27 research outputs found

    BREVES NOTAS SOBRE O IV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA

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    Ocorreu no Rio de Janeiro, no período de 27 de novembro a 01 de dezembro de 2000, o IV Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica (IV SBCG), sob o patrocínio da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro (CREA-RJ), realizado pelo Laboratório de Climatologia e Análise Ambiental (CLIMAGEO) do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências da UFRJ, sob a coordenação da Profª Drª Ana Maria de Paiva Macedo Brandão

    A RAZÃO DA INFLUÊNCIA: UMA TEORIA DO CLIMA

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    Esta explanação, apresentada no VI SBCG, discute a influência exercida peloProf. Dr. Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro na Climatologia GeográficaBrasileira, destaca a importância do conceito de clima (Sorre, 1951) e doparadigma do ritmo climático (Monteiro, 1971), e propõe um outro tipo deanálise dos trabalhos dos discípulos do Mestre Monteiro, motivo pelo qual olivro “A Angústia da Influência: uma teoria da poesia” (Bloom, 2002) é usadocomo uma analogia

    A climatologia Geográfica no Brasil e na Itália

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    http://dx.doi.org/10.5902/2179460X13217In this article the author attempts to justify his interest in the topic of his research project developed at the University of Turin (Italy) and the reasons which led him to compare, in his study, the influences of Mario Pinna on Italian Geographical Climatology and of Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro on Brazilian Geographical Climatology. Therefore, he exposes the guiding principles of this area of knowledge, highlighting the contributions of frenchmen Maximilien Sorre and Pierre Pédelaborde, which in particular, proposed new approaches to weather and climate studies and influenced the researches conducted, in this area, by geographers. Consequently, since them, the geographical studies of climate began to develope differently than those carried out by meteorologists and other researchers of climatology. The author, in addition to revealing the main results of his extensive bibliographic survey of Italian scientific books and journals, contrasts them to works produced in Brazil and, in his final considerations, ponders about the need to impart a genetic quality to the classification of Earth's climates.Neste artigo o autor procura justificar o interesse pelo tema da pesquisa que desenvolveu na Universidade de Turim (Itália) e os motivos que o levaram a comparar as influências exercidas por Mario Pinna - na Climatologia Geográfica Italiana - e por Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro - na Climatologia Geográfica Brasileira. Com esse intuito faz o resgate dos princípios norteadores dessa área do conhecimento, destacando a contribuição oferecida pelos franceses Maximilien Sorre e Pierre Pédelaborde que, de um modo particular, propuseram novas abordagens do tempo e do clima e influenciaram os estudos climáticos conduzidos por geógrafos. Por consequência, os estudos geográficos do clima passaram a diferenciar-se, desde então, daqueles conduzidos por meteorologistas e demais pesquisadores em climatologia. O autor, além de revelar os principais resultados colhidos no extenso levantamento bibliográfico que efetuou, englobando livros e periódicos científicos italianos, os contrapõe aos trabalhos produzidos no Brasil e, nas suas considerações finais, argumenta sobre a necessidade de um caráter genético à classificação dos climas da Terra

    O TEMPO E O ESPAÇO NOS ESTUDOS DO RITMO DO CLIMA NO BRASIL

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    O principal objetivo desta contribuição é revelar a abrangência temporal e espacial dos estudos do ritmo do clima no Brasil, tendo por base as teses e as dissertações produzidas nos programas paulistas de pós-graduação entre 1971 e 2000 e, também, o “Inventário das Obras com Análise Rítmica”, elaborado por Zavattini (2001, p.356-367). Além disso, são resgatadas algumas obras clássicas do Prof. Dr. Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro – semeador do ritmo climático no país – e, nas considerações finais, é realizado um contraponto com uma obra sua em particular (MONTEIRO, 1969), na qual tenta prever o desenrolar dos estudos climatológicos nacionais, aproveitando para recomendar temas básicos de pesquisa, muitos deles ainda hoje inéditos. Palavras-chave: ritmo climático – Brasil – clima – tempo – espaço

    SÃO (GEO)AMBIENTAIS OS ESTUDOS DE CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA ?

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    Este trabalho, que inicialmente realizei como contribuição à mesa redonda “Climatologia e Estudos Geoambientais”, integrante do 3º Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica, inspirou-se no tema central desse evento (“O Clima e a Sociedade Brasileira: Impacto e Prognose para o Século XXI”) e buscou ampliar as discussões que tiveram curso ao longo do evento anterior, especialmente voltado às mudanças climáticas. Por outro lado, procurando ainda explorar algumas idéias recorrentes, que há um bom tempo me perseguiam, necessitei reativar certos conceitos que, sob o ponto de vista de minha modesta experiência, considero consagrados em Geografia e em Climatologia. Precisei, também, retomar algumas idéias já apresentadas no 2º Simpósio (ZAVATINI, 1996), ao menos aquelas diretamente ligadas ao tema em foco. Diante do exposto, espero poder contar com a compreensão e a paciência dos interessados em sua leitura

    O PARADIGMA DA ANÁLISE RÍTMICA E A CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA BRASILEIRA

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    The purpose of this explanation is to show how MONTEIRO, based on SORRE and PÉDELABORDE’s teaching, searched the rhythm as paradigm of geographical studies of climate and wich were their effects in the Brazilian Climatology. Key-Words: Climatology, Rhythm, Brazil, Climate.O propósito desta explanação é mostrar como MONTEIRO, baseado nos ensinamentos de SORRE e PÉDELABORDE, buscou no ritmo o paradigma dos estudos geográficos do clima, e quais foram seus efeitos na Climatologia Brasileira. Palavras-chave: Climatologia, Ritmo, Brasil, Clima

    OS CLIMAS REGIONAIS DO BRASIL (ESTUDO PRELIMINAR)/ The regional climates of Brazil (Preliminary study).

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    Neste estudo escolhemos a classificação climática genética de Oliver (1970), para tratar os dados mensais de temperatura e precipitação de 110 estações meteorológicas (“Normais Climatológicas do Brasil 1961-1990”, INMET, 2009), que foram superpostos ao diagrama de Venn. Por um lado, os resultados preliminares, sintetizados num quadro, apontam para a grande variabilidade climática do Brasil e fornecem informações sobre tipos climáticos regionais que ainda não foram abordados nas contribuições clássicas de Andrade (1972) e de Strahler (1989). Por outro lado, a “análise rítmica” de Monteiro (1971), já aplicada a inúmeras pesquisas climáticas brasileiras (Zavattini, 2004), poderá ampliar, ainda mais, os resultados obtidos neste estudo preliminar. É nosso desejo desenvolver uma pesquisa complementar unindo esforços no Brasil e na Itália

    A GÊNESE DAS Variações do ritmo Pluvial EM JUIZ DE FORA – MG E OS ESCORREGAMENTOS NA SUA REGIÃO NOROESTE: exemplos selecionados

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    The enormous growth of brazilian cities verified in the last decades, allied to the difficulty of the popular classes for the acquirement of the domicile, has contributed to the constant occupation of inappropriate areas for urbanization, liable to the risks of mass movements. This serious social problem, increased by the lack of public planning, exposes, every summer-spring, a great number of families to serious accidents on the hillsides. Thus, mass movements, specially landslides, are phenomenons deflagrated by precipitation. Therefore, understanting the climatic rhythm and pluvial dynamics, represents an important step to prevent and control these accidents. The Nortwest Region of the city of Juiz de Fora – MG, constitutes a location of intense urban expansion, where disordered occupation has been provoking several enviromental disturbances, inclusively the occurence of landslides. This paper has as a main purpose, the admission of the dynamics and pluvial genesis in this allotment of the urban space of Juiz de Fora. It has also been result of reflections of the dissertation “Rains and Landslides in the Northwest Region of Urban Area in Juiz de Fora – MG: a genetic approach in Climatology”, elaborated next to the Program of Post-Graduation in Geography of UNESP/Rio Claro. Key words: Climatic Rhythm; Pluvial Dynamics; Landslides; Juiz de ForaO enorme crescimento das cidades brasileiras verificado nas últimas décadas, aliado à dificuldade das camadas populares para a aquisição da moradia, tem contribuído para a constante ocupação de áreas inadequadas à urbanização, sujeitas aos riscos de movimentos de massa. Este grave problema social, potencializado pela falta de planejamento público, expõe, a cada primavera-verão, grande número de famílias a graves acidentes nas encostas. Por sua vez, os movimentos de massa, especialmente os escorregamentos, são fenômenos deflagrados pela precipitação. Dessa forma, o entendimento do ritmo climático e da dinâmica pluvial representa importante passo para a previsão e controle desses acidentes. A Região Noroeste da cidade de Juiz de Fora - MG constitui um local de intensa expansão urbana, onde a ocupação desordenada vem causando uma série de transtornos ambientais, inclusive a ocorrência de escorregamentos. Este artigo, cujo objetivo é mostrar como a dinâmica atmosférica e a gênese pluvial estão ligadas à ocorrência de escorregamentos nessa parcela do espaço urbano de Juiz de Fora, é originário das reflexões presentes na dissertação de mestrado “Chuvas e Escorregamentos na Região Noroeste da Área Urbana de Juiz de Fora – MG: uma abordagem genética em Climatologia”, elaborada junto ao Programa de Pós-graduação em Geografia da UNESP/Rio Claro. Palavras–chave: Ritmo Climático; Dinâmica Pluvial; Escorregamentos; Juiz de For

    VARIAÇÕES DO RITMO PLUVIAL NO OESTE PAULISTA: GÊNESE E IMPACTOS EROSIVOS

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    Based on climatical data – especially on rain data – registred in the West of São Paulo State, area limited by Paranapanema and Parana rivers and located between 21º and 23º south latitude and 50º and 53º west longitude, this paper shows how to use Sorre’s definition of climate (1951) and Monteiro’s paradigm of the rhythm (1971), in the rainfall impacts’ study that could be provoking soil erosion. It’s one geographycal analysis of rainfall erosivity, conjugating two climatical concepts: the separatist method and the synthetical method of air masses and weather types, according to Pédelaborde (1991), and that also considers Péguy’s explanation (1970), about the heavy showers in the temperate areas. As the West of São Paulo State is located in one tropical area, this research uses the rhythm analysis graphs of three “pattern-years” to represent daily and hourly variations of the main climate’s elements, water balance and rainfall episodes, connecting them to the regional atmospheric dynamics, in one first attempt to define the heavy showers’ occurency in there, and to contribute for its environmental planning. Key-Words: West of São Paulo’s State; Rainfall; Erosion; Climatic Rhythm; Environmental Planning.Com base nos dados climáticos – principalmente nos de chuva – registrados no Oeste Paulista, área limitada pelos rios Paranapanema e Paraná e localizada entre 21° e 23° latitude sul e 50°e 53o longitude oeste, este artigo mostra como utilizar a definição de clima de Sorre (1951) e o paradigma do ritmo de Monteiro (1971), no estudo dos impactos pluviais que possam provocar a erosão do solo. É uma análise geográfica da erosividade das chuvas, que conjuga duas abordagens em Climatologia: a do método separativo e a do método sintético das massas de ar e dos tipos de tempo, conforme Pédelaborde (1991), e que também considera a explanação de Péguy (1970), sobre os aguaceiros em áreas temperadas. Como o Oeste Paulista está em área tropical, este trabalho se vale dos gráficos de análise rítmica de três “anos-padrão” para representar as variações - diárias e horárias - dos principais elementos do clima, do balanço hídrico e dos episódios pluviais intensos, associando-as à dinâmica atmosférica regional, numa primeira tentativa de definir os aguaceiros que ali ocorrem, e de contribuir para o seu planejamento ambiental. Palavras-chave: Oeste Paulista; Chuva; Erosão; Ritmo Climático; Planejamento Ambiental

    PERCEPÇÃO CLIMÁTICA NA REGIÃO DAS MISSÕES, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL: MÉTODO DE ESCOLHA DA AMOSTRA DE POPULAÇÃO RURAL PERCEPTIVAMENTE MAIS ATIVA EM SANTO ANTÔNIO DAS MISSÕES, ESTRATÉGIA – A

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    A interação homem e ambiente origina formas de percepção e a partir disso o homem constrói sua realidade. A relação tempo, clima e percepção foi analisada a partir da população rural de Santo Antônio das Missões. E a partir da aplicabilidade da percepção climática objetiva-se contribuir com a Climatologia Geográfica. Neste artigo visa-se estabelecer a aplicação de uma primeira Estratégia - A - de coleta de informações e seleção dos indivíduos mais perceptivos. Os textos de Whyte, (1978) e Sartori (2000) foram importantes para embasar a seleção da estratégia adotada. As respostas demonstraram estreitas relações da percepção do homem rural com o seu meio, principalmente no que diz respeito às chuvas e as estiagens. Dos 23 entrevistados na Estratégia A; foram selecionados 16 - 69,5% para a Estratégia B.
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