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    Capacitação em uso e manejo de animais de laboratório: um curso de extensão por meio das mídias sociais

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    O uso de animais de laboratório é importante para as pesquisas científicas, especialmente na área da saúde. Para isso, é fundamental a garantia do bem-estar animal por meio do preparo e treinamento contínuo dos indivíduos que os manejam. O curso de extensão universitária “Capacitação em Uso e Manejo de Animais de Laboratório” tem como propósitos a difusão e a atualização de conceitos e protocolos de pesquisa que envolvam a experimentação animal, bem como a discussão de seus preceitos éticos. Assim, o presente trabalho tem como objetivo divulgar os resultados deste curso de extensão, desenvolvido por meio das mídias sociais. A metodologia utilizada para realização do curso (1ª edição) nos módulos teórico e teórico-prático foi adaptada para a forma on-line, por meio de mídias sociais, devido à pandemia da COVID-19. Para esta proposta, foram disponibilizadas palestras assíncronas e um encontro síncrono para o módulo teórico e teórico-prático, respectivamente, via plataformas digitais. Ao final, foram aplicados questionários on-line para avaliação das ações extensionistas. Neste trabalho, foram avaliadas questões referentes à divulgação, organização, realização, adequação da programação, duração do evento e conhecimento dos palestrantes. Como resultado, obteve-se uma avaliação positiva de forma majoritária sobre os pontos mencionados. Além disso, diversas respostas às questões discursivas das avaliações apontam para o sucesso da realização e a importância da oferta periódica do curso. Assim, infere-se que o evento cumpriu os objetivos propostos, proporcionando a propagação de um curso de extensão capaz de interligar conhecimentos em benefício da comunidade por meio das mídias sociais

    Elucidation of 2-phenyl-3-(phenylselanyl) benzofuran antidepressant-like activity: evidence for therapeutic efficacy in mice of both sexes and for the dopaminergic modulation

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    Depression is a multifactorial and heterogeneous disease, with multiple physiological mechanisms involved, among which is the monoaminergic system. Considering that this pathology has a negative impact on the lives of the affected individuals and that current therapy has a late onset of symptom improvement in addition to several side effects, the search for new antidepressants is relevant. The objectives of this study were: 1) to investigate the possible contribution of the dopaminergic and noradrenergic systems to the antidepressant-like effect acute of 2-phenyl-3-(phenylselanyl) benzofuran (SeBZF1 50 mg/kg, per orally, p.o.) in the tail suspension test (TSC) in male mice; 2) evaluate the effect of the dose combination sub-effective doses of SeBZF1 and bupropion (1 and 3 mg/kg, p.o., respectively), a drug with action through the dopaminergic and noradrenergic pathways; 3) analyze the acute antidepressant like effect of the compound (5-50 mg/kg, p.o.) in female mice, beside and the effect of repeated treatment (1-5 mg/kg, v.o., 7 days) in days in both sex. Pre-treatment with dopaminergic antagonists SCH23390 (0.01 mg/kg, subcutaneous, s.c.; selective D1 receptor antagonist), sulpiride (50 mg/kg, i.p.; D2/D3 selective antagonist) and haloperidol (0.05 mg/kg, intraperitoneal injection, i.p.; non-selective dopaminergic antagonist) blocked the effects of the compound. Co-administration of SeBZF1 with bupropion had an additive action similar to antidepressants. There was no change in the effect of the SeBZF1 antidepressant-like when mice were pre-administered with the antagonist's prazosin (1 mg/kg, i.p.; α1 adrenergic antagonist, yohimbine (1 mg/kg, i.p.; α2 adrenergic antagonist) and propranolol (2 mg/kg, i.p.; β-adrenergic antagonist). Moreover, the results showed that SeBZF1 exerted an antidepressant effect in female mice when administered acutely at a dose of 50 mg/kg. Finally, when administered repeatedly, SeBZF1 (1 and 5 mg/kg) promoted a decrease in the animals’ immobility time in the TST. There were no changes in locomotor and exploratory behavior or plasma markers of hepatic and renal toxicity in animals exposed to repeated treatment with SeBZF1. In conclusion, our data suggest that the action of the acute antidepressant type of SeBZF1 in male mice is mediated, at least in part, by the modulation of the dopaminergic system, and that this compound under different treatment regimens has therapeutic efficacy in male and female mice. SeBZF1 has its antidepressant type effect in male mice with involvement, at least in part, of the dopaminergic system, and is efficient in acute treatment in females and repeated treatment in animals of both sexes.Sem bolsaA depressão é uma doença multifatorial e heterogênea, apresentando múltiplos mecanismos fisiológicos envolvidos, dentre os quais está o sistema monoaminérgico. Considerando que essa patologia tem um impacto negativo à vida dos indivíduos acometidos, e que a terapêutica atual apresenta início tardio de melhora dos sintomas além de diversos efeitos colaterais, se torna relevante a busca por novos antidepressivos. Os objetivos deste estudo foram: 1) investigar a possível contribuição dos sistemas dopaminérgico e noradrenérgico na ação do tipo antidepressiva aguda do 2-fenil-3-(fenilselanil)benzofurano (SeBZF1 50 mg/kg, via oral, v.o.) no teste da suspensão pela cauda (TSC) em camundongos machos; 2) avaliar o efeito da combinação de doses subefetivas de SeBZF1 e bupropiona (1 e 3 mg/kg, v.o., respectivamente), um fármaco com ação pelas vias dopaminérgica e noradrenérgica; 3) analisar o efeito do tipo antidepressivo agudo do composto (5-50 mg/kg, v.o.) em camundongos fêmeas bem como o efeito de seu tratamento repetido (1-5 mg/kg, v.o., 7 dias) em camundongos de ambos os sexos. O pré-tratamento com os antagonistas dopaminérgicos SCH23390 (0,01 mg/kg, subcutâneo, s.c.; antagonista seletivo do receptor D1), sulpirida (50 mg/kg, i.p.; antagonista seletivo D2/D3) e haloperidol (0,05 mg/kg, intraperitonial, i.p.; antagonista dopaminérgico não seletivo) bloqueou os efeitos do composto. A coadministração do SeBZF1 com a bupropriona apresentou um efeito aditivo semelhante aos antidepressivos. Não foi observado alteração no efeito do tipo antidepressivo do SeBZF1 quando pré-administrados os antagonistas prazosina (1 mg/kg, i.p.; antagonista adrenérgico α1, ioimbina (1 mg/kg, i.p.; antagonista adrenérgico α2) e propranolol (2 mg/kg, i.p.; antagonista β-adrenérgico). Além disso, os resultados demonstraram que o SeBZF1 exerceu efeito do tipo antidepressivo em camundongos fêmeas, quando administrado de forma aguda na dose de 50 mg/kg. Por fim, quando administrado repetidamente, o SeBZF1 (1 e 5 mg/kg) promoveu diminuição na imobilidade dos animais no TSC. Não foram observadas alterações no comportamento locomotor e exploratório ou sobre os marcadores plasmáticos de toxicidade hepática e renal em animais expostos ao tratamento repetido com SeBZF1. Em conclusão, nossos dados sugerem que a ação do tipo antidepressiva aguda do SeBZF1 em camundongos machos é mediada, ao menos em parte, pela modulação do sistema dopaminérgico, e que este composto sob diferentes regimes de tratamento possui eficácia terapêutica em camundongos machos e fêmeas. SeBZF1 apresenta seu efeito do tipo antidepressivo em camundongos machos com envolvimento, pelo menos em parte, do sistema dopaminérgico, e possui eficiência no tratamento agudo em fêmeas e no tratamento repetido em animais de ambos os sexos

    Avaliação do efeito tipo-antidepressivo do composto 3-((4-Metoxifenil)Selanil)-2-Fenilbenzofurano em camundongos: curva tempo-resposta

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    O transtorno depressivo maior é uma doença mental complexa, heterogênea, multifatorial e crônica que afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar de sua eficácia e segurança elucidadas, diversos antidepressivos disponíveis atualmente apresentam limitações e por conta disso, há uma necessidade contínua de selecionar novos medicamentos eficazes com efeitos colaterais reduzidos e capazes de interagir com múltiplas vias envolvidas na fisiopatologia da depressão. Propriedades antioxidante e neuromodulatória têm sido descritas para uma variedade de compostos orgânicos de selênio, muitos dos quais revelaram-se promissores em modelos animais de depressão. Em estudos anteriores, o protótipo da classe, 2-fenil-3-(fenilselanil)benzofurano (SeBZF1) apresentou atividade antioxidante in vitro e efeito do tipo antidepressivo em camundongos machos e fêmeas. Estudos iniciais demonstraram importantes funções biológicas do composto desta classe contendo o substituinte metoxila, 3-((4-metoxifenil)selanil)-2-fenilbenzofurano (SeBZF3). Foi observado o efeito do tipo antidepressivo no teste de suspensão pela cauda (TSC) e no teste de nado forçado (TNF), além de atividade do tipo ansiolítica em camundongos machos (dados não publicados). Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tipo antidepressivo do SeBZF3 em camundongos por meio de uma curva tempo-resposta, visando determinar o tempo mais adequado para investigações futuras acerca da ação psicotrópica deste composto bem como a duração de seus efeitos

    Avaliação do tratamento repetido com o composto 2-fenil-3-(fenilselanil)bezofurano no teste de suspensão pela cauda em camundongos Swiss machos

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    Uma das doenças neuropsiquiátricas mais complexas e debilitantes da atualidade é a depressão, que pode ser caracterizada por diversos sintomas físicos e psicológicos. Limitações relacionadas aos medicamentos antidepressivos até então utilizados, como dificuldades de adesão ao tratamento, atraso na resposta terapêutica e surgimento de efeitos adversos quando administrados a longo prazo, se faz necessário o estudo de novos compostos a fim de superar estas limitações. As pesquisas de compostos à base de selênio vêm crescendo ao longo dos anos e fortes candidatos têm sido descobertos para o tratamento da depressão. Portanto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar se o tratamento repetido com o composto SeBZF1 (figura 1) em camundongos Swiss machos exibe um efeito do tipo antidepressivo no teste de suspensão pela cauda (TSC)

    Avaliação da atividade inibitória do composto (z)-3-(piridin-2-il)-2-(piridin-2-ilimino)tiazolidin-4-ona sobre a enzima monoamina oxidase em cérebro de camundongos

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    A monoamina oxidase (MAO) é uma enzima que desempenha um papel crítico na regulação de atividades do sistema nervoso central (SNC) e está relacionada ao desenvolvimento de inúmeras desordens neurológicas e psiquiátricas. Os medicamentos inibidores da MAO (IMAO) são utilizados sobretudo nos tratamentos de depressão e doenças neurodegenerativas, como de a Doença de Parkinson (DP) e de Alzheimer (DA). Em relação aos IMAO é válido ressaltar a importância da busca de terapias que ofereçam menores riscos de reações indesejáveis e maior seletividade enzimática. Por outra perspectiva, ao quadro de depressão resistente ao tratamento (DRT) tem sido proposta a terapia combinada, baseada na utilização de um inibidor da MAO e antidepressivos ou estimulantes, apresentando uma melhora clínica significativa. Assim, estudos têm se voltado para o desenvolvimento de novos fármacos que atuem inibindo a MAO com potencial neuroprotetor. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi determinar se o composto (Z)-3-(piridin-2-il)-2-(piridin-2-illimino)tiazolidin-4-ona (PPIT; Fig. 1) seria capaz de inibir a atividade enzimática das isoformas MAO-A e/ou MAO-B em cérebro de camundongos in vitro

    Efeito do tipo antidepressivo do composto 2-fenil-3-(fenilselanil)benzofurano em camundongos: potencial envolvimento dos receptores D1-dopaminérgicos

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    A depressão é um grave transtorno mental, associado a níveis de morbidade e mortalidade. No estudo da fisiopatologia da depressão, a teoria monoaminérgica permanece sendo a mais aceita, sinalizando a redução dos níveis de neurotransmissores monoaminérgicos na transmissão sináptica de indivíduos depressivos (DEAN e KESHAVAN, 2017). Os neurônios dopaminérgicos modulam o sistema de recompensa e os estímulos motivacionais, estando as alterações nos níveis de dopamina relacionadas a sintomas depressivos. Dessa forma, o sistema dopaminérgico é um potencial alvo na pesquisa por novos fármacos antidepressivos. Evidências sugerem que o estímulo de receptores D1-dopaminérgicos resulta em um efeito do tipo antidepressivo. Em investigações anteriores, o composto 2-fenil-3-(fenilselanil)benzofurano (SeBZF1), apresentou atividade antioxidante in vitro e efeito do tipo antidepressivo em camundongos mediado pelo sistema serotoninérgico (GALL et al., 2020) e pelos receptores D2 e D3 de dopamina (dados não publicados). Assim, o objetivo deste estudo foi investigar o potencial envolvimento dos receptores D1 de dopamina no efeito do tipo antidepressivo do SeBZF1 no teste de suspensão pela cauda (TSC) em camundongos
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