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    Avaliação dos fatores relacionados à hepatotoxicidade, em pacientes internados com alteração das enzimas hepáticas, sob a ótica da farmacovigilância

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    Introdução: A lesão hepática induzida por medicamentos (DILI) é uma reação adversa rara, relacionada à hepatotoxicidade. A notificação pós comercialização ocorre pelo sistema de farmacovigilância, que adota algoritmos de causalidade como Naranjo e Rucam. Objetivo: Compreender a relação de transaminases (ALT) \u3e 5 vezes o limite da normalidade (\u3e5xLSN) com EA associados a DILI e verificar a frequência de relatos ao sistema de farmacovigilância do hospital e do VIGIMED para propor estudo de farmacovigilância ativa (aprovado pelo CEP). Método: Coorte retrospectiva, obtida de prontuários médicos de pacientes internados em 2018 que apresentaram alteração de ALT \u3e 5xLSN. Resultado: Em 2018 encontramos 597 internados com elevação de ALT, 11 deles com transplante hepático. Tratados por diferentes especialidades, 4,7%/n=28 apresentaram níveis acima de 5xLSN. Destes, 67,8%/n=19 foram a óbito com prevalência do CID A41.9 Septicemia não especificada (p\u3c0,001). Entre os medicamentos prescritos 57,1% representavam potencial de hepatotoxicidade, como antibióticos cefepime (21,4%) e Amoxicilina + clavulanato (7,1%). Nos dados do Vigimed em 2018 foram relatados 117 eventos adversos (EA), 62,39% (n=73) graves e 0,85% (n=1) com óbito. O relato de aumento das transaminases foi de 0,85% (n=1). Sintomas comuns de DILI foram relatadas: prurido 17,85%(n=21) e erupção cutânea 4,27%(n=5). Não há relato de EA descrito como DILI. Conclusão: A farmacovigilância ativa pode identificar EA associados à DILI pelas alterações nas transaminases. O êxito da investigação da causalidade e do diagnóstico depende da avaliação de risco, adoção de algoritmos de causalidade adequados, monitoramento das enzimas hepáticas e de possíveis biomarcadores

    PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO NOS TRABALHADORES DA SAÚDE DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

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    Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é descrita como uma doença prevenível considerada um grave problema de Saúde Pública no Brasil. Conforme o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), de 2010 a 2020, foram registradas 551.262 mortes por doenças hipertensivas. O monitoramento preventivo, conforme previsto na NR-7 do Ministério da Saúde, preconizado no Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO), estabelece o diagnóstico precoce dos agravos à saúde dos trabalhadores, para que sejam realizadas ações estratégicas preventivas, que apontam com a melhoria do estilo de vida Objetivo: Verificar a prevalência de hipertensão entre trabalhadores da saúde em um hospital universitário no sul do Brasil. Métodos: Estudo transversal realizado a partir da revisão do relatório obesidade e doenças, no qual as informações são provenientes dos exames médicos periódicos do hospital, incluído todos os funcionários que realizaram o exame nos anos de 2021 e 2022 que afirmaram diagnóstico da doença. Estudo vinculado ao CAAE: 67201723000005327 Resultados: Na busca pelos registros foram encontradas 3811 avaliações em 2021 e 4431 avaliações realizadas em 2022. Destes, em 2021, 576 (15,11%) apresentaram diagnóstico de hipertensão e em 2022, 718 (16,2%). Conclusão: Ao avaliar a prevalência da hipertensão no grupo de trabalhadores percebe-se a necessidade de se pensar em ações preventivas que incentivem a mudança para um estilo de vida mais saudável. Estimular a implantação de políticas de saúde que impulsionem mudanças dentro e fora do ambiente ocupacional com foco na promoção da saúde é primordial para auxiliar na melhoria da qualidade de vida

    DOENÇAS METABÓLICAS EM TRABALHADORES DA SAÚDE EM UM HOSPITAL DO SUL DO BRASIL

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    Introdução: Consideradas cada vez mais um problema de saúde pública, às doenças metabólicas possuem como características complicações relacionadas com fatores comportamentais como dietas altamente calóricas, sedentarismo, estresse, tabagismo e consumo exagerado de álcool. Existe a possibilidade que alguma dessas causas sejam originadas no ambiente laboral. As mais relevantes encontradas nos trabalhadores são a Dislipidemia e o Diabetes Mellitus, caracterizadas pelo elevado nível de lipídios e por altas taxas de açúcar no sangue, respectivamente. Esses fatores contribuem para o risco de síndromes metabólicas, pois desequilibram as funções fisiológicas do corpo, bem como suas interações entre si. Objetivo: Verificar a prevalência das doenças metabólicas (dislipidemia e diabetes) entre trabalhadores da saúde em um hospital universitário no sul do Brasil Métodos: Estudo transversal realizado a partir da revisão do relatório obesidade e doenças, no qual as informações são provenientes dos exames médicos periódicos realizados no período de 2021 e 2022. Estudo vinculado ao projeto “Trabalho em Turnos Noturnos e Risco de Síndrome Metabólica entre os Profissionais de Saúde” CAAE: 67201723000005327. Resultados: Dentre 3812 exames realizados em 2021, 477 (18,18%) apresentaram diagnóstico de dislipidemia e 167 (4,38%) diabetes. Em 2022, de 4431 funcionários que foram avaliados 545 (12,29%) com dislipidemias e 211 (4,76%) diabéticos. Conclusão: A saúde ocupacional como um serviço relacionado com a prevenção e promoção da saúde do trabalhador deve conhecer a sua população de trabalhadores para que ações possam ser adotadas. Assim, orientações e intervenções são necessárias a fim de garantir auxílio aos trabalhadores em busca de uma melhor qualidade de vida

    HEPATOTOXICIDADE DOS PESTICIDAS USADOS EM VITICULTURAS DA REGIÃO SUL DO BRASIL

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    Introdução: O consumo de agrotóxicos, vem crescendo de maneira exponencial. Os Etilenobisditiocarbamatos (EBDCs), tendo como representante o Mancozebe que são fungicidas utilizados, na Serra Gaúcha, no cultivo de videiras. Objetivo: Avaliar a hepatotoxicidade de pesticidas do grupo dos EBDCs em trabalhadores expostos em viticulturas e não expostos em culturas orgânicas. Métodos: Estudo transversal comparativo com avaliação de 50 trabalhadores expostos e 48 não expostos a EBDCs com entrevista e questionário, coleta de sangue e urina. Avaliação de hepatotoxicidade (exame bioquímico), genotoxicidade (dano DNA), acetilcolinestarase e indicador biológico de exposição (etilenotiouréia urinária - IBE). Vinculado ao projeto CAAE 11627319500005327. Resultados: No grupo não exposto 9 participantes afirmaram terem tido exposição a pesticida no passado. Identificou-se alterações de provas de função hepática (AST/ALT) presente em 5 amostras do grupo exposto. O IBE esteve presente em 100% das amostras, inclusive nas do grupo não exposto. Não foi identificada alteração na análise de acetilcolinestarase nos expostos. Avaliação do dano ao DNA (genotoxicidade) foi significativamente superior no grupo com exposição. Conclusão: As análises preliminares sugerem que a exposição ao mancozebe é capaz de provocar danos à saúde do trabalhador, podendo ocorrer fora do ambiente ocupacional, uma vez que a etilenotiureia, foi identificada inclusive em amostras de urina do grupo não exposto

    Tradução e adaptação ilustrada.

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    Resumos concluídos - Saúde Coletiva

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