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    Avaliação da agregação plaquetária em presença de anticorpos antifosfolípides: anti-β2GP1 e anticardiolipina

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    AbstractIntroductionThe antiphospholipid syndrome (APS) is an autoimmune condition characterized by recurrent arterial and venous thrombosis, besides obstetric complications. The pathogenesis is associated with the presence of antiphospholipid and/or anti-b2-glicoprotein I (anti-b2GPI) antibodies that appear to change the anticoagulant activity of b2GPI. Antibody-induced dimerization of b2GPI seems to be related to the induction of platelet aggregation, contributing to the development of thrombosis in APS.ObjectivesThe objective of the present study is to demonstrate the influence of antiphospholipid antibodies in platelet aggregation tests with different agonists (ADP, collagen, and adrenaline).MethodsWe analyzed platelet aggregation tests with different agonists (ADP, collagen, adrenalin) when normal platelets were exposed to serum with different concentrations of antiphospholipid antibodies.ResultsResults demonstrated a significant inhibition in adrenalin- and ADP-induced platelet aggregation curves (P<0.05) in all antibody concentrations tested when compared to the control. The paradox between the prothrombotic state and the presence of autoantibodies that show anticoagulant activity in vitro was demonstrated in the literature, making it difficult to understand the pathophysiologic mechanism of the antiphospholipid syndrome.ConclusionResults showed that anticardiolipin and anti-b2GPI antibodies-rich serum, both of which belonging to the IgG class, can interfere with platelet aggregation curves

    Imunoterapia na doença de Huntington: Uma revisão sistemática / Immunotherapy in Huntington's disease: A systematic review

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    A imunoterapia (IT) é promissora no tratamento da doença de Huntington (DH), uma doença genética desencadeada pelo desdobramento da proteína huntingtina com um trato de poliglutamina (CAG) que se repete múltiplas vezes e, como consequência, haverá uma morte seletiva de neurônios, levando à perda de coordenação motora e demência progressiva. Objetivos. Investigar o desempenho da IT na DH através de uma revisão sistemática. Métodos. Foram analisados estudos em fases pré-clínica e clínica publicados originalmente em inglês, tendo como referência a base de dados MEDLINE. Para tanto, foram utilizadas as palavras-chave “IT”, “Doença de Huntington” e “Doenças neurodegenerativas”, sendo seus sinônimos obtidos através do MeSH. Os critérios de inclusão foram estudos sobre o uso da IT para a DH, sendo os de exclusão estudos com métodos pouco claros e publicações disponíveis somente em resumo. A recomendação PRISMA foi utilizada com o intuito de melhorar o relato da revisão sistemática. Resultados. Na DH ocorre desregulação de mecanismos imunes, gerando ativação microglial e elevação de citocinas inflamatórias, até mesmo antes da fase sintomática. Os imunoterápicos destinados a restaurar a função normal dessas vias deveriam, em teoria, ter o potencial para desacelerar a doença e melhorar as características. Alguns deles mostraram resultados promissores em modelos animais na DH, mas não conseguiram reproduzir eficácia equivalente em ensaios clínicos. Além disso, indivíduos identificados geneticamente nos estágios iniciais podem apresentar benefícios particulares ao passo que os fármacos atingem tecidos periféricos além do cérebro. Estudos in vitro sugerem que a co-expressão da cadeia única de Anticorpos Fv (acFv) à proteína huntingtina reduz a agregação de sequências GAC, logo, pressupõe-se que aplicações semelhantes dessa tecnologia podem fornecer um meio de induzir expressão endógena de anticorpos na DH. Um protocolo de imunização ativo relatou que a vacinação com um fragmento de DNA Exon 1 mutante da DH poderia melhorar um fenótipo de intolerância à glicose em um modelo de camundongo. Esses resultados sugerem que as IT têm um potencial significativo para o tratamento tanto do SNC quanto fenótipos sistêmicos na DH. Conclusão. Atualmente, poucos ensaios clínicos de alto valor científico têm sido relatados sobre imunoterapia na DH, no entanto, estudos in vitro e in vivo com cobaias têm apresentado sucesso em ensaios clínicos de fase III

    Anticorpos monoclonais anti- ?eta -amilóide no tratamento da doença de Alzheimer: uma revisão sistemática / Anti?eta-amyloid monoclonal antibodies in the treatment of Alzheimer's disease: a systematic review

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    A doença de Alzheimer (DA) é a causa mais comum de demência em idosos. Atualmente sabe-se que as proteínas amilóide e TAU estão envolvidas em sua patogenia, sendo que o acúmulo do peptídeo ?-amilóide (A?) leva à disfunção sináptica, neurodegeneração e causa sintomas. Todavia, mesmo com 113 anos desde a descoberta da DA, ainda não existe tratamento curativo, apenas formas paliativas de diminuir sua progressão e sintomatologia. Sendo assim, abordagens imunoterápicas anti-A? vêm crescendo e se disseminando.A imunoterapia (IT) possui vantagens relacionadas à produção de anticorpos em longo prazo, além de um perfil de segurança delimitado, sendo uma terapêutica promissora. Porém, os estudos analisados ressaltam o fato de que a resposta imune pode ser inexistente, principalmente em pacientes mais velhos.Dos artigos encontrados, 3 se apresentam em fase III de desenvolvimento e 2 em fase pré-clínica, sendo que nesses últimos nota-se que a vacinação ativa com anticorpos anti-A? tem efeitos significativos no epigenoma no hipocampo de camundongos. Já os estudos em fase mais avançada trazem a esperança de que a IT com anti-A? em pacientes pré-sintomáticos possa prevenir a perda neuronal e forneça benefícios clínicos significativos que podem ser aplicados a populações maiores como terapias preventivas. Entretanto, até o momento nenhuma apresentação foi totalmente eficaz no combate à doença em estágios mais avançados na avaliação clínica.A terapia com anticorpos monoclonais anti-A? têm demonstrado respostas promissoras em modelos experimentais, apontando a IT como uma das terapêuticas de maior potencial no combate à DA. Todavia, ainda é necessário o estudo em grandes grupos populacionais

    Efeitos do β-cariofileno sobre a encefalomielite autoimune experimental (EAE): estudo imunoistoquímico em camundongos C57BL/6

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    Introduction: Multiple sclerosis (MS) is the most prevalent inflammatory demyelinating disease of the central nervous system (CNS) in the world. Experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) is the established animal model for the study of pathogenesis and new therapies for MS. It has been shown that copaiba oil has anti-inflammatory and neuroprotective properties. β-caryophyllene (BCP), one of the most important sesquiterpenes of this oil, modulates expression of the transcription factor NF-κβ by stimulating the cannabinoid receptor 2 (CB2). Objective: The profiles of IL-17, T-bet and GATA-3 were avaliated in situ in CNS. In adition, the possible remyelination properties stimulated by BCP in C57BL/6 mice with EAE were investigated. Methods: EAE was induced in three groups of five female C57BL/6 mice, with administration of BCP in two groups (25 and 50 mg/kg/day) by gavage, after the tenth day of induction. At nine days of treatment the three groups were euthanized and the CNS was removed and preserved. In histological sections, the techniques of immunohistochemistry and staining by Weigert - Pal – Russel’s method for myelin were made. Results: For the BCP group (50 mg/kg/day) there was reduction of IL-17 in brain, cerebellum and medulla (p <0.05), decrease in T-bet (p <0.05) in medulla and cerebellum and increase of GATA-3 (p<0.05) in cerebellum. It was observed remyelination and better organization of myelin in both groups treated with BCP (p<0.001). For other results there was no statistical significance in comparison with EAE group (BCP 25mg/Kg/dia group). Conclusion: The present research allowed to verify the immunomodulatory effect of BCP on the inflammatory aspects of EAE in C57BL/6 mice in situ. Its clear effect on the decrease in IL-17 cytokine expression, the T-bet transcription factor, the strong remyelination presented, together with the increase in GATA-3 (cerebellum) demonstrated on tecidual level, confirms the therapeutic potential for the treatment of the inflammatory and demyelinating diseases, such as MS.Introdução: A esclerose múltipla (EM) é a doença desmielinizante inflamatória mais prevalente do sistema nervoso central (SNC) no mundo. A encefalomielite autoimune experimental (EAE) é o modelo animal estabelecido para o estudo da patogênese e novas terapias para a EM. Foi demonstrado que o óleo de copaíba possui propriedades anti-inflamatórias e neuroprotetoras. O β-cariofileno (BCP), um dos mais importantes sesquiterpenos deste óleo, modula a expressão do fator de transcrição NF-κB estimulando o receptor canabinóide 2 (CB2). Objetivo: Os perfis de IL-17, T-bet e GATA-3 foram avaliados in situ no SNC. Além disso, as possíveis propriedades de remielinização estimuladas por BCP em camundongos C57BL/6 com EAE foram investigadas. Métodos: A EAE foi induzida em três grupos de cinco camundongos C57BL/6 fêmeas, com administração de BCP em dois grupos (25 e 50mg/kg/dia) por gavagem, após o décimo dia de indução. Aos nove dias de tratamento, os três grupos foram eutanasiados e o SNC foi removido e preservado. Nos cortes histológicos, foram feitas as técnicas de imunoistoquímica e coloração pelo método de Weigert - Pal - Russel para mielina. Resultados: Para o grupo BCP (50mg/kg/dia) houve redução de IL-17 no encéfalo, cerebelo e medula (p <0,05), diminuição na T-bet (p <0,05) na medula e no cerebelo e aumento de GATA-3 (p<0,05) no cerebelo. Observou-se remielinização e melhor organização da mielina nos dois grupos tratados com BCP (p<0,001). Para outros resultados não houve significância estatística em comparação com o grupo EAE (grupo BCP 25mg/Kg/dia). Conclusão: A presente pesquisa permitiu verificar o efeito imunomodulador do BCP sobre os aspectos inflamatórios da EAE em camundongos C57BL/6 in situ. Seu efeito claro sobre a diminuição da expressão de citocinas IL-17, o fator de transcrição T-bet, a forte remielinização apresentada, juntamente com o aumento do GATA-3 (cerebelo) demonstrado em nível tecidual, confirmam o potencial terapêutico para o tratamento de doenças inflamatórias e desmielinizantes, tais como EM.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio

    TOCILIZUMAB: UMA NOVA CLASSE DE AGENTES BIOLÓGICOS EFICAZ NO TRATAMENTO DA ARTRITE REUMATOIDE

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    A artrite reumatoide é uma doença autoimune inflamatória sistêmica caracterizada pelo comprometimento da membrana sinovial das articulações periféricas. Cerca de 1% da população mundial é afetada, sendo três vezes mais prevalente em mulheres. Embora a etiologia não seja totalmente compreendida, acredita-se que seja multifatorial, resultante da interação entre fatores genéticos e ambientais. Possivelmente um evento autoimune ou infeccioso inicia a inflamação das articulações, que, em seguida, precipita uma série de respostas imunes complexas. O objetivo do trabalho foi revisar a fisiopatologia da artrite reumatoide, esclarecer o mecanismo de ação do Tocilizumab e identificar as reações adversas. O Tocilizumab é um agente biológico que teve seu uso aprovado em 2008 e atua como um antagonista do receptor de interleucina 6, bloqueando a transdução do sinal dessa citocina pró-inflamatória. Apesar das evidentes vantagens demonstradas com o uso do Tocilizumab no tratamento da artrite reumatoide, um pequeno número vem apresentando efeitos adversos graves em relação ao uso dessa droga

    ROTAVÍRUS E AS PERSPECTIV AS PARA SEU CONTROLE POR TERAPIA VACINAL

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    A presente revisão tem por objetivo a descrição da infecção gastrointestinal por rotavírus no âmbito de sua epidemiologia e da importância do seu tratamento, na forma vacinal, que abrange bons resultados contra a maioria dos genótipos e sorotipos mais comuns no planeta. Neste caso, a vacina denominada de V acina Oral de Rotavírus Humano (VORH), de origem humana, G1P[8] da cepa R1X4414, atualmente foi a que demonstrou melhor eficácia. Como a vacinação específica é a medida mais eficaz na prevenção e controle, são necessários estudos da eficácia de novas candidatas a vacinas contra o rotavírus no Brasil e no mundo

    Efeito da talidomida sobre o processo inflamatório e desmielinização na encefalomielite auto-imune experimental : estudo histopatológico e expressão de TNF-α e iNOS

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    Experimental autoimmune encephalomyelitis is a inflammatory and demyelinating disease of central nervous system (CNS) characterized by permanents or temporary disabilities. Its pathogenesis involves autoimmune reaction associated with the production of pro inflammatory cytokines such as tumor necrosis factor alpha (TNF-α). This cytokine is associated with increase of reactive oxygen free radicals, such as nitric oxide, released by activated immune cells. Besides enhancing inflammation, both tumor necrosis factor as nitric oxide cause pathologically direct destruction of proteins and enzyme oxidation. This study focuses on clinical disease progression, development of the inflammatory reaction and evaluation axonal myelination . The “ in situ” tissue expression of the TNF-α and inducible nitric oxide synthase iNOS ,an enzyme associated with the production of nitric oxide , were also investigated in CNS samples obtained during the development of experimental autoimmune encephalomyelitis model in Lewis rats. Methods: Lewis rats were used to perform the classical model of EAE. The rats ( n=30) were divided into the healthy control group (I), experimental autoimmune encephalomyelitis group (II) and thalidomide treated group (III). The rats were monitored for 15 days for determination of clinical score , after this period , the animals were euthanized and samples were obtained from the central nervous system in which histopatological study and immunohistochemistry for SNC in situ detection of TNF-α and inducible nitric oxide synthase (iNOS) were performed. Results: All animals of group II had symptoms related to experimental encephalomyelitis , while only one of the thalidomide treated group showed clinical changes. The histopatological study revealead that SNC samples of group II presented areas of intense focal and diffuse mononuclear inflammation and the myelin sheaths were scarce and poorly stained. However, thalidomide treated rats presented occasionally a mild perivascular inflammatory infiltrate and myelin sheaths were organized and well evidenced. In addition, the expression of TNF-α and iNOS were significantly higher in the group II when compared with thalidomide treated group. Conclusions: The results taken together support the hypothesis that thalidomide inhibits the intensity of the inflammation and demyelination process and as well as reduces the production of inflammatory mediators influencing the development of experimental autoimmune encephalomyelitis in Lewis rats.A encefalomielite autoimune experimental (EAE) é uma doença inflamatória e desmielinizante do sistema nervoso central (SNC) caracterizada por incapacidades temporárias ou permanentes. A patogênese envolve a reação auto-imune associada com a produção de citocinas pró inflamatórias, tais como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). Esta citocina está associada com o aumento de radicais livres de oxigênio, como o óxido nítrico, liberados pelas células imunes ativadas. Além de aumentar a inflamação, tanto o fator de necrose tumoral, como o óxido nítrico causam lesão tecidual direta. Este estudo avaliou o efeito da talidomida na progressão clínica da doença, desenvolvimento da reação inflamatória e desmielinização. A expressão tecidual “in situ” do TNF-α e iNOS, uma enzima associada com a produção de óxido nítrico, foi investigada em amostras do SNC obtidos durante o desenvolvimento do modelo de EAE em ratos Lewis. Métodos: Ratos Lewis(n = 30) foram divididos em grupo de controle saudável (I), grupo experimental de encefalomielite autoimune (II) e o grupo tratado com talidomida (III). Os ratos foram monitorizados durante 15 dias para determinação da condição clínica, após este período, os animais foram eutanasiados e as amostras do sistema nervoso central foram obtidas para a realização de estudo histopatológico e imuno-histoquímico Resultados: Todos os animais do grupo II tiveram sintomas relacionados a EAE, enquanto apenas um do grupo tratado talidomida apresentaram alterações clínicas. O estudo histopatológico revelou que as amostras de SNC do grupo II apresentaram áreas de intenso infiltrado inflamatório mononuclear difuso e presença de áreas de desmielinização. No entanto, os animais tratados com talidomida apresentaram ocasionalmente um leve infiltrado inflamatório e bainhas de mielina bem organizadas. Além disso, a expressão de TNF-α e iNOS foram significativamente maiores no grupo II, quando comparado com o grupo tratado com a talidomida. Conclusões: Os resultados considerados em conjunto sustentam a hipótese de que a talidomida inibe a intensidade do processo inflamatório e desmielinização, assim como reduz a produção de mediadores inflamatórios modulando o desenvolvimento da encefalomielite auto-imune experimental em ratos Lewis

    Neuroesquistossomose: estudo do perfil clínico-patológico e critérios diagnósticos

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    A presente revisão tem por objetivo realizar um estudo da forma ectópica da esquistossomose, enfatizando o acometimento do sistema nervoso pelo S. mansoni. A neuroesquistossomose é uma doença considerada rara, embora seja a segunda forma mais comum de apresentação da doença. Considerando as formas sintomáticas da neuroesquistossomose relacionada com o S. mansoni a medula espinhal é afetada com maior freqüência do que o cérebro. A apresentação neurológica da neuroesquistossomose é variável e não existe uma manifestação típica para orientar o diagnóstico, podendo ser confundido com o de outras etiologias. Considerando que o tratamento precoce dessa doença é fundamental para se evitar seqüelas e o uso indiscriminado de medicamentos para o paciente, é necessário um diagnóstico seguro e preciso

    Estreptococos do grupo B e partos prematuros: uma revisão narrativa

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    Introduction: Premature births are those that occur before 37 weeks of gestational age. A clinical condition that remains problematic for obstetrics, mainly because of the high neonatal mortality it causes. Although most children survive, they are at risk of increased damage to neurological development and respiratory and gastrointestinal complications. Microorganisms, such as Streptococcal agalactiae (Group B Streptococcal - GBS), have been associated with prematurity. This comprehensive review aims to present data on the association between GBS and prematurity. Methods: Using the keywords Group B Streptococcal, prematurity, and Intrapartum antibiotic therapy, articles on the following databases were searched: PubMed, the Cochrane database of Systematic Reviews, the Cochrane Central Register of Controlled Trials, and Lilacs/Scielo. The most relevant works were considered those published on this theme from January 1, 1973 to December 31, 2021 available on the databases consulted. Results: Premature rupture of ovular membranes (PROM) occurs in 1% to 3% of pregnancies, being an important cause of perinatal morbidity and mortality and being associated with 30-40% of premature births. Infection caused by group B streptococcal, has been indicated as an important risk factor of premature birth, especially in patients with premature amniorrhexis of the ovular membranes. Discussion: Preventive prophylaxis measures for pregnant women, such as intrapartum medication, to reduce the vertical transmission of invasive GBS diseases resulted in a significant decrease in early newborn disease by the pathogen. In addition, penicillin was and remains as the antimicrobial of choice due to the fact that it has a narrower microbicidal spectrum than the ampicillin, and so it reduces the likelihood of the development of bacterial resistance. Conclusion: GBS has been associated with increased risk of preterm delivery due to premature rupture of the membrane. Also, antibiotic therapy for vaginal infection by bacteria reduced preterm birth with low weight in some populations.Introducción: Los partos prematuros son aquellos que ocurren antes de las 37 semanas de edad gestacional. Una condición clínica que sigue siendo problemática para la obstetricia, principalmente por la alta mortalidad neonatal que provoca. Aunque la mayoría de los niños sobreviven, corren el riesgo de sufrir un mayor daño en el desarrollo neurológico y complicaciones respiratorias y gastrointestinales. Los microorganismos, como Streptococcal agalactiae (Group B Streptococcal - GBS), se han asociado con la prematuridad. Esta revisión integral tiene como objetivo presentar datos sobre la asociación entre el SGB y la prematuridad. Métodos: Utilizando las palabras clave Group B Streptococcal, prematurity y Intrapartum antibiotic therapy, se realizaron búsquedas en artículos de las siguientes bases de datos: PubMed, la base de datos Cochrane de Systematic Reviews, el Registro Cochrane Central de Ensayos Controlados y Lilacs/Scielo. Se consideraron los trabajos más relevantes los publicados sobre este tema desde el 1 de enero de 1973 hasta el 31 de diciembre de 2021 disponibles en las bases de datos consultadas. Resultados: La ruptura prematura de membranas ovulares (RPM) ocurre en el 1% al 3% de los embarazos, siendo una causa importante de morbimortalidad perinatal y asociándose al 30-40% de los partos prematuros. La infección por estreptococos del grupo B, ha sido señalada como un importante factor de riesgo de parto prematuro, especialmente en pacientes con amniorrexis prematura de las membranas ovulares. Discusión: las medidas preventivas de profilaxis para mujeres embarazadas, como la medicación intraparto, para reducir la transmisión vertical de enfermedades invasivas por GBS resultaron en una disminución significativa de la enfermedad neonatal temprana por el patógeno. Además, la penicilina fue y sigue siendo el antimicrobiano de elección debido a que tiene un espectro microbicida más estrecho que la ampicilina, por lo que reduce la probabilidad de desarrollo de resistencia bacteriana. Conclusión: SGB se ha asociado con un mayor riesgo de parto prematuro debido a la ruptura prematura de la membrana. Además, la terapia con antibióticos para la infección vaginal por bacterias redujo el parto prematuro con bajo peso en algunas poblaciones.Introdução: Nascimentos prematuros são aqueles que ocorrem antes das 37 semanas de idade gestacional. Uma condição clínica que permanece problemática para a obstetrícia, principalmente pela alta mortalidade neonatal que causa. Embora a maioria das crianças sobreviva, elas correm o risco de maiores danos ao desenvolvimento neurológico e complicações respiratórias e gastrointestinais. Microrganismos, como Streptococcal agalactiae (Grupo B Streptococcal - GBS), têm sido associados à prematuridade. Esta revisão abrangente tem como objetivo apresentar dados sobre a associação entre GBS e prematuridade. Métodos: Utilizando as palavras-chave Group B Streptococcal, prematurity e Intrapartum antibiotic therapy, foram pesquisados ​​artigos nas seguintes bases de dados: PubMed, Cochrane database of Systematic Reviews, Cochrane Central Register of Controlled Trials e Lilacs/Scielo. Foram considerados os trabalhos mais relevantes aqueles publicados sobre o tema no período de 1º de janeiro de 1973 a 31 de dezembro de 2021 disponíveis nas bases de dados consultadas. Resultados: A ruptura prematura das membranas ovulares (RPM) ocorre em 1% a 3% das gestações, sendo uma importante causa de morbimortalidade perinatal e estando associada a 30-40% dos partos prematuros. A infecção causada pelo estreptococo do grupo B, tem sido apontada como importante fator de risco de parto prematuro, principalmente em pacientes com amniorrexe prematura das membranas ovulares. Discussão: Medidas preventivas de profilaxia para gestantes, como medicação intraparto, para reduzir a transmissão vertical de doenças invasivas por GBS resultaram em diminuição significativa da doença precoce do recém-nascido pelo patógeno. Além disso, a penicilina foi e continua sendo o antimicrobiano de escolha devido ao fato de possuir um espectro microbicida mais estreito que a ampicilina, reduzindo assim a probabilidade de desenvolvimento de resistência bacteriana. Conclusão: O GBS tem sido associado ao aumento do risco de parto prematuro devido à ruptura prematura da membrana. Além disso, a antibioticoterapia para infecção vaginal por bactérias reduziu o parto prematuro com baixo peso em algumas populações

    Hemocromatose Hereditária Relacionada ao Gene HFE

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    A Hemocromatose Hereditária (HH) é a desordem hereditária mais comum em caucasianos. Mais de 90% dos casos de HH resultam da simples substituição do aminoácido Cisteína pela Tirosina no gene HFE. Essa mutação causa uma doença recessiva que resulta no acúmulo tissular de ferro. O mecanismo através do qual o HFE influencia a homeostase do ferro nas células e no corpo permanece obscuro. A doença é subdiagnosticada na população em geral devido à inespecificidade de sua apresentação clínica. O prognóstico envolve a detecção precoce da doença e a terapêutica adequada utilizando a flebotomia em fase oportuna. Essa revisão descreve os conceitos atuais a respeito das manifestações clínicas, fisiopatologia, prognóstico e tratamento da Hemocromatose Hereditária relacionada ao gene HFE
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