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    Atividade antinociceptiva da inosina em camundongos: participação dos receptores A1 e A2A

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em FarmacologiaA inosina, um nucleosídeo endógeno, e o primeiro metabolito da adenosina, e e sintetizada atraves da adenosina pela adenosina desaminase. O presente estudo investigou as propriedades antinociceptivas da inosina em modelos quimicos de nocicepcao em animais, bem como alguns dos prováveis mecanismos de acao antinociceptiva da inosina. A inosina (0,1-100 mg/kg), administrada pela via i.p., 30 min antes do agente algogenico, produziu inibicao significativa e dependente da dose da nocicepcao visceral induzida pelo acido acetico, com valor de DI50 de 2,0 (0,6 - 6,0) mg/kg. Quando administrada pela via oral, 60 min antes, a inosina (10-300 mg/kg) tambem inibiu de forma significativa e dependente da dose a nocicepcao visceral induzida por acido acetico com DI50 de 140,0 (106 - 164) mg/kg. Alem disso, a inosina administrada via i.p. (10 mg/kg) ou oral (100 mg/kg) produziu efeito antinociceptivo que permaneceu significativo ate 6 e 2 horas apos o tratamento dos animais, respectivamente. Alem disso, a adenosina (10-300 mg/kg, i.p.) tambem foi capaz de reduzir de forma significativa e dependente da dose a nocicepcao causada pelo acido acético com DI50 de 25 mg/kg. No entanto, a inosina foi cerca de 12 vezes mais potente que a adenosina no modelo de nocicepcao induzida por acido acetico. A inosina (0,01-10 Tg/sitio), administrada pela via i.t. e pela via i.c.v. (0,1-10 Tg/sitio), 15 min antes, produziu inibicao significativa e dependente da dose da nocicepcao induzida pelo acido acetico com DI50 de 4,2 (3,5 - 5) e 0,3 (0,2 - 0,4) Tg/sitio, respectivamente. Na nocicepcao induzida pela formalina, a inosina (0.1-100 mg/kg, i.p.) inibiu significativamente e de forma dependente da dose a fase inflamatoria com DI50 de 6,4 (5,4 - 7,5) mg/kg, mas nao foi capaz de inibir a fase neurogenica da nocicepcao induzida pela formalina. Da mesma forma, a inosina (0,1-10 mg/kg, i.p.) inibiu de forma dependente da dose e significativamente a nocicepcao induzida por glutamato com DI50 de 0,6 (0,4 - 0,9) mg/kg. Quando administrada perifericamente, via intraplantar, a inosina (1- 100 Tg/sitio) tambem foi capaz de reduzir de maneira dependente da dose a nocicepcao causada pelo glutamato, com DI50 de 12,4 (6,9 - 18,3) Tg/sitio. No entanto, a administracao de inosina (1-100 mg/kg, i.p.), em doses que foram efetivas nos modelos de nocicepcao, nao causou alteracao na atividade locomotora dos animais no teste do campo aberto. No teste do acido acetico, a antinocicepcao causada pela inosina (10 mg/kg, i.p.) foi revertida pelo pre-tratamento com capsaicina (50 mg/kg, s.c., no periodo neonatal, depletor de fibras C), toxina Pertussis (1Tg/sitio, i.t., inativador da proteina Gi/0), 8-PT (antagonista seletivo do receptor A1, 1 mg/kg, i.p.) e pelo ZM241385 (antagonista seletivo do receptor A2A, 3 mg/kg), mas não pelo tratamento com aloxazina (antagonista seletivo do receptor A2B, 0,1 mg/kg, i.p.). Perifericamente, a antinocicepcao causada pela inosina (10 Tg/sitio, i.pl.) co-administrada com glutamato, foi revertida significativamente pela injeção intraplantar com 8-PT (10 Tg/sitio), mas nao pelo ZM241385 (15 Tg/sitio, i.pl.). Em sintese, estes resultados indicam que a inosina produz antinocicepcao de forma dependente da dose em varios modelos de nocicepcao quimica atraves de mecanismos que envolvem interacoes com fibras aferentes sensiveis a capsaicina, receptores acoplados a proteina Gi/0, receptores A1 e A2A (sistemicamente) e receptor A1 (perifericamente)

    A inosina como modulador endógeno da dor: de coadjuvante a protagonista do sistema purinérgico

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em FarmacologiaA inosina é um nucleosídeo formado pela desaminação da adenosina pela ação da adenosina desaminase (ADA). A adenosina e a inosina possuem grande semelhança química, tendo como diferença um grupamento amina. Entre outras funções fisiológicas, a inosina apresenta atividade anti-inflamatória, neuroprotetora e cardiotônica. O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil antinociceptivo da inosina, avaliando seus mecanismos de ação e comparando seus efeitos aos causados pela adenosina. Foram utilizados camundongos das linhagens C57black/6, Swiss e ratos Wistar. A inosina e a adenosina (10 mg/kg, i.p.) reduziram a nocicepção induzida pela formalina, ambas com inibições de 44%. Quando coinjetada com a formalina, a inosina (20 µg/sítio) apresentou efeito antinociceptivo na pata ipsilateral, mas não na pata contralateral. O DPCPX, um antagonista seletivo de receptores A1 de adenosina (A1R), quando injetado pela via i.t. (10 nmol/sítio) ou i.p. (0,1 mg/kg) preveniu a antinocicepção induzida pela inosina (10 mg/kg, i.p.). Porém, quando injetado localmente, o DPCPX (5µg/sítio) não preveniu o efeito antinociceptivo local da inosina. A inosina administrada pelas vias i.t. (10 µg/sítio) ou i.p. (10 mg/kg) não apresentou efeito antinociceptivo em animais nocaute para A1R, contudo, localmente (20 µg/sítio, i.pl.) a inosina exerceu atividade antinociceptiva. Animais tratados com oligodeoxinucleotídeo antisentido para o A1R (AS-ODN-A1R) apresentaram redução da expressão do A1R, e foram insensíveis ao efeito antinociceptivo da inosina (10 mg/kg, i.p.). A inosina e a adenosina deslocaram o ligante radioativo [3H]DPCPX no ensaio de ligação específica para o A1R, com CI50 de 36 nM e 113 nM, respectivamente. A toxina pertussis, o CaCl2, os bloqueadores de canais de K+ caribdotoxina, glibenclamida, tetraetilamônio e 4-aminopiridina previniram o efeito antinociceptivo da inosina (10 mg/kg, i.p.) no teste da formalina. A inosina (10 mg/kg, i.p.) também reduziu a hiperalgesia induzida pelo PMA (0,1 nmol/pata) e pela bradicinina (3 nmol/pata), ativadores direto e indireto da PKC, respectivamente, mas não reduziu a hiperalgesia induzida pela PGE2 (10 nmol/pata) e forskolina (1 µmol/pata), ambos ativadores indiretos da PKA. A inosina também reduziu a hiperalgesia mecânica induzida pelo CFA e pela ligação parcial do nervo ciático, além de reduzir os níveis de TNF-α na pata induzido pela injeção intraplantar de CFA. A inosina (10 mg/kg, i.p.) reduziu a dor espontânea induzida pela injeção intratecal de TNF-α (0,1 pg/sítio) e substância P (50 nmol/sítio), mas não a dor induzida pela IL- 1β (1 pg/sítio). A administração de deoxicoformicina (DCF, inibidor da adenosina desaminase, 50 mg/kg, i.p.) reduziu a antinocicepção induzida pela inosina no teste da formalina. As doses sub-ativas de forodesinea (FDS, inibidor da purina nucleosídeo fosforilase, 0,1 mg/kg, i.p) e inosina (3 mg/kg, i.p.) quando associadas induziram antinocicepção no teste da formalina. A inosina e a adenosina apresentaram efeito antinociceptivo até 2 horas após o tratamento no teste da formalina. Trinta minutos após a admnistração de adenosina (10 mg/kg, i.p.) ou inosina (10 mg/kg, i.p.), foi encontrado no plasma sanguíneo de camundongos apenas níveis elevados de inosina. Estes resultados demonstram que os A1R centrais estão envolvidos na antinocicepção da inosina, e que este envolvimento se dá pela ativação direta do receptor, sendo a inosina um ligante endógeno do A1R. A ativação dos canais de K + , redução dos níveis intracelulares de Ca2+ e a inibição da PKC são eventos que parecem estar envolvidos neste efeito. Ainda, a inosina reduz a hiperalgesia através da redução dos níveis de TNF-α. Finalmente, a inosina e a adenosina além de serem moléculas muito parecidas quimicamente, também possuem efeitos muito similares, sendo a inosina, um provável modulador endógeno da dor.ABSTRACT: Inosine is formed from adenosine breakdown after deamination by adenosine deaminase (ADA) action. Adenosine and inosine have several structural and chemical similarities, being one amine group the only difference. Among other physiological functions, inosine has anti-inflammatory, neuroprotective and cardiotonic effects. The objective of this study was to evaluate the antinociceptive profile of inosine, to investigate its mechanisms of action and to evaluate and compare its effects with those caused by adenosine. Animals used were C57black/6 and swiss mice and Wistar rats. Inosine and adenosine (10 mg/kg, ip) reduced nociception induced by formalin, both which 44% of inhibition. When co-administered with formalin, inosine (20 µg / site) induced antinociceptive effect in the ipsilateral, but not in the contralateral paw. DPCPX, an antagonist of adenosine A1 receptor (A1R), when injected via i.t. (10 nmol / site) or i.p. (0.1 mg / kg) blocked the antinociceptive effect of inosine (10 mg / kg, ip). However, when injected peripherally, DPCPX (5µg/sítio) did not prevent the local antinociception induced by inosine. Using knockout animals for A1R, inosine by i.t. (10 mg / site) or i.p. (10 mg / kg) routes showed no antinociceptive effect. However, when injected locally (20 µg / site, i.pl.) inosine induced antinociceptive activity. Animals treated with antisense oligodeoxynucleotide (ASODN) for A1R showed a reduction of A1R expression, and abolished the inosine (10 mg / kg, ip) antinociception. Both inosine and adenosine displaced the radioactive ligand in the specific binding assay for the A1R, with maximum inhibition of 71 and 60%, respectively. Pertussis toxin, CaCl2, blockers of K+ channels such as caribdotoxin, glibenclamide, tetraethylammonium and 4- aminopyridine prevented the inosine antinociception. Inosine (10 mg / kg, ip) also decreased hyperalgesia induced by PMA (0.1 nmol / paw), and bradykinin (3 nmol / paw), direct and indirect PKC activators, respectively. However, inosine did not prevent hyperalgesia induced by PGE2 (10 nmol / paw) and forskolin (1 mmol / paw), both indirect PKA activators. Inosine also reduced the mechanical hyperalgesia induced by CFA and partial ligation of sciatic nerve. In addition, inosine reduced TNF-_ levels in the paw after intraplantar injection of CFA. Inosine (10 mg / kg ip) also reduced spontaneous pain induced by intrathecal injection of TNF-_ (0.1 pg / site) and Substance P (50 nmol / site), but did not reduce the pain induced by IL-1_ (1 pg / site). Administration of deoxycoformicin (DCF, 50 mg / kg ip) reduced inosine antinociception in the formalin test. Subactive doses of FDS (0.1 mg / kg, ip) and inosine (3 mg / kg, ip) when associated induced antinociception in the formalin test. Inosine and adenosine presented antinociceptive effect up to 2 hours after treatment in the formalin test. Thirty minutes after administration of adenosine (10 mg / kg, ip) or inosine (10 mg / kg, ip), only inosine elevated plasma levels were found. These results demonstrate that the central A1R are involved in antinociception induced by inosine, and this involvement occurs by direct activation of the receptor, being inosine an endogenous ligand of A1R. In addition, after activation of A1R, activation of K+ channels, reduction of intracellular Ca2+ levels and inhibition of PKC are events that are involved in this effect. Further, inosine reduces chronic hyperalgesia by reducing levels of TNF-_. Finally, adenosine and inosine are very similar molecules that also have very similar effects. Then, we suggest that inosine is an endogenous modulator of pai

    Revisão sistemática sobre os efeitos analgésicos pré-clínicos de fármacos adenosinérgico

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    Anais do VI Encontro de Iniciação Científica e II Encontro Anual de Iniciação ao Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – EICTI 2017 - 04 a 06 de outubro de 2017 - temática Ciências da SaúdeA adenosina é um nucleosídeo endógeno, metabólito do ATP (adenosina trifosfato), que apresenta dezenas de efeitos fisiológicos tanto no sistema nervoso central e periférico, podendo interferir nos níveis de inflamação e dor (Sawynok 1998; Sawynok 2007; Guieu et al., 1996; Nascimento et al., 2010). Seguramente, os receptores de adenosina podem ser importantes alvos terapêuticos para serem utilizados clinicamente para tratamento tanto da dor crônica ou aguda (Burnstock, 2007; Bilkei-Gorzo et al., 2008; Borea et al., 2009). Entretanto, quando avaliamos os estudos que utilizam agonistas ou antagonistas dos receptores A2A, A2B e A3, torna-se impossível chegar a uma conclusão devido à tamanha discrepância apresentada pelos dados encontrados (Bastia et al., 2002; Borea et al., 2009; Bura et al., 2008; Hussey et al., 2007; Nascimento et al., 2010; Choca et al., 1988; Feoktistov et al., 2011). Nesse contexto, realizamos uma revisão sistemática analisando os efeitos analgésicos de agonistas e antagonistas dos receptores de adenosina em modelos animais de dor, a fim de escrever e publicar um artigo científico sobre o estado da arte do tema, enfatizando sua aplicabilidade clínicaUniversidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Fundação Araucária; Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR

    Descomplicando a dor

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    VII Seminário de Extensão Universitária da UNILA (SEUNI); VIII Encontro de Iniciação Científica e IV Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (EICTI 2019) e Seminário de Atividades Formativas da UNILA (SAFOR)Por definição, a extensão universitária visa disponibilizar ao público externo, principalmente à comunidade ao redor da instituição, os conhecimentos adquiridos pelo ensino e pela pesquisa. Nesse sentido, o projeto Descomplicando a Dor nasce com a proposta de fazer divulgação científica sobre o sintoma da dor e os novos tratamentos, considerando que a dor é urgente para quem a sente. Durante a execução do projeto, foi constatada a necessidade de divulgar as pesquisas e conhecimentos que eram desenvolvidos ou que atuam como premissas nas atividades do Laboratório de Neurofarmacologia Clínica da UNILA (LNC-UNILA). Então, a ideia foi desenvolvida dentro do projeto, e hoje o LNC-UNILA dispõe de uma página na rede social Facebook, um perfil na rede social Instagram, um canal na plataforma de vídeos Youtube e um site próprio. A partir da produção de conteúdo, o projeto cria uma porta de diálogo entre o LNC-UNILA e a comunidade externa, além de compartilhar o conhecimento que embasa as linhas de pesquisa, os resultados e impactos que essas pesquisas geram na sociedade e uma explanação de como elas pretendem influenciar tanto o meio acadêmico quanto políticas públicasDedico meus sinceros agradecimentos à UNILA, pela bolsa concedida e a oportunidade de realização do projet

    Efeitos de uma Microdose (300μg/dia) de THC para tratamento de sindrome espástica pós traumatismo cranioencefalico: um estudo de caso

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    VII Seminário de Extensão Universitária da UNILA (SEUNI); VIII Encontro de Iniciação Científica e IV Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (EICTI 2019) e Seminário de Atividades Formativas da UNILA (SAFOR)As espécies do gênero Cannabis estão entre as plantas mais antigas. Já em meados do século XIX havia estudos das propriedades medicinais já praticadas, mas o clímax das pesquisas inicia na segunda metade do século XX. Na década de 90 são descobertos os receptores CB1 e CB2 e com isso o sistema endocanabinoide, identificando-se os potenciais terapêuticos desta planta. A paciente deste estudo é do sexo feminino, possui 27 anos, sofreu um traumatismo cranioencefálico grave (TCE) há 10 anos. Possui espasticidade generalizada no lado direito, apresentando entre 40 e 50 crises de espasmo por dia, bem como déficit cognitvo, aumento de tônus e rigidez. Assim, nosso objetivo foi avaliar os efeitos terapêuticos de um extrato de Cannabis sobre essa condição clínica. As avaliações clínicas foram realizadas nos dias 0, 7, 14, 45, 75, 105, 135 e 165 após inicio do tratamento. As crises de espasmos foram avaliadas durante 15 dias antes do tratamento e 15 dias após o início do tratamento. A dose inicial recebida pela paciente foi de cerca de 170 μg de tetrahidrocanabinol (THC) e 28 μg de canabidiol (CBD), caindo para 52 μg de THC e 7 μg de CBD ao final do tratamento. O tratamento reduziu o número de espasmos, tônus muscular, hiperreflexia e rigidez. Além disso, este tratamento melhorou sua cognição, memória de curto prazo, fala, senso de humor, sono e qualidade de vida globalmente. Este estudo mostra pela primeira vez que uma dose muito baixa de THC / CBD, na ordem de microgramas, apresentou efeito terapêutico em humanos. Além disso, a proporção 6:1 entre THC e CBD deste tratamento é um dado novo e interessante para apoiar novas pesquisas, incluindo canabinóides e síndrome espásticaRMC agradece à Universidade da Integração Latino Americana pelo financiamento da sua bolsa para iniciação científica. Os autores agradecem a paciente e sua cuidadora pela participação no estud

    Potencial uso da psilocibina no tratamento da depressão: uma revisão / Potential use of psilocybin in the depression treatment: a review

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    A depressão, ou Distúrbio Depressivo Maior (DDM), é uma enfermidade que acomete cerca de 322 milhões de pessoas e pode ser debilitante, havendo uma grande demanda para tratamentos eficazes no manejo desta doença.  O presente estudo teve por objetivo organizar uma revisão de artigos publicados acerca do uso do composto psilocibina, a fim de averiguar seu potencial terapêutico no tratamento de depressão. Para tanto, procedeu-se pesquisa bibliográfica exploratória, utilizando mecanismos de busca online e aplicando critérios de exclusão e aceitação na pesquisa. Observou-se que a psilocibina demonstrou potencial no tratamento de depressão e outros distúrbios psíquicos, tendo apresentado resultados positivos e duradouros no alívio de sintomas depressivos, bem como resultados significativos em relação a ansiedade e tratamento de dependência. Os resultados positivos demonstrados até o momento caracterizam o tratamento com psilocibina como uma forma inovadora de terapia, que abre novas oportunidades para pacientes que não obtém melhora com tratamentos convencionais, e novas pesquisas têm sido realizadas a fim de explorar estas possibilidades. Conclui-se que é necessário que pesquisas mais robustas continuem sendo realizadas, comparando seus resultados com tratamentos padrões, para fundamentar de forma mais extensa e corroborar os achados até o momento, além de determinar a segurança e eficácia deste tratamento promissor. 

    Antinociceptive and gastroprotective actions of ethanolic extract from Pluchea sagittalis (Lam.) Cabrera

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    AbstractEthnopharmacological relevancePluchea sagittalis, an herbaceous plant widely distributed in South America, is used in folk medicine for the treatment of digestive diseases and inflammation.Aim of the studyThis study was designed to investigate the antinociceptive and gastroprotective effects of the ethanolic extract (EE) of aerial parts from Pluchea sagittalis in rodents.Materials and methodsThe antinociceptive effects of EE was evaluated in mice after oral administration in chemical tests (acetic-acid, glutamate and formalin) or by biting behavior following intrathecal administration of cytokines such as interleukin-1beta (IL-1β) and tumor necrosis factor-alpha (TNF-α) in mice. Furthermore, rats were treated with EE and subsequently exposed to acute gastric lesions induced by 80% ethanol. Afterwards the gastric lesion extension and the mucus levels of gastric mucosa were measured.ResultsThe oral administration of EE showed a dose-dependent inhibition of acetic acid-induced abdominal constrictions and glutamate-induced pain in mice, with ID50 values of 624.0 (523.0–746.0)mg/kg and 368.0 (216.0–628.0)mg/kg, respectively. In the formalin test, the EE also produced significant inhibition of the inflammatory phase, with an ID50 value of 411.0 (183.0–721.0) mg/kg; however, it was ineffective in the neurogenic phase caused by formalin. In addition, oral treatment with EE caused a significant inhibition of biting behavior induced by i.t. injection of interleukin-1β (IL-1β) and tumor necrosis factor-α (TNF-α). The antinociception caused by the EE (300mg/kg, p.o.) was not reversed by naloxone (1mg/kg, i.p.) when assessed in the acetic acid writhing test. The EE (300–1000mg/kg, p.o.) did not affect the motor coordination of animals in an open-field model. Oral treatment with the EE protected rats against gastric lesions induced by ethanol, with an ID50 value of 55.0 (46.6–64.9)mg/kg, and increased the mucus levels of gastric mucosa to levels found in the non-lesioned group.ConclusionsThe mechanism by which the extract produced antinociception still remains unclear, but this effect seems to be primarily related to the modulation or inhibition of the action of pro-inflammatory mediators. Furthermore, these data support, at least in part, the ethnomedical use of Pluchea sagittalis
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