66 research outputs found

    Ménière’s syndrome : etiologic diagnosis

    Get PDF
    A correta identificação da etiologia da síndrome de Ménière, alcançada em até 50% dos casos, permite, via de regra, uma melhora significativa do quadro, através do manejo da doença de base. O presente estudo objetiva discutir as principais doenças possivelmente associadas à gênese da síndrome de Ménière, enfocando prevalência, mecanismo etiopatogênico, implicação prognóstica. Além disso, apresentamos um fluxograma que serve como guia de busca etiológica para a síndrome de Ménière.The correct identification of the etiology of Ménière’s syndrome is possible in up to 50% of all cases; once the underlying cause is identified, it can be managed, and that usually results in significant improvement in the set of symptoms. The objective of the present paper is to discuss the main diseases associated to the genesis of Ménière’s in terms of prevalence, etiopathogenic mechanisms, and prognostic implications. In addition, the paper presents a flow chart that can serve as a guide for etiologic research in Ménière’s syndrome

    Inferior turbinate reduction during rhinoplasty : is there any effect on rhinitis symptoms?

    Get PDF
    Introduction Inferior turbinate surgery is often performed concomitantly with rhinoseptoplasty. As inferior turbinates play a major role in allergic rhinitis, it seems reasonable to suggest that inferior turbinate surgery reduces allergy. Objective To assess the impact of nasal turbinate surgery on non-obstructive allergic symptoms (nasal discharge, sneezing, pruritus, and allergic conjunctivitis) and on the use of allergic medication in patients with allergic rhinitis undergoing rhinoseptoplasty. Methods Secondary analysis of aggregated data from two randomized controlled trials. Participants with allergic rhinitis aged 16 years were recruited. Data from two groups were analyzed: patients with rhinoseptoplasty and concomitant turbinate reduction (intervention group) and patients with rhinoseptoplasty only (control group). The 90-day postoperative frequency of non-obstructive allergic symptoms and of nasal steroid and oral antihistamine use were analyzed. Results A total of 100 patients were studied. The groups were similar in terms of allergic symptom intensity and mean age. The frequency of non-obstructive allergic symptoms decreased 90 days postoperative in both groups (p < 0.01). There was no difference between the groups in the frequency of non-obstructive allergic symptoms at 90 days (p ¼ 0.835). Topical nasal steroid and oral histamine antagonist use decreased in the intervention group at 90 days (p < 0.05). Conclusions Ninety days after the surgery, turbinate reduction performed in association with rhinoseptoplasty did not reduce the frequency of non-obstructive allergic symptoms more than rhinoplasty alone. However, the observed decrease in nasal steroid and oral antihistamine use suggests an impact of turbinate reduction on medication use in patients with allergic rhinitis undergoing rhinoseptoplasty

    Efeito da cirurgia dos cornetos inferiores na rinosseptoplastia : ensaio clínico randomizado com avaliação de qualidade de vida e medidas de rinometria acústica

    Get PDF
    Introdução: O efeito da redução cirúrgica dos cornetos inferiores durante a rinosseptoplastia não é conhecido. São escassos os estudos que avaliaram os resultados de rinosseptoplastia através de instrumentos de qualidade de vida. Objetivo principal: Avaliar o efeito da redução cirúrgica dos cornetos inferiores sobre a qualidade de vida e sobre medidas de rinometria acústica de pacientes submetidos a rinosseptoplastia primária. Objetivos secundários: 1) Correlacionar as medidas objetivas de área da cavidade nasal aferidas por rinometria acústica com medidas subjetivas de qualidade de vida relacionadas à obstrução nasal; e 2) Avaliar os resultados cirúrgicos de pacientes submetidos à cirurgia da ponta nasal usando técnica de divisão vertical do domus utilizando escalas de qualidade de vida específicas. Delineamento: Ensaio clínico randomizado. População: Foram incluídos indivíduos com idade maior ou igual a 16 anos com obstrução nasal, candidatos a rinosseptoplastia primária funcional e estética. Intervenção: Rinosseptoplastia com ou sem redução dos cornetos inferiores. Desfechos: Mudança relativa [(escore pós-operatório – escore pré-operatório)/escore préoperatório] nos seguintes instrumentos: escore de qualidade de vida específico para obstrução nasal, com o Nasal Obstruction Symptom Evaluation na língua portugesa (NOSE-p); Rhinoplasty Outcomes Evaluation (ROE), específico para avaliação de resultados em rinoplastia; escore de qualidade de vida geral, World Health Organization Quality of Life Instrument-bref (WHOQOL-breve); escalas análogo-visuais para obstrução nasal (EAV); e medidas de área da cavidade nasal aferidas por rinometria acústica. Os desfechos foram avaliados aos 3 meses pós-operatórios, de forma cegada. Resultados: Foram incluídos 50 pacientes, predominantemente caucasianos com rinite alérgica moderada/severa. A média da idade foi 32 ± 12 anos, e 58% eram mulheres. A rinosseptoplastia esteve associada a melhora da qualidade de vida geral e específica, independentemente da realização ou não de cirurgia nos cornetos inferiores (P 0,05) e nas medidas de rinometria acústica (P > 0,05). Na análise multivariada, após ajuste para uso de corticoide e fratura nasal prévia, não houve modificação desses resultados. O uso de corticosteroide tópico no terceiro mês pós-operatório foi menos prevalente entre os pacientes submetidos à redução cirúrgica dos cornetos inferiores quando comparado ao grupo controle [6 (24%) vs. 13 (54%), P = 0,03]. Não houve correlação entre os escores do questionário NOSE-p e as medidas de rinometria acústica (ρ = 0,054-0,247; P > 0.05). Entre os pacientes submetidos a divisão vertical do domus, a avaliação pós-operatória demonstrou melhora significativa dos escores médios nas escalas ROE, NOSE-p e EAV (76 ± 17, 23 ± 18 e 78 ± 21) quando comparados aos escores pré-operatórios (30 ± 17, 74 ± 21 e 20 ± 24, respectivamente; P 0.05), and in acoustic rhinometry recordings (P > 0.05). Multivariable analysis, adjusted for postoperative topical corticosteroid use and previous nasal fracture, had no effect on these results. Fewer patients in the inferior turbinate reduction group were using topical corticosteroids 3 months after surgery (6 [24%] vs. 13 [54%], P = 0.03). There was no significant correlation between NOSE-p scores and acoustic rhinometry recordings (ρ = 0.054-0.247; P > 0.05). Among patients undergoing vertical dome division (n=44), mean postoperative ROE, NOSE-p and VAS scores improved significantly in postoperative evaluation (76 ± 17, 23 ± 18 and 78 ± 21) when compared to preoperative scores (30 ± 17, 74 ± 21 and 20 ± 24 respectively; P < 0.001). Conclusion: 1) Turbinate reduction during primary rhinoseptoplasty did not improve short-term general and specific quality-of-life outcomes and acoustic rhinometry recordings; the role of turbinate reduction in sparing chronic corticosteroid use should be confirmed in long-term follow-up studies. 2) The size of the nasal cavity and quality-of-life scores are not correlated and these measures may assess different aspects of the nasal airway. 3) Vertical dome division for nasal tip refinement resulted in short-term significant improvement of specific quality-of-life outcomes
    corecore