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    REPERCUSSÕES DE ORIENTAÇÕES DOMICILIARES NA MOBILIDADE TORÁCICA DE PACIENTES COM FIBROSE CÍSTICA

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    Objetivo: Avaliar a mobilidade torácica através da cirtometria e do teste de sentar e alcançar (TSA) em crianças e adolescentes com fibrose cística (FC) antes e após 3 meses da aplicação de uma cartilha institucional de exercícios domiciliares. Material e métodos: Estudo tipo experimental, descritivo e analítico com crianças e adolescentes com FC colonizados por Pseudomonas aeruginosa. Foi realizada a mensuração da mobilidade torácica através da cirtometria e do TSA antes e após três meses da realização de exercícios domiciliares orientados através de cartilha, sendo comparadas as medidas entre si. Utilizou-se o método de Spearman para correlacionar as variáveis de interesse e comparação de médias para verificar a diferença entre os testes antes e após a realização dos exercícios. Resultados: Foram avaliados 10 pacientes na primeira fase do estudo, 80% do sexo feminino, com idade média de 14,9 anos. A medida alcançada no TSA foi de 44,1±10,17cm, enquanto a diferença de medidas da cirtometria entre a inspiração e expiração foi 3,3±1,06cm na região axilar, 3,5±1,3cm na região xifóide e 3,7±1,1cm na região umbilical. Houve correlação forte entre os valores obtidos nos testes e os valores da prova de função pulmonar. Após a aplicação dos exercícios domiciliares, tanto a cirtometria quanto o TSA melhoraram significativamente (p<0,001). Conclusão: Os exercícios domiciliares foram eficazes na melhora da mobilidade torácica, refletindo a importância das orientações e do estímulo à adesão ao tratamento nas crianças e adolescentes com FC

    Desmame ventilatório complexo em uma criança pneumopata crônica com síndrome congênita do Zika Vírus / Complex ventilatory weaning in a child with chronic pneumopathic Zika Virus congenital syndrome

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    Introdução: As graves alterações neurológicas na Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZ) levam a problemas musculares como hipertonia e encurtamentos que podem cursar com comprometimento da função respiratória, especialmente se associada a outras condições. Assim, a dependência do suporte ventilatório, seu desmame e retirada representam um desafio ainda pouco discutido na literatura.Descrição do caso: Lactente microcefálico, com boa vitalidade ao nascimento e sinais neurológicos da SCZ. Internação aos 18 meses por bronquiolite obliterante por adenovírus. Seguiu com dependência de ventilação não invasiva e 5 falhas de desmame, até ser traqueostomizado, 210 dias após internação. Após estabilização clínica foi realizado desmame ventilatório complexo com duração de 270 dias. Atualmente, após três meses de retirada do suporte, o mesmo encontra-se em domicílio com home care e sem episódios de agudizações respiratórias.Discussão: Além das alterações neurológicas e musculares comuns à SCZ, outras condições pulmonares podem agravar a complexidade do cuidado e elevar o paciente à categoria de condição crônica complexa de saúde, exigindo maior atenção especializada e rigoroso planejamento de cuidados para viabilizar a alta. Neste caso, evidencia-se a importância do processo de desmame em longo prazo, viabilizando a melhoria da qualidade de vida do paciente ventilado

    Desmame ventilatório complexo em uma criança pneumopata crônica com síndrome congênita do zika vírus / Complex ventilatory weaning in a chronic pneumopathic child with zika virus congenital syndrome

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    Introdução: As graves alterações neurológicas na Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZ) levam a problemas musculares como hipertonia e encurtamentos que podem cursar com comprometimento da função respiratória, especialmente se associada a outras condições. Assim, a dependência do suporte ventilatório, seu desmame e retirada representam um desafio ainda pouco discutido na literatura. Descrição do caso: Lactente microcefálico, com boa vitalidade ao nascimento e sinais neurológicos da SCZ. Internação aos 18 meses por bronquiolite obliterante por adenovírus. Seguiu com dependência de ventilação não invasiva e 5 falhas de desmame, até ser traqueostomizado, 210 dias após internação. Após estabilização clínica foi realizado desmame ventilatório complexo com duração de 270 dias. Atualmente, após três meses de retirada do suporte, o mesmo encontra-se em domicílio com home care e sem episódios de agudizações respiratórias. Discussão: Além das alterações neurológicas e musculares comuns à SCZ, outras condições pulmonares podem agravar a complexidade do cuidado e elevar o paciente à categoria de condição crônica complexa de saúde, exigindo maior atenção especializada e rigoroso planejamento de cuidados para viabilizar a alta. Neste caso, evidencia-se a importância do processo de desmame em longo prazo, viabilizando a melhoria da qualidade de vida do paciente ventilado

    ATLANTIC EPIPHYTES: a data set of vascular and non-vascular epiphyte plants and lichens from the Atlantic Forest

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    Epiphytes are hyper-diverse and one of the frequently undervalued life forms in plant surveys and biodiversity inventories. Epiphytes of the Atlantic Forest, one of the most endangered ecosystems in the world, have high endemism and radiated recently in the Pliocene. We aimed to (1) compile an extensive Atlantic Forest data set on vascular, non-vascular plants (including hemiepiphytes), and lichen epiphyte species occurrence and abundance; (2) describe the epiphyte distribution in the Atlantic Forest, in order to indicate future sampling efforts. Our work presents the first epiphyte data set with information on abundance and occurrence of epiphyte phorophyte species. All data compiled here come from three main sources provided by the authors: published sources (comprising peer-reviewed articles, books, and theses), unpublished data, and herbarium data. We compiled a data set composed of 2,095 species, from 89,270 holo/hemiepiphyte records, in the Atlantic Forest of Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay, recorded from 1824 to early 2018. Most of the records were from qualitative data (occurrence only, 88%), well distributed throughout the Atlantic Forest. For quantitative records, the most common sampling method was individual trees (71%), followed by plot sampling (19%), and transect sampling (10%). Angiosperms (81%) were the most frequently registered group, and Bromeliaceae and Orchidaceae were the families with the greatest number of records (27,272 and 21,945, respectively). Ferns and Lycophytes presented fewer records than Angiosperms, and Polypodiaceae were the most recorded family, and more concentrated in the Southern and Southeastern regions. Data on non-vascular plants and lichens were scarce, with a few disjunct records concentrated in the Northeastern region of the Atlantic Forest. For all non-vascular plant records, Lejeuneaceae, a family of liverworts, was the most recorded family. We hope that our effort to organize scattered epiphyte data help advance the knowledge of epiphyte ecology, as well as our understanding of macroecological and biogeographical patterns in the Atlantic Forest. No copyright restrictions are associated with the data set. Please cite this Ecology Data Paper if the data are used in publication and teaching events. © 2019 The Authors. Ecology © 2019 The Ecological Society of Americ

    The complete genome sequence of Chromobacterium violaceum reveals remarkable and exploitable bacterial adaptability

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    Chromobacterium violaceum is one of millions of species of free-living microorganisms that populate the soil and water in the extant areas of tropical biodiversity around the world. Its complete genome sequence reveals (i) extensive alternative pathways for energy generation, (ii) ≈500 ORFs for transport-related proteins, (iii) complex and extensive systems for stress adaptation and motility, and (iv) wide-spread utilization of quorum sensing for control of inducible systems, all of which underpin the versatility and adaptability of the organism. The genome also contains extensive but incomplete arrays of ORFs coding for proteins associated with mammalian pathogenicity, possibly involved in the occasional but often fatal cases of human C. violaceum infection. There is, in addition, a series of previously unknown but important enzymes and secondary metabolites including paraquat-inducible proteins, drug and heavy-metal-resistance proteins, multiple chitinases, and proteins for the detoxification of xenobiotics that may have biotechnological applications

    CARACTERÍSTICAS CLÍNICO-FUNCIONAIS DE INDIVÍDUOS COM OSTEOGÊNESE IMPERFEITA

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    Objetivo: Descrever o perfil clínico e funcional de crianças e adolescentes com OI. Material e métodos: Pesquisa transversal, de caráter observacional e descritivo, realizada através de análise das últimas fichas de avaliação fisioterapêutica anexadas aos prontuários dos pacientes atendidos em Centro de Referência para tratamento de Osteogênese Imperfeita na região sudeste do Brasil. Foram analisados dados clínicos da amostra, além de estruturas e funções do corpo de 141 indivíduos com diversas formas clínicas de OI. Este projeto está vinculado ao estudo "Centro de Referência em Osteogênese Imperfeita - Protocolos clínicos e terapêuticos voltados para a Osteogênese Imperfeita", cadastrado no CEP/IFF (n° 1.740. 985; 2.777.502) como parte do Registro Nacional de Osteogênese Imperfeita. Resultados: O antireabsorptivo ósseo do grupo dos bisfosfonatos, pamidronato dissódico, foi a medicação mais utilizada em todos os tipos de OI. O atraso na aquisição da marcha, o uso de haste, o déficit de equilíbrio, a presença de deformidades, a limitação de arco de movimento, o número de fraturas e a idade da primeira fratura foram as variáveis analisadas que variaram significativamente de acordo com a gravidade clínica da doença. Conclusão: Acredita-se que o conhecimento referente à funcionalidade dos pacientes com OI possa prevenir danos, promover a saúde, facilitando o acesso ao tratamento adequado e preconizado

    PERFIL DE ACOMPANHAMENTO CLÍNICO E FISIOTERAPÊUTICO DE PACIENTES COM FIBROSE CÍSTICA ASSISTIDOS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA

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    Objetivo: Descrever o perfil da assistência fisioterapêutica de pacientes com fibrose cística (FC) acompanhados num centro de referência. Método: Estudo observacional, descritivo e transversal, onde pacientes com diagnóstico de FC responderam a um questionário estruturado a fim de descrever o perfil de assistência fisioterapêutica, aspectos clínicos e de atividade física. Resultados: Foram analisados 131 pacientes, com mediana de idade de 8,2(0,4–18,8) anos, 55,7% meninas. A fisioterapia é realizada por 82,4% dos pacientes, com mediana da idade de início de 1,0(0,1–15) anos. Destes, 53,7% tem o acompanhamento do fisioterapeuta além de realizá-la em domicílio. Os pacientes que realizam fisioterapia regularmente são mais graves. A atividade física é praticada por apenas 23,7% dos pacientes e está relacionada à menor gravidade. Conclusão: Muitos pacientes realizam fisioterapia e mais de 50% são assistidos por um fisioterapeuta e seguem as orientações domiciliares, com frequência semanal média elevada, evidenciando boa adesão relatada ao tratamento

    Dengue-anticorpo melhorada gera uma resposta inflamatória acentuada CNS nos penicillata sagui Callithrix preto-adornado

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    Universidade do Estado do Pará. Curso de Graduação em Medicina. Centro de Ciências da Saúde. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará, UFPA. Instituto de Ciências Biológicas. Hospital Universitário João de Barros Barreto. Laboratório de Investigações em Neurodegeneração e Infecção. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará, UFPA. Instituto de Ciências Biológicas. Hospital Universitário João de Barros Barreto. Laboratório de Investigações em Neurodegeneração e Infecção. Belém, PA, Brasil.Universidade da Amazônia. Curso de Graduação em Biologia, Belém, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará, UFPA. Instituto de Ciências Biológicas. Hospital Universitário João de Barros Barreto. Laboratório de Investigações em Neurodegeneração e Infecção. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará, UFPA. Instituto de Ciências Biológicas. Hospital Universitário João de Barros Barreto. Laboratório de Investigações em Neurodegeneração e Infecção. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará, UFPA. Instituto de Ciências Biológicas. Hospital Universitário João de Barros Barreto. Laboratório de Investigações em Neurodegeneração e Infecção. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará, UFPA. Instituto de Ciências Biológicas. Hospital Universitário João de Barros Barreto. Laboratório de Investigações em Neurodegeneração e Infecção. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará, UFPA. Instituto de Ciências Biológicas. Hospital Universitário João de Barros Barreto. Laboratório de Investigações em Neurodegeneração e Infecção. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará, UFPA. Instituto de Ciências Biológicas. Hospital Universitário João de Barros Barreto. Laboratório de Investigações em Neurodegeneração e Infecção. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará, UFPA. Instituto de Ciências Biológicas. Hospital Universitário João de Barros Barreto. Laboratório de Investigações em Neurodegeneração e Infecção. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Centro Nacional de Primatas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Departamento de Microscopia Eletrônica. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Departamento de Microscopia Eletrônica. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará, UFPA. Instituto de Ciências da Saúde. Hospital Universitário João de Barros Barreto. Laboratório de Anatomia Patológica. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará, UFPA. Instituto de Ciências da Saúde. Hospital Universitário João de Barros Barreto. Laboratório de Anatomia Patológica. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará, UFPA. Instituto de Ciências Biológicas. Hospital Universitário João de Barros Barreto. Laboratório de Investigações em Neurodegeneração e Infecção. Belém, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará, UFPA. Instituto de Ciências Biológicas. Hospital Universitário João de Barros Barreto. Laboratório de Investigações em Neurodegeneração e Infecção. Belém, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará, UFPA. Instituto de Ciências Biológicas. Hospital Universitário João de Barros Barreto. Laboratório de Investigações em Neurodegeneração e Infecção. Belém, PA, Brasil.University of Oxford. Department of Pharmacology. Laboratory of Experimental Neuropathology. Mansfield Road, Oxford, United Kingdom.Severe dengue disease is often associated with long-term neurological impairments, but it is unclear what mechanisms are associated with neurological sequelae. Previously, we demonstrated antibody-enhanced dengue disease (ADE) dengue in an immunocompetent mouse model with a dengue virus 2 (DENV2) antibody injection followed by DENV3 virus infection. Here we migrated this ADE model to Callithrix penicillata. To mimic human multiple infections of endemic zones where abundant vectors and multiple serotypes co-exist, three animals received weekly subcutaneous injections of DENV3 (genotype III)-infected supernatant of C6/36 cell cultures, followed 24h later by anti-DENV2 antibody for 12 weeks. There were six control animals, two of which received weekly anti-DENV2 antibodies, and four further animals received no injections. After multiple infections, brain, liver, and spleen samples were collected and tissue was immunolabeled for DENV3 antigens, ionized calcium binding adapter molecule 1, Ki-67, TNFa. There were marked morphological changes in the microglial population of ADE monkeys characterized by more highly ramified microglial processes, higher numbers of trees and larger surface areas. These changes were associated with intense TNFa-positive immunolabeling. It is unclear why ADE should generate such microglial activation given that IgG does not cross the blood-brain barrier, but this study reveals that in ADE dengue therapy targeting the CNS host response is likely to be important

    Natural history notes

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