulgação histórica4 , contributos científicos diversos, projetos de investigação arquitetónica e arqueológica, estudos de recuperação e valorização patrimonial, e até, como nos assegura Diogo Barbosa Machado, um "Tratado do Aqueducto Real da Fonte da agua da prata dedicado ao Senado da Cidade de Évora, em cujo Cartorio fe guarda" (MACHADO, 1741: 72), obra assinada pelo vereador (1605-1606) e Provedor do Cano, Agostinho de Moura Peçanha, e da qual parece não restar memória nos nossos arquivos. Diga-se, a propósito, que este acentuado interesse público pelo aqueduto de Évora, em especial nos últimos anos, tem sublinhado a importância da dinamização e rentabilização do seu enorme potencial turístico, lúdico e cultural, sendo bom exemplo a recente criação do "Percurso Ambiental da Água da Prata", por iniciativa camarária. Em muitos destes aspetos nos revemos tributários, quando não devedores. Talvez por isso nos sentimos tentados, desde há vários anos, a avançar no estudo e salvaguarda deste importante património local. Vontade adiada, diga-se, sobretudo pela manifesta falta de disponibilidade para levar a cabo um projeto de investigação, coerente e consequente, no mínimo tocado por algum ensaio de novidade. Contudo, em 2007, circunstâncias várias levaram-nos a interessar definitivamente pelo tema. Uma das que mais terá pesado resultou da leitura do um artigo publicado na revista Monumentos com o título "o sistema hidráulico quinhentista da cidade de Évora". Nele, os seus reputados autores sentenciavam a inexistência de um aqueduto romano anterior à obra quinhentista por mera impossibilidade técnica, afirmando-o com tal segurança que nem sentiram necessidade de esboçar a mais leve argumentação topográfica em defesa da sua tese. Dito assim, ficámos a imaginar se valeria o esforço tentar reabilitar alguma vez o tema do aqueduto romano. Em boa hora o decidimos fazer. E partimos do princípio de que a interpretação dos factos devia ser feita por cuidadosa recolha de prova que a diligência (não raras vezes a ventura) permitisse carrear com sucesso. E sendo correta esta premissa, a sua oportunidade ganhou mais força com a materialização de resultados concretos a compulsar toda a bibliografia para confronto de dúvidas e incoerências; a recolher indícios de estruturas e materiais arqueológicos; a esmiuçar a toponímia e a cartografia; a rever os locais-chave uma e outra vez; a seguir pistas abandonadas; a filtrar informação variada no mesmo crivo da dúvida; a entusiasmar gente da historiografia local a acreditar na viabilidade de hipóteses. Foi, justamente, esta a metodologia adotada ao decidirmo-nos pelo tema do Aqueduto. E, ao segui-la, julgamos ter logrado alcançar, além de um lastro de legitimidade científica, as bases conceptuais de um projeto de investigação consistente e coerente onde muito ajudou a imediata estudaram a hidráulica em Évora. ..

    Garcia de Resende (c.1475-1536)

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    Aqui se procura fixar o possível retrato de Garcia de Resende a partir da revalorização do seu protagonismo mecenático junto da comunidade religiosa do Espinheiro aquando da edificação da sua capela tumular, bem como de uma muito possível interação artística com o pintor Frei Carlos de que resultaram duas conhecidas pinturas – a Ascensão de Cristo e a Assunção da Virgem.In this text we analyze the possible portrait of Garcia de Resende from the revaluation of the patronage with the religious community of Espinheiro, and from the artistic interaction with the painter Frei Carlos materialized in two well-known paintings: the Ascension of Christ and the Assumption of the Virgin

    Miliário da Cabida (Monte das Flores), Évora (Conventus Pacensis)

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    Mostra-se que um miliário romano achado nos arredores de Évora pode ser datado de finais do séc. III ou princípios do IV, devido a estar iniciado por DD. NN.; no entanto, o lapicida deixou-o incompleto, quiçá por se haver enganado. Esta explicação resolve o enigma que se criou em torno desta epígrafe, que ainda não fora estudada

    Miliário da Quinta da Manizola, Évora (Conventus Pacensis)

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    Estuda-se um miliário romano da via Ebora - Pax Iulia, dedicado ao imperador Maximiano, que se encontra na Quinta da Manizola, junto a Évora
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