Assessment of Time Allocated to Pedestrian Crossing: A Contribution for a More Inclusive Lisbon

Introdução: Com o envelhecimento progressivo da população portuguesa, é fundamental que as condições de acessibilidade e segurança na via pública estejam adaptadas a este grupo etário. O objectivo deste estudo foi avaliar se o tempo atribuído à travessia de peões nas passadeiras semaforizadas entre o Hospital de Curry Cabral e os transportes públicos locais é suficiente para permitir a travessia dos idosos em segurança. Material e Métodos: Foram avaliados 100 doentes seguidos em consulta externa no Serviço de Medicina Física e de Reabilitação. Todos responderam a um questionário, à escala de confiança no equilíbrio específica da atividade e executaram o teste de marcha de 10 metros. Foram analisadas todas as passadeiras semaforizadas dos percursos de marcha entre o hospital e os transportes públicos locais, num total de 26 e calculada a velocidade de marcha necessária para realizar a travessia das passadeiras em segurança. Resultados: A média de idade dos doentes foi de 75 anos, sendo a maioria do género feminino (73%). Concluímos que todos os doentes conseguem atravessar em segurança 17 (65%) passadeiras, representando as restantes nove (35%) um obstáculo para a nossa amostra. Discussão: Se o valor de velocidade de marcha nas passadeiras estipulado na legislação para os cidadãos com mobilidade condicionada fosse devidamente aplicado, 99% da amostra teria conseguido atravessar as passadeiras em segurança. Conclusão: É fundamental que o valor de velocidade de marcha nas passadeiras estipulado na legislação seja aplicado, pois o seu incumprimento coloca em risco os utentes idosos do Hospital de Curry Cabral, aumentando a probabilidade de acidentes e o sentimento de insegurança na via pública.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

Osteoporosis and Falls: Problems Overlooked by the Portuguese Medical Community

Introdução: A prevalência da osteoporose continua a aumentar, aumentando a morbimortalidade associada às fraturas osteoporóticas, na maioria resultantes de queda, sendo a fratura do fémur proximal a de maior impacto socioeconómico. O nosso objetivo foi caracterizar uma amostra da população hospitalar com fratura do fémur proximal quanto a medidas preventivas e terapêuticas da osteoporose e quedas. Material e Métodos: Realizámos um estudo transversal retrospetivo em mulheres com idade mínima de 65 anos e fratura recente do fémur proximal internadas num serviço de Ortopedia, durante um ano, através de questionário desenvolvido para o efeito e consulta do processo clínico. Resultados: Avaliámos 100 doentes, a maioria com fratura decorrente de queda, no domicílio, durante o dia e em piso regular; 76% das doentes tinha antecedentes de queda e 42% história prévia de fratura osteoporótica. Considerando os critérios para instituição terapêutica apenas 5,3% da amostra se encontrava medicada. Verificou-se a existência de uma associação estatisticamente significativa entre a ocorrência de quedas e as fraturas osteoporóticas bem como com a implementação de medidas de prevenção do risco de queda. Conclusão: os resultados corroboram a importância das quedas e das fraturas osteoporóticas na saúde. Tendo por base a literatura, os custos diretos estimados com esta amostra serão de 1,34 M€ no primeiro ano pós-fratura. Considerando a taxa mínima de cobertura terapêutica e o potencial de redução de risco fraturário estabelecido, conclui-se que um tratamento adequado poderia reduzir estes valores em, no mínimo, 40%-45%.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

Detecção e caracterização molecular de Leishmania em cães do Nordeste do Brasil.

O objetivo do presente estudo foi determinar a soroprevalência atual da Leishmaniose Visceral Canina (LVC) em cães domiciliados, os fatores associados à soropositividade, espécies circulantes de Leishmania e análise espacial em seis municípios das mesorregiões do Sertão e São Francisco, localizados no estado de Pernambuco, Brasil

Population expansion of the invasive Pomacentridae Chromis limbata (Valenciennes, 1833) in Southern Brazilian coast: long-term monitoring, fundamental niche availability and new records

Human-mediated species invasions are recognized as a leading cause of global biotic homogenization and extinction. Studies on colonization events since early stages, establishment of new populations and range extension are scarce because of their rarity, difficult detection and monitoring. Chromis limbata is a reef-associated and non-migratory marine fish from the family Pomacentridae found in depths ranging between 3 and 45 m. The original distribution of the species encompassed exclusively the eastern Atlantic, including the Azores, Madeira and the Canary Islands. It is also commonly reported from West Africa between Senegal and Pointe Noire, Congo. In 2008, vagrant individuals of C. limbata were recorded off the east coast of Santa Catarina Island, South Brazil (27° 41' 44″ S, 48° 27' 53″ W). This study evaluated the increasing densities of C. limbata populations in Santa Catarina State shoreline. Two recent expansions, northwards to São Paulo State and southwards to Rio Grande do Sul State, are discussed, and a niche model of maximum entropy (MaxEnt) was performed to evaluate suitable C. limbata habitats. Brazilian populations are established and significantly increasing in most sites where the species has been detected. The distributional boundaries predicted by the model are clearly wider than their known range of occurrence, evidencing environmental suitability in both hemispheres from areas where the species still does not occur. Ecological processes such as competition, predation and specially habitat selectivity may regulate their populations and overall distribution range. A long-term monitoring programme and population genetics studies are necessary for a better understanding of this invasion and its consequences to natural communities.CNPq, Grant/Award Number: CNPq 475367/2006-5; ECOPERE-SE Project; FAPES, Grant/Award Number: PROFIX program No 10/2018 -T.O.: 348/2018; FAPESC, Grant/Award Number: Biodiversidade Marinha do Estado de Santa Catarina Project PI: A.L. FAPESC 4302/2010-8; FAPESC/CNPq, Grant/Award Number: SISBIOTA-Mar project PI: S.R.F. CNPq 563276/2010-0; FAPESC 6308/2011-8; Petrobras (BR), Grant/Award Number: MAArE Project; King Abdullah University of Science and Technology; Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

Do Mismatches between Pre- and Post-Natal Environments Influence Adult Physiological Functioning?

Purpose: Mismatches between pre- and post-natal environments have implications for disease in adulthood. However, less is known about how this mismatch can affect physiological systems more generally, especially at younger ages. We hypothesised that mismatches between pre- and post-natal environments, as measured by the measures of birthweight and adult leg length, would be associated with poorer biomarker levels across five key physiological systems in young adults. Methods: Data were collected from 923, 36 year-old respondents from the West of Scotland Twenty-07 Study. The biomarkers were: systolic blood pressure (sBP); forced expiratory volume (FEV1); glycated haemoglobin (HbA1c); glomerular filtration rate (eGFR); and gamma- glutamyltransferase (GGT). These biomarkers were regressed against pre-natal conditions (birthweight), post-natal conditions (leg length) and the interaction between pre- and post-natal measures. Sex, childhood socioeconomic position and adult lifestyle characteristics were adjusted for as potential effect modifiers and confounders, respectively. Results: There were no associations between birthweight and leg length and sBP, FEV1, HbA1c, or GGT. Higher birthweight and longer leg length were associated with better kidney function (eGFR). However, there was no evidence for mismatches between birthweight and leg length to be associated with worse sBP, FEV1, HbA1c, eGFR or GGT levels (P>0.05). Conclusions: Our hypothesis that early signs of physiological damage would be present in young adults given mismatches in childhood environments, as measured by growth markers, was not proven. This lack of association could be because age 36 is too young to identify significant trends for future health, or the associations simply not being present. © 2014 Robertson, Benzeval